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sábado, 12 de agosto de 2017

OLHÃO: SERÃO HEROIS OU OPORTUNISTAS?

Leitor do Olhão Livre fez-nos chegar uma mensagem datada de 26/07 e que se segue, tal como a recebemos mas a qual não podíamos deixar de  comentar:
HISTÓRIAS DE ANTÓNIO PINA PAI.
António Pina, pai do actual Presidente da Câmara Municipal de Olhão, talvez num acto de grande preocupação, pelo hipótese do seu filho perder, como diz: – “ a sua ainda recente carreira política” (pensávamos nós que o filho estava a defender os interesses e bem-estar dos Olhanenses e afinal está a defender a sua carreira politica…) vem este senhor criticar a Associação de Moradores do núcleo de pescadores da Culatra, e neste caso a sua Presidente Sílvia Padinha, dizendo: - “todos sabemos onde andou a vossa associação nos momentos mais duros aquando da tentativa de derrube total, repito para que não fiquem dúvidas, TOTAL (a lei não tinha excepções todas construídas antes e depois do 25 de Abril) ”
 O António Pina pai, tentando confundir as pessoas, faz afirmações que não correspondem à verdade - porque a lei que refere o - POOC Vilamoura-VRSA, ressalvou sempre que o núcleo dos pescadores da Culatra estava protegido e, por isso, foi incluído no artigo 38º., do referido POOC - como zona a manter e requalificar – A Armona pelo estatuto de concessão sempre esteve preservada das demolições. Na Culatra só estão sujeitas a demolições os núcleos dos Hangares e Farol/nascente, inseridos no art.º.37º - designado intencionalmente com objectivos políticos - como renaturalização. Seria aconselhável que António Pina pai antes de fazer tais afirmações devia, com sensatez, confirmar a legalidade do que diz…
Por outro lado, não fica bem ao António Pina pai escrever na página do Facebook da Sílvia Padinha – “ Todos sabemos onde andou a vossa associação nos momentos mais duros aquando da tentativa do derrube total”. Esta afirmação não tem qualquer cabimento, porquanto as populações da ilha da Culatra, e sobretudo, as Associações de moradores dos núcleos dos Hangares e Farol/nascente – sabem bem - e sempre sentiram o apoio solidário da Associação do núcleo dos pescadores e em especial da sua presidente Sílvia Padinha; a qual participou desde 2004, em várias reuniões com membros do Governo Central, em Lisboa, bem como em imensas lutas e manifestações públicas - para que os núcleos dos Hangares e Farol/Nascente tivessem o mesmo estatuto do núcleo dos pescadores – seja artigo 38º, seja a requalificação - e que durou numa longa luta até 2015. Nada disto resultou, na opinião do  Pina  pai (nem mesmo o recurso aos tribunais que na altura certa paralisaram as demolições) e aproveitou para glorificar a actuação do seu filho – “que arriscou SOZINHO a sua ainda recente carreira politica” senão tudo teria sido destruído. 
É natural e aceitável (?) que um pai queira evidenciar os feitos “heróicos” de cariz politico do filho. Contudo, já não é aceitável recorrer a insinuações sobre a actuação e o empenho na luta política e social das Associações de moradores dos núcleos da Culatra, durante longos anos. Além disto, num acto de antecipação, aproveita para alertar possíveis oportunistas, dizendo: - “ agora vão aparecer os heróis que estiveram escondidos”. No entanto, (por falar em heróis) – António Pina pai esquece (?) - e é pena que o actual presidente da Câmara Municipal de Olhão, enquanto Vereador e Vice-presidente deste órgão, desde 2006 até 2013, não tenha tomada parte das lutas difíceis para alterar o famigerado artigo 37º., RENATURALIZAÇÃO, (no legado do Engº. José Sócrates) aprovando, conjuntamente com a C.M.O., - todos os documentos estratégicos e a constituição da “ famosa” POLIS para cumprir as demolições das casas, sem levantar a voz ou em qualquer tomada de oposição contra as demolições. (Compreende-se que nestes casos é difícil por causa – das carreiras politicas
Nota do Olhão Livre:
Para que os nossos leitores percebam o percurso destes cavalheiros, recuamos muitos anos atrás, à época em que o Pina pai ainda estudava.
Na verdade o papá Pina e mais uns amigos dos tempos de escola frequentavam o café Comercial na Rua das Lojas. De entre esses amigos, havia um estudante em Lisboa que, mercê das suas ligações políticas, trazia alguns panfletos, à época considerados subversivos. A maioria do grupo distribuía-os metendo os ditos panfletos dentro dos jornais dos cafés. António Pina mal se apercebia que o tal estudante estava para chegar, desaparecia de circulação, mal se percebendo como vem agora dizer que era conhecido nos meandros da policia política como camarada Pinov, sem nunca ter apresentado qualquer documento que ajude a suportar as suas declarações.
Como social-fascista, era militante de um apêndice do PCP, o MDP/CDE, e foi nessa qualidade candidato, só que como o PCP estava impedido de usar a foice e o martelo como símbolo,Por causa do MRPP ter sido o 1º partido a legalizar-se tendo como símbolo a Foice e o Martelo, concorria  assim como FEPU(Frente Eleitoral Povo Unido). Vir agora dizer que nunca foi militante é próprio de alguém que renega o seu passado político. Mas renega-o porque depressa se apercebeu que por aquelas bandas não conseguiria subir na vida, arranjando os tachos que como "socialista" teve, e alargou o leque a toda a família, colocando todos no aparelho de estado.
Fazer um comentário tão a despropósito como o fez em relação a uma presidente de uma associação que tem pautado a sua vida associativa por um combate desigual contra o Poder político, impondo-se pela justeza das suas tomadas de posição em defesa da sua comunidade.
Sílvia Padinha não nos passou qualquer procuração para sairmos em sua defesa, até porque ela melhor que ninguém, saberá defender-se, embora opte por um certo silêncio, porque o que está em causa é a sua comunidade.
António Pina(s), pai e filho, são uns oportunistas procurando tirar partido para si e comparsas das suas atividades políticas, mas nunca defendendo o Povo que prometeram defender, desde que os seus interesses pessoais possam ser postos em causa.
Qual carreira política? Pina filho já está derrotado e esse é o seu grande problema. Que futuro para o menino?
HEROI OU OPORTUNISTA?

6 comentários:

  1. Já sabemos ou devíamos saber o que esta luta das demolições tem sido. De uma luta justa dos moradores da ilha da Culatra houve muita gente que se alapou e beneficiou. O blog Olhão livre que sempre lutou por esta causa e que tanta documentação e informação disponibilizou foi completamente ostracizado e nunca foi mencionado, as suas pessoas tornaram-se non gratas até nas lutas. Por dizerem a verdade, contra tudo e contra todos e por não esperarem nada dos poderes foram postos de lado, mas a vida dá muitas voltas e iremos ver quem tem razão, se quem diz pra lutar e não acreditarem em promessas ou em quem se cala porque pode ser que caia alguma coisinha. Na reportagem da Tvi, omitiram quantos habitantes tinha o Farol, quando todos sabem que se contam por uma mão, enche no Verao pois aquilo no Verão é um paraíso, mas fiscal, pois as casa são alugadas a preços bem altos e "isentos de impostos". A Sílvia que tenha atenção porque esta gente não brinca, nunca quiseram saber da Culatra nem dos culatrenses, e só se juntaram à luta por benefício próprio, pela casa que também possuíam e pelo apoio popular que viram que a luta juntou e que lhes era benéfico. O comentário do pai Pina é revelador da falta de memória do que esse povo tem passado, falta de memória que dá muito jeito a certos artistas.

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  2. Oportunistas.Esta familia,nem se dá conta que só diz disparates e agora mais do que nunca porque o tapete está a fugir,debaixo dos pés.Como é que se fazem várias viagens por ano ao estrangeiro?Como continuar a frequentar os eventos sociais?Como comprar tudo do bom e do melhor?Claro que a mãe pina diz que é muito feliz porque tem uma familia maravilhosa,os filhos com bons empregos etc,etc.É pena que se esqueça que a maioria dos filhos dos Olhanenses não têm emprego,não porque sejam iletrados mas sim porque não tiveram padrinhos politicos.Eu já até já suspeito,que o pai pina foi pedir ao Costa,se o filho não for eleito se o pode pôr no lugar do Centeno,quando este fôr para presidente da Eurogrupo.Têm que concordar comigo o gaiato é formado em Economia.TN.

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  3. Esse bicho papão do Polis que os defensores dos camaleões gostam de apregoar foi aprovado pela Pina, no tempo do José Sócrates. Depois crucificam o Sebastião do Polis que já lá não está, mas quem está lá é o herói Pina que cada vez que se senta numa reunião recebe 250€, não é mentira, está publicado na pagina da internet da Polis, quem faz parte e quanto auferem. A resposta é: oportunistas.

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  4. O Pina pai devia ficar quietinho, ou então que continue a perseguir o filho para ver se este dorme na casa certa. O Pina apenas e somente defendeu as demolições por causa da casa do pai, mas o pai foi raro se ver, talvez preocupado com a imagem. As pessoas que não se deixem enganar.como na filmagem realizada com o Eduardo cruz, onde o Pina explica o porquê do pirolítico cagao, mal explicado. O PS tem boas pessoas e essas não estão do lado dele nem de um cagao que sempre ambicionou pelo poder. O Eduardo diz que o interesse é para os olhanenses, se ele defender os olhanenses como defendeu a sumolis vai tudo para a bancarrota. Não esquecendo que foi para a Rua da sumolis por ma gestão entre outros. Os benefícios do mandado do Pina: ele enriqueceu, aumentou os impostos, negociou sempre em prol do pirolíto cagao, terminou as obras deixadas pelo Leal, e nada mais. Um bom mandato com a cooperação do pirolíto cagao, que já vem do anterior executivo. A população tem de abrir os olhos e ver que nada foi feito e as promessas só beneficiaram os bolsos de alguns. A câmara dita PS é mentira é uma câmara de qualquer coisa com um executivo sem interesse pelas pessoas. O pina pai que se apossente e tome conta dos netos. O Pina filho pegue no carro e vá para Espanha que lá é mais feliz do que aqui. O Eduardo arrume as botas e vá mentir e chular para outras portas. Olhão não precisa de esmolas.

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  5. O pai pina devia ter vergonha na cara, pois é um autêntico camaleão, muda de partido como eu mudo de camisa.onde dá. Mais lá está ele. E eu que já o vi passar por alguns.

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