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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

OLHÃO: A ASSEMBLEIA DA DESTRUIÇÃO!

Vai realizar-se, hoje e amanhã, a Assembleia Municipal que aprovará a destruição parcial de mais uma área protegida, para acrescentar ao rasto de destruição da baixa de Olhão.
Hoje encontrámos o indignado proprietário de um restaurante em que arrancaram a calçada à sua porta. Não sabemos qual o destino que será dado às pedras levantadas e que poderão ser substituídas pela tal pedra de escarapão. Era importante saber o que vão fazer com toda aquela pedra, já que ela vale uma pequena fortuna. Os nossos leitores experimentem perguntar a um calceteiro quanto custa cada pedrinha e façam contas. Mas se é importante saber o seu valor, mais importante é a destruição da calçada à portuguesa para a substituir por uma outra que nada tem a ver com as características da cidade. Mais, a autarquia prepara-se para mandar retirar todas as estruturas fixas, já começou pelo Estrela do Mar, e pretende uniformizar todos os apetrechos de sombreamento com o recurso a sombras. Entretanto os restaurantes, começam a sentir na pele o impacto das "importantes" obras de requalificação. Os comerciantes da zona devem unir-se aos operadores dos Mercados e contestar aquela intervenção, participando logo à noite na Assembleia Municipal e dizer não ao cretino presidente.
Há dias atrás, denunciávamos a intenção da câmara em fazer passar a eco via na zona da chamada Praia de Marim, destruindo parte da vegetação protegida., Verificando as plantas, vemos que a eco via passa por detrás do antigo posto da Guarda Fiscal, o que vem confirmar aquilo que temos vindo a dizer. Para isso precisa que seja aprovada, e vai ser porque têm a maioria absoluta em todos os órgãos municipais, a declaração de interesse municipal para que posteriormente seja possível obter uma declaração de relevante interesse, a qual contará com a cumplicidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
Esta é um forma subtil de atacar a Reserva Ecológica Nacional, quando seria possível criar um percurso alternativo sem invadir uma área protegida. E não será demais lembrar que o camaleonico presidente se arvorou num grande defensor do ambiente e das espécies protegidas, enquanto opositor ao governo anterior, mas agora é o maior destruidor das áreas protegidas do concelho. É preciso ser-se muito cara de pau e bandido suficiente!
Claro que percebemos qual a ideia final do presidente, uma vez que está a crescer um empreendimento turístico-imobiliário na zona a que importa dar mais condições para a promoção do mesmo. Mas entendemos que os dinheiros públicos não são para estar ao serviço de interesses privados.
A conduta do presidente é reveladora da forma como se deixou capturar pelos interesses económicos, os quais promove em proveito próprio, mesmo que indirectamente.
SEM CORRUPÇÃO! COMO SERIA  SE A HOUVESSE?

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