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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

OLHÃO: BURNOUT EM IPSS?

 1 - Porque a generalidade das pessoas não está habituada ao palavrão burnout entendemos ser nosso dever dar um breve esclarecimento sobre isso.

Trata-se de um fenómeno, digamos assim, do foro psicológico, caracterizando-se por um estado de exaustão emocional, mental e também fisica, provocado por stress prolongado ou repetitivo, sendo mais causado com mais frequência por problemas no trabalho.

São sinais de burnout, a exaustão fisica e mental, o sentimento de pavor ao trabalho e sentimentos frequentes de cinismo, raiva ou irritabilidade.

Trabalhadores ligados à saúde ou prestadores de cuidados a pessoas com alguma forma de sofrimento ou debilidade, podem ver diminuida a compaixão, sendo que fadiga de compaixão é condição na qual ficam entorpecidos com o sofrimento dos outros, sentindo menos capacidade para mostrar empatia por eles ou perdem a esperança da sua capacidade de ajudar..

Muito mais se podia dizer sobre isto, mas o objectivo é outro.

2 - Na ACASO, são frequentes as baixas psiquiátricas, um sinal ao qual a direcção deveria estar atenta, já que ele indicia o grau de descontentamento e de mal estar entre os seus trabalhadores.

Um mal estar com origem com as determinações de quem manda, com as constantes mudanças de serviços, com a video-vigilância espalhada pelas instalações para vigiar os trabalhadores, talvez com o sentido de levar alguns a abandonar o posto de trabalho.

Das duas uma, ou a direcção sabe a origem do problema e alimenta-o com objectivos duvidosos, ou desconhece a situação, no que não acreditamos.

Certo é que as constantes baixas psiquiátricas são o indicador do burnout que se exerce sobre os seus trabalhadores, que face ao receio de um despedimento calam, já que têm compromissos que os podia levar a perder o sacrificio de muitos anos de trabalho.

Uma instituição liderada por gente do partido socialista que mostra bem qual a esquerda deles!

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