segunda-feira, 4 de maio de 2020

Toneladas de entulho em aterro ilegal no T de Olhão


Há dias que várias toneladas de entulho e pedra estão a ser lançadas na Ria Formosa. Vários camiões pesados com o auxílio de uma retroescavadora de lagartas, andam a aterrar junto ao Cais T em Olhão, no local de embarque para a Ilhas da Armona Culatra e Farol. Essa Zona faz parte  das áreas de protecção da Ria Formosa, e fazem parte da Rede Natura 2000 e da  Zona de Protecção Especial (ZPE) do Parque Natural da Ria Formosa.
Esse aterro de zonas húmidas da Ria Formosa, considerado crime à luz da legislação portuguesa e comunitária, está a ser feito com toneladas de pedras e entulho de resíduos sólidos da construção civil como se pode ver nas fotos tiradas  no local. As fotos foram gentilmente cedidas por uma pessoa que passou pelo local e achou a obra muito estranha, pois no local não está nenhuma placa a identificar que tipo de obra é nem quem é  dono da obra.



Esse aterro está a ser feito num local  com lamas altamente poluídas pelos esgotos com que a CMOlhão há décadas envenena esse local, como se pode ver na foto.

Até aos dias de hoje todas as autoridades como a APA, a CCDR, o Parque Natural da Ria Formosa, o Capitão do Porto de Olhão e o SEPNA, brigada de ambiente da GNR nada fizeram para impedir  esse crime ambiental e de saúde publica. Pelos vistos as referidas autoridades vão continuar a ser coniventes com mais um crime ambiental em Olhão e fechar os olhos ao crime que está a ser cometido nas suas barbas.
O director regional do Algarve do ICNF, Joaquim Castelão Rodrigues sabe da obra?
A Agência Portuguesa do Ambiente, que há meses embargou a construção de um muro de betão, na Ilha do Farol sabe da obra?
A directora do Parque Natural da Ria Formosa, Margarida Leal, sabe da obra?
O  capitão do Porto de Olhão, André Cardoso de Morais, sabe da obra?
A CCDR há anos ameaçou de coima de 45 000€ a CMOlhão quando essa aterrou  também com resíduos perigosos da construção civil a zona da Ria Formosa, situada a sul dos Estaleiros da C.M.Olhão.

Será que a  CCDR sabe desta obra?
Será que em Olhão no que toca à violação de crimes ambientais, não há rei nem roque e cada um faz o que quer desde que seja poderoso?

4 comentários:

Anónimo disse...

É fartar vilanagem!

Anónimo disse...

E porque é que em vez de blogar, e sem prejuízo de o poder ou dever fazer, não se pediram satisfações diretamente às pessoas visadas?

Anónimo disse...

Olhão, das terras mais feias, mal cheirosas, sujas e mal frequentadas de Portugal. Pior só quando passamos em Pinhal Novo e vem aquele cheiro da celulose às narinas!

Anónimo disse...

Esteja calado (a)! Você caladinho (a) era um poeta... Assim se vê nas grandes cidades, onde toda a merda do mundo vai parar! Gostava de saber de onde é, deve ser cá uma boa merda!