O Parque Natural da Ria Formosa situa-se no sotavento
algarvio e foi criado em Dezembro de 1987 na sequência da reclassificação de
uma área protegida já existente desde 1978, que vinha sofrendo uma grave
degradação pelas pressões do turismo e consequente urbanização. Mais tarde foi
adquirida a Quinta de Marim e construído o seu Centro Interpretativo.
Ao longo destes anos a Quinta de Marim e o PNRF
foram cumprindo alguns dos seus objectivos, nomeadamente a contenção
urbanística e a protecção da fauna e flora e a conservação dos seus habitats.
Em 2008/2009 a sociedade POLIS em acordo com a CMOlhão pagou à Parque Expo, SA a Empreitada de Requalificação do Centro de Educação Ambiental de Marim.
No entanto… depois 28 anos e de muitos
milhões de escudos e muitos milhões de euros, a Quinta de Marim está votada ao
abandono: o Centro Interpretativo não passa de um guiché de cobranças de
licenças e autorizações e os cortes no pessoal levam também a cortes na
vigilância, na manutenção e na educação ambiental junto das escolas, que
praticamente não existe.
Anfiteatro exterior - atrás do Centro Interpretativo.
Peças do moinho de maré e parede interior.
Instrumentos e peças do moinho de maré destruídas.
Justificação oficial do gasto do dinheiro sem obra feita.
Mais moinho abandonado.
Apenas um, dos vários exemplos de placas informativas destruídas.
Telhado do moinho de maré
Dois aspectos do ancoradouro completamente
destruído.
Barca do atum e vedação das dunas, ambas
destruídas.
Não devemos criar na nossa cabeça a
ilusão de que esta situação da Quinta de Marim é mais uma consequência da crise
em que se encontra o nosso país. A crise tem “costas largas” e serve para
esconder as intenções e os interesses de muitos senhores do poder. É preciso
estar alerta e perceber que os passos vão sendo dados de um em um, para não nos
apercebermos das suas verdadeiras intenções.
O POLIS ao pensar na renaturalização
da nossa Ria só tem duas preocupações: a demolição das casas das ilhas e deixar
chegar à degradação máxima a zona do Parque e a Quinta de Marim.
A politica da sociedade POLIS e dos
senhores a quem esta sociedade serve, é deixar degradar até ao limite este
nosso bem comum, e depois de tudo estragado, acenar com um plano qualquer de
recuperação/ renaturalização/ reconstrução que inclua um hotel, ou coisa
parecida e campo de golfe ou afim (onde é que eu já vi isto??).
Já olharam bem para a beleza das
nossas ilhas e da Quinta de Marim? Imaginam como tilintam (tal Tio Patinhas) os
olhos dos abutres saqueadores dos nossos bens?
Já é tempo do povo de Olhão tomar
consciência do valor do seu património natural e mobilizar-se em defesa do que
é seu quer sejam as ilhas, a Ria ou a Quinta de Marim.
Quinta de Marim e todo o restante património.Deixar degradar/destruir por todos os meios.O objectivo é afastar o mais possível as pessoas da Ria. Sinistra estratégia da MAFIA que nos quer dominar completamente.
ResponderEliminarNão há responsáveis pela degradação do património?
ResponderEliminarQuem são os doutores responsáveis por tudo?
Estes senhores têm que ser responsabilizados pelos danos causados. Tenham vergonha.
Esta tudo mesmo abandonado e as casas estão destruídas tanto dinheiro que foi gasto, o canil agora serve para criar galinhas, já que não quiseram lá os cães,é a merda que lá está a trabalhar lá.
ResponderEliminarSerá que a merda que fizeram não pode ser considerado crime público? Ou pode-se brincar assim com o património que é de nós todos? Ou será que esses artistas podem degradar a natureza, sem nada lhes aconteça?
ResponderEliminarMais um bando de mafiosos que mamaram nas tetas da vaca, engordaram, destruíram, desaparecem e nada lhes acontece.VERGONHOSO!!!!
Foi nesta esta obra que verbas compensatórias pela expansão do aeroporto de Faro foram gastas. É uma coisa linda... O Pólis é uma vergonha no fundamento e na sua ação.Isto já não vai com falinhas mansas, é corrupção a mais.
ResponderEliminarUma tristeza
ResponderEliminaruma tristeza,como e possivel isto acontecer???
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ResponderEliminarvisitei, o espaço é lindíssimo deverá ser divulgado com mais frequência pela sua beleza e pela riqueza da fauna e da flora para criar afetos e que haja mais pessoas que possam defender este pequeno paraíso !
obrigada por divulgarem esse património que é de todos e deveria pela sua diversidade ser património precioso, conservado e protegido pelas leis e pelo coração dos homens, das mulheres e das crianças
Deviam atualizar as fotografias,se está degradado muitas vezes é o vadalismo,é arranjado um dia noutro dia já está estragado, em vez de falarem mal do nosso património deviam preservar.Actualizem se antes de falar mal.
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