No passado não havia, mas hoje temos uma ciência que trata a imagem de um produto tal como pode tratar da imagem de uma cidade ou de uma região; o marketing. Nesse sentido, quase todas as autarquias, passaram a utilizar um sistema de newsletters que fazem chegar aos interessados.
De entre os interessados, encontra-se a imprensa regional, que assim sem ter qualquer trabalho de procura de noticias, consegue manter-se activa, e melhor ainda, recebendo dinheiro das autarquias que lhes asseguram a compra de parte das edições.
É óbvio que ao proceder assim, a imprensa regional cria uma dependência e subserviência em relação ao Poder político local, nunca o contestando ou dando conta de alguma contestação popular, fabricando noticias que por vezes não correspondem à realidade.
Na imagem de cima pode ver-se como a Câmara Municipal de Olhão, "compra" alguma imprensa regional. Não é de admirar que aquela imprensa se faça eco da campanha do Pina, dizendo que Olhão está na moda. Mas será realmente assim?
Na imagem de baixo, reproduzimos um texto onde se desmente a campanha de vaidade do ainda presidente da autarquia.
Entendemos, apesar do texto, chamar a atenção para noticias recentes da contestação, nalgumas cidades europeias, ao excesso de turismo o que por si só devia constituir um alerta.
Aquela contestação tem toda a razão de ser porque, e à semelhança do que dissemos em texto anterior quanto à capacidade de carga do tráfego marítimo na Ria Formosa, essa capacidade de carga deve ser aplicada a quase todos os sectores, pela simples razão de que tudo quanto seja em excesso acaba por se tornar negativo.
Os olhanenses e a comunidade estrangeira residente em Olhão são os mais prejudicados com a fobia turística dos nossos autarcas, porque passam aqui o ano inteiro pagando os produtos ao mesmo preço (agravados) que o turista paga, embora só esteja de passagem.
Por outro lado, o elevado numero de visitantes pode trazer algum crescimento a sectores da actividade económica, mas pouco desenvolvimento social e que devia constituir a principal preocupação da edilidade, já que mais de metade da população olhanense vive abaixo do limiar de pobreza.
Mas ainda assim, não deixaremos de comentar "bocas" do Pininha acerca dos "méritos" do hotel no fluxo turístico, quando no Relatório de Avaliação de Execução do PDM, um documento da câmara, se diz que a capacidade do alojamento local é dez vezes superior à do hotel.
De salientar que todas as preocupações do Pina e camarilha vão para os visitantes e não para os residentes, quando a sua opção deveria apostar no desenvolvimento da cidade a pensar nos residentes de forma a que quem nos visite, sinta a vontade de regressar ou se fixar.
Essa é uma situação que desejamos seja revista a partir de 1 de Outubro depois da derrota eleitoral do Pina, porque o Povo de Olhão não está na moda mas sim na merda!
ABAIXO O PINA!
Não é necessário ser inteligente para saber que o aumento do turismo em Portugal é consequência dos atentados que existem na Europa e no resto do mundo, e pela qualidade de vida que o nosso país oferece. Olhão, atrai as pessoas pela simplicidade por outro lado afasta os investimentos porque não existe uma aposta nesse sentido. Nestes 4 anos não se criou nada e baseou se tudo na avenida 5 de outubro. Isto não é desenvolvimento é fechar os olhos á realidade de Olhao. Os olhanenses tiveram um presidente, dr. Bonança, os outros dormiram para o lado que lhes convinha. Como na Espanha que é muito agradável ao Pina. Olhão tem de acordar e os olhanenses tem de acabar com o circo que está montado.
ResponderEliminarO que andará o pombinho pininha a fazer por Espanha? Certamente anda apanhando com borboletas espanholas. O gosto é dele.
ResponderEliminarum olhanenense que vive aqui o ano inteiro !
ResponderEliminaro artigo está correto, só quem visita diariamente o mercado de peixe tão apreçiado, sente na carteira esta invasão, não há nenhum controlo nos preços, na maior parte,há aumentos insuportáveis mais do dobro do preço patricado em junho e julho, os vendedores, qual Mafia, combinam os preços entre eles e só eles benefeçiam enchendo os bolsos, será que ninguém se preocupa com esta situação?
Está na moda as meninas aos saltos com medo das baratas no caminho das lendas.!
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