Nos últimos dias têm vindo a lume noticias que nos dão conta do estado caótico das urgências do Centro Hospitalar do Algarve - Faro, e que pode ser vista em https://www.rtp.pt/noticias/pais/enfermeiros-do-hospital-de-faro-denunciam-casos-degradantes_v1050469.
Como não podia deixar de ser, a actual administração do Centro Hospitalar logo se apressou a responsabilizar os enfermeiros que denunciaram, e bem, a situação, mas esqueceu-se de dizer algumas coisas.
É verdade que foi sob a administração de Pedro Nunes que foi criado aquele subterrâneo transformado em sala de urgências, onde se amontoam os doentes, mas os partidos da direita omitem tais factos porque estão mais interessados em fazer chicana política do que em resolver os problemas. Mais Pedro Nunes fez as obras com dinheiro retirado aos salários dos trabalhadores do Centro Hospitalar e não sabemos se a actual administração já regularizou a divida contraída junto dos trabalhadores.
É óbvio que um erro não justifica outro e se a actual administração entende como errado o que foi feito pela anterior administração, só tem que corrigir. Persistir no erro, é pior a emenda que o soneto.
Mas também sabemos dalguns feitos notáveis da presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e que por serem públicos, deles damos conhecimento em https://www.tcontas.pt/pt/actos/acordaos/2011/3s/st012-2011-3s.pdf.
O estado caótico das urgências, e não só, do Centro Hospitalar do Algarve é um grave problema político, porque a administração é nomeada politicamente e está lá para dar cumprimento às orientações emanadas pelo Ministério da (pouca) Saúde, ou seja, é em obediência cega que a actual administração zurze sobre os profissionais esgotados e mal pagos.
Convém aqui dizer também que qualquer asno em assessor de uma autarquia, que só está lá para fazer merda, ganha mais que um médico ou enfermeiro nas urgências e estes estão lá para salvar vidas. Muito mal anda este País de merda!
Porque se trata de problema político, entendemos que já vai sendo tempo de os algarvios exigirem dos seus representantes no Grande Circo que é o Parlamento nacional que seja construído o Hospital Central do Algarve, o qual deve estar acompanhado de uma Faculdade de Ciências da Saúde, que englobe todas as vertentes na área da saúde.
Apenas com uma tal medida, será possível combater a crónica falta de médicos e de outros profissionais de saúde qualificados, porque enquanto frequentam os estudos, muitos deles criam raízes na região e por aqui ficam.
Não há qualquer interesse numa solução desse tipo porque o objectivo final é a completa destruição do Serviço Nacional de Saúde e entregar a assistência na doença a clínicas privadas, mediante acordos pré-estabelecidos. Quem tiver dinheiro terá direito à assistência e quem não o tiver que vá morrer longe para não cheirar mal.
Uma palavra de agradecimento para os enfermeiros que tiveram a ousadia de denunciar o caos nas urgências do Hospital de Faro, afinal o hospital de todos nós.
Como não podia deixar de ser, a actual administração do Centro Hospitalar logo se apressou a responsabilizar os enfermeiros que denunciaram, e bem, a situação, mas esqueceu-se de dizer algumas coisas.
É verdade que foi sob a administração de Pedro Nunes que foi criado aquele subterrâneo transformado em sala de urgências, onde se amontoam os doentes, mas os partidos da direita omitem tais factos porque estão mais interessados em fazer chicana política do que em resolver os problemas. Mais Pedro Nunes fez as obras com dinheiro retirado aos salários dos trabalhadores do Centro Hospitalar e não sabemos se a actual administração já regularizou a divida contraída junto dos trabalhadores.
É óbvio que um erro não justifica outro e se a actual administração entende como errado o que foi feito pela anterior administração, só tem que corrigir. Persistir no erro, é pior a emenda que o soneto.
Mas também sabemos dalguns feitos notáveis da presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e que por serem públicos, deles damos conhecimento em https://www.tcontas.pt/pt/actos/acordaos/2011/3s/st012-2011-3s.pdf.
O estado caótico das urgências, e não só, do Centro Hospitalar do Algarve é um grave problema político, porque a administração é nomeada politicamente e está lá para dar cumprimento às orientações emanadas pelo Ministério da (pouca) Saúde, ou seja, é em obediência cega que a actual administração zurze sobre os profissionais esgotados e mal pagos.
Convém aqui dizer também que qualquer asno em assessor de uma autarquia, que só está lá para fazer merda, ganha mais que um médico ou enfermeiro nas urgências e estes estão lá para salvar vidas. Muito mal anda este País de merda!
Porque se trata de problema político, entendemos que já vai sendo tempo de os algarvios exigirem dos seus representantes no Grande Circo que é o Parlamento nacional que seja construído o Hospital Central do Algarve, o qual deve estar acompanhado de uma Faculdade de Ciências da Saúde, que englobe todas as vertentes na área da saúde.
Apenas com uma tal medida, será possível combater a crónica falta de médicos e de outros profissionais de saúde qualificados, porque enquanto frequentam os estudos, muitos deles criam raízes na região e por aqui ficam.
Não há qualquer interesse numa solução desse tipo porque o objectivo final é a completa destruição do Serviço Nacional de Saúde e entregar a assistência na doença a clínicas privadas, mediante acordos pré-estabelecidos. Quem tiver dinheiro terá direito à assistência e quem não o tiver que vá morrer longe para não cheirar mal.
Uma palavra de agradecimento para os enfermeiros que tiveram a ousadia de denunciar o caos nas urgências do Hospital de Faro, afinal o hospital de todos nós.
Fizeram um Estádio para o Euro 2004(que serve para pouco) e havia um projecto para ser edificado ali perto o tal Hospital que fala. Ficou em águas de bacalhau.
ResponderEliminarQue diria a heróica oposição democrática se estas coisas se passassem no anterior regime ditatorial?
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