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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Um "serial killer" em Olhão? - 2
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
a nova editora da Câmara de Olhão
Olhão, 27 de Fevereiro de 2008
A Comissão Executiva das Comemorações “Olhão da Restauração - 200 anos” é presidida pelo Presidente da Câmara, Eng. Francisco Leal, e com praticamente 2 meses do ano decorridos não fez nada para além da apresentação de umas vulgaridades gerais.
Mas quem já recebeu paga pela sua participação na Comissão foram três dos seus membros, António Rosa Mendes, António Cabrita e Rogério Silva com o patrocínio da Câmara no lançamento de livros que cada um é autor.
“Gente Singular” assim não tem que temer pelo futuro como editora da Câmara de Olhão e sempre ajuda a preencher programa.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Há peixe em Olhão!
Pois deixem-me informa-los que, ao contrário do que possam imaginar, não foi para consumo humano, como seria normal, mas sim para alimento de outros peixes. O destino foi Espanha, zona de Cádis, para engorda de atuns em jaulas offshore com 50 m de diâmetro. Atuns esses, capturados pelas armações espanholas e engordados com o peixe das nossas traineiras, até ficarem gordos e o exportarem para o Japão a preços exorbitantes.
Entretanto, as pescas em Olhão e em especial no “cerco” estão em declínio não por falta de peixe, pois este existe, mas por causa da política de pescas dos nossos governantes, que obedecem cegamente às ordens da Europa, deixando e incentivando os armadores olhanenses a abater os barcos a troco de tostões e mandando os nossos pescadores para o desemprego.
Os nossos autarcas nunca viram as pescas como futuro de Olhão, por isso não criaram condições de armazenamento e congelamento, para quando há peixe em excesso não ter que ser vendido ao desbarato. O sistema de vendas de peixe em Olhão está controlado por meia dúzia de compradores que, entre eles, combinam em quanto vão avaliar o peixe das traineiras, chegando até a repartir barcos de peixe, que um compra e divide com outro para o peixe não subir de valor. Estudo feito nas lotas de Portugal, indica que a lota de Olhão, foi a lota em que o preço do peixe por quilo, foi o mais baixo do país em 2007.
Em suma, e continuando na linha de pensamento dos anteriores artigos, também com a pesca do “cerco” em Olhão não se vive, apenas se sobrevive.
Olhão tem condições para ser uma grande cidade de pescadores: temos peixe, temos pescadores, temos armadores, temos, por enquanto, barcos e um bom porto de pesca, mas para isso era preciso mudar as prioridades dos nossos governantes. E não pensem os nossos autarcas que vai ser o turismo que vai resolver os verdadeiros problemas da população de Olhão. Será que ninguém, inclusivé a autarquia está preocupado com o futuro dos pescadores e armadores olhanenses?
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Casas, casinhas, casotas...barr"e"quinhas em Olhão
sábado, 23 de fevereiro de 2008
carta da APOS ao jornal região sul a propósito da Ecovia do Litoral
A APOS (Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão) tomou nota do interessante artigo saído no vosso jornal em http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=81056, sobre a Ecovia do Litoral.
Gostaríamos de vos informar que, atendendo um dos troços desta Ecovia cuja implementação está mais atrasada, ser precisamente o troço entre Olhão e Faro, a nossa Associação enviou, dia 29 de Novembro de 2007, uma carta às autarquias de Faro e Olhão, assim como à AMAL, solicitando informação sobre as razões que motivam tal atraso.
Até ao momento não recebemos qualquer resposta das duas autarquias, o que provavelmente significa que as mesmas nada têm a dizer, por nada terem feito.
A AMAL esclareceu-nos, através de carta enviada pelo seu Presidente, Eng. Macário Correia, no dia 5 de Dezembro de 2007, que o referido troço tem de ultrapassar problemas de propriedade e de Domínio Público Ferroviário.
Apesar de reconhecermos a existência destes problemas, a APOS receia que não haja a suficiente motivação das duas autarquias para os resolverem. Aparentemente, as duas autarquias não executaram qualquer actividade conducente à resolução destes problemas e a ausência de resposta à nossa carta corrobora esta suspeita.
Se a democracia autárquica fosse transparente, seria fácil ter noção das actividades já efectuadas para resolver este problema mas… qual é o jornalista ou o simples cidadão que tem este privilégio?
Finalmente, a APOS agradece ao sr. Presidente da AMAL pela resposta rápida à nossa carta, dando um exemplo cívico de relacionamento com o cidadão, neste caso com uma pequena associação, que outros não deram.
Olhão, 17 de Fevereiro de 2008
António Paula Brito PinaAPOS - Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão
Olhão - sugestão para uma cópia
O relatório da SEDES
Estacionamento em Olhão - 2
O "Parque do Levante" serve única e exclusivamente os interesses do super-mercado que ali existe. A primeira hora grátis é uma forma de convidar os clientes a fazerem compras na referida superfície comercial. E os residentes na zona? Será o mesmo "Parque" alternativa?
Num país onde as pessoas estão sobrecarregadas com os impostos, com o apertar do cinto cada vez mais, imposições do partido do governo que por sinal é o mesmo que sustenta politicamente a câmara, o "cartão" proposto pela câmara não ´será mais um "imposto" infligido aos moradores da zona que ali queiram pôr o carro?
Um cidadão que, por exemplo, trabalhe em Faro, que se sirva dos caminhos de ferro para se deslocar para o seu local de trabalho, deixa o seu carro em Olhão. Logicamente procurará encontrar estacionamento o mais próximo possível da sua área de residência. No inverno ainda é possível que encontre mas no verão terá sérias dificuldades em encontrar. Quanto custa levar o carro para o "Parque do Levante"? 75 euros (15 antigos contos) sem contar com o cartão de adesão.
É solução para as pessoas? Não!!!
Para a autarquia trata-se de procurar o "retorno" de um investimento que fez e que cada vez se tornará mais difícil de o conseguir. A s despesas com os vigilantes e outras inerentes ao funcionamento do "Parque" são de tal forma elevadas e os preços praticados tão pouco convidativos que, durante boa parte do ano não seja nada rentável. No verão, com os emigrantes que cá vem passar férias ou os veraneantes ocasionais e que deixam ali os carros enquanto vão dar um mergulho nas nossas praias, é capaz de fazer face às despesas.
De qualquer forma, dizer-se que o "Parque do Levante" está ali para servir os cidadãos de Olhão é mera demagogia.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Sobreviver em Olhão 2
No caso do combate à poluição, na minha opinião nem sequer é preciso esperar que aconteça porque a Ria Formosa já está bem poluída, em especial na zona de Olhão.
O Sr. Presidente da Câmara de Olhão sabe-o há anos mas não faz nada para resolver ou aligeirar a situação, nem quando foi pressionado por viveiristas e pescadores devido à mortalidade de amêijoas e peixe que tem acontecido nos últimos anos na zona de Olhão. Caso o Sr. Almirante não os conheça passo a indicar alguns dos focos de contaminação:
Foco nº 1 – estação de “tratamento” de águas residuais de poente, a água sai a maior parte das vezes vermelha e com um cheiro nauseabundo, sinal de que os esgotos não são bem tratados.
Foco nº 2 – esgotos da horta da Câmara directamente para a Ria sem serem tratados.
Foco nº 3 – todos os esgotos que descarregam directamente sem tratamento para o porto de recreio, vulgo marina.
Foco nº 4 – cais de embarque T, descarga directa para a Ria, belo cartaz turístico para quem nos visita.
Foco nº 5 – esgoto a descarregar directamente na doca de Olhão, lado Norte, o mais contestado por viveiristas, por ser o mais visível.
Sr. Almirante, a poluição não vai aparecer, ela já existe e não precisa de embarcações marítimas nem de 200 polícias marítimos. Para a combater basta a boa vontade e um interesse efectivo das autarquias, não por causa dos turistas mas principalmente pela população de Olhão, pelos viveiristas, pescadores e outras profissões dependentes da Ria.
Senhores autarcas, não pensem só no turismo e nos negócios imobiliários que daí advêm, Ria “p’ra turista ver” não serve, pensem antes em tratar a Ria para todos os que vivem e sobrevivem nesta terra.
Quem tem medo da Cultura?
Claro que a malta da cultura é incómoda, não se calam, pedem espaços para trabalhar, para fazer ateliers, verbas para projectos, promovem a comunicação, o debate, incentivam ao pensamento e á procura do belo e do harmonioso.
Mas os artistas são assim. Apenas pensam em desenvolver a sua arte, quer ela seja teatro, música, dança, fotografia, cinema, eu sei lá. Não param!
E há tanto para fazer... sempre e todos os dias.
Não se pode asfixiar a criatividade e por muito que se tente ela acaba sempre por respirar e fazer-se ouvir.
E é, por exemplo, ir ao teatro a Faro e ver uma sala cheia de pessoas a aplaudirem de pé um espectáculo interpretado, e, ou dirigido por gente de Olhão. O meu peito fica repleto de emoções, enquanto vou aplaudindo, e só me apetece abraça-los, pois naquele momento sinto-os como parte da minha família. Dentro da minha cabeça soa um grito (enquanto aplaudo), “Olhem bem para eles, são da minha terra!”
Também me encho de orgulho quando ao abrir jornais, revistas ou livros me deparo com criticas elogiosas e grandes destaques a eventos culturais da responsabilidade, ou onde estão integradas, pessoas de Olhão.
Ora e eu pergunto? Porque é que estas pessoas não fazem nada em Olhão? O que é que os afasta?
Alguns até moram cá. Porque é que eles preferem trabalhar noutras terras? Ou não é uma questão de preferência? O que é que se passa?
A sua terra não os acarinha, nem lhes dá as condições necessárias para produzirem o seu trabalho. Porquê?
A cultura inspira assim tanto medo? Os movimentos artísticos serão assim tão perigosos, que é melhor serem enxotados para outras paragens?
Do que é que os Senhores estão à espera? Não se esqueçam de que as pessoas para além de alimentarem o corpo precisam também de alimento para a espirito.
A arte é um emissor de prazer, desenvolve os sentidos, torna-nos mais atentos e esclarecidos! Torna-nos melhores pessoas! Será por isso meus senhores que têm tanto medo?
É verdade... a Cultura dá-nos asas!
SOCRATES NO PARAÍSO DA EDUCAÇÃO
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Um país de "bufos"?
As empresas de "segurança" e a precaridade no trabalho
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Só os chefes é que tem barriga
Os dirigentes e as chefias intermédias viram os seus salários base crescerem entre 4,5% e 7% em relação ao ano anterior. As remunerações de base dos técnicos (essencialmente licenciados) decaíram cerca de 3,1% em igual período ao passo que os administrativos perderam 0,2% da sua remuneração. A inflacção não foi tida em conta em qualquer dos casos. No entanto, nas declarações das empresas para a Segurança Social apontam para que os salários tenham crescido em média 3,7%.
E a falta de competitividade ainda tem a ver com os mais pequenos.............
A par deste estudo, as previsões para as poupanças das famílias apontam para uma redução que actualmente se cifra em redor dos 7,5% e que continuará até 2009.
Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres............
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Ser Professor
Os pais, muitas vezes sem tempo para a educação dos filhos devido aos pesados horários de trabalho a que são submetidos, educam os seus filhos fazendo o melhor que podem, uns melhor outros pior.
Também os professores devido às sobrecargas de trabalho burocrático, cada vez têm menos tempo para preparar aulas e ensinar os seus alunos. A sua principal função é a docência e é para isso que são profissionalmente preparados, no entanto as directivas do Ministério da Educação e do governo vão no sentido de afogar os professores em papéis ridículos e inúteis não lhes deixando espaço ou tempo para o seu verdadeiro trabalho.
Muda o governo, logo muda tudo na educação. Os professores são os mesmos, mas os governantes estão sempre a alterar as regras. Nos últimos anos os professores lutaram por uma carreira justa, por salários justos, por uma idade de reforma justa, por uma avaliação justa e ao mesmo tempo, embora a maior parte da população não se aperceba disso, lutaram por escolas decentes e por um ensino mais igualitário e acessível a todos.
Neste momento o Ministério da Educação pouco mais mal poderá fazer aos professores, no entanto eles continuam a levantar a voz pelas vergonhas que se passam nas escolas, pela falta de verbas, pela falta de pessoal docente e auxiliar, por legislação e despachos escritos e aprovados em gabinetes por quem não conhece o que se faz nas escolas, nem as escolas que temos. Por tudo isto merecem ser tratados com dignidade e respeito.
Os professores irão ser avaliados. Muito bem, desde que seja uma avaliação justa. E quem avalia o trabalho que ao longo deste 33 anos tem sido feito por todos governos e seus Ministérios da Educação? A ministra, mais mês menos mês seguirá o caminho de Correia de Campos, ministro de uma má Saúde, mas os professores cá continuarão a ensinar os nossos filhos.
Os sindicatos e o momento actual
Pegando no descontentamento dos trabalhadores, a CGTP, ao longo dos anos, foi mobilizando os trabalhadores para greves e manifestações às sextas ou segundas feiras, caindo no descrédito. Os sindicatos são os principais causadores do desencanto que os trabalhadores manifestam. Os governos estão lá para aplicar medidas que na maioria dos casos não nos podem agradar mas cabe aos sindicatos mobilizar e lutar contra essas medidas, mas lutar de uma forma consequente. Não há que temer a requisição civil, não há que temer os "serviços mínimos", aliás duas medidas próprias do suporte ideológico da CGTP. Não é com greves de um dia e a prolongar o fim de semana que se credibiliza a luta dos trabalhadores. É com dias sucessivos, sem data para terminar a greve, se necessário, até fazer cair um governo. A UGT só existe para tornar folcórico o movimento sindical. Todos nós sabemos o que é a UGT.
Os trabalhadores deste país devem perceber que uma coisa é o discurso para os trabalhadores, outra coisa é o discurso à mesa das negociações. Muitos anos à frente de um sindicato, de uma associação, conduzem quase sempre a um conjunto de "compromissos" que impede de se ser consequente. Se formos analisar à lupa cada um dos sindicatos, provavelmente acabaremos por chegar à conclusão que os sindicatos não tem receitas que lhes permitam pagar o aluguer das suas sedes, pagar aos seus funcionários e aos seus dirigentes. Por outro lado, seria interessante sabermos da "vida" de cada um desses dirigentes para sabermos como conseguem ter uma vida muito acima dos trabalhadores que "representam". Mas isso não interessa aos sindicatos, não interessa aos seus dirigentes, não interessa ao patronato, não interessa ao governo nem aos "fazedores de opinião" porque no jogo de "compromissos" existe este complexo emaranhado de interesses...
"Refundar a esquerda"? Que esquerda?
Sabendo que os "boys" apoiarão o seu chefe de fila, Manuel Alegre está consciente de que no secretariado ou num congresso dificilmente obterá uma vitória. Mas também está ciente do peso que teve o movimento cívico que criou quando se candidatou à presidência da república e que teve mais votos do que o candidato apoiado pelo seu partido, isto é, teve uma maior base de apoio à boca das urnas que o seu próprio partido. Este peso, esta força, permite-lhe, agora, pôr a fasquia bem mais alta e desafiar Sócrates: "Queres um sufrágio interno? Não! Vamos às urnas em 2009 e logo se vê! O povo dirá qual dos dois é mais querido."
Os "boys" sabem que tem muito a perder se ´Manuel Alegre abandonar o barco. São três eleições num muito curto espaço de tempo, provavelmente até duas delas se efectuarão em simultâneo. Se Alegre se lembrar de candidatar às Legislativas e às autarquícas poderá conduzir à derrota de Sócrates e do P"S" tanto numa como na outra. E à medida que o descontentamento vai aumentando, é cada vez mais expectável que, mesmo que Sócrates se lembre de dar um "bom" rebuçado ao "Zé", esse rebuçado perca o efeito desejado porque o apertar do cinto é excessivo para o que o "Zé" está disponível a suportar.
Mas, ao mesmo tempo, querer casar P"S, P"C"P e Bloco de Esquerda a título de refundar a esquerda, significa por outras palavras que para ele, Manuel Alegre, a esquerda não existe. E ainda que refunda essa pseudo-esquerda, cada vez menos poderão continuar a enganar o "Zé". A "esquerda" de que Manuel Alegre fala, é uma "esquerda" comprometida com um sistema podre, com um sistema que dá a governação a Bruxelas e transforma o governo nacional numa espécie de moço de recados encarregue de aplicar aquilo que Bruxelas entende ser necessário.
Entre a Moral e o Direito
Pensando noutras questões do direito e da moral, apetecia-me perguntar se o filho de um juiz, de um delegado do ministério público ou até de algum polícia, fosse vítima de abusos sexuais, se os abusadores sofreriam as mesmas consequências como acontece com os jovens oriundos dos extractos sociais mais baixos?
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Sobreviver em Olhão…
Com o novo Centro de Saúde mudaram as regras de assistência à saúde em Olhão, mas as coisas não melhoraram e parece que ainda se vão agravar.
É o caso do próximo encerramento da unidade de acamados do Centro de Saúde de Olhão. É que estes acamados, já poucos, 12 camas actualmente, irão ser transferidos para um centro de acamados de Loulé. E tudo isto em nome das finanças do país!
Agora imaginem um casal de reformados, em que um deles adoece e tem que ficar acamado, necessitado de cuidados médicos. Ficará duas, três ou mais semanas em Loulé, afastado dos seus familiares e amigos, sentindo-se abandonado, sabendo nós que o apoio afectivo dos familiares é um dos melhores factores psicológicos para a recuperação de qualquer doente, seja ele jovem ou idoso.
O doente ficará mais doente e o cônjuge, não ficará muito melhor, se tiver que ir de transporte público até Loulé, com transbordo obrigatório em Faro e financeiramente a sua parca reforma irá por água abaixo. Que interessa? O Estado fica mais rico!!
Depois de 33 anos de novo regime, em que muitos de nós lutámos por um sistema de saúde mais digno e a maioria de nós pensava que tudo iria mudar para melhor, chegamos à triste conclusão que a maior parte das coisas mudou, mas para pior.
E os nossos autarcas que dizem a esta situação? E os olhanenses que pensam de mais esta medida que os afecta directamente?
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
A Tradição
O texto acima, foi publicado em 1927 (“Guia de Portugal II - Estremadura, Alentejo, Algarve” - edição da Biblioteca Nacional de Lisboa)
Ora ai está! Finalmente luz!
Assim já compreendo o porquê daquele cheiro nauseabundo que se sente quando vamos, ou voltamos de Faro de comboio. Não, não é desleixo ou desrespeito pelo meio ambiente e pela saúde e bem-estar dos cidadãos. Meu Deus, como é que eu pude ser tão burra?
O mau cheiro que insistentemente nos agride, e que em dias de muito calor nos obriga a fechar as janelas do comboio, isto sem falar das casas de habitação que por ali há (e não são poucas), não acontece por acaso, tem a ver com o extremo cuidado que a autarquia tem em manter a tradição do mau cheiro. Olhão tem que cheirar mal e pronto. E todos devemos colaborar, é claro. Nada de protestos! Há que compreender e respeitar a tradição.
É também por isso que a Câmara faz circular o carro de recolha de lixo por algumas ruas da baixa da cidade, aí pelas onze horas, mais ou menos, levando assim a que algumas pessoas mais preguiçosas, a partir da hora que mais lhes dá jeito, encham as esquinas dos vizinhos (tipo a minha) com uma multidão de sacos e saquinhos cheios de todo o tipo de lixo sólido, molhado ou encharcado, que por ali ficam á espera que o carro da recolha passe.
Que belíssima ideia. Isto é que é investir na tradição. Para quê andar 50 metros até aos contentores do lixo?
A autarquia está atenta a estes pormenores e zela para que se mantenha a tradição, É de louvar.
Tenho de dedicar mais do meu tempo à investigação da história de Olhão e á maneira de viver do povo olhanense no passado, pois assim encontrarei provavelmente explicação para mais umas quantas situações que se vivem nesta terra e que me fazem confusão. Como eu vivo aqui, e quero continuar a viver, tenho de perceber bem como é que a coisa funciona. Se calhar, há por aí mais uns quantos esquisitos como eu, que pecam por falta de informação histórica. Vamos lá a acalmar, que o nosso problema é falta de cultura.
Cultura... ... Fica para a próxima.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Para onde caminhas Timor?
Um "serial killer" em Olhão?
Centros RVCC
Estalou o verniz na A.C.A.S.O
A arte do "Graffiti"
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Corrupção
Acerca da competitividade
Policias
Fundamentalismo: Francsico George vs Bin Laden
Formação Profissional
O lixo em Olhão
A viagem do Caíque ao Brasil
As inscrições estão abertas para quem pretenda fazer a viagem no Caíque e tal facto levanta logo algumas questões. Sabe-se que só o comandante e o imediato tem direito a remuneração. Compreende-se, naturalmente, que as pessoas sejam remuneradas. Mas quanto ao resto dos tripulantes? Acaso há algum pescador que tenha disponibilidade financeira para sustentar a família durante a sua ausência? Provavelmente, não!!! O que acontece é que desde muito cedo se começaram a perfilar pessoas que nada tem a ver com a pesca, com reais posses para andar a passear e sutentar as suas famílias enquanto se divertem. Ora, quando o Caíque foi ao Brasil, segundo gostam de apregoar os entendidos, foram pescadores que navegaram. A idéia que fica expressa com esta viagem, é a de que mais uma vez se pretende privilegiar os, já de si, privilegiados e mandar bugiar os "ignorantes", os "incautos" dos pescadores.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Estacionamento em Olhão
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
A ditadura do "canudo"
Quem paga é o "mexilhão"...
E se fossemos procurar um pouco mais, ainda encontraríamos nomes como o de Horta e Costa ou Miguel Cadilhe, embora que noutras instituições.