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domingo, 31 de julho de 2022

OLHÃO: OLHA O FESTIVAL DE MARISCO 2020

 Para os mais esquecidos, relembramos que o inicio oficial da pandemia do Covid em Portugal reporta aos primeiros de Março de 2020. A partir daí foram-nos impostas algumas restrições sociais como ajuntamentos, confinamentos e a suspensão de um conjunto de eventos entre outros.

A suspensão dos eventos, por força das decisões governativas como o decretar do estado de emergência, em principio obrigaria o Estado a assumir a responsabilidade ou a anular a celebração de todos os contratos entretanto celebrados.

Da mesma forma que os trabalhadores viram suspensa a contratação colectiva, também os outros o deveriam ser. Mas há contratos e contratos, com algumas pessoas a verem apenas o adiamento dos seus, mantendo o direito a receber mais tarde o pagamento.

Vem isto a propósito de alguns artistas que vão actuar nos próximos dias, em concertos à borla como se pode ver na imagem que se segue


Dois dos artistas foram contemplados com um aditamento aos contratos celebrados para o Festival de Marisco de 2020, transferindo-os para agora.

O Festival de Marisco tinha a duração de cinco dias e supostamente seriam cinco os artistas a actuar pelo que nos fica a duvida sobre a situação dos restantes. Ou será que ainda vamos ter mais "musica"?

Pelos vistos a pandemia foi declarada como erradicada pelo que os ajuntamentos podem fazer-se e a crer que os concertos sejam à borla, então o ajuntamento vai ser enorme. O Agosto aponta para o final do Verão e depois logo se verá.

Numa altura em que as condições de vida das populações se degrada pelo aumento de preços, com lucros especulativos dos sectores energético, banca ou a grande distribuição alimentar  e que estão na origem da inflação, gastar cerca de cem mil euros para enganar a mente das pessoas que não a barriga, é próprio de alguem que apenas vive de e para a imagem sem ter em conta o mal estar dos olhanenses.

Por mais palmas que batam à realização destes concertos, de certeza que não faz parte das prioridades do Povo de Olhão, mas é antes do mais o projecto pessoal de um presidente de uma pequena parte dos residentes.

Daqui a uns meses, poucos, veremos como as pessoas vão reagir às opções presidenciais.

Um Festival de Marisco de 2020, a realizar-se em 2022 sem marisco! Cada vez mais um Festival de Cantorias!

sábado, 30 de julho de 2022

OLHÃO: QUE INSTITUIÇÕES SÃO ESTAS?

 

Ontem fomos brindados com o email que reproduzimos na imagem acima e que demonstra bem do péssimo funcionamento das instituições deste País quando se trata de questionar entidades cujas responsabilidades são aligeiradas para não dizer ignoradas.
Em texto da nossa responsabilidade publicado em Maio de 2020, faziamos a denuncia publica de um aterro e dragagem de lamas junto ao Cais T, tanto mais que aquelas lamas estavam, segundo documentos com contaminação vetigiarias. Ver texto em http://olhaolivre.blogspot.com/2020/05/toneladas-de-entulho-em-aterro-ilegal.html.
Depois de terem procedido ao aterro das lamas no local onde hoje está construído a nova area comercial do Porto de Recreio, foi apresentada uma queixa na Inspecção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território que a endossou, com data de 03/07/2020 para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
Por razões, as invocadas, da pandemia, não fosse o virus transmitir-se por oficio ou email, só agora foi possivel remeter a denuncia ao SEPNA, a brigada do ambiente da GNR. Instruções dadas pelo vice-presidente da CCDR que à época era presidente da ARH serviços desconcentrados da APA.
É evidente que já sabemos qual vai ser o resultado da queixa apresentada e que será remetida para o artigo cesto dos papeis! Quem vai acreditar que mais de dois anos depois e depois de construído um edificio em cima da vala aberta para guardar as lamas, que seja encontrada alguma coisa.
As nossas entidades estavam tão preocupadas com o Covid que servia, e serve, para justificar a ausência de funcionamento das instituições.
As lamas com contaminação vestigiaria teriam de ser largadas a pelo menos seis milhas da costa, mas isso representaria um encargo adicional para quem tinha de fazer o trabalho.
Claro que era do interesse de todas as instituições que teriam de intervir no momento, já que individualidades com responsabilidades governativas, em apoio ao Pina, tinham dado o aval para a transformação do porto de abrigo para a pequena pesca artesanal na nova marina.
Quem não se lembra da presença da Ana Paula Vitorino ou do Apolinário no acto de assinatura do contrato de concessão do Porto de Recreio? Quem não se lembra da presença da Vitorino na inauguração do novo espaço comercial?
Mas está tudo bem! É a modernização a qualquer custo nem que seja feita à margem das regras. Depois quando alguem se quiser queixar das entidades publicas não se admire que as queixas vaiam em saco roto!
Quer merda de instituições temos?

sexta-feira, 29 de julho de 2022

OLHÃO: FAZ E DESFAZ PARA FICAR TUDO NA MESMA!

 Como é do conhecimento geral, até pela força da publicidade da autarquia, as transversais entre as ruas 18 de Junho e Almirante Reis, foram todas repavimentadas há pouco mais de seis meses, sendo que a Joaquim Ribeiro, por deficiência na cola do alcatrão, acabou por ser objecto de nova repavimentação há cerca de dois meses.

Como vem sendo habitual, a autarquia nega o estado de degradação das infraestruturas de agua e saneamento na zona, algumas delas com mais de setenta anos, mas o tempo encarrega-se de contrariar a tentativa de negação.

Já depois da segunda repavimentação, a empresa municipal viu-se obrigada a rasgar o tapete para proceder a uma ligação. Mas nos ultimos dias, foi pior, já que um colector de esgoto deu o berro e teve que ser renovado, razão pela qual foi aberto um enorme buraco em pleno cruzamento o que obriga à interrupção do trânsito em pelo menos duas artérias.

É esta a planificação com que somos brindados pela autarquia. Sabendo do estado das infraestruturas de agua e saneamento, não se prepara em devido tempo a sua substituição, preferindo gastar dinheiro vezes sem conta, seja na repavimentação ou na substituição de condutas.

Quando a presidência vem falar na eficiência hidrica, não está certamente a falar nos cerca de 40% de perdas na rede e cujos custos são reflectidos na factura da agua que os municipes têm de pagar todos os meses.

Quando dizemos que se torna necessário fazer uma intervenção de fundo nas infraestruturas de agua e saneamento, não estamos a falar em que tudo seja feito de uma vez só, até porque imaginamos os custos de uma tal intervenção.

Mas que é necessária uma decisão é, calendarizando as diversas fases que se podem estender até por mais de um mandato.

Apresentar uma parte da cidade, a baixa de Olhão, como se só ali fossem necessários investimentos, esquecendo ou abandonando toda a restante com infraestruturas degradadas. Modernizar a cidade é também dota-la de outras condições e não apenas as infraestruturas de agua e saneamento, porque em muitas das nossas ruas vemos vemos cabos de electricidade ou de comunicações pendurados em cachos, mesmo em fachadas de edificios antigos recuperadas que depois parecem integrar uma favela.

Mas será que fora da baixa, Olhão é uma qualquer favela?

quinta-feira, 28 de julho de 2022

INFLAÇÃO ESPECULATIVA COM INTRUJICE POLITICA

 1 - São já conhecidos alguns resultados das empresas cotadas na bolsa. Curiosamente e apesar de o consumo ter diminuido, os lucros aumentaram, como foi o caso da GALP com um aumento de 153% em comparação com igual periodo do ano anterior, da EDP Renovaveis com mais 87%, da REPSOL também com um aumento superior aos 100% ou no sector alimentar onde o Pingo Doce com mais 40%.

Está bom de ver que a subida de preços dos bens de consumo tira capacidade de consumo às pessoas, diminuindo a procura, razão pela qual os preços deveriam ter caído. Alegam com o aumento do preço das matérias primas, já compradas no ano anterior. 

2 - As guerras têm como principal causa os bens materiais, embora nalguns casos, disputas fronteiriças ou numa forma de pensar a sociedade de forma diferente do pensamento dominante, neste caso o dos USA.

Aliás, foram já varios os responsaveis americanos que o disseram abertamente, confirmando que se achavam no direito de intervir em qualquer lugar onde não lhes fosse prestada vassalagem.

Alguns países tentam formar um bloco para a instituição de uma moeda com garantia ouro para as transacções internacionais, o que ditaria o fim da supremacia do dolar norte americano.

E como é sabido, é com dinheiro que se compram os melões no mercado, da mesma forma que é com dinheiro que se fabrica ou compra o armamento militar, razão pela qual os USA não querem ver aquela moeda. Sadam Hussein foi o primeiro lider de um país a levantar a lebre, e essa era a tal "arma de destruição maciça" que determinou a invasão do Iraque.

3 - Por mais que digam que é a guerra que nos está a oprimir e criar tanta pressão e empobrecimento dos povos, é completamente errado.

A verdade é que as sanções impostas pelo ocidente, em obediência cega aos americanos, não têm qualquer eficácia na guerra e não ajudam a encontrar a paz.

É natural que a parte sancionada reaja e faça aplicar as suas contra-medidas que têm mais efeitos na Europa Ocidental que as desta na Russia.

Os Povos da Europa são empobrecidos escandalosamente, com recurso a uma retórica de intrujice, fazendo crer que é por causa da guerra e não como consequência das sanções. Já o Povo ucraniano é um Povo martir, vendido pelo seu governo aos interesses americanos.

4 - A China é já a maior potência económica mundial que nem a guerra biológica lançada com o SARCOV 2, conseguiu destronar apesar de o seu crescimento ter baixado. Tal como dissemos acima, o enriquecimento da China permite-lhes a produção de armas de dissuassão  e em ultima analise a compra de tal material. Essa é a razão pela qual a China é agora declarada a principal ameaça. Poder económico, poder militar e muitos combatentes, leia-se carne para canhão.

5 - Como se vê a crise da "guerra" é uma forma de enriquecer ainda mais as grandes fortunas, à conta do empobrecimento generalizado dos Povos.

Não será de estranhar que a manter-se esta participação indirecta na guerra, leve os Povos europeus a levantarem-se contra os seus governos porque ninguem lhes deu um mandato para tomarem este tipo de decisões. A Europa comunitária não tem qualquer guerra mas entende imiscuir-se nos assuntos de outros Países. Porque não o fez na ocupação dos Montes Golan na Siria, na Palestina, na Somalia ou noutros pontos do planeta?

Temos um Europa de cócoras perante um dos imperialismos, supostamente combatendo  outro. Até quando? 

quarta-feira, 27 de julho de 2022

OLHÃO: INTERDIÇÃO DE BANHOS NA PRAIA

 Ontem foi hasteada a bandeira vermelha na Armona devido á interdição da praia motivada pela presença de uma bactéria, segundo nos diz o Correio da Manhã em https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/praia-de-olhao-interdita-a-banhos-por-presenca-de-bacteria-na-agua-do-mar#:~:text=A%20praia%20da%20Armona%2C%20em%20Olh%C3%A3o%2C%20foi%20ao,at%C3%A9%20que%20nova%20an%C3%A1lise%20revele%20valores%20microbiol%C3%B3gicos%20normalizados.

Não se diz que bactéria nem a sua proveniência porque tal iria incomodar os senhores do poder politico, seja  a nivel local, regional ou nacional, já que todos eles têm culpas no cartório.

Até aqui apenas tem sido apontado os esgotos directos na frente ribeirinha de Olhão, omitindo-se o que vai pelo resto do concelho, sem que as generalidade das pessoas se apercebam do que realmente se passa.

A Aguas do Algarve, que faz parte do grupo Aguas de Portugal, uma empresa exclusivamente publica, é quem tem a responsabilidade da rede de saneamento em alta. É por demais óbvio que a empresa aposta na redução de custos sem ter em conta as avarias e menos ainda as suas consequências.

Se as pessoas se derem ao trabalho, vão verificar que as estações elevatórias foram instaladas nas linhas de agua porque é mais facil de "resolver" o problema em caso de colapso de uma delas. As ditas estações deviam estar preparadas para em caso de avaria de uma bomba haver um mecanismo que colocasse em funcionamento umas outra bomba, mas não! É mais facil descarregar na linha de agua e manda-la para a Ria. E só em casos pontuais é que as pessoas, algumas, se apercebem disso.

Claro que a noticia revela a preocupação com o uso balnear mas não revela tanta preocupação com a produção de bivalves. Importante mesmo é apenas o turismo que isso do modo de vida de uma parte significativa da população não incomoda.

Depois das Etar, depois dos esgotos directos sem qualquer tratamento, temos ainda as estações elevatórias. 

Ou será que a dita bactéria é de geração expontânea? Não tem ela proveniência certa?

Sendo através dos esgotos quem poderá ser responsavel senão quem manda nesta merda? Afinal para que servem instituições como a CCDR, a APA, as autarquias e em ultima analise o governo, não será para fazer o que é correcto?

Um País cheio de "parasitas e bactérias"!

segunda-feira, 25 de julho de 2022

OLHÃO: MODERNIDADE PARA QUÊ E PARA QUEM?

 Felizmente a democracia ainda nos permite fazer o contraditório daquilo que tem sido a postura do poder politico local e não só, no que à cidade diz respeito.

Para nós que entendemos que as cidades devem desenvolver-se a pensar nos residentes de tal forma que quem nos visite queira aqui voltar, não vemos com bons olhos as politicas seguidas pelo executivo camarário.

Tem sido uma constante das politicas do actual edil, a degradação ou descaracterização da Baixa de Olhão, muitas das vezes em violação da legislação. Basta ver que o Regulamento Geral da Edificação Urbana manda que nas novas construções, seja observada uma linha de 45º contados a partir do lado oposto da rua, o que determinaria que a sul do caminho de ferro, com algumas pouca excepções, os novos edificos não pudessem exceder em altura a largura da rua, permitindo no entanto os recuados. Se tal medida tivesse sido aplicada, manter-se-ia no essencial as caracteristicas do edificado.

Quanto às pessoas, as politicas seguidas têm levado ao abandono da area de residência, mandando nas pessoas para a periferia fruto da falta de condições económicas para manter as suas casas. É o fenomeno da gentrificação, cada vez mais latente, mas que em contrapartida leva a que aqueles que apostaram em viver na cidade pelo seu património arquitectónico, humano, cultural e gastronómico, mudem de ares.

Do património gastronómico também não se vê grandes melhorias. Os bivalves na costa estão constantemente interditados por causa da toxinas e os da Ria já tiveram melhores dias com varias de produção proibidas. Ainda que se vaja algum marisco oriundo da Ria, a maior parte dele já nada tem a ver com ela.

Olhão, que chegou a ser o maior centro piscatório do País, pelo menos em volume de vendas, hoje definha com os barcos a preferirem deslocalizar-se para Quarteira.

Em contrapartida cresce a olhos vistos a expansão do mercado de segunda habitação fruto da publicidade que a autarquia tem levado a cabo, pressionando proprietários e residentes a abandonar casas e armazens na frente de mar para dar lugar a condominios de luxo, onde só os ricos podem viver. Neste aspecto, a autarquia tem funcionado como uma agência imobiliária, adquirindo ou comprando terrenos para os vender para a construção de tais empreendimentos, como aquele que há poucos dias foi anunciado.

A baixa de Olhão, não pode deixar de estar acessivel aos olhanenses mas as condições económicas fazem com que não possam aceder a muitos dos locais.

Se olharmos para trás, vemos que a perda de postos de trabalho na pesca e nos sucedaneos. como as conserveiras, não foram compensados com a criação de emprego, o que aliado às reformas de miséria, faz com que as condições de vida das pessoas se vá degradando. Até quando?

Se acidade está melhor aos olhos de alguns, outros há que pensam que o capital humano é o mais precioso e a autarquia nunca desenvolveu qualquer politica para a promoção da empregabilidade.

Neste contexto, a modernidade da cidade serve interesses alheios que não os dos olhanenses. Alguns vêm ganhar muito dinheiro enquanto a maioria das pessoas vivem uma miséria envergonhada. Essa é a modernidade social vigente!

domingo, 24 de julho de 2022

OLHÃO: RIA LIMPA OU POLUIDA?

 Sabemos que numa reunião que envolveu uma associação de produtores de bivalves com entidades publicas, foi por estas afirmado a excelência da qualidade das aguas na zona Olhão3.

Questionado o responsavel pela razão da continuação da interdição da apanha de ameijoa naquela, foi respondido que se não era pela qualidade da agua, seria pelo sedimento, ao que os produtores responderam que sendo assim deviam permitir o levantamento do sedimento e troca por sedimento novo.

Nada feito!

Aqui há uns tempos atrás dávamos conta da encomenda de um estudo sobre a qualidade da agua nesta zona e tal como previmos, apesar das continuas descargas de aguas residuais através da rede de aguas pluviais, o resultado seria este, agua de qualidade.

Se as entidades publicas, e em particular a presidência da câmara municipal de Olhão, estivessem de boa fé neste processo, uma vez que foram elas que poluiram e degradaram o sedimento, deveriam elas subsidiar a remoção do sedimento contaminado e a sua substituição.

Durante anos consecutivos, e que continuam, a decantação dos chamados "sólidos suspensos", leia-se caca, não espanta o grau de contaminação do sedimento. O que espanta, e talvez não, é a não permissão da remoção do sedimento o que pode querer significar que existem outros planos para a zona, nomeadamente o fim dos viveiros de ameijoa e por arrastamento o afastamento dos produtores desta parte da Ria.

Claro que a apresentação da qualidade da agua abre portas para a criação das praias urbanas do Pina como se quem conhece a zona não soubesse que da declaração à realidade vai uma grande distancia. Mas mesmo que aquelas praias viessem a ter alguma utilização por parte de quem desconhece a situação, é previsivel que os mesmos utilizadores atravessem o estreito canal que os separa do Ilhote Negro e se passeiem nele, não sabendo o que lhes pode acontecer uma vez que não estão habituados nem preparados para resistir à contaminação fecal. 

Quem acredita na excelência da qualidade da agua nesta zona da Ria? O Pina!

quarta-feira, 20 de julho de 2022

OLHÃO: COM FESTAS ME ENGANAM

 A câmara municipal de Olhão fez publicar na sua página nas redes sociais que vão decorrer quatro dias de festas gratuita, que coincidem com a data do festival de Marisco, como se pode ver em https://www.facebook.com/cmolhao/posts/pfbid02DkE21dC3FK3jYhHa3U6aXaSqN3cW2cLNLDwwxhRgEcDeQsQiP3KPVLV3uk4Dw9gBl.

Curiosamente, e uma vez que os artistas já foram contratados, não surge no portal Base do Governo qualquer publicação dos contratos, sejam eles feitos em nome da autarquia ou da sua empresa municipal, a Fesnima. Claro que gostávamos de saber quanto vai custar esta brincadeira.

Também não deixa de ser curioso a localização e data do evento por decorrer na Jardim Pescador Olhanense e nos dias em que realizaria o Festival de Marisco, que não se realiza por causa da pandemia.

Pandemia que escolhe quais os eventos em que se pode ser contagiado ou não, porque é muito provavel que, pelo menos o primeiro concerto, esteja a abarrotar de pessoal, pelo preço, borla, como pelas caracteristicas do artista, que normalmente é patrocinado por uma grande superficie.

Porque se trata de uma festa, é normal haver muita gente a aplaudir, como se uma tal festa lhes desse de comer, esquecendo os momentos dificieis que vivemos, sejam provocados pela pandemia, pela guerra ou pela seca.

Com papas e bolos se enganam os tolos, um proverbio que se aplica bem ao caso.

É que, para alem da guerra, para a qual não fomos tidos nem achados, e como sua consequência, o euro, outra decisão para que não fomos convidados a pronunciar-nos, está perdendo valor face ao dolar pelo que mesmo que o preço do crude em dolares venha a baixar, continuamos a perder porque o euro vai desvalorizando, beneficiando os USA, os grandes beneficiarios desta guerra.

Os produtos de primeira necessidade sobrem de preço enquanto salários e reformas não acompanham aquele aumento, aumento esse que gera uma inflacção demasiado elevada. E face a isto, a solução proposta, como sempre, é o de subir a taxa de juros, que vai criar dificuldades adicionais a quem  já está mal. Para não falar nas restrições no acesso ao crédito para a habitação e ao consumo.

Se pensarmos que a seguir ao Verão, vem um periodo que pelas suas caracteristicas é mais propicio ao desnenvolvimento da pandemia, que o frio obriga a mais custos energéticos e com a incerteza do resultado final da guerra, vir organizar festas como se os próximos tempos não fossem de grandes dificuldades, é estar a viver, a criar uma imagem, pouco compativel com a realidade.

Batam palmas que quando vierem os aumentos logo choram!

terça-feira, 19 de julho de 2022

OLHÃO: QUE GRANDE SECA, A DESTES GAJOS!

 O presidente da câmara municipal de Olhão e da AMAL concedeu uma entrevista ao jornal SOL, e que pode ser lida em https://sol.sapo.pt/artigo/776467/o-algarve-vive-do-turismo-e-vai-continuar-a-viver-e-como-se-tivessemos-petroleo-e-nao-o-utilizassemos?fbclid=IwAR370Ekdpj664bWa49NE_ZPUBmZ7xaIjp9Zoa6NStftTrHvhcW4zbZ90sEc, na qual disserta entre outras coisas, sobre a seca na região, como se não bastasse a seca que ele nos dá todos os dias.

Ignorando, ou fingindo ignorar, que a seca não é apenas não é apenas um problema conjuntural mas também estrutural em que o seu partido, enquanto poder, nada tem feito neste campo, talvez com o complexo da ideia para ajudar a resolver o problema ter saído de Carmona Rodrigues e que foi muito consensual.

Curiosamente, aquando da inauguração da nove ETAR Faro/Olhão, o nosso estimado presidente afirmava ir reutilizar as aguas residuais tratadas para a rega dos jardins, jardins que foram construídos com recurso ao fundo ambiental. Como não podia deixar de ser, em lugar da relva e de flores, mandou plantar umas moitas que descaracterizam por completo os jardins.

Aproveita a boleia para atacar a agricultura como sendo o sector que mais agua consome, o que até é verdade, mas também é aquele que nos fornece a alimentação. Outra coisa não era de esperar de alguem que ataca todo o sector produtivo como se de uma praga se tratasse, que o digam os produtores de ameijoa ou da pesca.

Não tem a mais pequena critica em relação ao consumo do turismo, o sector de eleição para o rapaz que o compara à produção petrolifera. É o nosso petroleo! Diz ele.

Não fala porém nas consequências do turismo, ou do excesso dele, no aumento do custo de vida das populações. Esqueceu-se de dizer que é que a industria petrolifera não paga os miseros salários que os industriais do turismo, sendo que serão eles os grandes beneficiários e para quem lhes enche os bolsos, só tem que apertar o cinto.

Quem nos leia, poderá ficar a pensar que estamos contra o turismo, mas não. Estamos contra sim, pela aposta quase exclusiva nesse sector., deixando os demais para um plano que ninguem vislumbra.

Mais, é de tal forma que não se vê na entrevista do rapaz uma unica palavra para os sectores primário e secundario da economia. Talvez que assim seja mais facil recrutar "escravos" para a hotelaria.



domingo, 17 de julho de 2022

ALGARVE: SOBRE A FALTA DE TRABALHADORES

 Nos ultimos tempos temos vindo a assistir, da parte de alguns empresários, a queixas sobra a falta de trabalhadores para os diversos sectores, quando na verdade são eles os primeiros culpados. Agora estão colhendo o que semearam?

Por diversas vezes chamámos a atenção para a tentação de eliminar as ideologias. As ideologias são filosofias de vida em sociedade e não obriga ninguem a segui-las mas sobra as quais se devem reflectir.

A ausência de debate ideológico reduz a politica a numeros com maior ou menor pendor social, tendo como objectivo maximizar o lucro mas não as condições de vida das populações, cada vez mais degradadas.

Um exemplo flagrante disso é visivel na forma como é tratado o salário minimo nacional. O salário minimo nacional, tal como o nome indica, deve ser o minimo e não a regra como tem vindo a ser institucionalizado, com a treta de que as empresas não teriam condições para pagar mais.

A questão é que se todos praticarem um salário mais elevado, não há concorrência desleal, não sendo então pela via do aumento salarial que perdem competitividade. Quando muito poderiam alegar que empresas com maior facturação poderiam pagar acima de outras com menor receitas. 

Nos dias que correm, quase toda a produção tem métricas para a respectiva produtividade, sendo por isso possivel saber em quantos cêntimos teriam de aumentar o valor da mercadoria para acompanhar o aumento salarial. Além do mais, a questão está na repartição da riqueza criada que no fundo é o resultado da conjugação do investimento, que tem mecanismos para o recuperar, e da mão de obra, paga com salários de miséria.

Quando é preciso levar a concertação social o aumento do salário minimo nacional, que é uma competência do governo, é este a ajoelhar perante o patronato, para assegurar o lucro, mesmo que isso implique o empobrecimento dos trabalhadores.

Não é de estranhar que com os miseraveis salários pagos alguem queira trabalhar mesmo que esteja desempregado, a receber subsidio ou não, e atenção que nunca referem aqueles que não recebem qualquer apoio.

Esta é uma questão profundamente ideologica, fruto das ideias neoliberais, que se pretende instalar como forma de pensamento unico, e que representa a escravatura dos tempos modernos.

Para estes empresários o ideal seria que os trabalhadores tivessem de pagar para aumentar-lhes o lucro. A ganância não tem medidas e depois queixam-se da falta de trabalhadores (escravos)!

sábado, 16 de julho de 2022

OLHÃO: SERÃO ELES OS DONOS DISTO TUDO?

 Certos comportamentos de titulares de cargos politicos, de funcionários com responsabilidades e outros que tais, fazem transparecer a ideia de são os verdadeiros donos disto tudo. Mas não são.

As antigas instalações da Bela Olhão, propriedade da câmara municipal de Olhão, funcionaram nos anos anteriores como parque de estacionamento durante a época estival por causa das pessoas que se deslocavam às praias.

Este ano, tal não acontece, como regra, mas há quem beneficie!

Seja um titular de cargo publico, um chefe de serviço, seja ele quem for não pode utilizar as instalações da autarquia em proveito próprio, porque isso era o mesmo que dizer que, enquanto estiverem à frente de um serviço, é o mesmo que ser deles. Esta é a mentalidade de algumas personagens.

A Bela Olhão tem vindo a servir de recolha de viaturas dos bombeiros municipais, não havendo nada a apontar quanto a isso. Mas que dizer do facto da chefe da policia municipal a utilizar para guardar uma viatura sua?

Sim, a chefe da policia municipal guarda na Bela Olhão uma autocaravana de sua propriedade, e mesmo que não fosse, só o poderia fazer se estivesse à guarda da policia; sendo sua, quanto paga pela ocupação do espaço que é publico? Ou será que a população tem a obrigação de pagar o parqueamento e a chefe está dispensada de o fazer? 

Mas admitindo que a senhora paga, questiona-se porque não podem os veraneantes e população de Olhão utilizar aqueles instalações, mediante um pagamento, enquanto passam uns dias nas ilhas?

Será que isto é deles? Ou será que eles são mesmo os donos disto tudo?

Isto só é possivel porque a máquina da justiça não funciona quanto se trata de gente ligada ao poder politico, salvo escassas excepções, quando ela deveria ser o pilar de um verdadeiro estado de direito democrático. A democracia está moribunda e o estado de direito democrático só existe para quem tem o poder de legislar.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

OLHÃO: PARA QUANDO A CONCLUSÃO DAS OBRAS DO CANIL?

Os sem vergonha da câmara municipal de Olhão, e neste caso o vereador Ricardo Calé, detentor do pelouro da saúde publica, vieram desculpar-se com a guerra para justificar o atraso na conclusão da obra, como se pode ler em https://www.algarveprimeiro.com/d/crise-provocada-pela-guerra-na-ucrania-atrasa-obras-do-centro-de-recolha-oficial-de-animais-de-olhao/45220-1?fbclid=IwAR3E2UkmlfPkeoezfxtiTqURoTIzv7QxknZUu37HQwTqYSs50HNaYeODnxY.
As declarações do vereador são pouco claras, havendo pessoas a confundir o aumento da capacidade para a recolha de animais em cerca de 300% com o aumento de custos da obra, que neste momento ninguem sabe em quanto ficará.
A obra foi posta a concurso publico e depois do visto do Tribunal de Contas, foi assinado um contrato a 16 de Abril de 2021. Claro que esse contrato só entraria em vigor a partir do momento da consignação da obra. Apesar de já ter o projecto pronto, a consignação veio a fazer-se muito mais tarde, numa altura em que ninguem sonhava que estávamos a caminho de uma guerra. 
Bem podiamos aceitar a explicação do vereador que na altura ainda não o era, uma vez que só foi eleito em Setembro daquele ano.
Alegou o empreiteiro o aumento do preço do ferro para justificar o atraso na obra, mas não disse até que ponto ela estava associada ao aumento da capacidade, uma alteração ao projecto que vai determinar o alargamento do prazo e permitir uma "derrapagem" nas contas.
Alteração essa que dispensou o visto do Tribunal de Contas, apesar do aumento significativo da capacidade de acolhimento. Da mesma forma que não foi objecto de concurso, e esta é uma forma inteligente de entregar a obra a alguem em concreto por um valor baixo, mas que com as alterações vai permitir ganhos extraordinários e a dilatação dos prazos.
Mas mesmo que tudo isto esteja certo, a verdade é que o contrato ainda não foi alterado, mantendo-se tal como foi celebrado em Abril de 2021.
E se a conclusão das obras é importante, não menos importante é saber quais os custos previstos para os finais da obra, porque somos todos nós a pagar a fatura!
















quarta-feira, 13 de julho de 2022

OLHÃO: PODE SER BOM PARA ALGUNS E MAU PARA MUITOS

 De há uns anos a esta parte que se tem vindo a registar um acentuado emagrecimento das condições de vida das populações, fruto de politicas neoliberais que impõem baixos salários para encher os bolsos de investidores.

Olhão sempre viveu da pesca e actividades a ela associadas como a transformação do pescado. O encerramento de fábricas e o abate de barcos, decretados ou promovidos pelas autoridades nacionais e europeias, fizeram com que aquelas actividades definhassem.

Em contra ciclo, zonas de Espanha sem tradição nestas areas, promoveram-nas, criando empregos e riqueza, apesar de os salários serem mais elevados do que cá.

Aquando das negociações para a adesão à então CEE, tendo em conta o clima e localização, foi alinhavado que o nosso País deveria dedicar-se da exploração turistica e abandonar o sector produtivo. Por outras palavras, os nossos governantes venderam-nos!

No passado, os trabalhadores organizados, faziam da negociação da contratação colectiva de trabalho a forma de terem um salário mais justo e que lhes permitisse melhores condições de vida. Entretanto, os governos mercadores, optaram pela chamada concertação social como forma de combaterem aquela negociação, jogando com a representatividade desequilibrada das partes, onde o patronato se apresenta com mais peso que os trabalhadores apesar de serem em muito menor numero. O dinheiro fala mais alto!

Fabrica-se a ideia de que mais vale pouco do que nada para levar os trabalhadores a aceitar salários de miséria, ao mesmo tempo que promovem investimentos que tem como objectivo, fruto de uma exploração desenfreada e sem a minima preocupação com as condições de vida de quem trabalha, encher os bolsos de patrões sem escrupulos.

Muito recentemente vimos altos responsaveis pelo sector turistico a pretenderem contratar pessoal sem o minimo de formação, quando a escola de hotelaria e turismo todos os anos forma pessoal para esse fim.

Então porque os empresários não têm pessoa para trabalhar? Paguem o justo valor!

Mais o sector turistico tem ainda outro inconveniente, que o facto de em muitos casos, ser uma actividade sazonal que, chegada o final de época despede os trabalhadores e a segurança social a pagar subsidios desemprego. Ou seja, para estes investidores, enquanto corre o mel enchem os bolsos e quando baixa o movimento, despedem pessoal práticamente sem custos.

Turismo sim, mas a tempo inteiro, com um salário justo. De outra forma, pode ser muito bom para a alguns mas muito mau para muitos!

terça-feira, 12 de julho de 2022

OLHÃO: QUE TURISMO?

 1 - A primeira questão que queremos colocar prende-se com a liberdade de opinião. Cada um é livre de exprimir aquilo que lhe vai no pensamento, mesmo que isso vá contra o pensamento de terceiros. E no caso de hoje, estamos perante uma dessas situações.

2 - O Centro Comercial Ria Shoping foi um flop e por isso necessita de ser reconvertido. É a lógica dos investidores, trocando aquilo que não rende por algo rentavel, o que aliás é reconhecido pela própria empresa em https://www.sulinformacao.pt/2022/07/ria-shopping-vai-ter-hotel-para-ser-mais-do-que-um-centro-comercial/.

3 - Acabar com um zona comercial para a substituir por uma de serviços. Do ponto de vista do investidor até compreendemos que assim seja. Mas já temos alguma dificuldade em perceber que as autoridades locais embarquem na substituição anunciada, com direito à presença dos autarcas para o lançamento da 1º pedra da revisão.

4 - Recordamos aqui que o presidente defendia a promoção de um turismo de qualidade, pouco compativel com o projecto anunciado. É que o pagamento de uma noite com uma nota de 50 euros está acessivel a qualquer "piolho" dessa Europa.

5 - Segundo a imprensa regional e nacional, que pode ser revista em https://www.jn.pt/local/noticias/faro/albufeira/turistas-nus-e-bebados-causam-revolta-em-albufeira-8597141.html, há cinco anos atrás eram milhares de "arruaceiros" que arranjavam problemas em Albufeira.

6 - Será este o turismo que defendemos para o futuro de Olhão?

Será possivel fazer uma triagem prévia dos clientes? Vamos trazer os "arruaceiros" e bebados de outras paragens para a cidade?

Com um preço acessivel á bolsa de qualquer cidadão estrangeiro que podemos esperar senão a invasão de um turismo indesejavel?

Quem quer ver as ruas de Olhão cheias de arruaceiros e bebados a provocar desacatos? E as autoridades policiais estarão em condições de travar os energumenos?

7 - Atenção ao futuro!

segunda-feira, 11 de julho de 2022

OLHÃO: COMO SE AGRADECE CERTOS ACERTOS!

 A moda em Olhão são a disseminação de estátuas por tudo quando é sitio. Ainda que algumas delas sejam relativas a pessoas ou actividades que fizeram de Olhão a cidade que é hoje, outras parecem ser de uma feira de agradecimentos.

Veja-se a imagem seguinte para se perceber onde queremos chegar. É que depois de dar o nome de ruas a si próprio ou a familiares, os administradores do porto de recreio vieram agora homenagear o presidente da câmara, e de que maneira.


Qualquer leitor atento, face à imagem roubada ao meu amigo Nuno Miguel, percebe a quem se dirige. O que os leitores não perceberão, são as razões que levaram a tal atitude.

Sem os esforços do presidente da autarquia, muito provavelmente a concessão do porto de recreio não teria sido aprovada nos moldes em que foi. A conjugação de esforços da então ministra Vitorino, do actual presidente da CCDR e outros, o concurso para a exploração de toda aquela zona, que inclui o porto da pequena pesca artesanal.

Mas mais, o que está na forja, pelo que convem manter as melhores relações com o poder politico, bajulando-o até mais não. Daí promover-se a estátua de alguem que descaracterizou a baixa da cidade e de toda a zona histórica e vem destruindo as reservas agricola e ecológica.

É por demais evidente que são os interesses  a dominar e agradece-se em forma de perpetuação, tanto mais que vêm de alguém que não é da terra!.

Bem podem dizer que a estátua não representa nada disso mas sim alguma figura tipica de Olhão como o Manuel Meia-à-Hora, o Zé Estilo ou outros, mas que as semelhanças são muitas, são!

domingo, 10 de julho de 2022

OLHÃO: SUBIDA DO IMI?

 Se durante o programa de assistência financeira de 2011, o Fundo Monetário Internacional (FMI) impunha as condições, agora vem proceder a recomendações que se aplicada vão ter quase o mesmo efeito que as medidas da Troika.

Com a desculpa de querer Portugal a crescer, as recomendações do FMI vão afectar de alguma forma as já péssimas condições de vida das pessoas, como se pode ver em https://www.msn.com/pt-pt/financas/casas/subir-imi-e-limitar-cr%C3%A9dito-habita%C3%A7%C3%A3o-fmi-quer-por-portugal-a-crescer/ar-AAZl9CA#:~:text=No%20que%20diz%20respeito%20ao%20mercado%20imobili%C3%A1rio%2C%20o,forma%20a%20limitar%20%28ainda%20mais%29%20os%20cr%C3%A9ditos%20habita%C3%A7%C3%A3o..

A subida do IMI, um imposto autárquico sobre os imoveis, que não destrinça entre os imoveis de 1º ou de 2ª habitação, ou aqueles que não se destinam ao uso residencial permanente ou a actividades económicas.

A limitação no acesso ao credito há habitação, já dificultada e que vai criar dificuldades acrescidas a quem procura um buraco para meter as orelhas.

O corte no IVA reduzido, um imposto que afecta mais quem menos recursos tem, já que ele incide sobre alguns bens essenciais e indispensaveis à vida das pessoas.

Por outro lado, aliviar os custos dos contratos de trabalho de tipo permanente, obviamente que vai mexer com o presente e futuro daqueles que não sabem fazer mais nada que não seja trabalhar. Nesse sentido vão a redução de impostos, taxas  ou contribuições que incidam sobre os rendimentos de trabalho por parte do patrão, de que é exemplo a redução da taxa social unica, que a concretizar-se porá em causa o factor de sustentabilidade da segurança social.

Mesmo depois de acabado o programa de assistencia financeira, o FMI continua a "mandar" no governo português, uma forma de impor o imperialismo americano, que é a dominação económica/financeira.

Porque estes são os "valores ocidentais" com que nos brindam todos os dias!


sábado, 9 de julho de 2022

OLHÃO: Adjunto do Presidente da CMOlhão : CONDENADO!

 Na passada quinta-feira, realizou-se o julgamento da acção judicial interposta por um municipe contra o adjunto do presidente da câmara.

Do julgamento resultou a condenação do adjunto com uma multa como medida penal, o pagamento de uma indemnização de 5.000 euros e custas judiciais.

Ainda que em horario de trabalho, o desaforo do adjunto, que deixou resvalar a questão para a esfera pessoal e injuriosa para o municipe e por isso mesmo levou à respectiva condenação.

Pensam algumas pessoas que será a autarquia a avançar com as despesas, o pagamento da multa, da indemnização e das custas com base do crime, que é disso que se trata, ter sido cometido no exercicio da função, mas tal hipotese deve ser descartada mas vigiada.

É que o exercicio de funções não prevê a ofensa, seja de que maneira for e como tal não se aplica. O que seria aplicavel, se estes senhores não estivessem habituados à impunidade, era o procedimento disciplinar com base nas conclusões do procedimento judicial. Mas algumém acredita que o nosso amigo Pina, enquanto presidente da autarquia, moveria um processo contra o seu adjunto? E mesmo que o fizesse quem seria o instrutor de um tal processo disciplinar?

No julgamento, apresentaram-se ainda, como testemunhas que nada viram ou ouviram, a chefe da policia municipal e o presidente da autarquia, que extravasando o seu papel de testemunha abonatória, acabou por falar de terceiros, tentando desviar o foco da questão para outros "culpados". Só lhe fica bem a sua atitude de defensor da legitimidade do crime, quando deveria estar contra.

Certo é que o adjunto foi condenado e num futuro breve vai ser confrontado com outros processos, que apesar de serem analisados apenas pela causa, não deixarão de ter em conta esta condenação.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

FUTURO COM REFORMAS AINDA MAIS MISERAVEIS!

 Depois de se terem calado com o factor de sustentabilidade da segurança social, depois de baixarem a taxa social unica para os patrões a troco do aumento do salário minimo, eis que o governo tenta recuperar o factor de sustentabilidade, como se pode ler em https://eco.sapo.pt/2022/07/05/fmi-quer-alteracoes-no-sistema-de-pensoes-governo-concorda/.

Quando o governo abriu mão de parte da taxa social unica aos patrões, o Fundo Monetário Internacional (FMI) não suscitou quaisquer  duvidas quanto à sustentabilidade do regime de pensões. Deixou que ele se degradasse e vem propor a redução das pensões futuras ou o aumento da idade para reforma.

Curioso é verificar que é uma instituição exterior ao País que vem propor e o governo concordar com tal, mas não constitui qualquer novidade a forma como o FMI se pronuncia.

Na verdade o FMI sempre que pode empobrecer os Povos fá-lo sem qualquer rebuço, impondo medidas restritivas para os trabalhadores e promovendo uma vida mais facil para as empresas, isto é mais lucros à custa de quem trabalha.

Os trabalhadores portugueses devem lembrar-se dos tempos da chamada Troika com que espremeram o Povo português com as tão faladas medidas de austeridade, retirando ás pessoas a capacidade para o consumo.

Para um governo que ostenta o nome de socialista, ainda que se diga social-democrata, vender os trabalhadores portugueses aos novos escravistas em nome de uma sustentabilidade que eles degradaram ainda mais, esquecendo o sofrimento que vão ter com os efeitos da pandemia, da guerra e da seca anunciada, os trabalhadores portugueses têm de lutar.

O dinheiro gasto na manutenção de uma guerra para a qual o Povo português não foi tido nem achado, estaria melhor aplicado na segurança social.

Aceitar as recomendações do FMI e tentar promovê-las é o mesmo que dar corpo ao neoliberalismo. Pode ser que o final da guerra acabe por alterar a ordem mundial e terminar com a influência nefasta daquela instituição.

Apesar de ser suportado por uma maioria absoluta, este governo não vai conseguir aguentar até ao fim da legislatura se os trabalhadores lutarem por melhores condições de vida.

terça-feira, 5 de julho de 2022

OLHÃO: QUE RICO PLANEAMENTO

 Há anos que levamos a alertar para o estado das infraestruturas de agua  e saneamento mas é o mesmo que falar com uma parede.

Em tempos que já lá vão, a autarquia lançou um programa designado de A Minha Rua, onde os residentes podiam apresentar as suas reclamações, raramente respondidas e menos ainda tratadas. Agora criaram um novo, qualquer coisa de Ocorrências. Não sabemos é se isto é para criar alguns empregos para amigos ou se vai cumprir a sua função.

Como é do conhecimento geral, logo a seguir à tomada de posse, o "incansavel" presidente da câmara, veio em tom triunfal, anunciar a repavimentação das ruas que ficaram bonitas mas subsistindo o problema das infraestruturas que ficam por debaixo do manto de massa betuminosa.

Há cerca de um mês atrás, a Rua Joaquim Ribeiro foi objecto de nova intervenção. Esta rua constitui uma alternativa a quem se dirige para a saída de Faro, já que ela vai no sentido da Rua 18 de Junho em direcção à cadeia.

Nove meses, tempo suficiente para parir a criança, desde que foi feita a 1ª repavimentação, e um mês após a segunda, o alcatrão abateu sem haver uma rotura de agua. Então a que se deve isto?

Pois bem, debaixo do alcatrão e dos passeios existe um autêntico ninho de ratos que só é combatido com mantos de alcatrão, esquecendo que os ratos criam tuneis com algum comprimento; mas também no cruzamento da Rua Joaquim do Ó o alcatrão está a abrir um buraco e mais dia menos dia terá de ser remendado.

Tudo isto é fruto do estado de degradação das redes de aguas e saneamento que ajudam a criar um ambiente propicio ao  desenvolvimento da colónia de ratos, como se não nos bastassem os ratos entocados na autarquia.

Olhão, em termos de investimento, é a Avenida 5 de Outubro. Tudo o mais é para esquecer! Que vivam com os ratos!

segunda-feira, 4 de julho de 2022

OLHÃO: FALTA DE TRANSPARÊNCIA DA CÂMARA!

 É por demais sabido que a câmara municipal de Olhão não pauta a sua actividade pela transparência de processos, bem pelo contrário, faz questão de esconder ao máximo informação do interesse dos olhanenses.

Para quem tenha duvidas, pode consultar as actas das reuniões dó órgão que gere os destinos do concelho, em https://cm-olhao.pt/menu/764/atas.

Assim, a ultima acta publicada remonta a 4 de Junho de 2020, mais de dois anos, o que é bastante revelador do défice democrático que reina nestas bandas.

Sempre que o órgão reúne, é elaborada uma acta que deve ser aprovada ou não própria sessão ou na sessão imediatamente a seguir; a mesma deve ser publicada no site do municipio nos dias seguintes.

Não serve de nada ir às sessões de câmara publicas, reduzidas a uma por mês, e questionar a razão da falta de publicitação das deliberações tomadas, porque ninguém dá explicações sobre o assunto.

Aquilo que se vem praticando na câmara municipal de Olhão, é um acto redutor da democracia às quatro paredes da sala de reuniões, onde praticamente só têm acesso os eleitos com excepção das sessões publicas.

Mas todos os eleitores do concelho devem saber o que é discutido e deliberado nas reuniões, tratando-se de assuntos que são, ou deveriam ser, do dominio publico.

Diga-se ainda que nos mandatos do Pina deixaram de ser publicadas as decisões com eficácia externa como o são os processos de obras, com a desculpa da nova lei de acesso aos documentos publicos administrativos, omitindo que podem ser publicados desde que expurgados dos dados relativos às pessoas.

É nos processos de obras que vai a maior escandaleira, a nivel nacional, onde amiude surgem indicios de favorecimentos e ou corrupção, permitindo construir à revelia dos regulamentos.

A opacidade da gestão da autarquia, o esconder do publico em geral, das deliberações do órgão e das decisões com eficacia externa, é um sintoma de que algo de errado vai neste reino.

E o rei Pina é um especialista na arte de esconder e dissimular os seus projectos que passam em muito por correr com os olhanenses do seu habitat, relegando-os para a periferia a norte da Avenida D. João VI.

Mas alguem se preocupa com estas merdas? Continuem a bater palmas e depois não se queixem!

sexta-feira, 1 de julho de 2022

OLHÃO: NÃO HÁ POLUIÇÃO! A IMAGEM É UMA FRAUDE!

 

O meu amigo Nuno Miguel publicou, nas redes sociais, um conjunto de imagens das quais tomámos a liberdade de reproduzir a que vem em cima.
Nesta imagem, tal como nas demais, é visivel a mortandade de peixe, talvez provocada pelo calor, já que poluição é coisa que não existe na Ria Formosa no dizer do presidente da autarquia.
Seja de que maneira for, o peixe está morto e isso não conseguem negar, um autentico crime ambiental, como sempre ignorado pelo poder politico, o principal e talvez unico, responsavel pela situação.
Em principio os esgotos estão ligados em rede e encaminhados para a ETAR pelo que não seria na rede de aguas residuais.
Mas se não foi pela rede de aguas residuais, então terá sido pela rede de aguas pluviais que são da responsabilidade da autarquia a qual como todos sabemos mandou instalar um sistema de comportas para proceder a descargas controladas que não deixam de ser poluentes.
Não será uma poluição qualquer porque há muitos anos que não se via tamanho crime que matou muitos milhares de peixe E se matou o peixe, é previsivel que tenha matado também muito marisco.
Nada que incomode o presidente, pese embora o facto de nas sociais ser divulgado e censurado. Muito provavelmente, especialista em contra-informação, ainda dirá que a imagem é uma fraude. Certo é que nestes dias muitas foram as pessoas que se queixaram dos cheiros na zona ribeirinha.
O homem da campanha Lixo Zero, não será o mesmo de Poluição na Ria, Zero! É que para ele isto não é  lixo mas antes um cartaz turistico, só!
Bem se pode gabar das praias com Bandeira Azul que não sabemos como consegue ser hasteada apesar dos niveis de poluição nas aguas da Ria Formosa.
O mau da fita será o Nuno Miguel ao tirar as fotografias e publica-las. Que grande sacana! Onde já se viu isto de mostrar o que vai mal nesta cidade do terceiro mundo?
LIMPINHO, MAIS QUE LIMPINHO! LINDO TRABALHO!