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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

OLHÃO: O PRESIDENTE E AS MENTIRAS

Numa entrevista prestada a um órgão de comunicação social regional, António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, sem concretizar, refere-se ao Olhão Livre como um foco de mentiras pelo que entendemos responder à letra ao mentiroso presidente.
Não nos custa nada admitir que algumas, poucas, noticias por nós veiculadas, possam conter algumas insuficiências, mas podemos desde logo garantir que para nós só a verdade interessa. Os defeitos de comunicação que possam haver, têm mais a ver com a opacidade das decisões camarárias.
Esquece o medíocre presidente, que todas as decisões, sejam elas deliberações ou despachos, com eficácia externa, são de publicação obrigatória, pelo menos no site da Câmara. E que nós saibamos nem um só despacho foi publicado e muitas das deliberações são omitidas.
Obviamente que quem assim procede, é porque não quer a fiscalização, o escrutínio da população, em decisões que podem configurar favorecimentos.
O acesso aos documentos e a publicitação daqueles que devem ser submetidos a tal, não é feito da melhor forma. Basta ver que, no caso de qualquer projecto urbanístico, logo na fase inicial do pedido de informação previa, deveria ser afixado no local, um placard, visível da rua, com a identificação da obra e o que ali se pretende fazer, para que os cidadãos interessados possam, caso o pretendam, oferecer oposição.
Não pensa assim o embirrento presidente, preferindo ocultar o máximo possível uma informação que é obrigatória por lei.
Exemplos desses poderiam ser apresentados às carradas, embora a grande maioria tivessem ocorrido nos mandatos anteriores cujos executivos integrou. A construção que mereceu ordem de demolição por parte do Tribunal Administrativo, a moradia de Mendes Segundo em Bias do Sul, o empreendimento Viver a Ria em Bias do Sul, o Edifício Delmar em Bias do Sul, a Quinta João de Ourem, o Marina Village e tantos outros.
Culpar o Olhão Livre por trazer à luz do dia aquilo que estes merdosos autarcas tentam esconder, mesmo que digam tratar-se de mentiras, é para nós um elogio, que agradecemos e retribuímos na mesma proporção.
Enquanto que o Pina aposta numa perspectiva de desenvolvimento dos negócios, a nossa maior preocupação é com a forma como ele pretende alterar o modo de vida do Povo de Olhão. E é de tal forma que foi sob as orientações socialistas que o concelho tem uma taxa de beneficiários do chamado rendimento mínimo acima dos quarenta por cento da população em idade activa. Isto é que nos preocupa, mas cada um escolhe o caminho que quer trilhar. Não podemos é concordar cm a situação de miséria e fome em que vive a maior parte do Povo olhanense.
Pina representa representa  regresso do fascismo, travestido de socialista.

sábado, 28 de novembro de 2015

Antonio Pina quer correr com pescadores da Zona Ribeirinha! Diz essa aventesma que a zona Ribeirinha é para os turistas!


Olhão prevê duplicar lugares da marina e atrair mais turistas para a cidade


A Câmara Municipal de Olhão pretende duplicar para 800 lugares a capacidade do atual porto de abrigo de barcos de recreio, que passaria a ocupar toda a frente ribeirinha, depois da passagem das embarcações de pesca artesanal para dentro do porto de pesca.
“A nossa estimativa é que a Docapesca, até ao final do ano ou primeiro trimestre de 2016, ponha o concurso à luz do dia”, disse o presidente da Câmara de Olhão à agência Lusa, acrescentando que espera que a obra comece antes do fim do próximo ano.
António Pina quer que o porto de abrigo de Olhão passe dos 400 atuais lugares de amarração de barcos de recreio para 800.
“Toda a frente ribeirinha seria destinada a barcos de recreio e o espaço onde hoje se encontra a pequena pesca, a pesca artesanal, seria colocado dentro do porto de pesca, que é o que faz sentido”, defendeu.
Para o autarca, a atual zona ribeirinha tem de ser potenciada e contribuir para a atração de turistas.
“Estudos económicos indicam que uma marina terá um efeito económico, repercutido na economia local, equivalente a um hotel de quatro estrelas”, explicou o autarca.
O aumento do porto de recreio é um dos três projectos considerados fundamentais para dar um impulso decisivo ao turismo no Concelho.
Os outros dois são a requalificação da zona ribeirinha e o reutilização de praias há muito abandonadas pelos veraneantes.
Em 2016, a Câmara de Olhão terá um orçamento de 22,5 milhões de euros, um montante idêntico ao do corrente ano.
Por: Lusa
Noticia retirada da Voz do Algarve online

Nota do Olhão Livre :António Pina candidato do PS a presidente da C.M:OLhão,  dizia em campanha eleitoral que: Em 1º Lugar estavam as pessoas!  
Mais uma vez se prova que essa aventesma, não passa de um caçareta de 1ª,que enganou as pessoas que votaram nele, pois pode-se ler-se nessas declarações, que o que está em 1º lugar para ele são os turistas e as negociatas previstas, em beneficio o seu bando de amigos, nem que para isso tenham de correr com os pescadores de pesca artesanal da Zona Ribeirinha da 5 de Outubro situada ao lado do T,  para o Tarrafal de Olhão,situado a mais de 2 km do actual  PORTO DE PESCA ARTESANAl.

Saberá esse boçal que em tempos, esse projecto já foi chumbado,devido à destruição de florestas marinhas e de vários ambientes protegidos, da ZEC e da REN,  que essa obra ia destruir se fosse levada  a cabo.
Ou a preocupação ambiental de António Pina é única e exclusivamente a defesa do Camaleão na Ilha do Farol?
Pelo vistos as preocupações ambientais de António Pina resumem-se ao Camaleão uma vez que já está no poder da CMOlhão há mais de 2 anos e continua a envenenar impunemente,  as Aguas de Produção de Bivalves onde um dos pontos de descarga se situa precisamente no sitio onde está a entrada do Porto de Abrigo da Pesca artesanal  de Olhão situado ao lado do T local de embarque para as Ilhas da Armona Culatra e Farol. 
 Até quando Sebastião Brás Teixeira presidente  da Agência Portuguesa do Ambiente do Algarve e  Valentina Calixto Directora do Parque Natural da Ria Formosa, vão permitir a continuação deste hediondo crime Ambiental e de saúde publica?

OLHÃO: ROUBO NA FACTURAÇÃO DA AGUA!

António Pina tem vindo, na comunicação social, tentar limpar a imagem deixada pela descoberta das irregularidades urbanísticas e nalguns casos já com decisões dos tribunais.
De entre elas, a sua optima gestão, reduzindo a divida do grupo empresarial Câmara Municipal de Olhão em sete milhões, mas sem dizer como, porque no fundo trata-se de mais um assalto à carteira dos munícipes.
A maior parte nessa redução, deve-se ao pagamento da divida da Ambiolhão para com a Aguas do Algarve e da Algar.
Os gastos da Ambiolhão apenas aumentaram em 2014, 1,5% quando comparados com 2013 embora os volumes do consumo de agua e saneamento fossem idênticos. 
É verdade que em 2014 não houve aumento do tarifário mas foram introduzidas novas taxas como a da Gestão de Resíduos e a do segundo aviso de cobrança. Mas logo no inicio de 2015, o tarifário aumentou de forma significativa, um autentico roubo aos consumidores.
A divida da Ambiolhão não foi criada por ela própria, mas sim pela Câmara Municipal de Olhão, que durante anos não pagou à Aguas do Algarve, e que mais tarde viria a transferir a divida para a empresa municipal.
Os munícipes já haviam pago à Câmara Municipal a agua que então tinham consumido e são agora chamados a pagar outra vez a mesma agua, só que desta vez sob o nome de divida. A responsabilidade desta divida é unica e exclusiva da responsabilidade dos eleitos que à época geriam a Câmara, entre os quais se encontrava o Pina, sendo por isso, ele um dos responsáveis.
Criar divida para com o Poder de lançar taxas e outros impostos é a especialidade de quem nos governou nesta longa noite de democracia bolorenta. E não foi por acaso que o Pina chegou a afirmar em sessão de câmara, que após as eleições, eram os eleitos quem decidiam. A partir do acto eleitoral o Povo não mandava nada já que lhe tinha delegado poderes de representação de tal forma que se podia dar ao luxo de assaltar as pessoas.
Sendo certo que o Povo não tem de pagar uma divida que não contraiu nem dela beneficiou, pelo menos devia ser assim, a má utilização dos dinheiros entregues pelos munícipes nas mãos desta cambada de assaltantes, devia ser assunto da responsabilidade unia e exclusiva de quem os utilizou e deles beneficiou, os autarcas eleitos e com poderes de gestão.
Certo, certo, é que a factura da agua é um autentico roubo e já se preparam para novo aumento a partir do inicio do próximo ano.
Tenham vergonha e deixem-se de roubar as pessoas!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

OLHÃO E AS PRAIAS URBANAS DO PINA

Já em campanha eleitoral, António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, vem fazendo um conjunto de promessas, que não passam disso mesmo, mas que podem apanhar desprevenidos alguns eleitores que ainda acreditam na sua seriedade,
A Praia dos Cavacos já está executada pelo Polis, como previsto na seu programa, o tal programa que o Pina agora enjeita porque põe em causa a sua casinha na ilha.
Mas anuncia a recuperação de duas outras antigas praias, destruídas pela autarquia e não só. A Praia do Pedro José, depois da construção do estaleiro paredes meias e da ETAR Nascente, não tem pernas para andar. Tal como não tem a Praia do Moinho, em frente ao Marina Hotel e pelas mesmas razões. Em ambas, as aguas que ali passam, têm um grau de contaminação fecal, com origem nas ETAR e nos esgotos directos, que as torna improprias para uso balnear.
Será que o Pina, contrariando a ideia do seu Ministro da Saúde que se manifesta contra a municipalização da saúde, mas que entretanto prepara alargar o Projecto Cuidar a áreas como a dermatologia, está a pensar a promover o negocio? Saberá ele, quais as consequências para a saúde dos possíveis utilizadores daquelas praias?
Se aquelas zonas estão classificadas com classe C para a produção de bivalves devido ao elevado teor de contaminação fecal, como podem estar aptas ao uso balnear?
Para a reconstrução daquelas praias serão necessárias autorizações por parte da Agência Portuguesa do Ambiente, que ainda não tem, por se situarem em domínio hídrico. Terá também de ter o parecer favorável do Parque Natural da Ria Formosa, que ainda não tem. Como pode o Pina apresentar como um dado adquirido algo que não controla? 
Que ele tem tiques de pequeno ditador, já sabíamos, como sabemos que está nas mãos de terceiras entidades com as quais tem prosseguido uma política de confronto.
Obviamente que o objectivo do Pina está bem traçado e definido e que passa pela completa descaracterização da frente ribeirinha, deixando o resto da cidade cada vez mais abandonada e desleixada.
No entanto para os distraídos, aquelas promessas, integram o projecto de revisão do Plano Director Municipal que só estará concluído, no minimo, daqui a três anos, se é que a proposta é aprovada, caso a ponderar, tais as incongruências que apresenta.
Ó Pina, isto é pura demagogia!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

RIA FORMOSA: SOLUÇÃO JURÍDICA OU POLITICA?

Está, neste momento,a decorrer a Assembleia Geral da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, que é constituída pelo Estado, representado pelo presidente da Administração da Região Hidrográfica, e os municípios abrangidos pela área de intervenção, a saber Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António.
Dos cinco municípios, apenas o de Faro, viu aprovado em sessão de Câmara, uma deliberação mandatando o seu presidente pata votar contra o alargamento do prazo de vigência doa Sociedade Polis, com os restantes a não se pronunciarem.
A prorrogação do prazo da Polis traz no bojo a intenção de levar a cabo o conjunto de demolições previstas, sejam elas nas áreas a renaturalizar como nos espaços a reestruturar, o que faz com que os moradores das ilhas barreira estejam contra  o prolongamento da vida da Polis, o que se compreende porque correm o risco de perderem as suas casas.
É verdade que de momento apenas estão em risco, não porque sejam no imediato demolidas mas pela tomada de posse administrativa, as casas cujos proprietários não avançaram com as providencias cautelares.
Ninguém tem a garantia de que o Tribunal Administrativo venha a tomar uma decisão favoravel aos moradores e nem essa questão deve por agora ser levantada.
Os moradores das ilhas barreira têm de perceber muito rapidamente que os problemas jurídicos surgem de decisões políticas transformadas em Lei, originando a partir daí, o problema jurídico. Ou seja que quem fez a Lei, tem também autoridade para a alterar, desde que tenha vontade política de o fazer. 
A Polis é, apenas, o instrumento financeiro para a execução da Lei, o POOC. Da mesma forma, o POOC agora em execução pela Polis, pode vir a ser, amanhã, executado por uma outra entidade estatal, como a ARH ou o Parque Natural da Ria Formosa, desde que dotado dos meios financeiros para o fazer, pelo que a extinção natural do Polis, não significa acabar com o problema, permitindo apenas e só ganhar tempo.
O que realmente precisa ser mudado, por forma a garantir o futuro dos moradores, é a alteração do POOC, precedida de uma audição, e não de uma discussão, publica das populações.
E mesmo a alteração do POOC pode ser insuficiente, se os núcleos habitacionais das ilhas barreira não forem desafectados do Domínio Publico Marítimo, acompanhados por um Plano de Pormenor que salvaguarde os interesses dos moradores e mantenha a identidade histórica e cultural dos núcleos, particularmente os da Culatra, Hangares e Farol.
No entanto, porque os problemas da Ria Formosa não se resumem ao edificado, os moradores das ilhas barreira, devem unir a sua, à luta de quem labuta na Ria em procura do sustento, Não basta falar na poluição mas também nas suas consequencias para as actividades tradicionais da Ria. Não basta falar na qualidade ambiental na Ria, quando a programada produção intensiva das ostras pode representar uma catástrofe para os produtores de ameijoa.
É preciso falar nas barras naturais e na proteção costeira e não esquecer que daqui a seis meses terminam o prazo das concessões dos viveiros e ainda não se sabe o teor do Regulamento do leilão que pode ditar a perda das concessões para mãos alheias.
Se não juntarem a sua, à luta das outras partes, os moradores podem vir a correr o rico de não terem o apoio da maioria da população dos concelhos abrangidos pela Ria Formosa e ficarem sozinhos quando a Ria precisa de todos.
LUTEM, MAS LUTEM BEM!
SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A revolta do Camaleão!



Será por isso que o camaleão Pina andou uma semana a promover jantaradas?
Quem paga essas jantaradas?
 A revolta do  camaleão Pina, contra o PS de Faro deve ser por o PS de Faro e de Loulé estar contra a destruição do Serviço Nacional de Saúde e de Pina estar a favor da destruição do SNS, gastando raízes de dinheiro do erário publico da CMOlhão,  para dar a Hospitais e clínicas privadas,em parceria com  o presidente do PSD regional,  Luis Gomes.
Afinal Pina é socialista ou é social democrata? Foto retirada do Barlavento online



ALGARVE: GOVERNO QUER ACABAR COM A PESCA DA SARDINHA!

O governo mandado embora, aproveitou a oportunidade de ser corrido para emitir a certidão de óbito da pesca da sardinha, ao anunciar que para o próximo ano, a quota de pesca se cifrará nas 9.000 toneladas. E como se isso não bastasse, retirava os apoios já a partir do final do mês sem que até ao momento tivesse pago aos pescadores os subsídios prometidos, pelo menos em Olhão e Quarteira.
A ministra de má memória, Cristas, num ajoelhar perante as recomendações do ICES, omitiu que a monitorização ao estado do stock da sardinha efectuada em Março deste ano, apontava para um crescimento de 34,2%, razão que levou a ANOPCERCO a propor, e muito justamente, que a quota fosse aumentada em 30%.
A recomendação do ICES parece ter sido fundamentada numa monitorização completamente manipulada no sentido de roubar aos pescadores de cerco português a possibilidade de governarem a vida n pesca da sardinha. Já aqui o dissemos e não nos cansaremos de repetir que o IPMA fretou uma traineira para proceder a uma monitorização sob a batuta de uma bióloga espanhola. Como é do conhecimento geral, a pesca da sardinha é feita de noite, mas a espanhola deu instruções para se fazerem ao mar com o raiar do dia e como se isso não bastasse, foi ela quem decidiu o rumo, apesar do mestre de pesca dizer que naquele mar não iriam encontrar nada. Perante a intransigência da espanhola, o mestre não teve outro remédio senão aceitar as ordens.
Por outro lado, os industriais conserveiros, encontraram uma forma de contornar o problema, importando sardinha de Marrocos, descabeçada e desviscerada, pronta a enlatar a preços competitivos, esquecendo que com a sua atitude, vão lançar no desemprego mais uns milhares de pescadores.
Assim se vão criando as condições para uma redução acentuada do período de pesca da sardinha, destinando-a essencialmente ao consumo domestico.
Os pescadores do Norte é que parecem não estar na disposição de aceitar as restrições impostas pelo governo despedido, como se pode ver em http://www.radioondaviva.pt/index.php/noticias/6308-chegaram-as-noticias-que-os-pescadores-nao-queriam-ouvir
Tudo isto é consequência da subjugação aos ditames de uma Europa, cada vez menos solidaria mas mais proteccionista das grandes potencias da pesca. A decisão agora tomada, conjugada com a criação do Mar Europeu, que é na prática o nosso mar, e que permite às frotas de pesca estrangeiras delapidarem os nossos recursos em detrimento dos nossos pescadores, merece o repudio de todos os portugueses e a exigência de uma mudança de políticas, que satisfaçam os interesses da população portuguesa que não a economia de países terceiros.
Os pescadores portugueses não devem acatar esta decisão, pelo contrario, devem continuar a pescar e vender o pescado mesmo à revelia das autoridades, e se necessário lutarem para correr como novo inquilino de S. Bento tal como foram corridos o Coelho e Portas.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

OLHÃO: PINA CONTRA O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE!

Que António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão e o partido que o suportam nuca foram de esquerda, já o sabíamos, mas que tivessem o descaramento de publicamente o assumirem, ainda vai uma grande distancia.
Vem isto a propósito do protocolos celebrado entre as Câmaras Municipais de Olhão e Vila real de Santo António, e entre estas e o Grupo Hospitalar HPA, para as consultas e operações de oftalmologia.
Durante o consulado de Sócrates, por falta de resposta do serviço de oftalmologia nos hospitais públicos, o presidente da CM de VRSA, fez deslocar alguns dos seus conterrâneos a Cuba para serem tratados, o que levou o Ministerio da Saúde a dar combate às listas de espera. Mas eis que vem o governo fascista de Coelho/Portas e regressa tudo à estaca zero. Os cortes orçamentais conduziram à degradação dos serviços públicos em toda a componente social do Estado e muito particularmente na saúde.
Que o presidente da CM de VRSA, também presidente do órgão directivo regional do PSD defenda a posição do governo, promovendo a medicina privada em detrimento da publica, não espanta, pelo contrario, uma vez que o que está em causa, é a destruição do Serviço Nacional de Saúde. Porque não combate agora as listas de espera como o fez no tempo de Sócrates? É por ser da mesma cor do governo?
Mas que o presidente da Câmara Municipal de Olhão, que se diz socialista e de esquerda, a coisa pia mais fino, já que uma tal política é própia de um Poder fascista.
Na senda da serie de jantares e almoços de auto-promoção, António Pina, juntou os beneficiários oftalmológicos dos dois concelhos num almoço de confraternização, como se pode ver em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/1666-almoco-convivio-junta-uma-centena-de-pacientes-do-projeto-cuidar#.VlNIFbHVY0E.facebook
Um almoço, onde ele e o seu comparsa, aproveitaram para anunciar o alargamento deste protocolo a outras áreas da saúde, que sabemos ser as da cardiologia e dermatologia com o mesmo grupo hospitalar privado.
Aos poucos, jogando com os sentimentos das pessoas que precisam de cuidados de saúde, os dois vão promovendo a destruição do Serviço Nacional de Saúde em vez de lutarem pela melhoria dos seus serviços. Não podemos nem devemos omitir que António Pina já foi vogal do conselho de administração do Hospital de Faro, em representação da Câmara à qual preside.
E como não podia deixar de ser António Pina, como homem de direita, atira-se aos partidos de esquerda por não partilharem da sua posição quando estes defendem o SNS.
Curiosamente, António Pina colou-se, em defesa do interesses pessoais, às manifestações dos moradores das ilhas barreira. Mas e então porque não convoca uma manifestação para a porta do hospital de Faro exigindo mais e melhores serviços?
Ou será que o quer mesmo, é a destruição do Serviço Nacional de Saúde?
Até onde nos levam estas auto-promoções com os dinheiros publicos?



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

OLHÃO: PINA TRATA DO SEU FUTURO!

Durante a semana que findou, António Miguel Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, promoveu um conjunto de jantares com o argumento do balanço de dois anos de mandato, que mais não do que a preparação do seu futuro.
Os dinheiros do erário publico dão para tudo!
Na imagem acima, anuncia-se um desses jantares e como não podia deixar de ser, a realizar-se no "amigo" Real Marina Hotel, pertencente ao grupo Bernardino Gomes, o mesmo que construiu ilegalmente na Quinta João de Ourem, que construiu mais do que o PDM permite no caso do Marina Village e a quem foi "vendido" o terreno para a construção do hotel ao preço da uva mijona, 100 euros o metro quadrado. A promiscuidade entre o poder politico local e aquele grupo empresarial continua, o também não é de estranhar.
Este jantar foi dirigida aos empresários, não a todos que isso não podia ser, mas a alguns que supostamente poderão dar uma ajuda ao Pina no futuro. Ficaram de fora muitos, alguns camaradas e outros amigos que prestaram serviços para a autarquia. Pina sabe em que aguas navega.
Mas nem todos os jantares foram a expensas do erário publico já que também reuniu os ex-candidatos autárquicos participantes nas ultimas eleições, o que merece uma leitura mais atenta.
É do conhecimento publico, até porque já veio estampado nalguma comunicação social regional, que António Pina não goza do apoio da concelhia local do partido que o fez eleger,limitando-se esse, a um apoio institucional a que o partido obriga. É à luz dessa situação que temos de analisar os jantares em promoção, e não as promessas que ele possa ter feito.
É que não gozando do apoio da concelhia, o Pina não será o futuro candidato socialista, podendo por via disso perder o emprego ou tacho, como se queira chamar, e o seu futuro ficará muito sombrio, uma vez que todos os empregos que teve até hoje, resultaram da actividade politica.
Sendo assim, o Pina, ou reúne condições para apresentar uma lista ganhadora da concelhia que lhe permita voltar a ser o candidato socialista ou avança para uma lista de chamados independentes, a qual integrará Francisco Leal, num regresso ao passado.
De uma forma ou de outra, Pina trata antes do mais, assegurar-se quanto ao seu futuro politico e pessoal.
Tudo o mais que ele possa dizer ou fazer, faz parte da campanha de promoção que se seguirá.
Não deixamos, porem, de registar o regresso do responsável pelas relações publicas, quando já fora afastado por, em dado momento, tratar os olhanenses como "ranhosos", o que parece ter sido perdoado pelo Pina. Pina pode ter esquecido, mas os olhanenses, Não!


domingo, 22 de novembro de 2015

ALGARVE: NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA!

Nos últimos tempos, o presidente da Aguas do Algarve, empossado pelo governo Coelho/Portas, tem-se desdobrado em entrevistas à comunicação social regional, defendendo a exploração da agua e saneamento em baixa pela empresa a que preside, como se pode ver em http://www.sulinformacao.pt/2015/11/aguas-do-algarve-quer-negociar-com-municipios-entrada-no-negocio-da-agua-em-baixa/
A Aguas do Algarve faz parte do Grupo Aguas de Portugal e no dia em que os nossos vendilhões, alienarem a empresa-mãe a capitais estrangeiros, e já existem interessados, todo o grupo passará de publico  privado com as consequências que daí advirão.
O actual presidente da Aguas do Algarve integrou os quadros da ERSAR, a entidade reguladora para o sector, que desde sempre viveu no plano inclinado dos interesses, salvaguardando a exploração mas desprotegendo os consumidores.
É através das recomendações da ERSAR que as autarquias ou empresas municipais fixam os tarifários e inventam tarifas com que roubam o Povo. Foi por recomendação da ERSAR que criaram as tarifas fixas, variáveis e mais recentemente a Taxa de Gestão de Resíduos.
Quando um presidente que esteve envolvido em todo este processo, inquinado, o simples facto de vir defender a exploração em baixa, é sintomático de que se prepara mais uma grande golpada e ameaça para os consumidores.
Como argumento, as dividas das autarquias ou empresas municipais, que poderão servir de moeda de troca, contrapartida para a negociata.
Ora, as autarquias e as empresas têm dividas à Aguas do Algarve, não por causa de possíveis incobráveis de valor residual, mas porque era do interesse das duas partes que assim fosse; para as autarquias que libertavam dinheiros para gastar onde muito bem queriam e entendiam, portanto uma fonte de financiamento e para a empresa fornecedora, que na situação de credora, pode impor as condições para vir a explorar a agua.
Será bom que as pessoas meditem nisto, porque o esquema da divida das autarquias à Aguas do Algarve, é em tudo semelhante, aos processos que a União Europeia utilizou para o endividamento do País com os resultados de todos conhecidos.
Todo o Povo algarvio, como resposta à pretensão desta privatização encapotada, exigir das autarquias o regresso à municipalização dos serviços de aguas e resíduos, agora nas mãos de empresas ditas municipais.
Atenção que a capital do Algarve, em Faro a empresa municipal, é de capitais mistos, num contrato de todo ruinoso para a autarquia em que mesmo que a empresa tenha resultados negativos, o privado terá sempre o lucro assegurado, o que obriga ao assalto à carteira dos munícipes para pagar as asneiras dos gangs político mafiosos que tomaram conta do Poder nesta democracia bolorenta e nauseabunda.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 21 de novembro de 2015

RIA FORMOSA: O TROAR DOS TAMBORES DE GUERRA!

A Sociedade Polis da Ria Formosa prepara-se para tomar a posse administrativa das casas cujos proprietários não acompanharam as providencias cautelares dos demais moradores das ilhas barreira.
Na altura em que se anunciava a iniciativa dos moradores, embora os incentivassemos a que tomassem essa atitude, chamávamos a atenção para o facto de tal não resolver qualquer problema, apenas permitindo ganhar tempo.
Também dissemos que se a Sociedade Polis, na contestação às providencias cautelares, optasse por se limitar a pedir autorização para a tomada de posse das casas, o tribunal teria muita dificuldade em rebater. Isto porque a tomada de posse não interfere com o camaleão, o mesmo não se podendo dizer quanto às demolições, que essas sim, podem provocar algum incomodo àquela espécie protegida e que por isso não é permitido por Lei.
Houve vozes que se impuseram e conseguiram criar algumas falsas expectativas nos moradores, com os resultados eleitorais, esquecendo ou fazendo uma leitura enviesada dos procedimentos que alguns intervenientes tiveram em todo o processo, particularmente no caso do Partido dito Socialista, que se apresenta dividido nesta matéria, como se fossem dois partidos: o PS bom e o PS mau.
O cabeça de lista do PS pelo circulo eleitoral do Algarve sempre foi um dos apoiantes do Polis. Enquanto presidente da Câmara Municipal de Faro bateu-se pela sua aprovação, sabendo das consequências que tal aprovação iria ter para os moradores das ilhas barreira. E ainda recentemente, na qualidade de presidente da Docapesca apoiou o Polis por causa da barra de Tavira e do canal de Cabanas. Portanto temos aqui um apoiante do Polis, mas há mais.
O presidente da Câmara Municipal de Tavira também apoia o Polis, uma vez que quer a construção da marginal das Quatro Aguas, pelo que sem a conclusão dessa obra, que está encalhada, não deixará de apoiar o Polis. Mas ainda temos mais.
Na verdade, o presidente da Câmara Municipal de Loulé, também defende o Polis e o plano de demolições para a zona poente da Praia de Faro.
Todos socialistas!
Mas também temos daqueles que não são nem carne nem peixe. O Bacalhau em Faro diz-se contra as demolições na Ilha da Culatra, mas não define bem se se refere apenas ao Núcleo da Culatra ou se também abrange os Hangares e o Farol e admitindo as demolições na Praia de Faro. Quanto ao Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, permitiu as demolições nos ilhotes sem ter a garantia do realojamento dos moradores e tem vindo a negar aquilo que está escrito nos planos de intervenção da Polis como sejam as demolições previstas para o lado nascente da passadeira da Ilha da Armona.
Esta questão é tão importante no momento em que a Sociedade Polis, a mando do governo, se prepara para em Assembleia Geral pedir o prolongamento da sua vigência por mais três anos, o que a ser aprovado, permite fazer todas as intervenções previstas no Programa Polis.
Da parte do PSD, creio que já todos perceberam que nenhuma promessa é para cumprir, tais os antecedentes que apresenta. Na campanha eleitoral de 2011 prometeram o céu e a terra mas durante o seu mandato,deram-nos o inferno, ou seja o contrario de tudo quanto haviam prometido. E assim será no futuro porque um bandido não deixará de ser bandido, poderá é tornar-se pior, um jhiadista!
Logo os moradores das ilhas barreira devem perceber muito rapidamente, que qualquer mensagem que venha de uns e outros, que não seja um compromisso escrito por parte de órgãos dirigentes nacionais, não é confiável. 
A decisão em torno desta matéria é exclusivamente política, nada tendo de técnica e por isso mesmo deve ser analisada do ponto de vista político e dos interesses em jogo, sendo certo que para a classe dominante, aqueles que têm dirigido o País, a população autóctone deve ser afastada e enviada para a periferia das cidades que integram a área da Ria Formosa, deixando todo o Espaço Lagunar e Frentes de Mar para a exploração turística. E contra isto, os moradores das ilhas barreira terão de declarar uma guerra sem quartel ao Poder Político.
Na actual situação, nada como fazer chegar à Assembleia da Republica, a petição para a suspensão  com revisão imediata do POOC e do POLIS, promovendo uma ampla discussão.
E como é habitual nos políticos, em período de promessas, dizer que as políticas publicas devem fazer-se para as pessoas e com as pessoas, ou será que a democracia e soberania popular se resume à deposição do voto na urna. Queremos fazer-nos ouvir.
Neste momento, pouco mais resta do que limpar as armas para as grandes batalhas que se avizinham.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OLHÃO: CÂMARA MUITO DUVIDOSA! CORRUPÇÃO?




A verdade é como o azeite, mais cedo ou mais tarde, virá ao de cima. Na edição de hoje, o Jornal Publico traz uma má noticia sobre o que foi e é a gestão socialista em Olhão. Ver em http://www.publico.pt/local/noticia/tribunal-manda-demolir-vivenda-construida-com-licenca-passada-pela-camara-de-olhao-1714937
Com uma decisão, já por nós anunciada, de demolição de uma moradia, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, mas que ao mesmo tempo nos dá conta de uma outra construção nos Pés do Cerro com mais de 1000 metros quadrados.
Durante anos levámos a denunciar situações de irregularidades, quase todas elas, passiveis de procedimento criminal que só o Ministério Publico não vislumbra, mas eis que aos poucos, alguns casos começam a conhecer a luz do dia. Outros se seguirão.
Sabemos nós que em relação a outros processos pendentes e sobre os quais foram feitas algumas peritagens, estarão para breve a sua apreciação como o são a Quinta João de Ourem ou o Marina Village, entre outros.
E também não devemos deixar cair no esquecimento um outro processo, aberto porque a Juiza mandou extrair certidão de terceiro, por haver fortes indícios a pratica do crime de corrupção por parte de quadro técnico superior da autarquia.
Um quadro da autarquia, sobre o qual não fi anunciada qualquer acção disciplinar, embora tenha sido aberto há meses um processo de inquérito interno, que não há meio de conhecer a conclusão.
Claro que sabemos as razões que levam alguns eleitos locais a manterem esta situação, porque aquele quadro terá emitido pareceres, feitos de forma a permitir construir onde não se podia nem devia, utilizando os argumentos mais falaciosos que podiam inventar, de tal forma que justificaram os erros com a utilização da Planta Síntese do PDM à Escala de 1/25.000 quando têm a mesma planta à escala de 1/5000.
Pena é que a Câmara Municipal de Olhão, que tem a preocupação de mandar newsletters para a comunicação social regional não o faça agora que ficou mal na chapa.
O meu "amigo" Pina é que deve estar a esta hora com uma azia dos diabos. Não lhe basta o Olhão Livre, senão também o Publico. Digam lá agora que é mentira aquilo que temos vindo a denunciar à anos.
Parabéns aos autarcas olhanenses que encobrem esta nojeira.