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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

OLHÃO: ASSALTO À ZONA HISTORICA DE OLHÃO! I

Quase toda a historia, cultura, gastronomia, tradições e até mesmo a arquitectura da zona histórica está associada ao modo de vida do Povo de Olhão desde  a sua nascença como povoado.
Quando as caracteristicas essenciais desse Povo deixam de estar presentes e são adulteradas a régua e esquadro, como pretendem os nossos eleitos, o Povo pode e deve levantar-se contra aqueles que obstinadamente, teimam em discriminá-lo, marginalizá-lo e reduzi-lo à insignificancia.
As lendas da Floripes e do Menino dos Olhos Grandes são parte integrante da historia do nosso Povo e estão intimamente associados à vida dos pescadores.






As imagens reportam o Caminho das Lendas, preconizado pela Câmara Municipal de Olhão e são demonstrativo do péssimo gosto e gestão dos nossos autarcas. A placa identificadora do Caminho está muito perto deste arco completamente degradado, fazendo parte da nova lenda camarária, a suposta regeneração urbana.
A Câmara Municipal de Olhão, às escondidas da população, desencadeou a elaboração do Plano de Pormenor da Zona Histórica, não no sentido de regenerar a zona mas de a transformar em mais um centro de negociatas e cambalachos.
O património histórico de qualquer Povo não se resume ao edificado mas também e principalmente ao seu próprio Povo. Falar-se numa zona histórica, que a autarquia faz questão de manter completamente degradada, para correr com o seu Povo e obrigá-lo a "emigrar" dentro da própria cidade, é um acto de hipocrisia e tacanhez, mas que cabem bem na diarreia mental dos nossos autarcas.
Ontem, em visita ao local, ouvimos as reclamações de moradores da zona histórica pela péssima concepção do piso, uma vez que, entre outras aberrações, faz com que a agua da chuva entre dentro das suas casas. Associado a isso, o ruído e os actos de vandalismo despropositados desde que foram inaugurados os largos históricos faz com que os moradores estejam indignados, tendo manifestado já, a sua discordancia a alguns autarcas que sabichões estão acima das pessoas, fazendo orelhas moucas às reclamações apresentadas.
Nos próximos dias desenvolveremos mais e melhor o que esta corja de bandidos prepara contra a Zona Histórica e seus moradores.
REVOLTEM-SE, PORRA!

4 comentários:

  1. A mim a Floripes parece-me mal "amanhada" nunca uma moura se vestiria assim. Nem as mulheres de Olhao, na altura, assim se vestiam quanto mais uma moura e, alem disso, tambem não era ali mas sim na "banda do levante" que ela aparecia, enquanto o menino dos olhos grandes aparecia na barreta. Pelo menos assim contavam os "antigos"

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  2. Pergunto: de quem São os prédios degradados da zona histórica? Seus? Da câmara? Da floripes ?Ou dos proprietários? Mesmo não gostando da intervenção, não acha que melhorou as acessibilidades do local? Não me venha dizer que também é defensor da suposta calçada portuguesa, que aliás em Olhao nunca existiu, e já pouco existe em Portugal infelizmente ( Lisboa e Porto )se acha que não, convidavá-o a ler alguma coisa sobre o assunto mas como sei que não o vai fazer, deixo antes o desafio: limite-se a falar do que sabe ( nada) e faça um favor, já agora: não pare!a sua dor de cotovelo faz-me rir muito! Não ter poleiro é lixado...

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  3. Meu caro comentador das 14:52
    Nada daquilo é meu, não sou proprietario de nada, mas acho que as acessibilidades poderiam ser melhoradas de outra maneira sem descaracterizar a calçada tradicional, portuguesa ou não. O empedrado fazia parte das caracteristicas daquela zona. Claro que sou um defensor daquilo que tinhamos. Mas devo dizer-lhe mais, porque vejo tratar-se um ignorante, bem pior do que eu, em materia de urbanismo. A mesma lei que dá à Cãmara o Poder de demolir o edificado degradado, dá tambem o Poder de mandar manter em condições o edificado, isto é, não o deixar degradar, obrigar a conservar. A CMO bem que podia chamar os proprietarios dos predios degradados e confrontá-los com a possibilidade da recuperação dos imoveis. E das duas uma, ou os proprietarios têm condições e fazem-no por conta propria ou a Câmara substitui-os e faz a intervenção necessaria e apresenta-lhes a factura. Quanto aos que não têm condições economicas para proceder à recuperação, a Câmara celebra um acordo com a outra parte, faz a intervenção e fixa um prazo para a recuperação do investimento, podendo inclusivé pôr essas casas no mercado de arrendamento em substituição do subsidio à renda. Alternativas varias para resolver esse problema, assim haja vontade politica de o fazer.

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  4. Moss
    Terramote, então tu vens para aqui recomendar mais trabalho para a corja de calaceiros na vereação onde nem um só mostra vontade de trabalhar.

    Instróite, que isto só vai de trólitada

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