Segundo nos informa o Sulinformação em https://www.sulinformacao.pt/2020/06/camara-quer-hotel-e-comercio-nos-terrenos-da-belaolhao-psd-desaprova/?fbclid=IwAR3ldgYMQadj6PTW27-E-6XtCyqhlINSDuLflVpnNxcGMapNcGfQ-YN83RY, a Câmara Municipal de Olhão vai vender os terrenos da Bela Olhão, num processo inquinado desde o principio.
Com a insolvência daquela unidade industrial, um grupo de cidadãos comunitários pretendia adquirir aquele espaço para ali construir um empreendimento habitacional ou hoteleiro. Nesse sentido deslocaram-se à Câmara e falaram com o presidente da autarquia António Pina que lhes terá respondido que não podia ser.
Nessa altura, o espaço estava à venda num site de uma imobiliária do Norte por um valor bastante inferior àquele que a Câmara pagou, conforme documento entregue na PJ.
Depois disso, António Pina levou o assunto à Assembleia Municipal e alegou que a autarquia pretendia realizar mais valias com a operação de compra e revenda do dito espaço, o que foi desde logo contestado, já que a vocação da autarquia não é o ramo imobiliário e menos ainda fazer dessa actividade, operações de especulação.
Mais tarde e já depois de adquirido, veio justificar a aquisição com a instalação de serviços da autarquia e da empresa municipal Ambiolhão, o que como se vê agora, não passou de mais uma trapalhada.
Para valorizar o espaço, havia a necessidade de alterar os regulamentos por forma a permitir a edificabilidade como se de um terreno urbanizável se tratasse. Note-se que no Regulamento do Plano Director Municipal não existe proposta alguma para a realização de um Plano de Pormenor para aquela zona, classificada como industrial.
Estamos pois, perante uma artimanha do Pina, que usando e abusando do Poder delegado nas autárquicas de 2017, para proceder a negócios especulativos.
Acontece que entretanto num site de uma imobiliária inglesa, surgiu o dito espaço à venda por um valor inferior ao de aquisição, já com a indicação de que estava ser tratada a alteração ao uso do terreno, permitindo assim a edificabilidade. Desta publicação foi dado, mais uma vez, conhecimento à PJ. Isto é participação económica em negocio!
Também soubemos que o provável comprador é um grupo de Leiria, apesar da venda ter de ser feita por meio de hasta publica. Se o Pina pensa vender o terreno por nove milhões, então deve lançar a hasta publica com esse preço base e publicitar tanto quanto possível a hasta por forma a fazer crescer as mais valias.
Também sabemos como são feitas as hastas publicas, o destino dado aos editais nestas situações, a exigência de uma qualidade garantida (pouco) como forma de proceder à entrega ao interessado e afastando os demais concorrentes.
Mas mesmo com a aprovação de um Plano de Pormenor, há outros regulamentos que têm de ser observados, nomeadamente relativamente aos recursos hídricos. Com um governo liberal e uma autarquia neoliberal não é de esperar que prevaleça a transparência.
Quanto mais escuro for o negocio, maior será o rendimento! Quem lucra com isto?
Os proveitos do trafico de droga, de armas ou de combustíveis no nosso País ainda consegue ser inferior ao da corrupção!
BATAM PALMAS!
Palmas, lenços brancos, qualquer outra sua maneira.
ResponderEliminarSo nao ve quem e cego,nesse negocio ficou algum dinheiro em seco no Lavage
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