Páginas

sexta-feira, 17 de maio de 2019

OLHÃO: AMBIOLHÃO QUESTIONADA PELA CNE

Termina daqui a pouco o prazo dado pela Comissão Nacional de Eleições para que a Ambiolhão, leia-se o Pina, explique a razão que o levou a elaborar o comunicado dirigido aos trabalhadores daquela empresa onde anunciava um aumento a que não estava obrigado.
Um cidadão e um partido apresentaram queixa junto daquela entidade porque a acção da empresa municipal é susceptivel de configurar a violação do principio da neutralidade e imparcialidade, conforma dispõe a lei sobre a publicidade.
A Ambiolhão podia ter dado o aumento sem necessidade de recorrer ao anuncio através de comunicado, podendo o mesmo ser encarado como um acto de campanha eleitoral. Não que a empresa ou algum dos seus responsáveis sejam candidatos mas porque favorece a imagem do partido que detém a administração da empresa, neste caso o partido dito socialista.
Não que acreditemos nas instituições, e esta já deu provas da sua "neutralidade e imparcialidade" ao aceitar que o cartaz no cruzamento da Avenida D. João VI com a Rua 18 de Junho correspondesse a uma necessidade urgente, quando a obra já estava anunciada há muito tempo.
A mudança de atitude da Comissão Nacional de Eleições aparece depois do governo que a provou a lei no parlamento ter decidido proceder a  algumas alterações, mas para actos eleitorais futuros. Ou seja a Comissão Nacional de Eleições acabou por se vergar à ditadura de um governo que faz da boca, cu quando está na oposição e do cu, boca quando está no Poder. 
Duvidamos que a CNE venha  a dar algum seguimento ao processo, já que nas anteriores queixas pedia o envio de imagens comprovativas dos actos das instituições visadas e desta vez não o fez. Poderá vir a faze-lo, mas ainda não o fez. Isso aliado ao facto de, só quase uma semana depois de ter recebido a queixa, vir a responder quando nos actos eleitorais anteriores, acusava a recepção no dia imediato ao da queixa, pode querer significar que o rumo dado às queixas contra as entidades sob protecção do partido na governação do país, serão para mandar para o artigo VI, dos papeis.
Isto é que é uma democracia! Neutralidade e imparcialidade? Só se for na hora de arrear o calhau!

1 comentário:

  1. Democracia ou teatro de marionetes? Partidos ou fantoches manobrados por mão sinistra invisível? A superior arte ilusionista dos donos disto tudo dominando uma república de acéfalos?

    ResponderEliminar