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sábado, 30 de junho de 2012

RIA FORMOSA EM AGENDA

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=128622 No link atras, Cristovão Norte, deputado eleito pelo PSD vem defender intervenções na Ria, colocando o dedo na ferida que é a poluição provocada pelas ETAR.
Em primeiro lugar para dizer que é sempre de saudar todos aqueles que defendem a Ria Formosa embora não estejamos completamente de acordo, e ainda bem que há motivos para discussão, o que só eleva a democracia que tem andado muito arredia nos ultimos anos.
Quando Cristovão Norte fala de dragagens na Barrinha esqueceu a Barra da Armona, que por causa da ultima campanha autarquica, foi objecto de crime cometido por José Apolinario e a cumplicidade da Aguas do Algarve, ao depositarem no fundo da barra os tubos de saneamento basico e agua, numa operação classificada de provisoria, para 30 anos, com as consequencias que estão à vista de todos, o assoreamento daquela barra, tal como previramos. Tambem aqui, uma das tais obras publicas para sacar o "arame" ao Povo. Então não é que a empresa que ganhou o concurso e abandonou a obra, continua a concorrer a obras do Estado, como se nada tivesse acontecido? Porque estão todos os partidos calados?
Por outro lado, parece estarmos perante dois partidos diferentes: um PSD mais ligado às pessoas e seus problemas e um outro que faz exactamente o oposto. Enquanto Cristovão Norte, tal como anteriormente Antonieta Guerreiro, defendem uma intervenção adequada e satisfatoria para quem na Ria Formosa trabalha, o PSD de Macario Correia e de Alberto Almeida, mais virados para outro tipo de obras, continuam a poluir e a aumentar a pressão sobre a Ria. É que não são este tipo de obras que dão algo a ganhar e outros interesses se levantam.
As actividades economicas da Ria Formosa têm muito mais impacto na economia da Região do que aquilo que tentam transmitir às pessoas, se não vejamos: segundo as ultimas monitorizações do IPIMAR, estima-se que sejam produzidas aqui 5.000 toneladas de ameijoa-boa por ano, o equivalente no minimo a 50 milhões de euros. Para se obter aquele volume de negocio, há um outro paralelo e nunca referido que é a apanha de ameijoa de semente capaz de proporcionar 10 milhões de euros, Se a isto juntarmos o negocio da ameijoa de cão, ostras, berbigão, lingueirão e outras especies piscicolas de valor, podemos estimar que o valor economico da Ria ascenda a duzentos milhões de euros ano, maioritariamente produzido em Olhão, que por sua vez regista cerca de 40.000 habitantes. Feitas as contas e apesar de nem todos viverem da Ria, são cerca de 5.000 euros por pessoa. Venham lá agora demonstrar que outro sector de actividade economica, seja capaz de gerar mais valias locais desta grandeza!
Quando o Estado alega dificuldades financeiras para reparar os danos que causou, e continua a causar, tambem não tem moral para exigir dos outros que paguem os crimes economico-financeiros praticados por esse mesmo Estado e contrarios aos interesses dos pagadores.
Se foram entidades publicas que mataram a Ria Formosa não se achará senão justo que sejam essas mesmas entidades a promover, a reparar os danos causados, nomeadamente mudando para bem longe da Ria, as ETAR assassinas.
Que outros deputados sigam o exemplo, demarcando-se de lideranças que no Terreiro do Paço decidem, sem conhecimento de causa, e proponham soluções discutidas e participadas pelas populações.
A não ser assim, devem as populações revoltar-se contra a ditadura do Terreiro do Paço.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

OLHÃO ABANDONADO

A imagem não dá conta de um sinal de transito mas de algo tão ou mais importante que isso. No cruzamento da Rua das Lavadeiras com a Diogo Mendonça Corte real, existia há anos um espelho que permitia visualizar a aproximação de alguma viatura. O cruzamento pela sua configuração é de reduzida visibilidade e o espelho assume particular importância.
Não sabemos se o desaparecimento do espelho se deve a algum acto de vandalismo despropositado e reprovável, se por uma viatura mais alta que ao virar o tenha quebrado ou se foi pura e simplesmente roubado. De qualquer das formas não foram encontrados restos ou rastos do espelho.
Mas uma coisa é certa, a cidade está de tal forma abandonada que os eleitos locais não detectaram qualquer anomalia apesar da ausência do espelho ser superior a uma semana, o que significa que vereadores e presidente não passam naquelas ruas, tão "ocupados" que andam. O vereador com o pelouro do Transito, Alberto Almeida esse anda lá pelas bandas de Faro tentando impor aos professores uma nova ditadura; o Pina está mais preocupado em pôr a funcionar o seu infantário; o Carlos Martins quer saber é do negocio das ostras; o Birras sabe que dali não vem nenhum carcanhol e por isso não interessa. Com autarcas destes vamos para longe!
A cidade está completamente abandonada, entregue à bicharada e de nada serve mandarem cartinhas de auto-elogio à população que esta começa a revoltar-se contra o estado a que chegou o concelho e as carteiras.
Aos olhanenses não resta alternativa, senão revoltarem-se contra quem os governa, mal e porcamente.
REVOLTEM-SE. PORRA!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Somos Olhão e Adrip Vão Levar a Protecção da Ria Formosa ao Parlamento!

Ria Formosa: Comissão de Ambiente pronuncia-se sobre petição que quer proteger reserva natural A Comissão Parlamentar de Ambiente pronuncia-se hoje sobre a admissibilidade da petição “Proteção da Ria Formosa”, que recomenda ao Governo a calendarização dos trabalhos de prevenção da erosão costeira nas ilhas barreira. Os promotores da petição, que contaram com o apoio das associações cívicas Somos Olhão, Movimento de Cidadania Ativa, e Associação de Defesa, Reabilitação, Investigação e Promoção do Património Natural e Cultural (ADRIP), recolheram 1102 assinaturas na Internet e apresentaram o texto na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, que agora vai decidir se o aceita ou não. A ordem de trabalhos da Comissão refere que os promotores “pretendem que o Governo desencadeie os estudos, calendarização e promoção dos trabalhos necessários à mitigação dos problemas de vária ordem que assolam a Ria Formosa”, nomeadamente os que se referem à erosão costeira e poluição. De acordo com o texto da petição, o objetivo é “que seja mandado desencadear os trabalhos de sustentação de areias nas Ilhas Barreira que compõem o Parque Natural da Ria Formosa, que se encontra protegido pela Rede Natura 2000 e pela convenção de Ramsar”. No Documento, os signatários defendem que “a melhor forma de prevenção da erosão costeira consiste na aplicação de geotêxteis paralelamente a linha de costa, ao contrário da construção dos esporões e/ou pontões em rocha”. Esta solução, consideram, é baseada em estudos científicos que apontam no sentido de “a aplicação de geotêxteis não interferir irreversivelmente com a natural circulação de areias, contribuindo para o aumento da biodiversidade, da qualidade de vida das populações e economia (nomeadamente pesca e turismo)” e “tendo a vantagem de um baixo custo de intervenção e da sua longa durabilidade”. Os signatários apontam o núcleo do Farol, a praia de Faro, a ilha da Fuzeta e a barra de Cacela como pontos da Ria Formosa em que este procedimento deve ser adotado para “salvaguardar o futuro deste nobre e único ecossistema, sob risco de extinção, do Parque Natural da Ria Formosa”. Nota do Olhao Livre: O Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão" e a ADRIP,levam ao Parlamento a defesa,e Protecção da Ria Formosa, através do Deputado Cristávão Norte,contrariando todas as lavagens que as entidades oficiais, tentam fazer para esconder a Poluição alarmante na Ria Formosa, proveniente das ETARs obsoletas e dos esgotos Tóxicos sem tratamento que a CMOlhão, emite diariamente para a Rede Natura 2000 da Ria Formosa, também a falta de protecção no frágil cordão dunar e as dragagens nos Canais de Navegação da Ria Formosa,são alvos dessa Petição para a Protecção da Ria Formosa!

OLHÃO: GASTEM MALANDROS

Hoje fomos confrontados com uma carta que o presidente da Câmara Municipal de Olhão e por inerência do cargo, presidente do conselho de administração da Ambiolhão, que pretendia explicar o agravamento dos preços da agua, saneamento básico e resíduos sólidos, ao mesmo tempo que oferecia uma operação de charme para justificar o despesismo daquela empresa.
Entre outras coisas diz o asneirento presidente que fornece agua de excelente qualidade, quando já foram detectadas analises com coliformes. Excelente!
Melhorámos a eficiência ao nível do sistema de gestão, através da diminuição do tempo de resposta às anomalias. Toda a gente sabe tratar-se de uma grosseira aldrabice.
Aumentámos a fiscalização das utilizações indevidas dos sistemas, com a redução de consumos ilegais e fraudulentos. Bom, a trotinete do vídeo abasteceu-se numa boca de incêndio, ali mesmo ao lado da Recreativa Progresso, como se aquilo fosse deles. 
Criámos serviços de elevada qualidade! Quanto custam esses serviços? Isso não diz, talvez para esconder que até os assessores da vereação fazem parte dos quadros da empresa.
"Queremos esclarecer que o aumento da agua, saneamento e resíduos não foi resultante da criação da Ambiolhão, mas sim porque não foi possível à Câmara  continuar a subsidiar os custos destes serviços...uma vez que as autarquias atravessam um período de grandes dificuldades económico-financeiras". Para já a agua já era vendida acima do preço a que a Câmara comprava e portanto não era subsidiada. E se a Câmara está em situação económica difícil foi fruto de um modelo de gestão, para nós danosa, que adoptou. E lá vem a inevitável desculpa de que se o vizinho está mal, nós temos de ficar pior. 
Quanto ao vídeo, mostra uma maquina multi funcional, varredora, lavadora e aspiradora da Algarser, nem de outra empresa era de esperar. Há um ano atraz a Ambiolhão celebrou, com esta empresa, um contrato por ajuste directo de 323.000 euros, mas porque violava o Código dos Contratos Públicos o Somos Olhão apresentou queixa no Ministério Publico. Ao ter conhecimento da queixa, o aldrabão presidente, mandou tirar um zero, ficando reduzido a 32.3000 euros, que ainda assim violava o respectivo Código, por causa dos antecedentes.
Procurámos aceder ao portal Base do governo para saber a data, valor e período a que diz respeito o novo contrato, mas não respondia. É óbvio que não terá sido por este contrato, mas que um governo da troika, do grande centrão, não verá com bons olhos que o Zé Pagode ande a espiolhar os cambalachos da administração publica, seja ela a nível central, regional ou local.
Mas voltando à maquineta, que levou toda a manhã naquele passeio, tal como já a vira noutro local, está bom de ver que o que ali se procura é arranjar mais uns cobres para o marido da Valentina Calixto, senhora que encobriu muitos crimes ao embirrento presidente, enquanto somos "roubados" na factura da Ambiolhão, porque é o otario quem paga estes negócios. Para isto não dificuldades económico-financeiras. E não quem dê com um bocado de bosta na fronha da múmia.
Até quando, vão os olhanenses suportar isto?
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

RIA FORMOSA CADA VEZ MENOS FORMOSA

Muitos ainda se lembrarão que nos anos 70 do século passado na altura em que os portugueses residentes nas ex-colónias regressaram ao País, particularmente aqui, foi na Ria Formosa que encontraram o sustento para eles e famílias, utilizando até, artes hoje proibidas.
A Ria Formosa era uma autentica mina, riqueza natural, que dava aos seus residentes o que de melhor tinha como peixe e marisco e que quanto mais se tirava, mais dava. Longe vão esses tempos. Hoje, que a fome e miséria assolam o Povo  fruto da destruição provocada por entidades publicas para as quais apenas contam os interesses turístico-imobiliários, a Ria Formosa não cumpre a sua função que todos lhe reconhecem.
Vem isto a propósito do mau estado ecológico da Ria e da forma como aquelas entidades tratam estas questões, fingindo não saber o que se passa, branqueando situações, intimidando todos aqueles que nos organismos admitem que algo está errado dando a entender que o emprego corre riscos ou que ficarão para sempre estagnados numa carreira.
A legislação sobre o tratamento das águas residuais urbanas cria as zonas sensíveis e menos sensíveis e classificou a Ria Formosa como "Zona Sensível" pelo que requer um tratamento mais avançado que o secundário, fixando como níveis máximos de nutrientes descarregados na Ria pelas ETAR em:
CBO - 50mg/l; CQO - 250mg/l; SST - 87mg/l; 
e que em caso de zonas sensíveis sujeitas a eutrofização, acrescem os níveis de:
Fosforo Total - 2mg/l e Azoto Total - 15mg/l
Eutrofização, definido nesta legislação, é o enriquecimento do meio aquático com nutrientes, sobretudo compostos de azoto e ou fosforo, que provoque o crescimento acelerado de algas, perturbando o equilíbrio ecológico e a qualidade das águas em causa.
O INAG adoptou como critério de eutrofização, uma grelha dividida em três classes a Oligotrofica, Mesotrofica e Eutrofica e estabeleceu os respectivos níveis:
Oligotrofica: Fosforo Total <10mg/m3; Clorofila-A <2.5mg/m3
Mesotrofica: Fosforo Total 10-35mg/m3; Clorofila-A 2.5-10mg/m3 
Eutrofica: Fosforo total >35mg/m3; Clorofila-A >10mg/m3; Oxigénio Dissolvido >40% de saturação
Face aos resultados da monitorização efectuada pela UALG http://www.arhalgarve.pt/site/parameters/arhalgarve/files/File/documentos/ambiente/recursos_hidricos/ria_formosa_Impacte.pdf bem podemos dizer que se a Ria Formosa não está eutrofizada, pelo menos está em vias de sê-lo, com todas as consequencias que daí poderão vir.
Comparando os valores das analises das Águas do Algarve com aqueles que são permitidos pela legislação, verificamos que a maioria delas não cumpre os normativos, apresentando em regra valores de SST, Fosforo e Azoto muito acima dos Valores Máximos Permitidos.
De nada serve as entidades como o ICNB, ARH, CCDR, Câmaras Municipais, IPIMAR ou até a UALG virem branquear os crimes ambientais cometidos pelas ETAR assassinas, a principal fonte de poluição e também de algas toxigenas, quando está mais que provado que a poluição é uma das principais da causa directa da mortalidade da ameijoa, mas também com causa indirecta porque é nela que o Parkinsus Atlanticus prolifera, encontrando aí o seu habitat preferido.
Sem se combater a poluição da Ria Formosa, não é possível combater o parasita Parkinsus.
Obviamente que um tal combate pressupõe também o combate aos parasitas políticos que causam a asfixia , a fome e miséria de um Povo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 24 de junho de 2012

OLHÃO: FESNIMA FALIDA?

Segundo a apresentação de contas da Fesnima, como já se esperava, o Auditório Municipal está para ficar debaixo da alçada daquela empresa municipal, que no ano de 2011 teve um volume de receitas de 694.208 euros dos quais 290.608 sã de subsídios, isto é, dinheiro dos munícipes.
Gastou a Fesnima com o pessoal 47.482 euros dos quais só à parte do administrador foram 35.000 mais encargos sociais, 6% da totalidade da receita, coisa que nem o Mexia ou o Catorga conseguem, quando na realidade passa mais tempo na pesca do que a trabalhar ( são seis eventos anuais, de curta duração). Assim, também eu quero ser administrador!
O principal evento em todos as vertentes é o Festival de Marisco, cujo relatório vem pôr a descoberto aquilo que tem sido uma grosseira mentira propagada durante anos. É que, contrariamente aos tão apregoados 60.000 visitantes, foram registadas 31.587 entradas de adultos e 3.617 crianças, apenas 58% daquilo que é a mentira difundida. A ser verdade, os 60.000 visitantes, o resto são borlas, mamagem que o munícipe tem de pagar. 
Curiosamente a exploração do Caíque Bom Sucesso entregue à Fesnima, prevê o aluguer da embarcação a operadores turísticos por 184 euros/meio dia acrescidos de IVA, sendo certo que muito dificilmente se reunirão o numero de passageiros suficientes para garantir a viabilidade da pretensão.
É neste contexto que a Fesnima quer incorporar também o Auditório, sabendo-se que da parte do governo é intenção encerrar as empresas municipais deficitárias (cronicas), fazendo assim parte do plano que o concelho de caciques locais tem para despedir quem não lhe agrada, transferindo todos aqueles que não lhes convêm, para uma empresa a tocar a finados.
Valha-nos pelo menos o facto de ficarmos depois a saber as contas do Auditório e de quanto custa aquela brinquedo dos "amigos" aos bolsos dos munícipes, coisa que até ao momento não se conseguiu apurar mas que se sabe, bem deficitária. Talvez que assim, a Câmara Municipal de Olhão passe a realizar os eventos, reuniões, que tem promovido no hotel do (des)leal presidente.
Grão a grão, a falida Câmara de Olhão vai delapidando os poucos recursos económicos que tem, aldrabando as contas, e praticando assalto após assalto aos olhanenses que se devem revoltar contra esta cambada de mentirosos compulsivos e criminosos políticos por tendência.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Poluição na Ria Formosa pode Levar Portugal a Tribunal Europeu!

Águas residuais e poluição podem levar Portugal a tribunal 21.06.2012 Helena Geraldes A qualidade da água na Ria Formosa e as águas residuais em Portugal estão na mira da Comissão Europeia, mas não pelas melhores razões. Nesta quinta-feira, Bruxelas avisou que pode levar o país a tribunal se, dentro de dois meses, a legislação não for cumprida. Portugal ainda tem 77 zonas urbanas com um tratamento insuficiente das águas residuais, segundo uma nota da Comissão Europeia. À luz da Directiva Águas Residuais Urbanas – de 1991 e alterada em 1998 e em 2003 –, os Estados membros devem garantir um tratamento secundário biológico ou equivalente antes de lançarem as águas para os sistemas colectores. O objectivo é “proteger o Ambiente dos efeitos nefastos das descargas das águas residuais urbanas” e de determinados sectores industriais. Para isso, são fixados critérios para a recolha, tratamento e descargas dos efluentes. Em 2007, nem todo o trabalho estava feito e existiam em Portugal cerca de 200 localidades com tratamentos “inadequados”. Dois anos depois, Bruxelas enviou a Lisboa uma notificação formal e, desde então, o país “tem feito melhoramentos”, segundo a mesma nota de Bruxelas. Mas hoje voltou a lançar um aviso, desta vez com um parecer fundamentado, “por recomendação do comissário responsável pelo Ambiente, Janez Potočnik”. “As águas residuais não tratadas podem estar contaminadas com bactérias e vírus perigosos, representando um risco para a saúde pública”, lembrou a Comissão. Bruxelas emitiu outro parecer fundamentado, mais concretamente sobre a poluição da água na Ria Formosa. “Os níveis específicos de poluição da água que a Directiva Águas Conquícolas [onde vivem moluscos bivalves e gastrópodes - como ostras, mexilhões, berbigões, vieiras e amêijoas] estipula foram excedidos em toda a zona da Ria”, segundo a Comissão Europeia. Em resposta às preocupações da Comissão, Portugal forneceu informações sobre os projectos destinados a assegurar o desenvolvimento sustentável da Ria. “A Comissão constatou que as medidas contempladas por estes projectos se destinam principalmente a desenvolver a actividade económica e a comercialização de moluscos, e não especificamente a tornar a qualidade das águas conquícolas conforme com as normas estipuladas”, concluiu. Bruxelas acrescentou que Portugal “deve também incorporar medidas tendentes a assegurar o bom estado ecológico global da Ria Formosa”. Nota do Olhão Livre: Há mais de 3 anos que o Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão" fez uma queixa à comissão Europeia,por causa da Poluição existente ,na Ria Formosa,e que as autoridades tentavam e tentam camuflar.Parece que agora as coisas podem mudar,sinal que os que denunciaram tinham razão! "Água Mole em pedra dura tanto dá até que fura!"

quinta-feira, 21 de junho de 2012

OLHÃO: GRANDE MAMAGEM

No passado sábado celebrou-se mais uma vez o Dia de Olhão, que numa campanha de promoção, o presidente da edilidade, o regente agrícola Francisco Leal, aproveitou para medalhar os funcionários da autarquia com 25 anos de casa.
A sua ex-secretaria, para a qual fez questão de chamar a si a respectiva notação, excelente, e assim promovida, convidou quem quis e muito bem entendeu para uma refeição, num conhecido restaurante do concelho, expensas da Câmara Municipal de Olhão.
Fizeram-se convidados o presidente e vereação, nem todos, porque aquilo é só para os camaradas e muletas.
Uma autarquia falida, com uma prestação de contas medíocre e com erros grosseiros  a gastar o dinheiro dos munícipes em festinhas caseiras ao mesmo tempo que prepara o aumento das taxas da Mercados de Olhão e depois do agravamento das taxas de agua, saneamento básico e resíduos sólidos.
A mamagem destes autarcas e de alguns funcionários afectos ao regime imposto pelo executivo camarário do qual faz parte entre outros o presidente da concelhia socialista e candidato a futuro presidente da autarquia, António Pina, está prestes a acabar.
Está bom de ver que os munícipes olhanenses não se revêem em autarcas que gastam o nosso dinheiro em actos supérfluos e sem conteúdo para o bem estar da população, sendo voz corrente o desencanto com os fortes indícios de praticas criminosas na gestão da autarquia.
Apertam o nó corrediço à volta do pescoço do contribuinte, sacam a carteira e depois vá de gastar à tripa forra. Gasta-se o dinheiro à mesma velocidade com que o sacam da população, sem prestar contas e ainda levam a mal se alguém ousar questionar sobre a aplicação dos dinheiros públicos.
Olhão precisa de uma mudança radical, de pessoas, de politicas e de mentalidades, mas também não precisa de alguém que venha de fora para dizer como é, porque isso representaria a passagem de um atestado de estupidez ao Povo de Olhão. Olhão é dos OLHANENSES e dispensa-se a contratação de profissionais da politica e dos arranjinhos. O que o Povo de Olhão tem de fazer é jogar o lixo politico no único local onde deve ser colocado: a lixeira!
Os militantes dos partidos que têm, ao longo dos anos, administrado a autarquia de mãos dadas, o PS e o PSD, insatisfeitos com as suas lideranças bem podiam despir as camisolas partidárias e procurar novas formas de Poder autárquico, grupos de pressão que levassem estes mete nojo, para bem longe.
Para que queremos nós um Poder, cada vez mais distante da população, que tudo quanto faz tem em mira a obtenção de proveitos próprios e contrario aos interesses da população?
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 19 de junho de 2012

OLHÃO: TEMPOS DE REPRESSÃO

O Parque Natural da Ria Formosa ajusta contas com os seus habitantes, particularmente com aqueles que vivem da Ria Formosa, não todos, que para isto também há excepções. 
A multa aplicada a este viveirista, reporta-se ao ano de 2008 e os responsáveis do Parque da Ria Formosa sentindo que os tempos lhes são favoráveis, desenterraram o processo, agora, porque acreditam estar reunidas as condições para fazerem gato sapato de quem vive da Ria.
Não vamos aqui discutir da justiça da aplicação de sanções em matéria ambiental, embora não deixemos passar em claro a falta de campanhas pedagógicas, de educação e sensibilização ambiental, junto dos pescadores e viveiristas, da mesma forma que lastimamos que entidades publicas façam bem pior sem que as chefias do Parque tomem uma atitude. Basta olhar a quantidade de pneus utilizados pelo IPTM ou os esgotos directos sem qualquer tratamento. Pretende-se pura e simplesmente igualdade de tratamento para todos, sem exclusão de partes, sendo certo que todos deveriam ser punidos e de forma mais severa aqueles que pela sua formação deveriam servir de modelo.
Este viveiro situa-se na zona da Fortaleza e um dos argumentos levantados é o de que este viveirista teria aumentado a área do viveiro em 150 metros quadrados, utilizando telhas de lusalite, que se prontificou a retirar de imediato. Tivessem os senhores do Parque outra postura e explicariam a melhor forma de defender o seu viveiro, porque é disso que se trata, sem criar problemas ambientais. É conveniente lembrar que a arrebentação do cachão dos barcos nas barreiras danifica os viveiros.
Ali ao lado existia uma pradaria marinha com uma das maiores colónias de cavalos marinhos do mundo, agora reduzida a 15%, que por outros interesses que não ambientais foi transformada em fundeador de iates. O canal não permite a navegação a barcos com mais de nove metros mas é vê-los a recrearem-se onde não podem nem devem e aí os senhores do Parque nada dizem e muito menos fazem.
Também, paredes meias, está o viveiro do vice-presidente da câmara e do seu sócio-vereador, cuja área foi acrescida de trinta mil metros, sem pagar quaisquer taxas, numa ocupação ilegal e os senhores do Parque nada dizem ou fazem!
Neste contexto, considerar o acto do viveirista uma contra ordenação ambiental grave é excessivo mas a única razão para a aplicação de uma coima tão elevada, tanto mais que todos os viveiristas já não sabem que fazer para manter a actividade, tal o estado de degradação em que se encontra a Ria.
5.000 euros é o equivalente a cerca de dez meses de salário mínimo nacional e vai ser preciso muito tempo para os conseguir ganhar, mas isso pouco importa para quem detém o Poder; para esses, os viveiristas até podiam morrer à fome.
Os pescadores e mariscadores da Ria Formosa têm de mostrar a esta gente o seu estado de revolta pela repressão que se abate sobre a classe.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 17 de junho de 2012

OLHÃO: SONEGAÇÃO DE DOCUMENTOS

A Câmara Municipal de Olhão já nos habituou à falta de transparencia dos seus actos de gestão em todas as suas áreas. Imaginem que, e à semelhança do que aconteceu com um contrato celebrado entre a Ambiolhão e  a Algarser onde foram alterados os valores por violarem o Código dos Contratos Públicos, chegou agora a vez do próprio município o fazer. Mais, a Câmara Municipal de Olhão retirou pura e simplesmente do seu site a prestação de contas relativas ao ano de 2011, que aqui havíamos denunciado por não corresponderem à realidade, razão pela qual foi pedido ao Ministério Publico a sua impugnação e a responsabilização cível, administrativa e criminal de todos os intervenientes na aprovação das mesmas.
No momento certo foram apontadas contradições sempre no que dizia respeito aos valores de receita, que no decorrer dos anos 2010 e 201, apresentava uma diferença de cerca de oito milhões. Em momento algum foram questionados os valores de despesa, que têm de estar suportados documentalmente. A surgirem valores de despesa diferentes dos anteriormente apresentados, onde foi a Câmara Municipal arranjar os novos documentos? Se já existiam porque não os incluíram antes? Ou serão forjados?
Os documentos de despesa, neste contexto, são de uma importância extraordinaria, porque a manterem-se os mesmo valores e aumentando a receita, aumenta também o saldo, que já não existia. Onde vão buscar o dinheiro entretanto desaparecido?
                            BATOTA NAS CONTAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE OLHÃO
António Miguel Pina, vice-presidente apontado como candidato à sucessão e com formação na área de gestão, está pois envolvido numa enorme batota contabilistica, o que até nem surpreende depois de tantas outras. Enquanto vogal da administração do Hospital Distrital de Faro foi envolvido num processo que violava o Código dos Contratos Públicos, escapando a condenação por uma unha negra; da sua passagem pelo IFADAP ficou conhecido o episódio da aprovação do seu próprio projecto apresentado em nome do pai do sócio, vereador da Câmara; a utilização indevida, não licenciada, de trinta mil metros quadrados de terrenos da Ria Formosa sem pagar um cêntimo de taxas; a importação ilegal de ostras sem o necessário certificado sanitário emitido pela Autoridade de Veterinária; a instalação de um infantário licenciado pelo sócio vereador e tantas outras habilidades, mostram aquilo que nos reserva o futuro da Câmara Municipal de Olhão.
Enquanto o Povo passa fome, não tem já dinheiro para pagar as contas da agua, esta cambada de criminosos gasta os dinheiros que todos nós pagamos em festas, festinhas, festarolas, fazem-no desaparecer das contas da autarquia e julgam que ficam impunes.
Amanhã vai realizar-se uma sessão de câmara extraordinaria de emergência, muito provavelmente com vista à alteração das contas, mas também podem ser surpreendidos por uma queixa na Policia Judiciaria, Há que pôr termo à arrogância, à prepotência e ao abuso de poder de toda esta canalha.
OLHANENSES, REVOLTEM-SE PORRA!

sábado, 16 de junho de 2012

OLHÃO: AQUI, QUEM MANDA SOU EU!

A imagem documenta um edifício com historia em Olhão, inserido na chamada Zona Histórica, proposto para classificação junto do IGESPAR o que foi rejeitado pelos proprietarios, mas ainda assim classificado como de "interesse municipal e distando de um outro classificado, os Mercados, cerca de 20 metros.
É óbvio e legitimo, que o locatário do estabelecimento, pretenda aumentar a sua oportunidade de negocio, mas já o mesmo não podemos dizer em relação às entidades que licenciaram a construção de um telheiro num edifício como este, aliás o que parece pratica corrente já que um outro estabelecimento o fez sem que a autarquia se opusesse e visíveis um pouco por toda a zona histórica.
O telheiro em causa descaracteriza o edifício mal se compreendendo a complacencia da Câmara Municipal de Olhão com situações deste tipo. Não se trata de uma construção amovível como um toldo mas pura e simplesmente de um telheiro na verdadeira acepção da palavra. Cabe aqui dizer que um fiscal esteve presente no local, fotografou e foi embora.
O presidente do município já nos habituou à prepotência e abuso de poder, usando mesmo da expressão com que se titula este artigo, em outras situações, nomeadamente para a aprovação de uma construção que mereceu parecer desfavorável dos técnicos do Parque Natural da Ria Formosa e da própria autarquia que, quando confrontados com a Policia Judiciaria se pronunciaram nesse sentido.
E porque todos os actos de gestão da autarquia levantam suspeitas, nem outra coisa era de esperar, na próxima semana e apesar de ter programada uma sessão de câmara publica, o presidente da edilidade, convocou uma outra, privada e de emergência para segunda-feira. Pode-se dizer que quase todos os actos de gestão camarária são públicos, não se percebendo o que pretende o presidente esconder da população, pelo menos é o que indicia o secretismo evidenciado.
É esta figura ridícula de presidente que temos de aturar, cujas atitudes de prepotência se têm revelado ao longo do seu mandato, com expressões do tipo "oportunamente responderei", "sim, sim", "só com ordem do tribunal" e o expoente máximo do "AQUI, QUEM MANDA SOU EU!"
Até quando os olhanenses vão suportar este energumeno?
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

TOXINAS ASP na Ria Formosa-TVI em Olhão.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ameijoa-proibicao-algarve-ultimas-noticias-tvi24-bivalves/1355177-4071.html
A repórter da TVI,, fez uma reportagem sobre as Toxinas ASP que estão na Ria Formosa e que levou o IPIMAR,a decretar a interdição total na captura e comercialização de todos os bivalves na Ria Formosa..
De estranhar, é  que os responsáveis do IPIMAR não quererem prestar declarações, quando a Toxina ASP é bastante perigosa, para a saúde, e há pessoas a ignorar esse perigo.
Em 2009 Costa Monteiro hoje já afastado do IPIMAR fez as seguintes declarações sobre a Toxina ASP:

Apanha do bivalve proibida na ria Formosa

16 ABR 09 às 14:06

A apanha do bivalve foi proibida na ria Formosa, por se terem encontrado nívis muito elevados de uma toxina produzida por algas. O presidente do IPIMAR, Costa Monteiro, diz que vai aumentar a frequências das análises na ria para se ver o evoluir da situação.
A apanha do bivalve está proibida na ria Formosa, no Algarve, uma interdição que foi notificada a produtores e pescadores na quarta-feira pelo Instituto de Investigação e Pescas do Mar (IPIMAR), que detectou a presença de uma toxina produzida por algas.
O presidente do IPIMAR adiantou que foram encontrados «níveis superiores ao que é recomendado pela legislação nacional e comunitária» da toxina ASP para o consume de bivalves como a ameijoa, o berbigão, o mexilhão e ostras.
«Nesta circunstância o que fazemos é aumentar a frequência das amostras. Hoje vamos repetir as análises e esperamos que dentro de dois, três dias tenhamos resultados para ver como a situação está a evoluir – se se mantém ou se os níveis já desceram», explicou Costa Monteiro.
O aumento destas toxinas que provocou esta proibição que envolve também a comercialização e consumo dos bivalves poderá ter tido origem no aumento da temperatura das águas da ria Formosa.
A ASP é uma toxina que pode ficar nos bivalves por algumas semanas e que tem efeitos graves na saúde humana pois, como explica Costa Monteiro, pode afectar o sistema nervoso, provocando um sentimento de «falsa segurança», bem como o sistema gástrico.
Hoje em Junho de 2012 e depois de Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho terem declarado que a grande aposta de Portugal devia ser no Mar, as  2 embarcações de investigação cientifica  do IPIMAR registadas no Porto de Olhão, estão há meses impedidas de navegar por falta do Certificado de Navegabilidade.
Por esse motivo o IPIMAR pede a pescadores de Olhão, garrafas de agua para analisar se a água tem Toxinas ou não! É  assim que se aposta no Mar? Então e o que fazem agora os mariscadores e viveiristas e as 10 000 pessoas que dependem da Ria?Vão roubar?
Já não bastam os esgotos Tóxicos que a CMO diariamente envenena a Ria já não basta o veneno que as ETARs obsoletas das Aguas do Algarve descarregam através da ETAR de Olhão Poente e de Faro Nascente ,que faz os bivalves morrerem assim que a água da Ria aquece.
Quem acode a Ria Formosa ,e quem olha com olhos de gente, as 10 000 que tentam sobreviver na Ria Formosa?
A Ria Formosa é rede Natura  2000 faz parte da Convenção de Ramsar,onde não pode haver esgotos não tratados nas suas águas ora todo o mundo vê esses esgotos em Olhão, só não vê quem não quer ver.
A UALG tem estudos que indicam que as descaragas dos esgtos e das EWTARs estão relacionadas com a poluição e com esses Blums de algas que fazem aparecer essas Toxinas ASP e DSP.porque se calam todos os responsáveis?Tapar o Sol com a peneira pode trazer resultados desastrosos se não se respeitar a interdição,mas ficarão isentos de culpas os responsáveis  dos organismos que deviam de esclarecer as populações e que se calam?

AUTÁRQUICAS 2013

Estamos a pouco mais de um ano das eleições autárquicas e começam a contar-se as espingardas. As concelhias dos partidos reúnem-se elegem as "concelhias", começa a luta pelo Poder. No caso do P"S", o ditador "Pininha" e a sua equipa vencedora já vão ameaçando com a marginilização dos seus "adversários" internos, ou seja, estes não vão ter direito a nada.
O PSD prepara-se para dar mais do mesmo. As vozes que ténuamente põem em causa a "santa aliança" com o P"S", são sub-repticiamente mandados calar.
Olhão, mais do que nunca, precisa de uma verdadeira mudaições propícias nça, uma mudança em termos políticos e em termos de gestão autárquica e se, por um lado a oposição não consegue derrubar estes "jagunços" que tem governado a câmara desde o 25 de Abril, por outro lado estão reunidas as condições propícias para que apareçam candidaturas independentes. Mas, sejamos claros, uma candidatura independente para termos o mesmo desempenho também não. É fundamental que apareça uma candidatura que tenha a coragem de defender a realização de auditorias à gestão da autarquia. Todos sabemos que a gestão do P"S" meteu a câmara em falência técnica e há que apurar as causas, há que apurar responsabilidades. Não com o espírito de caça às bruxas. Se as auditorias determinarem que houve ilegalidades e porque as ilegalidades andam de mãos dadas com a corrupção, só há um caminho: participação ao ministério público. Se assim for, a participação ao ministério não é um resulta de um acto político mas de uma decisão técnica, jurídica.
Noutra vertente, é do conhecimento público, há pareceres técnicos muito "convenientes", pareceres que podem indiciar algo mais que uma decisão séria. Estes pareceres devem ser analizados com rigor, caso a caso, verificar se foi por "incompetência", se foi premeditadamente ou por uma falha dos serviços. As infracções aos diferentes Planos são por de mais evidentes para se deixar passar em claro. Algumas dessas infracções resultam em benefício para alguma parte que não o município.
As sessões de câmara não passam de uma forma capciosa de aparentar uma gestão "democrática". Há que mudar o modelo, há que chamar os munícipes a participarem na vida da autarquia e as sessões devem passar para um horário conveniente para os munícipes e não para os eleitos pagos por todos nós. O mesmo se passa com a Assembleia Municipal. Esta câmara e esta Assembleia não mostram qualquer respeito pelos munícipes. Os municípes que queiram colocar alguma questão vêem-se obrigados a esperar pela ponta final, esquecendo-se os eleitos de que os munícipes tem que trabalhar no dia seguinte. A "maioria" tem utilizado esta artimanha para afastar os munícipes da discussão das coisas que dizem respeito a todos nós.
É urgente mudar, mudar de política, mudar o modelo de gestão, mudar a atitude dos eleitos para com quem os elege. Votar P"S" e PSD é votar na continuidade, é votar contra o próprio munícipe.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

RIA FORMOSA E A INTERDIÇÃO DA CAPTURA DE BIVALVES


Há já alguns anos que denunciamos a situação de precaridade da Ria Formosa, nomeadamente a provocada pela poluição da Ria que as entidades publicas tentam esconder, arranjando os mais diversos argumentos. Assistimos no momento a mais uma habitual interdição de apanha de bivalves com reflexos bastante negativos para a população da Ria, desta vez por se registar a presença das toxinas ASP e DSP na carne dos bivalves. É certo que o alerta deve ser dado no sentido de evitar o consumo dos bivalves pois uma das toxinas pode provocar a amnesia, para alem dos  transtornos intestinais, mais frequentes.
No entanto discordamos do IPIMAR; é que este instituto é confrontado há anos com este problema e nã consegue explicar, estabelecer a relação causa/efeito para a presença das toxinas na Ria Formosa, atribuindo-as, a uma entidade espiritual que faz com que as correntes das marés as tragam para aqui, desconhecendo-se as origens.
A monitorização feita pela Universidade do Algarve, mais propriamente o CIMA, a pedido da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, entre Maio de 001 e Dezembro de 2002, mostra que as "bem" ditas ETAR da Ria Formosa libertam algas que se inserem em 5 grandes grupos a saber cianobacterias,  euglenas, clorofitas, flagelados, diatomaceas e dinoflagelados.
Destas destacamos as potencialmente toxicas como as cianobacterias e os dinoflagelados mas tambem as diatomaceas por ter na sua especie as Pseudonitzschia sp especialmente toxica, sendo que os flagelados, as diatomaceas e os dinoflagelados aumentam com o afastamento das ETAR.
Mas a Universidade do Algarve, mais parece uma coutada do partdio socialista, administrada por reitores feitos à medida da encomenda, poeque estão constatemente dependentes dos subsidios do estado para trabalhos de investigação, vê-se obrigada, tambem ela, a branquear a dituação concluindo que apesar da Ria Formosa sofrer alguma alteração da qualidade da agua causada pelas descargas das ETAR, comparativamente com outros sistemas lagunares, mais confinados, menos hidrodinamicos e sujeitos a menor variação tidal, como sistema não parece estar sujeito a dano ambiental grave. Está tudo dito e feito.
Ora, sendo certo que as ETAR libertam algas toxicas para a Ria Formosa de entre as quais algumas libertam as toxinas agora detectadas pelo IPIMAR, porque razão vem este atribuir ao divino a caca dos homens?
Quando as entidades publicas poluem um recurso natural como a Ria Formosa e roubam o ganha pão a milhares de pessoas que esperam senão o sentimento de revolta que os pescadores e mariscadores nutrem pelo Poder, seja ele central, regional ou local?
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 12 de junho de 2012

RIA FORMOSA CONTAMINAÇÃO DAS OSTRAS?

Agora não se trata apenas da morte da ameijoa boa mas também das pérolas com que as entidades oficiais procuram branquear os crimes cometidos contra o ecossistema da Ria Formosa. Na verdade, as entidades envolvidas na gestão do Parque Natural da Ria Formosa e dos assuntos do mar, o ICNB, a ARH, a CCDR, o IPIMAR e tantos outros, sabedores de que as ostras são bivalves filtrantes e que poderiam servir de bio-indicadores da qualidade da agua da Ria Formosa, têm argumentado com a riqueza da produção de ostras, mas omitem deliberadamente a elevada taxa de mortalidade de juvenis, havendo mesmo quem se queixe que poderá atingir os 80%.
As semente de ostra são importadas e nem sequer deviam dar entrada na Ria Formosa e muito menos quando não são acompanhadas do respectivo certificado sanitário e nem sequer é dado conhecimento à Autoridade Nacional de Veterinária. Sem uma vistoria preliminar dos serviços veterinários ao estado sanitário das ostras é bem provável que as mesmas entrem no País e na Ria Formosa doentes, contaminando as já existentes.
A elevada taxa de mortalidade dos juvenis tem de ter uma explicação que o IPIMAR tarda a dar, ou melhor dizendo, encobre, não vão os seus responsáveis perder os tachos pois estão envolvidos nomes com algum peso na politica regional.
António Miguel Pina, vice-presidente da Câmara Municipal de Olhão e filho do anterior director regional da educação, ex-governador civil e actual responsável pelo Turismo de Portugal-Algarve, tem uma sociedade com o vereador do ambiente Carlos Martins para a produção e comercialização de ostras, sendo os maiores produtores da Ria,que ocupam ilegalmente os terrenos, nunca apresentaram um certificado da autoridade veterinária, pura e simplesmente porque nunca a contactaram, cientes do seu poder e da impunidade dos titulares de cargos políticos. Tal como para as bancadas das ostras, estes dois apresentaram uma candidatura ao PROMAR para a compra de um barco novo, esquecendo que ambos fazem parte da autarquia que gere aquele programa.
Quase todas as entidades têm conhecimento do que se passa, mas o silencio cúmplice de João Alves do ICNB e de Valentina Calixto da ARH é escandaloso. A omissão do IPIMAR é criminosa, preocupando-se, antes, em acções de branqueamento dos crimes cometidos por outras entidades publicas e que não fazem parte da sua razão de existir.
Porque razão estes crapulas podem fazer tudo quanto querem e a outros de pleno direito lhes é recusado em igualdade de oportunidades com os demais? Porque são uns obrigados a pagar taxas dos viveiros licenciados e os ilegais não pagam? É por serem titulares de cargos políticos? Porque a uns se exige a autorização da autoridade de veterinária para a importação de ostras certificadas e a outros não?
Os verdadeiros viveiristas da Ria Formosa devem revoltar-se contra a escumalha que nos impõe este tipo de situações, organizando-se em verdadeiras associações que não as fantoches apradinhadas e promovidas pelo regime.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

MORTO O POLIS, EIS O SEU HERDEIRO

Tal como se previra, o Programa Polis Litoral, previsto para durar até 2013, teve o seu fim antecipado por "não" ter atingido os objectivos a que se propunha. Quem o diz é a Ministra Assunção Cristas. Vai daí, substituiu-o por um novo Programa de Acção de Protecção e Valorização do Litoral, apresentado com pompa e circunstancia como se pode ver aqui www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&ved=0CF0QFjABOAo&url=http://www.portugal.gov.pt/media/608819/20120529_pavl.pdf&ei=hbXVT8i_LNPb8gPp7bzTBA&usg=AFQjCNFVU5nk5mqNaVVysDwTxyB5IUdqqw&sig2=4zyQI20N_mzlfJv28dtJUQ
Porque se trata de um programa do litoral, obviamente não podia, a ministra, deixar de meter agua ao dizer que criara a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) quando essa entidade era e é a entidade máxima em matéria de Declaração de Impacto Ambiental. Ou agua ou algo errado está para acontecer!
Propõe-se o novo Plano a rever o plano de acção litoral, promover a sua efectiva execução, a salvaguarda de pessoas e bens face a situações de risco e contribuir para o desenvolvimento local e o crescimento económico. Roupagem nova com tecido velho!
São apresentados três grandes vectores deste plano como a Defesa Costeira e Zonas de Risco, Estudo -Gestão - Monitorização, Planos de Intervençaõ e Projectos de Requalificação.
No que ao Algarve diz respeito verifica-se que apenas em Lagos está prevista uma acção de defesa costeira com prioridade máxima, Albufeira com prioridade elevada, Vila do Bispo, Portimão, Lagoa e Albufeira com prioridade media.
Com Estudos, Gestão e Monitorização fica a linha de costa que vai desde o concelho de Albufeira até à fronteira do concelho de Odemira.
Os Planos de Intervenção e Projectos de Requalificação com prioridade elevada, que máxima não os há, destinados à região são Lagoa, Albufeira e Loulé.
Registamos com algum agrado mas também com uma certo sentimento de revolta, que a ministra tem do Sotavento algarvio a imagem de pertencermos ao reino de Marrocos ou seja, somos mouros e por isso não merecemos o mínimo dos mínimos apesar da existência de pontos de verdadeiros risco para pessoas e bens, património secular como Cacela Velha, que só a crista da ministra não consegue enxergar.
Quanto à generalidade das intervenções, ainda que em nome da salvaguarda das pessoas, o que se verifica é que as mesmas são quase exclusivamente em zonas turísticas, sendo o Estado, todos nós incluindo os mouros, a pagar o usufruto e beneficio de privados, ao estilo das PPP de má memoria.
Refugia-se a ministra, tal como o anterior governo, na execução do Plano de Ordenamento da Orla Costeira, cujos indícios de "encomendas" são por demais evidentes, retirando aos filhos da pouca sorte para dar à ganancia de interesses como os do BPN.
Quando teremos um governo, que antes de tomar decisões no Terreiro do Paço, ausculta as populações sobre as necessidades das suas cidades, vilas e aldeias? São uns iluminados! Que grande cambada!
O Poder politico está mesmo a precisar que as pessoas se revoltem, única forma de se fazerem ouvir.
REVOLTEM-SE, PORRA!

OLHÃO: CIDADANIA EXERCE-SE

É só uma forma de participação da cidadania que mostra como qualquer um pode fiscalizar as diabruras do Poder Local. Se, em todos os concelhos do País se exercer esta forma de pressão, os autarcas, apesar da ineficacia da Justiça, tremerão e passarão a ter mais cuidado na forma como gastam os nossos dinheiros. Vejam em http://polvodoalgarve.blogspot.pt/2012/06/olhao-cidadania-exerce-se.html e manifestem a vossa indignação e revolta fazendo o mesmo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 10 de junho de 2012

POLUIÇÃO NA RIA FORMOSA BRANQUEADA

As acções de branqueamento dos crimes ambientais cometidos na Ria Formosa pelas entidades publicas surgem como cogumelos na vã tentativa de fazer crer que tudo está bem, gastando para isso dinheiros públicos em lugar de o utilizarem na resolução dos problemas.
Sob as instruções de Valentina Calixto e os seus comparsas que compõem o conselho consultivo da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, desenvolve-se o designado Projecto Forward, de pouca utilidade para quem vive da Ria. Nem para limpar o "às de copas" serve.
Em http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3090455988148428312#editor/target=post;postID=991419253992943878 pode ler-se que o livro é escrito em inglês para eventuais conflitos que surjam com a Comissão Europeia, ou outras instâncias, em relação à Ria Formosa,..., e que possa ser distribuído em Bruxelas quando conveniente.  Reconhece-se assim que afinal há um conflito com Bruxelas e também com outras instâncias e então há que salvaguardar, isto é branquear, posições para o momento certo. Que conflitos são esses?
Em http://www.polislitoralriaformosa.pt/downloads/forward/19_NutrientesQualidadeAmeijoas_IPIMAR.pdf faz-se a comparação dos níveis de poluição química nos anos de 1984 e 2011, atribuindo ao "bom" desempenho das ETAR quando na realidade se deve antes ao encerramento de industrias, analise que o estudo não contempla. Porque será?
Em http://www.polislitoralriaformosa.pt/downloads/forward/20_Ecoli_IPIMAR.pdf é feita a analise da contaminação microbiologica da ameijoa em três viveiros. Importa desde logo esclarecer que o viveiro C está situado mesmo em frente à Barra da Armona e portanto com bastante renovação de águas, enquanto o B, ainda que mais distante beneficia, pela sua localização,  da renovação de águas daquela barra. Apenas o viveiro A, em Marchil, se acha mais próximo das fontes de poluição, as ETAR, distando os outros dois dos pontos de poluição o suficiente para que os respectivos níveis de contaminação sejam mais baixos. Tanta coisa para se concluir, mal, que houve uma redução progressiva de E. coli nas ameijoas pela acção das ETAR, quando paginas antes se diz que tal se deve ao efeito bactericida da radiação ultra-violeta, muito acentuada no verão, e claro que estes doutores concluíram que o aumento do E.coli no inverno se deve a fontes difusas que não à diminuição da radiação ultra-violeta. Assim também eu sou cientista!
Nestes estudos, se comparados com outros anteriores realizados também eles pelo IPIMAR constamos uma redução da captura de bivalves de 7.000 para 5.000 toneladas ano, uma perfeita aldrabice.
Ainda assim e apesar do tom sarcástico deste texto não deixo de elogiar a capacidade dos técnicos envolvidos, lamentando no entanto que aceitem as imposições das direcções politizadas das instituições. É certo que os seus empregos seriam postos em causa caso fizessem um outro tipo de avaliação, mas quem muito se baixa...
Quanto a nós, manteremos a vigilância e encetaremos as acções que entendermos necessárias em defesa da Ria Formosa, indiferentes e dando a estes relatorios a importância que eles merecem.
Quanto ao Povo de Olhão cuja ligação à Ria Formosa é a sua razão de existência, só tem é que revoltar-se contra esta cambada de imbecis que tentam passar atestados de ignorância à população em geral e aos viveiristas em particular.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

NOVA PROMOÇÃO!!!

Comprem, senhoras e senhores! Comprem. Vem aí a mega promoção. Preços baixíssimos. Não é no "Pingo Azedo", não senhores, Também não é no "Continente". É papel, mais propriamente papel higiénico. Papel de qualqidade. Com brilho. De cor. Tem um inconveniente. É capaz de ser um bocadinho rijo para rabinhos mais sensíveis. Não é Renova nem é do Lidl. São os títulos de acções do BCP...Estão a 7 cêntimos e nos próximos dias promete ainda baixar mais um bocadinho

terça-feira, 5 de junho de 2012

OLHÃO: CRISE DE CIDADANIA

Olhão é o exemplo acabado da crise de cidadania que atravessa o País com consequencias para todos, bastando para isso prestarmos atenção às contas do município.
A crise económica e financeira que o País enfrenta, mostra-nos, ou pelo menos os experts na matéria, fazem a comparação entre a divida publica e o PIB, servindo dessa comparação para estabelecer os rácios de cumprimento do Estado para com as suas obrigações.
Pois bem, as receitas totais das autarquia estão para o PIB tal como o passivo está para a divida publica, ou seja, se as razões para a crise se devem ao facto de a divida publica atingir os 130% do PIB que tal se o passivo da autarquia se situar nos 216% das receitas.
Mais, quando uma autarquia, apresenta na composição do passivo, diferimentos na ordem dos 77% da receita, ela está hipotecando o futuro. Para os menos entendidos, e o autor também não é nenhum expert, diferimentos de proveitos é a utilização antecipada de proveitos que pertencem a anos posteriores. A utilização desses diferimentos sem uma boa explicação, até pelo volume, indicia praticas de gestão danosa, pois sabe-se que no futuro aquelas receitas estão comprometidas.
Por outro lado, só numa republica de bananas como a nossa é que se permite que na elaboração dos orçamentos, não seja aplicada ao ano anterior uma taxa de crescimento previsível, normalmente indexada à taxa de inflação, dando-se ao luxo de apresentar valores 70% acima das contas apresentadas no ano anterior. Esta manipulação dos números e dos orçamentos, só se entende por serem adoptados mecanismos de execução orçamental pouco transparentes, que com uma fiscalização seria e competente das autoridades tutelares, daria direito a participação criminal.
O que se passa com as contas da Câmara Municipal de Olhão, passa-se em muitas outras, talvez na maioria do País. Os partidos políticos assentam a discussão em modelos de sociedade e a sua intervenção,  em regra, visa adaptar os orçamentos à sua perspectiva de desenvolvimento económico e social. Cabe-lhes porem e nos órgãos próprios, a fiscalização da acção dos executivos e nesta matéria não podem ou não devem limitar-se a uma simples discussão ou denuncia publica quando as irregularidades detectadas são de índole administrativa e criminal.. Exige-se mais, muito mais. Os partidos políticos, estão dotados de gabinetes jurídicos, estão isentos de custas judiciais e podem se o quiserem, levar os titulares de cargos políticos a sentarem-se no banco dos réus, para cumprirem com as leis que eles próprios criaram e aprovaram.
Não isenta contudo, que os cidadãos organizados em movimentos próprios e despidos das partidarites, exerçam também a sua fiscalização, questionando as entidades, participando quando possível na discussão dos problemas, denunciando publicamente os desvios ou irregularidades e comunicando ao Ministério Publico, que também não funciona, as situações graves, detectadas.
A situação do País merece o esforço de todos nós, não no sentido que os nossos assaltantes pretendem, mas sim enfrentando-os em todos os campos onde seja posssivel, nas ruas, nos bairros, nos locais de trabalho, nas sessões de Câmara, nas Assembleias Municipais e também nos tribunais.
A hora é de revolta pela forma como gastaram, gastam e continuarão a gastar os nossos dinheiros, que somos nós quem pagamos os impostos que esta ladroagem gasta.
Olhão é um exemplo do que se passa no País.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

TRAPALHADAS NA MERCADOS DE OLHÃO

A Mercados de Olhão, tal como a empresa-mãe, a Câmara Municipal de Olhão, tem uma gestão muito escura de tal forma que não se consegue perceber as suas contas, sendo caso para dizer que filho de peixe sabe nadar.
Segundo as contas (mal) vindas a publico é possível constatar que a Mercados de Olhão teve de receita de venda de mercadorias e bens e serviços no valor de 257.891.35 euros, acrescidos de 60.000.00 por protocolo celebrado com a "mãe" e mais um empréstimo bancário de 200.000.00 euros num total de 517.891.35 euros.
Do lado da despesa é possível descortinar o pagamento de cerca de 44.000.00 da amortização do empréstimo, acrescido do (suposto) pagamento do gelo de cerca de 32.000.00 euros (para menos), mais os ordenados do presidente do concelho de administração de 25.175.86, mais os salários dos nove trabalhadores que dizem pertencer à empresa e que calculamos na base de 750.00 euros cada (9x750x14= 93.800.00), mais os respectivos encargos sociais (25%) 29.743.96 e ainda os 126.761.60 de um ajuste directo relativo à reparação dos telhados, tudo num total de 351.481.50 euros.
Obviamente o saldo destas contas (nossas) é de 166.409.85 euros.
O Código dos Contratos Públicos obriga á publicação no portal Base do governo de todos os contratos superiores a 5.000.00 e a única publicação da empresa no ano de 2011 é o citado. Onde foram, então gastos os 166.000 euros sobrantes? Mais, porque razão a Câmara Municipal de Olhão dá por protocolo 60.000.00 euros se eles não faziam falta á gestão da empresa? Qual o resultado final das contas da Mercados de Olhão? Como compreender que a Mercados de Olhão tenha um administrado com uma remuneração equivalente a 10% das receitas que gera?
O Povo de Olhão está farto de ser roubado por esta cambada de ladrões políticos que todos os dias roubam os direitos aos cidadãos nomeadamente no acesso à informação e enchem a "mula" à conta do otario. Todos temos o direito de exigir tansparencia nas contas publicas, na forma como são gastos os dinheiros que pagamos.
O Povo de Olhão, com um passado e historia de luta, pode, deve, tem de revoltar-se contra a tirania, a exploração e opressão desta corja de politiqueiros de trampa.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 3 de junho de 2012

OLHÃO E OS ORÇAMENTOS DE MENTIRA

A Câmara Municipal de Olhão já nos habituou à mentira e trapalhada em todos os seus actos de gestão, não espantando o espectáculo do orçamentos apresentados. No Relatório de Gestão de 2011 http://www.cm-olhao.pt/NR/rdonlyres/A3875923-EE87-47C3-B0F0-E47E143349AA/0/2011_Relat%C3%B3riodeGest%C3%A3o.pdf podemos ver como se manipulam os orçamentos.
A evolução da receita total mostra uma subida até 2009, ano a partir do qual se regista uma descida,  aliás, previsível, não se percebendo porque carga de agua a Câmara Municipal continua a apresentar um Orçamento largamente superior, não reflectindo a tendência de queda. Dizia o falecido Tolinhas que "uma mentira não custa nada; é só abrir e fechar a boca". E apesar de saber que os números do Orçamento são irrealistas, persiste, resultando daí uma execução orçamental na ordem dos 56%. E por isso a autarquia viu-se obrigada a proceder, vejam bem, a vinte modificações ao Orçamento, quinze ás Grandes Opções do Plano, duas revisões ao Orçamento e duas às Grandes Opções do Plano, do qual não resultaram quaisquer mudanças nos valores apresentados inicialmente, traduzindo-se antes na transferencia entre rubricas. Quer dizer, que a cada mês surgia mais uma trapaça!
Como explicam estes autarcas aldrabões, uma previsão de 48 milhões quando sabiam não conseguir arrecadar  trinta milhões?
Por outro lado regista-se que na pagina 11 do Relatório de Gestão 2011, a receita de AGUA é de 2.442.793.36, e mesmo assim respeitando apenas ao 1º semestre , quando nas contas consolidadas do ano (pagina 9 do Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados Consolidados) apenas aparecem 1.939.067.01. Aldrabão sou eu e não minto tanto!
Para que servem os orçamentos se estes gajos nunca têm a intenção de cumprir com aquilo que ali inscrevem? Não há mecanismos que impeçam esta cambada da manipulação dos números e do uso desregulado dos dinheiros públicos, que todos nós pagamos com muito sacrifício? Grandes gatunos, estes governantes de trampa!
O Povo de Olhão merece mais e muito melhor que este bando mafioso que se apoderou do poder local, fazendo dele coutada sua, transformando a autarquia num centro de oportunidades de negocio para os "amigos" contribuintes da causa e uma central de empregabilidade para os "camaradas" com  cartão, particularmente aqueles que se prestam como ainda recentemente na discussão promovida pela Junta de freguesia ou na eleição de ontem do candidato a corrupto, António Pina.
Contra as politicas praticadas por autarcas sem escrúpulos, tem que revoltar-se o Povo de Olhão.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 2 de junho de 2012

OLHÃO: AS COSTUMEIRAS MENTIRAS

Na passada terça-feira realizou-se um debate promovido pela Docapesca sobre a valorização do pescado e a fuga à lota, onde estiveram presentes José Apolinario em representação da Docapesca, Francisco Leal  e  Antonio Camacho em representação da Câmara Municipal de Olhão e outras individualidades que para o caso nem vale a pena, nesta fase falar nelas.
Falou em primeiro lugar sem nada dizer, Francisco Leal, em mais uma acção de propaganda a que já nos habituou e completamente fora do contexto do tema para debate. Um EMPLASTRO!
De seguida, José Apolinário, parte especialmente interessada na questão da fuga à lota e que como já nos habituou está-se borrifando para a pesca e para os pescadores. Profissional da politica e péssimo, que outra actividade não lhe é conhecida, dissertou sobre a valorização do pescado e a sua certificação como forma de valorização. O que este monte de lixo politico não diz, é que a certificação visa o controlo dos pescadores e do pescado, não lhe acrescentando valor e omitindo que é a "sua", nossa empresa a principal causa da desvalorização do pescado, que com a sua politica, permite a concertação de preços e cartelização no sector intermediario.
Ao contrario do que veio publicado nos órgãos de comunicação social previamente recomendados como se pode ver em http://visao.sapo.pt/pescas-representantes-do-setor-apontam-precos-medios-e-certificacao-como-caminhos-para-valorizar-pescado=f667363, não foram os pescadores nem os seus representantes os autores das propostas apresentadas, mas sim um dos mentirosos, Apolinário.
Curiosamente, a publicação omite a intervenção do representante do IPIMAR, mais abalizada e que põe o dedo na ferida da fuga à lota e aponta ao mesmo tempo a solução mais do agrado dos pescadores. Nesta intervenção, ele estabelece a relação causa/efeito da fuga à lota, atribuindo ao baixo preço praticado na lota, que não ao consumidor, como a principal causa. Falou ainda sobre a experiência em outros países como Inglaterra e França, em que os pescadores, antes com os mesmos problemas, passaram a poder vender directamente o seu pescado aos consumidores a um preço mais baixo que o praticado nos mercados mas muito acima do valor atribuído em lota, onde e no caso de Olhão, a titulo de exemplo, a pescada vai a 80 cêntimos e todos nós sabemos a que preço a pagamos, depois.
Isso, sim é valorizar o pescado e só quando os compradores em lota o valorizarem é que poderão contar com a presença de pescado de qualidade. A certificação propagandeada não tem conta as artes envolvidas na captura, quando todos sabem que o peixe do arrasto não tem a mesma qualidade do anzol.
Os pescadores não querem fugir à lota; querem sim que lhes seja pago o justo valor, pelo que a obrigatoriedade de vender em lota deve ser eliminada e deve ser autorizada a venda directa. Obviamente, que se o pescador quiser ir à lota pode fazê-lo, mas obrigado, não!
PELA VENDA DIRECTA PESCADOR/CONSUMIDOR!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

OLHÃO: FALÊNCIA PARTIDARIA


É possível mudar para um tempo novo
com velhas práticas?

Cada vez mais se fala em mudar. Mudar de paradigma, mudar de dimensão, mudar de hábitos, mudar de procedimentos, mudar a sociedade, mudar, mudar, mudar. Temos quase a sensação de que é preciso mudar quase tudo para construir um mundo novo. O nosso inconsciente coletivo sabe disto e no entanto as resistências aos processos de mudança são inúmeros. O medo de enfrentar o desconhecido atrapalha-nos, atrasa-nos, prende-nos e não nos deixa atravessar essa porta para a mudança.
É preciso lutar contra a corrupção e o que se faz? – mantemo-nos impávidos e serenos perante o aliciamento de egos e umbigos, ficamos impávidos e serenos perante o enriquecimento ilícito. É preciso arranjar emprego para um familiar, o que se faz? – procura-se o tráfico de influências.
É preciso garantir a manipulação do “poderzinho”, o que se faz? – aliciam-se as pessoas a jogar o perigoso jogo do “escolhes o teu umbigo - o sonho da tua vida – ou o ideário partidário na falência?” É preciso ganhar eleições dentro dos partidos, o que se faz? – alteram-se atas de reuniões e pagam-se quotas para garantir o voto em determinada lista.
É preciso mudar de rumo e de paradigma, o que se faz o político? – fazem-se desaparecer militantes das listas para controlar o adversário. É preciso dar sinais de mudança dentro dos partidos, o que se faz? – deixa-se claro que - “se não alinhares comigo …acontece-te o mesmo que à pessoa beltrano ou sicrano”.
Pergunto-me como é que eu posso mudar alguma coisa no mundo dizendo que “eu sendo nova e melhor dos que os outros”, porque os “outros” - os utilizam métodos e técnicas vis para a manipulação do “poderzinho” - esses é que são maus! E no entanto no primeiro virar de esquina não me coíbo de negociar votos para atingir o sonho da minha vida, não me coíbo de utilizar os mesmos métodos e técnicas, velhas e caducas que os, supostamente, “maus” sempre utilizaram. Pergunto-me, como é que posso ser melhor do que os outros? Ao fazer o mesmo que “maus” fazem, não serei tão “mau” quanto os meus “inimigos” que tento combater? Como é que posso combater o meu “inimigo” dizendo que ele utiliza más armas se eu utilizo as mesmas armas que ele? Será possível mudar alguma coisa por dentro e renovar consciências a partir de dentro?
Nas aulas de doutoramento em Ciência Política, que me encontro a frequentar, professores e alunos são unanimes – “os partidos têm os dias contados”. Podem durar 3, 5, 10 ou até 20 anos. Mas uma coisa é certa, este modelo está na falência. A minha convicção pessoal é a de que ou os partidos mudam por dentro ou eles deixam de fazer sentido, pois cada vez há menos identificação entre os partidos e o mundo real. Também não creio que estejamos perante uma crise de ideologias, muito pelo contrário, creio que estamos perante processos de mudança das próprias ideologias, o que é normal pois as ideologias também evoluem! Pergunto-me, será possível mudar os partidos por dentro utilizando as “velhas técnicas” de manipulação?
Em Portugal, mais do que nunca, está em causa o modelo de representatividade. Queremos viver numa democracia representativa? Queremos viver num sistema de governo semipresidencialista onde o peso da responsabilidade sobre a tomada de decisão política é jogada ao estilo ping-pong entre o Governo e Presidente da República? É assim que queremos viver? Quer continuar a não ter voz sobre a escolha dos representantes, deixando essa tarefa nas mãos de outros?
Caro(a) leitor(a), pense nisto. Ouse pensar por si, ouse arriscar, ouse não alinhar com aquilo que é o politicamente correto. Ouse ser construtor da sua própria vida, pois quando fizer isso, está não só a mudar o seu mundo interior, mas também o mundo à sua volta!
Nota do OLHÃO LIVRE:
O texto acima, é da autoria de Antonieta Guerreiro e foi publicado num jornal regional. A autora foi deputada pelo PSD na anterior legislatura e sabe bem do que fala. Quaisquer semelhanças com a situação dos principais partidos em Olhão, os PS e PSD, é pura coincidencia. 
Estando em curso um acto eleitoral para a concelhia socialista recomendamos aos militantes daquele partido uma reflexão profunda sobre o assunto.
Para os lados do PSD, a situação é muito semelhante. Luís Leal se tem aspirações politicas tem de correr primeiro com o bando de Alberto Almeida. 
Olhão precisa de uma oposição forte, que em conjunto com a população  defina o modelo de desenvolvimento económico, social e ambiental, com desprendimento pelo exercício do Poder, e capaz de assumir as promessas eleitorais como um contrato que em caso de incumprimento se demita. Não se trata de uma mudança de pessoas, mas de estilos e politicas.
Vamos à luta!