Nos últimos tempos, tem sido amplamente difundida a onda demolidora decidida Ministério de Ambiente e executada por quadrilha de malfeitores que dá pelo nome de sociedade Polis.
Numa primeira vaga, surgiram os núcleos dos ilhotes de São Lourenço, o Coco e as Ratas, que estão dentro da área do concelho de Olhão. Nestes núcleos existiam camaleões, pessoas e animais de quatro patas.
Tenho de admitir a minha ignorância quanto ao saber se o pulha que governa a Câmara de Olhão, alguma vez lá tenha posto os pés para se inteirar da existência dessa espécie protegida que são os camaleões. Mas os moradores, pelo menos esses, diziam que sim!
Por outro lado a Ilha da Culatra e os respectivos núcleos habitacionais pertencem a Faro, ainda que a sua relação com aquele concelho se resuma a actos administrativos, porque toda a relação dos seus moradores é com Olhão.
E porque pertencem a Faro, competiria à respectiva Câmara dar todo o apoio aos seus eleitores, disponibilizando se disso fosse caso, o apoio jurídico, mas não o fez porque a fidelidade canina ao directório politico-mafioso laranja, obriga a posta de bacalhau podre a pôr-se de cu para o ar.
Por seu turno, António Pina, apesar de não ser da sua responsabilidade, aceitou, de forma oportunista diga-se, promover uma providência cautelar que travou a onda da POLIS, fundamentada na existência de camaleões, uma espécie protegida.
Só que Pina não o fez por razões altruístas de apoio às pessoas. Fê-lo porque é parte interessada e que, caso a providência resultasse, como resultou, colheria mais um banho de multidão agradecida, o que já vai sendo habitual nele.
Outro que fosse teria proporcionado às associações as condições para desencadear a tal providência mas isso tirar-lhe-ia a visibilidade.
Portanto temos um Pina, que na sua "casa", no território por si administrado, permite o abate dos camaleões, mas vai protestar pelos maus tratos aos camaleões do "vizinho". Ou seja, também não é por razões ambientais, ou de simpatia pelos bichinhos, que o Pina se move. Aliás em termos ambientais, Pina é um perfeito criminoso!
Se António Pina, mal ou bem, resolveu apoiar os moradores dos núcleos habitacionais da Ilha da Culatra, teria também e pelas mesmas razões a obrigação, e aqui sim obrigação, de apoiar os moradores dos Ilhotes, mas não o fez, pelo contrario!
No bairro da Rua Armona, António Pina, mandou entaipar um apartamento e não procedeu ao realojamento de pelo menos uma família. Pior do que isso, na semana passada mandou destruir as três casas, que se vêem na imagem acima, propriedade da autarquia, para não realojar as famílias despejadas dos Ilhotes.
Sabedor das condições em que os despejados dos Ilhotes vivem, a destruição de casas é um acto de pura pulhice reveladora do mau carácter deste imbecil feito presidente.
Perdoem-nos aqueles que, por se sentirem momentaneamente apoiados por uma besta destas, o bajulam, mas porque estamos nesta guerra desprovidos de quaisquer interesses, não podíamos deixar de apontar o dedo acusador perante uma acto desta natureza.