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sábado, 1 de outubro de 2022

OLHÃO/ FUZETA: PONTES A DESTRUIR?

 O alerta foi dado por uma funcionária da companhia que realiza os transportes entre Faro e Olhão Posteriormente ficámos a saber que as obras de demolição da ponte na Rua 18 de Junho começam dia 10 de Outubro.

Ainda que a obra seja necessária e seja da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, a verdade é que a câmara municipal de Olhão sabe de todo o projecto, até porque implica o encerramento de artérias ao transito e pedonal. Porquê o silencio? Talvez se perceba agora a criação da tal comissão municipal de transito.

Se o alerta foi dado a propósito da ponte da Rua 18 de Junho não podemos esquecer que na Fuzeta, que faz parte do concelho, existem outras duas pontes com caracteristicas semelhantes, só que ali não circulam autocarros, mas nem por isso menos importante.

Queremos acreditar que as obras a efectuar sejam temporárias e no lugar das pontes a destruir, irão surgir outras novas, com mais altura. Mas mesmo sendo temporárias elas vão alterar, sabe-se por quanto tempo, a circulação automovel e pedonal, obrigando as pessoas a terem de utilizar, como alternativa a Rua Almirante Reis ou a passagem de nivel da Avenida, o que em qualquer dos casos afectará de forma significativa o comercio da Rua 18 de Junho.

Sem termos a certeza do que se vai passar na Fuzeta, a demolirem as pontes, como é que os residentes na urbanizações a norte do caminho de ferro se deslocam para a Vila? E como vai ser a deslocação dos alunos residentes na Vila para a EB Dr. João Lucio?

Quere-nos parecer que o silêncio da câmara, a qual está por dentro dos meandros do processo, significa que vão surgir alterações que já vêm detrás. É que há a possibilidade de encerramento da passagem de nivel da Rua da Feira (Barraquinhas) e até mesmo o encerramento definitivo da passagem da Avenida.

Toas estas obras vão provocar uma grande alteração na circulação viária mas também pedonal, não se vislumbrando qualquer medida de protecção para as pessoas com mobilidade reduzida, quando o presidente enche a boca a falar de mobilidade porque a unica visão dele sobre esse assunto se resume a bicicletas e trotinetas.

Talvez ele ponha de parte o Mercedes e passe a andar de skate.

Cabe às pessoas questionarem o presidente sobre o futuro do concelho, sem esquecer que a Agregação de Juntas Moncarapacho/Fuzeta também deve ser chamada ao barulho porque parte do seu território vai ser afectado.

Quem pode ficar calado perante isto?  

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