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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

OLHÃO: A LUTA CONTINUA!

O futebol nacional é um reflexo do que é a nossa sociedade e o modelo de governança implementado no País.
De tal forma assim é que há uns anos atrás, houve um clube que logrou sagra-se campeão nacional, não por mérito próprio, mas porque o seu rosto mais visível, era o responsável pelo órgão que presidia à organização do campeonato português. Com isto não estamos a dizer que ele tenha procedido a arranjos facilitadores para que o seu clube do coração obtivesse os resultados mais convenientes.
Mas o que se passou naquele ano futebolístico, mostrou que não havia verdade desportiva nem justiça, porque a haver alguma coisa de verdade, o clube não terminaria um só jogo, menos terminaria o campeonato e jamais se sagraria campeão. E no entanto foi-o, levado ao colo por serventuarios do patrão dos patrões do futebol.
Na política nacional também temos um governo patrão que é ao mesmo tempo um fiel servidor dos patrões, dando-lhes benesses atrás de benesses ao mesmo tempo que reduz ao Povo português o poder de compra, inventando novos impostos, como os do açúcar, do sal entre outros, Foi assim que só no ano de 2016 foram dados às grandes empresas benefícios fiscais na ordem dos 2.400 milhões de euros, enquanto esmifravam os trabalhadores.
Tal como o Poder central, também o Poder local vem funcionando da mesma forma. Serventuários de interesses, nomeadamente dos patos bravos e interesses turístico-imobiliários, susceptiveis de promoverem um enriquecimento ilegítimo, enquanto se massacra a carteira dos munícipes através da cobrança em alta dos impostos e taxas municipais, com o inconveniente de aplicados de forma desigual.
Tudo isto para se chegar aos resultados eleitorais que ditaram uma maioria absoluta ao partido no Poder. E a verdade, é que tal como naquele campeonato de futebol, também o detentor do Poder local foi levado ao colo do Poder central.
Foi assim que, no ano que antecedeu as eleições, a quantidade de membros do governo que visitaram o concelho, com cada um deles, nas suas áreas, a prometer mais que o outro, influenciando os resultados eleitorais.
Dois foram os partidos que perderam as suas representações, não pela descida do numero de votos, mas pelo crescimento do partido no Poder local, essencialmente à custa do colo governamental.
Vêm agora os lacaios defensores do reeleito presidente embandeirar em arco julgando-o acima de percalços pela ausência de oposição, mas estão enganados. É que depois de uma ressaca para digerir a derrota, a oposição vai ressurgir com mais vigor e determinação, através de outros meios, que não os confinados ao exercício ou participação no Poder local.
A hora é de juntar os cacos, organizar e demonstrar aos senhores do Poder local que a oposição está mais viva que nunca.
Não será por terem uma maioria conquistada sem mérito e baseada na promessa fácil que terão mais ou menos legitimidade para fazerem aquilo que ambicionam como projectos de poder pessoal.
Nós cá estaremos para o combate.
A luta continua!

4 comentários:

  1. Os que foram enganados, só o foram porque quiseram! A maioria foi dada por aqueles que se vão sentir enganados daqui a uns tempos. Lá chegaremos! Quanto a mim nem há cacos para juntar, porque as conquistas do povo, aquelas bem sentidas não se fazem com eleições! Não há que desistir quando temos perante nós indivíduos corruptos, ditadores, oportunistas, carreiristas que pautuam a sua actuação diária por atitudes fascistas. Pelo contrário, a luta deve ser mais rija para desenganar os enganados e denunciar o Poder instalado (local e central).

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  2. Em Olhão não existe oposição existe uma meia dúzia que gosta de opinar o resto não vale nada.
    Um bom exemplo de união foi o exemplo dado de apoio ao Olhanense fizeram boicote porque o jogo não foi em Olhão mas não conseguiram votar contra o Pina.
    Deixem-se de conversa e sejam felizes.

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  3. Da mesma forma que se contentam com meia dúzia de tostões, concordam com os milhões gastos nos jogadores de futebol e os bombeiros e o resto do país anda ao fogo e à nora!

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  4. Uma grande maioria discute o futebol com unhas e dentes mas não defende os direitos de cidadania.
    Agora existem mais intelectuais do que antigamente mas no tempo dos parvos havia luta pelos direitos e na clandestinidade lutava-se hoje navega-se!
    Sejam felizes.

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