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sábado, 23 de janeiro de 2021

COVID, BUFARIA, CENSURA E SUSPENSÃO DA DEMOCRACIA

 Depois da publicação de ontem ter sido censurada numa rede social, por conteúdo pernicioso, encomendado por um pequeno ditador que vive das bolsas de investigação, sem nunca ter apresentado um trabalho que vá ao encontro do interesse das pessoas. A pandemia está a criar uma nova geração de bufos que denunciam opiniões diferentes como se fossemos todos um bando de carneiros. Por isso voltamos ao assunto e por mais azedo, acre ou avinagrado que o nosso cientista esteja não nos calará!
Presidente da Republica e Primeiro ministro já mostraram a sua incapacidade para lidar com um problema como o que temos em mãos.
Como diziamos no texto de ontem, o SARS-COV-2 origina uma doença que pelas suas caracteristicas se pode incluir no campo das doenças sazonais, mais especificamente do periodo Outono/Inverno.
Se atentarmos no facto de o comportamento dos portugueses não se ter depois do Verão, mantendo-se ou até reduzindo o convivio social, facilmente que é no factor ambiental que se encontra a justificação para o especial agravamento da situação.
Com a instabilidade climatica do Outono, descidas bruscas de temperatura e aumento da humidade, agravadas com a chegada do frio, chuva e aumento da humidade proprios do Inverno, torna-se natural o agravamento da pandemia.
Não foi pelo comportamento das pessoas, como os nossos responsaveis politicos tentam fazer crer, mas mais pela falta de condições de trabalho e de vida das pessoas. A grande maioria dos trabalhadores não tem meios para adquirir meios de protecção contra a agressão climatica como agasalhos para o frio, impermeaveis para a chuva; as suas casas não têm aquecimento que o elevado custo energético não lhes permite esses luxos.
A maioria desses trabalhadores têm de se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa em transportes publicos sem manter o necessario distanciamento para evitar a contaminação e nem os seus locais de trabalho o tem.
As pessoas de uma forma natural, afastam-se de alguem que seja portador de uma simples gripe para não serem contagiadas.
É evidente que o SARS-COV-2 é muito mais agressivo que o virus da gripe pelo que os cuidados devem ser redobrados, tornando-se imperioso manter o indispensavel distanciamento, que não existe nos transportes publicos ou nos locais de trabalho.
Se tivermos em conta as diferenças climaticas entre as regiões do Norte e Sul, aliada à maior concentração industrial e de pessoas situada a Norte, torna-se facil perceber porque razão o Norte apresenta um numero de casos acima da media.
O uso da mascara não garante protecção porque para respirar temos o momento de inspiração e de expiração e muito mau seria se as mascaras fossem estanques ao ar e por arrastamento à inspiração do virus. O pessoal do serviço de saude que trata do COVID, medicos, enfermeiros e auxiliares, apesar de usarem meios de protecção mais sofisticados, não conseguem escapar ao contagio. Assim, ao não garantir a protecção desejada, o uso da mascara deve ser recomendado mas não objecto de uma obrigação, até porque as pessoas com dificuldades respiratorias ainda ficam piores.
Por tudo isso, entendemos que o distanciamento é a medida mais correcta, em que as pessoas devem ser mais responsaveis cumprindo com tal orientação, mas também as autoridades devem, exercer uma maior fiscalização na sua aplicação.
Quando apelamos à fiscalização, é por se constatar que os estabelecimentos não cuidam de  manter as distancias recomendadas. Se as pessoas devem distar dois metros entre elas, as mesas daqueles estabelecimentos tambem deviam ter essa distancia, como minimo. Será mais facil fiscalizar as distancias entre mesas do que entre pessoas.
Por outro lado e tal como dissemos ontem, o confinamento tambem não é a melhor medida, já que as pessoas dentro de casa, sem circulação e ou renovação do ar, acabam por respirar o ar umas das outras. Mas em todos os agregados familiares, alguem vai ter de ir trabalhar ou fazer compras expondo-se aí ao contagio, que depois vai transportar para casa.
Deixem as pessoas sair à rua!  
Para encobrir a sua incapacidade para lidar com a situação, o Governo e autarquias, recorrem da razão da força quando deviam usar a força da razão.
A continuarmos assim, Inverno após Inverno vamos ter um Inferno! 
Denunciem mais este, bufos de merda!

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