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sábado, 31 de março de 2018

RIA FORMOSA: NEGLIGÊNCIA CRIMINOSA?


                                (imagens surripiadas da pagina do SOS Ria Formosa)
As imagens expostas, já têm um ano e a situação tem vindo a deteriorar-se, com o cais de embarque no núcleo do Farol da Ilha da Culatra a ameaçar ruir.
A intervenção feito naquela zona, mais um desastre da sociedade Polis, com dragagens e uma acentuada erosão provocada pelo assoreamento da Barra da Armona, poderão estar na origem de um hipotético colapso do cais.
Agora que se aproxima a época balnear, com milhares de pessoas a utilizar aquele cais, a não ser feita qualquer intervenção, bem podemos assistir a uma catástrofe da qual todos sacudirão as responsabilidades como se não tivessem conhecimento do que ali se passa, num verdadeiro acto de negligência criminosa, que outra coisa não se pode chamar a quem sabendo, ignora o perigo que representa.
As preocupações do ministro Matos Fernandes são outras, dando prioridade a demolições sem ter uma explicação razoável, pelo contrário muito contraditória, Das duas uma, ou não foi informado ou não quer saber. Esperemos que alguém tenha feito chegar uma nota ao ministro a alerta-lo para o problema, porque se acontecer um desastre, terão de ser apuradas responsabilidades.
Para quem conhece a Ria Formosa nesta zona, sabe que a Barra da Armona tinha três mil e quinhentos metros de aberta, estando agora reduzida a cerca de quinhentos no preia-.mar e duzentos no baixa-mar. Ora quanto mais fechada a barra estiver maior será a pressão da vazante, o que vai determinar correntes mais fortes à medida que se aproxima da barra do Farol, arrastando as areias que encontrar pelo caminho, neste caso dos Hangares e do Farol.
Se não houver uma intervenção urgente, o risco é real, embora o ministro que tanto fala na segurança das pessoas e bens, omita que o risco aumenta a cada dia que passa. Mais o ministro está desejando que a erosão avance, por forma a que a agua do mar entre pela Ilha adentro, criando uma nova "Zona de Risco" para fundamentar novas demolições.
Este é o mesmo ministro demagogo que se vem lamentar da pequena coima aplicada à Celtejo pela poluição do Rio Tejo, quando compete ao ministro do ambiente, por decreto-lei, estabelecer o regime contraordenacional em matéria de ambiente. Ou seja o responsável pelo tabela de coimas a lamentar-se dos valores quando ele deveria ser o primeiro a alterar aquela tabela. Não o faz, por tem que se prostrar de cócoras perante o poder económico.
No Tejo ou na Ria Formosa tudo é condicionado pelo Poder económico, onde a vida das pessoas não tem valor. Até quando? 

quinta-feira, 29 de março de 2018

OLHÃO: SABUJOS!

1 - Há relativamente pouco tempo, surgiu uma pagina nas redes sociais que pretende ser de informação, quando não faz mais do que beijar os testículos do presidente ou defender o fim do Olhão Livre.
Indignado por apenas o tratar por lacaio quando na realidade não passa de um sabujo lacaio, pago com o dinheiro dos munícipes. Sabujo que estava doente para aturar alunos mas não está doente para se pôr de cócoras perante o pequeno ditador. Mais um réptil, invertebrado, ao serviço do Poder local.
Diz a aventesma ser social-democrata e ter lido bastante sobre o assunto, mas burro como tudo, parece que não aprendeu nada, posto que ao defender o actual Poder local, faz tudo menos defender a social-democracia. Também não espanta!
Para os chamados socialistas, que apagaram todas as referências ao marxismo e passaram a defender um "socialismo democrático" na era de Soares, depois a "terceira via" no tempo de Guterres, do "socialismo moderno" na versão socrática, para eles na actualidade não sabem sequer dizer o que na realidade são, uns autênticos sanguessugas de quem trabalha, inventando despesas para cobrarem mais impostos e taxas com que espoliam o Povo trabalhador. Entre eles e os políticos do Estado Novo não existe qualquer diferença, embora ainda não se vá preso por denunciar os seus crimes.
Não gostam da nossa forma de escrita, mas nós também não gostamos da forma como exercem o Poder, antidemocrática e prepotente, pelo que não são meros adversários mas sim inimigos; e os inimigos não se tratam com mimos, mas sim, chamando-lhes aquilo que merecem os inimigos.
2 - Está a decorrer neste momento uma sessão de câmara, da nova União Nacional em maioria absoluta,  onde vai ser aprovada a compra das antigas instalações da Bela Olhão, um negócio tão escuro como uma noite de inverno, e sobre o qual procuraremos saber mais e levar à justiça. É que aquilo que fede que se farta! E lá vão os mesmos do costume pagar mais esta factura.
3 - E é essa a verdadeira razão pela qual os lambe-cus do Poder autárquico em Olhão tanto se encarniçam contra nós, porque sabem que não ficaremos calados.

Não passam de SABUJOS!  

quarta-feira, 28 de março de 2018

OLHÃO. ROUBAR A UNS PARA DAR AOS AMIGOS!

O nosso presidente de câmara tem decisões muito engraçadas, como a dos alinhamentos de algumas ruas, mas que demonstram bem da sua prepotência e dos tiques de pequeno ditador.
Ainda antes da campanha eleitoral autárquica, e veio até publicado no jornal de campanha do partido dito socialista, António Pina, anunciou a compra dos terrenos da ACASO nas traseiras da Avenida da Republica, para ali instalar um silo automóvel. Com a parede esburacada e a ameaçar ruir, mesmo que o tal silo não fosse para fazer no imediato, mandaria o bom senso a demolição do muro e com ele proceder ao alinhamento com o prédio onde está instalado o Arquivo Municipal. Mas não o fez!
Mas na Avenida D. João VI, ex Nacional 125, também nessa fase, demoliu alguns prédios, num para colocar os seus cartazes e não só.
Mais tarde viria a proceder á demolição parcial de um armazém ali perto, tendo-o isentado do pagamento de IMI.
Entretanto, soubemos que o cretino presidente, contactou os proprietários ou o seu representante, para proceder à demolição parcial de um quarteirão, sito no gaveto da Avenida da Republica com a D. João VI, a pretexto do alinhamento, sendo que ou o proprietário o fazia a suas expensas ou a autarquia substituía-o procedendo á demolição apresentando a factura mais tarde.
Com demolição ou sem demolição, o prédio em causa é propriedade privada e não apresenta sinais de ruir, embora o seu estado de conservação não seja o melhor. Ainda que seja previsível de há muito que um dia o prédio seria obrigado a recuar para cumprir o tal alinhamento, a verdade é que aquilo que o presidente pretende, é o confisco da propriedade privada, sem pagar um cêntimo. Mesmo que se proceda à demolição, o terreno continua a ser propriedade privada e o presidente ou negoceia ou expropria-o. considerando a utilidade publica.
Mais à frente havia um antigo armazém onde se faziam os conhecidos bailes do Medeiros e que a sua demolição implicou ao recuo do prédio que o viria substituir, dando o resto do terreno como área de cedência. Acontece que as áreas de cedência passam a constituir património publico municipal, mal se percebendo como foi possível construir a garagem nessa faixa de terreno.
O sistema de expropriações já é por natureza injusto, mas também com algumas culpas para os proprietários  que não procedem à actualização das cadernetas prediais, para fugir ao pagamento de impostos. As entidades publicas sabendo disso e quando   avançam para uma expropriação tentam pagar apenas os valores constantes das cadernetas. Acontece que para efeitos de IMI, a autoridade tributária procedeu á avaliação dos imóveis pelo que, se o cidadão está obrigado a pagar o imposto sobre os imóveis, também deve ter direito a receber de acordo com a avaliação patrimonial efectuada pelo fisco.
Agora, querer obrigar o proprietário a pagar a demolição para a autarquia se apropriar do terreno, é o mesmo que estar a roubar o património de família, enquanto aos outros, aos amigos e camaradas, dão de mão beijada o dinheiro extorquido através da cobrança de impostos municipais.
Vão roubar para a estrada!  

terça-feira, 27 de março de 2018

OLHÃO: DRAGA PERDIDA, DRAGA ACHADA, DRAGA DESTRUÍDA! E OS DESTROÇOS?

                                         (imagem retirada do Correio da Manhã)
Conforme noticia o jornal Correio da Manhã, a draga que esteve "desaparecida" e mais tarde "encontrada", está agora destruída, conforme se pode ler em https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/temporais-destroem-draga-naufragada.
Convém recordar que a draga estava operando numa intervenção do Estado e como tal, certamente que terá seguro, seguro esse que uma vez accionado tem a obrigação de assumir os custos da intervenção de recuperação, que não é o caso, mas de remoção dos destroços. Ou não há seguro?
Naturalmente que a Autoridade Marítima pressiona o armador e este o seguro, mas a verdade é que os destroços por lá se mantêm até nova intervenção.
Tal como se diz na peça jornalística, os destroços constituem um perigo para a navegação e devem removidos o mais depressa possível, mas, e por muito que digam que o combustível e óleo existentes na draga estão controlados, estamos a assistir a uma situação de risco ambiental, pela qual ninguém responde.
A costa da Ria Formosa já tem problemas que baste, relacionados com a poluição, para agora ter mais este que não se sabe quando vai ser resolvido, se é que não vai cair, como habitualmente, no esquecimento.
Curiosamente, os grandes defensores do ambiente marinho preocupados que estão com os resíduos de plástico, e bem, não abrem a boca para se pronunciar sobre este assunto.
A barra da Armona que antes já tinha um problema bastante grave resultante da deposição no seu leito, a titulo provisório mas com nove anos, dos blocos de betão e dos tubos de agua e esgotos, vê ainda que com alguma distância mais este empecilho.
Também não será demais lembrar que a barra da Armona foi desclassificada como tal com a aprovação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), razão porque as intervenções naquela barra ficam muito a desejar. Aliás, deve dizer-se que todas as intervenções programadas pelo Estado na costa algarvia se saldaram pela negativa, um desperdício de dinheiros públicos, extorquidos ao Povo sob a forma de impostos, mas que serviram momentaneamente certos interesses.
E OS DESTROÇOS, QUANDO SÃO RETIRADOS? 

segunda-feira, 26 de março de 2018

RIA FORMOSA: O QUE PREPARA O PODER POLITICO?

A marcação de algumas casas na Ilha da Armona veio trazer a nova forma de actuação do Poder político em relação ao edificado das ilhas barreira, algo que a maioria dos moradores, residentes ou não, ainda não quis ver.
Nesta primeira fase, são os primeiros andares e tudo o que estiver construído a mais para alem do que estava nas licenças de construção. Mas...
Em relação á casa dos famosos sabe-se que o Ministério Publico abriu o processo para impugnação das licenças camarárias, o que determinará a sua demolição e a respectiva indemnização, caso o casal inglês a requeira.
Depois dessa demolição, como ficarão as restantes casas que estão fora da área concessionada? Alguém acredita que elas se manterão de pé?
Posta a questão assim, verificamos uma actuação tendenciosa e divisionista por parte da administração publica. Com o argumento de que os primeiros andares estão ilegais, todos se calam porque se trata da casa dos vizinhos e como tal não lhes diz respeito. Mas se a questão é a reposição da legalidade, então pergunta-se como é que as casas que estão fora do perímetro concessionado se mantêm de pé? Não estão também ilegais?
Obviamente que sim, com uma diferença. É que os primeiros andares apenas atinge os particulares enquanto que as que ficam fora do perímetro concessionado, caso fossem demolidas, obrigaria a câmara municipal de Olhão a indemnizar os proprietários. Como é habito neste País, temos uma administração forte com os fracos mas fraca perante os poderosos, membros da mesma seita que desgoverna o País.
Mas mais, não estará aqui o pretexto para futuras intervenções nas outras ilhas, argumentando que não terão moral para demolir na Ilha da Armona e deixar de pé os primeiros andares edificados nos demais núcleos? É bom que se preparem porque esta administração já mostrou o que vale e os interesses que serve.
Estranhamente, ou talvez não o presidente da câmara de Olhão, o camaleão humano protector do outro camaleão, não sabe agora invocar o bichinho para evitar as intervenções previstas em área sob sua administração. Porque será? É o governo do seu partido e tem que ficar calado para não lhe tirarem o tapete. De heroico camaleão a vilão, ou a defesa de interesses pessoais e familiares acima de tudo.
Sabe o cretino presidente da câmara que, na Ilha do Farol, foi tapado o caminho do tractor, por onde as aguas entrariam pela Ilha adentro. Mas deve saber também que as câmara de vídeo vigilância instaladas no farol, filmaram toda a operação, desde a máquina até ao manobrador. Continua calado porquê?
Aos poucos, o Poder político vai levando a agua ao seu moinho, uma a uma, vai demolindo perante a passividade e complacência dos proprietários, que julgam que a sua casinha está segura. Enquanto bater á porta do vizinho e não bater à minha, está tudo bem.
Continuem a pensar assim que dentro de algum tempo, nem uma só casa restará nas ilhas, para satisfação dos grandes interesses turístico-imobiliários! 

domingo, 25 de março de 2018

OLHÃO: COM ESTA JUSTIÇA, NÃO CHEGAMOS A LADO ALGUM!

Mais um despacho de arquivamento, o habitual, quando se trata de penalizar os titulares de cargos políticos, e que nos merece alguns comentários.
Desde logo porque as principais chefias das magistraturas saem de pequenos conciliábulos politico/partidários daqueles que ao longo dos últimos quarenta anos têm desgovernado o País. Não espanta por isso que as altas esferas da Justiça tenham alguma dificuldade em levar estes artistas a responder pelas ilegalidades cometidas no exercício dos cargos. Mais, a máquina da Justiça, tem até uma atitude bastante tão generosa para com eles, quanto repressora quanto se trata da pequena criminalidade. Fraca com os fortes, mas forte com os fracos!
Por se tratar de um documento com alguma extensão, limitamos-nos a publicar por ora esta pagina, suficiente para se verificar, no ultimo paragrafo,  que foram cometidas algumas ilegalidades por parte dos autarcas que aprovaram este processo de obras. Mas nada disso é suficientemente grave para decidir pela Perda de mandato.
O País está na situação de todos conhecida precisamente pela actuação da nossa Justiça em relação aos titulares de cargos políticos. É que se estes cavalheiros fossem sancionados cada vez que cometem ilegalidades deste tipo, certamente que teriam mais cuidado na analise dos projectos. Afinal para que servem os gabinetes jurídicos e de urbanismo das autarquias? Não estão lá para verificar da conformidade com os planos de gestão territorial? Ou será que os políticos querem decidir a seu belo prazer, contando com a complacência da Justiça?
Porque a nossa memória não é assim tão pequena, recordamos que aquilo que levou à perda de mandato de Macário Correia, enquanto presidente da Câmara ;Municipal de Tavira, era uma situação idêntica à que agora se dá a conhecer. Critérios, mas que critérios?
O processo agora encerrado com este arquivamento diz respeito à casa dos famosos na Ilha da Armona, mas continua de pé o processo-crime, com base na Lei da Responsabilidade Criminal dos Titulares de Cargos Politicos, a qual prevê também a possibilidade da perda de mandato, caso o acusado venha a ser objecto de uma condenação, transitada em julgado.
Obviamente que não acreditamos neste tipo de Justiça, mas enquanto as pessoas não abrirem os olhos, não teremos outro remédio senão continuar a denunciar os crimes cometidos pelos pequenos tiranos que temos a gerir o concelho.
E como este caso está relacionado com a Ilha da Armona, amanhã cá estaremos para dizer mais umas quantas, já que as pessoas ainda não perceberam o que se passa com as demolições anunciadas para aquela ilha.

sábado, 24 de março de 2018

OLHÃO: QUE RICA IPSS

Anteontem realizou-se mais uma assembleia geral da ACASO, IPSS, em que um dos pontos da ordem de trabalhos era a alienação de um prédio herdado, tendo o anterior dono falecido há menos de três meses. Se os órgãos sociais estão no direito de o fazer, estão mas...
Em tempos que já lá vão, a direcção da ACASO dizia que tinha pessoal a mais e tentou mesmo despedir alguns trabalhadores num processo considerado um despedimento colectivo e que envolveu sindicatos; depois disso já foi admitido novo pessoal, pelo que o tal despedimento não visava o saneamento financeiro da instituição mas antes um despedimento social-fascista, selectivo e muito à maneira do seu presidente António Pina (pai), o ex quase tudo.
Também há poucos dias fomos informados que uma pessoa tentou internar um seu familiar para o que pediram 1390 euros mensais.
Sendo uma IPSS, a instituição recebe da Segurança Social um determinado valor por utente que, em principio, daria par cobrir os custos, mal se percebendo o exagera das quantias pedidas, a não ser que...
Temos assim uma IPSS que alega dificuldades financeiras quando quer despedir trabalhadores, mas que depois se torna umas mãos rotas criando uma estrutura tão pesada que não há dinheiro que chegue. Claro que isso não acontece por acaso. A canalha que a dirige transforma-a numa instituição elitista à conta dos dinheiros espoliados pela Segurança Social a quem mais precisa mas que depois não tem acesso por condições económicas.
E tão elitista se transformou, e o cancro da gestão é tão grande que se vê obrigada à alienação permanente de património, até que este acabe. E depois, como será?  
Já vai sendo altura de a Segurança Social fazer uma rigorosa auditoria à gestão da ACASO e apurar como são gastos os dinheiros que ali mete quando os mais necessitados são os que menos a ela podem aceder.
Que raio de "solidariedade" é esta em que os ricos são os beneficiários daqueles que menos têm?
É a solidariedade da família Pina!

sexta-feira, 23 de março de 2018

OLHÃO: DEMOLIÇÕES NA ILHA DA ARMONA

Ontem, uma delegação composta por elementos da GNR e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), deslocou-se à Ilha da Armona para marcar algumas casas com o objectivo de as demolir, total ou parcialmente, onde se incluem os primeiros andares.
Todos sabem qual foi a posição de António Pina quando se falou das demolições das casas nos núcleos dos Hangares e Farol, que administrativamente pertencem a Faro. Depois de tentar proteger a casa da família, parece que nada mais interessa.
Acontece que a Ilha da Armona, administrativamente pertence a Olhão, tendo uma área concessionada e como tal sob a alçada da autarquia, que ou fechou os olhos às construções ditas ilegais ou as autorizou, como aconteceu com a casa dos famosos.
Sendo presidente da Câmara Municipal de Olhão, e sabedores da defesa que também fez da casa dos famosos, pergunta-se porque razão não se pronuncia agora a propósito das casas a demolir numa área por si controlada. 
Desconhecemos qual a quantidade de casas marcadas para demolir e estranhamos que esteja tudo calado, até porque fora da área concessionada, e como tal ilegais, há uma enorme quantidade de casas que foram construídas com a autorização da autarquia olhanense, e os seus donos têm o direito a ser ressarcidos dos prejuízos causados caso elas sejam demolidas.
Em quase todos os núcleos existem casas de primeiro andar e na Praia de faro chegam a atingir os cinco pisos. Estranha-se pois que a APA venha atacar na Ilha da Armona e deixe os restantes núcleos para trás. Mais uma divisão que se cria, para que as pessoas não se concentrem na contestação às demolições, mas elas vão acontecer umas atrás de outras, até ao seu total desaparecimento, a não ser que unifiquem a luta de todos os núcleos e saiam à Rua dizendo de sua justiça.
Depois da retirada de cena por parte do Pina, no Farol e nos Hangares, que não lhe davam nem tiravam votos, agora vem a Armona e ali há muita gente de Olhão.
Que dizem agora?

quinta-feira, 22 de março de 2018

Dia Mundial da Agua: Criminosos Impunes em Olhão!

Hoje é Dia Mundial da Agua e é este o cenário da qualidade da Agua na Ria Formosa no Concelho de Olhão!
Esgoto do T situado ao pé das bilheteiras para apanhar o barco da carreira para as Ilhas da Armona Culatra e Farol.

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Este esgoto situa-se na Zona Ribeirinha de Olhão onde António Pina, com o apoio do Ministro do Ambiente, vai gastar cerca de 2 milhões de € do Programa Polis Ria Formosa para destruir o Jardim Patrão Joaquim Lopes, destruir dezenas de árvores cinquentenárias,destruir e alterar a fisionomia dos canteiros destruir o café dos Patinhos e até destruir e acabar de vez ,com um dos poucos parques infantis de Olhão.
O curioso que  esta bandidagem no poder não diz,  é que o Programa Polis Ria Formosa é um programa para a renaturalização da Ria Formosa, e o Ministro do Ambiente vai dar 2 milhões para  destruir o passado histórico de Olhão, mas a grande cloaca de Olhão que é o esgoto do T vai continuar a envenenar as super protegidas aguas do Parque Natural da Ria Formosa as Aguas de Producção de Bivalves as aguas de produção de Sal Tradicional e de Flor de sal onde não pode haver poluição num raio de 500 metros.
Porque razão o Programa Polis Ria Formosa gasta mais de 87.5 milhões de €, mas desse dinheiro TODO NEM UM só Cêntimo é gasto para eliminar de vez as fontes poluidoras da Ria Formosa que são os esgotos da CMOlhão.

Triste muito triste é o comportamento de TODAS as autoridades que nada fazem mesmo  sabendo dos crimes diários que António Pina, comente ao emitir esgotos da CMOlhão sem qualquer tratamento,  nas  aguas da Super protegida Ria Formosa violando diariamente a Lei da água e a Lei das aguas conquícolas!
Porque será que a Directora do Parque Natural da Ria Formosa não actua?
Porque será que a ASAE não actua? Não está em jogo a segurança alimentar?
Porque será que o Delegado de Saude Publica não actua, será que não sabe a quantidade de diarreias que sistematicamente as pessoas apanham, quando comem bivalves contaminados apanhados em Zonas C pois no Concelho de OLhão duas Zonas passaram de B para Zona C devido ao elevado Nº de Coliformes fecais analisados pelos cientistas do IPMA na carne dos bivalves.
Será que é preciso morrer alguém para tomarem medidas, será que sabem que esse esgoto do T corre a 50 metros da sede do IPMA em Olhão a 70 metros da Capitania do Porto de Olhão e a 100 metros da sede do SEPNA em Olhão?
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Outra das fontes poluidora das mesma agua na Mesma Zona onde a DGRM interditou a apanha e comercialização de Bivalves fica situado no Porto de Recreio concessionado o ano passado à empresa Verbos do Cais,conforme se pode ver na foto,esse esgoto assassino situa-se no Pontão mesmo em frente à esquadra da PSP.
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Será que pode haver descarga de esgotos sem qualquer tratamento nos Portos de Recreio?
Quando acaba esta vergonha que tanto envergonha os filhos de Olhão?
Onde foram gastos as bateladas de milhões que chegaram para Olhão fazer o saneamento básico, se esses esgotos continuam a envenenar as aguas da Ria Formosa destruindo a fauna e a flora e toda a actividade económica ligada à Ria Formosa?
Quando deixam de ser impunes esses criminosos, que destroem um bem de toda a comunidade olhanense e não só?
Pela parte dos autores do Olhão Livre, continuaremos a denunciar e alertar, TODAS as autoridades Todos os Governantes ,e todos os cidadãos para esta triste realidade ocultada pela comunicação social!



OLHÃO: CÁ COMO LÁ, ESTAMOS NAS MÃOS DE VIGARISTAS POLITICOS

Quaisquer semelhanças entre os dois lados do Atlântico, não são mera coincidência mas antes revelador da podridão de um sistema velho, podre e corrupto.
Do maior ao mais pequeno, somos governados por famílias politico.mafiosas, corruptas, sem um pingo de vergonha.
Oiçam e meditem, comparem! 

quarta-feira, 21 de março de 2018

OLHÃO: VÃO MESMO AVANÇAR COM AS OBRAS DA FRENTE RIBEIRINHA?

Postado hoje no site da câmara municipal de Olhão que em Outubro vão avançar as obras da frente ribeirinha de Olhão, ver em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2428-reabilitacao-da-frente-ribeirinha-tem-inicio-em-outubro.
Depois de sucessivos atrasos do inicio da obra anunciada em vésperas de uma campanha eleitoral, também desta vez programada para Abril, parece que é desta que tentam fazer a obra. Mas desde já devemos lembrar que quase toda a 5 de Outubro está na faixa de protecção dos Mercados, edificios classificados, e que nem tudo o que foi anunciado poderá ser executado sem antes ter o parecer prévio da Direcção Regional de Cultura, e conhecendo os tiques de ditadura que imperam na autarquia, é de esperar que a não tenham consultado. O costume!
Mas quando chegar a hora trataremos de saber se sim ou não o fizeram e caso não tenham obtido o parecer prévio, tudo faremos para impugnar a decisão camarária por, no nosso entender, ela vai alterar muito as características daquela Avenida e particularmente do Jardim Patrão Joaquim Lopes.
Diz o pequeno ditador tratar-se de uma revolução, mas para nós será mais um acto da contra-revolução, que mereceu bastante criticas aquando da sua apresentação na auditório da Biblioteca Municipal.
O ditador persiste em descaracterizar a cidade, destruindo o que de melhor temos para impor a sua vontade, pensando apenas na vertente económica e nunca na social ou histórica. Pode ser que as coisas não corram como pretende e seja obrigado a dar à ré.
Fica desde já lançado o alerta para os comerciantes da zona, que pensam vir a beneficiar com a requalificação imposta, sem se saber ainda se vão ficar ou não os dois sentidos de transito, como vai ser o estacionamento, e qual o impacto que essas medidas vão ter no comercio local, começando desde logo pelos Mercados, talvez o sector mais prejudicado com a requalificação anunciada. Bem podem dizer que o visual vai melhorar mas o que interessa são as pessoas e as actividades tradicionais da zona, e aí não há volta a dar.
Pensar apenas no turismo e esquecer o resto pode ser fatal para a baixa de Olhão, e a verdade é que daqui a pouco só se vê gente durante os dias de sol ou no verão, mas o ano tem doze meses.
Cuidem-se!
  

terça-feira, 20 de março de 2018

OLHÃO: TUDO MENTIRA OU QUASE TUDO VERDADE?

A Câmara Municipal de Olhão tem por habito desmentir, ou tentar, tudo aquilo que dizemos, tratando-nos como se pertencêssemos ao eixo do mal, quando na realidade ela é governada por uns montes de bosta.
Em tempos denunciámos que na Avenida D. João VI, entre o Macdonalds e a Rotunda da Galp, não havia rede de esgotos mas sim um conjunto de fossas, algo que a bosta tentou desmentir. Mas eis que nos últimos dias, têm andado a fazer o levantamento das fossas, para em Abril começarem as obras de substituição pela rede de esgotos.
Não serão apenas esses, porque o parque de estacionamento junto ao Café Novo estádio também vai ser esventrado para fazer novas ligações de esgotos.
Diziam eles ser tudo mentira mas afinal parece que é tudo verdade! Mas mais vale tarde do que nunca. E porquê esta súbita preocupação com os esgotos da cidade?
Sabem as bostas camarárias, pagas com o nosso dinheiro, que está a decorrer um processo que visa acabar com os esgotos directos para a Ria Formosa, algo que devia estar concluído até 2015, nos termos da Lei da Agua.
Mas fica ainda por resolver o problema das fossas da Ilha da Armona, uma promessa eleitoral que não deverá ser cumprida a não ser que sejam obrigados, e vão sê-lo. Esta sim, mais uma das muitas mentiras que o executivo camarário tem usado ao longo dos anos.
Falar de fossas, é falar de merda, muita, tanta quanto a que está instalada na autarquia, tal a falta de qualidade de gente cuja preocupação não é a de resolver os problemas da cidade mas antes andar a denegrir nas redes sociais quem os denuncia.
MONTES DE MERDA!

segunda-feira, 19 de março de 2018

OLHÃO: QUE GRANDES CONTRATAÇÕES!

Há uns dias atrás, anunciávamos a contratação do engenheiro Luís Gomes, ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, para a prestação de consultadoria, mas até ao dia de ontem, nenhum contrato foi publicado. No entanto a informação é de fonte fidedigna e não a retiramos.
Logo, alguns lacaios do presidente da câmara, vieram a terreiro defender aquela contração, enaltecendo os prestimosos serviços do Luís Gomes.
Nada temos contra a pessoa mas não deixamos de criticar a forma e os objectivos de tais contratações, pelo que escondem.
Mas vejamos como foi alicerçado o curriculum de Luís Gomes: estudou no Instituto Superior Técnico de 1991 a 1996, onde tirou engenharia do território; foi consultor da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, ao tempo de um governo laranja; em 2001, candidato à presidência da Câmara Municipal de Vila Real, tendo perdido; e por isso, foi para deputado até 2005; durante esse período e até 2007, frequentou a Universidade Lusiada onde cursou Relações Internacionais; em 2005 apresenta nova candidatura à Câmara e desta vez ganha, tendo-se mantido no cargo até Novembro de 2017.
Neste contexto, Luís Gomes é mais um dos muitos carreiristas oriundos das juventudes partidárias, cujos trabalhos arranjados são de cariz político partidário.
A contratação de Luís Gomes visa a substituição do professor Pardal, apresentado como o grande mestre que viria revolucionar Olhão e que no final de mandato foi despachado para outras paragens.
O que então criticávamos e continuamos a criticar, é o facto de um ex-titular de cargo político não cumprir um período de nojo em relação à administração publica, usando dos conhecimentos e influências para se servir daquela administração, obtendo contratos onde poderá vir a ganhar mais do que ganhava no exercício do cargo que ocupava.
Pois bem, o engenheiro Luís Gomes vai a todas e já está a trabalhar para a Câmara de Faro, conforme as imagens do contrato que a seguir publicamos

Os políticos, eleitos ou não, são para servirem e não para se servirem da política para enriquecer à custa do Povo.
A concretizar-se o contrato de Luís Gomes com a Câmara Municipal de Olhão, somado ao presente contrato, ele ficará a ganhar seis mil euros mensais acrescidos de IVA, obviamente um valor superior ao vencimento de presidente da Câmara, sem ter horários ou responsabilidades.
E tratando-se de um contrato de consultadoria, que não de concepção ou de execução, estamos perante uma função que se limita a aconselhamento, à expressão de uma ideia, quando os serviços autárquicos já têm engenheiros e arquitectos que bem podem fazer tal serviço. E se não têm, é precisamente para abrir portas a este tipo de contratação.
Fora desse contexto, um tal contrato, é um contrato político e nada mais do que isso! Favor se paga com favor, e não foi por acaso que setenta processos de obras foram analisados em Vila Real por tuta e meia. Há que retribuir generosamente!

domingo, 18 de março de 2018

OLHÃO: PASSO A PASSO, LIQUIDAM-SE OS MERCADOS!

Os mercados de Olhão, têm vindo a perder clientes e operadores, sendo visíveis toldas vazias, a redução de vendedores no exterior aos sábados e também a alteração do funcionamento de alguns estabelecimentos. Nada que incomode os donos disto, que acham natural!
Tanto quanto nos foi dado saber, por estar em idade de reforma, um comerciante de carnes verdes prepara-se para transmitir o seu estabelecimento, desde que lhe façam uma boa oferta. Nada mais natural, mas...
Quanto ao novo inquilino, desconhece-se quais as suas intenções, presumindo-se que o mesmo estabelecimento mude de ramo, o da restauração.
Todos sabemos que à medida que for diminuindo a oferta de certos serviços ou produtos, também se assistirá à redução da procura, até à completa liquidação. E se isto já não era bom, a alteração do uso dos estabelecimentos dos mercados, contemplados no Regulamento dos Mercados de Olhão, que em principio não permitia aquela alteração do, mostra também como a nova administração dos Mercados quer alterar a génese deles, virando tudo para o turismo.
Por outro lado, desde que a nova administração tomou posse que se assiste à contratação avulsa de pessoal, particularmente de fiscais. Consultado o site da Mercados de Olhão, não é possível descortinar o mapa de pessoal, e devia estar publicado, mas enfim, coisas de um Poder opaco. Consultado o portal Base do governo, também não se regista nenhuma contração, nem de pessoal nem de qualquer outra, pelo menos desde 2016, ano da ultima publicação.
Das duas uma, ou o pessoal admitido é contratado e como tal deveria estar publicado no portal Base, ou fazem integram o quadro de pessoal que deveria estar publicado no site da empresa.
Poderão alguns dizer que é uma questão menor, esquecendo que a este súbito aumento de funcionários da Mercados de Olhão,  corresponde um aumento de custos de funcionamento, que necessariamente induzirão ao aumento das taxas dos operadores, que já não estão tão bem como isso tudo.
E nem falamos da cobrança das taxas das esplanadas, que essas ficarão por conta da Policia Municipal a criar, o que poderá levar ao encerramento de muitos estabelecimentos, tal o exagero delas.
Assim, pé ante pé, passo a passo se vão liquidando os Mercados, até à sua completa conversão para fins turísticos. Depois não se queixem que não foram avisados!

sábado, 17 de março de 2018

FUZETA/MONCARAPACHO: FUNERAIS ADIADOS POR FALTA DE COVEIRO!

Desde a unificação das Freguesias de Fuzeta com Moncarapacho que os cemitérios destas duas povoações apenas têm um coveiro para a realização das cerimónias fúnebres de ambos.

Obviamente que se trata de mera redução de custos com pessoal o que neste caso se traduz numa poupança irrisória equivalente ao salário mínimo nacional.

Não há dinheiro para coveiros mas depois arranjam dinheiro para festas, romarias, contratações avulsas e outras diversões, sem o mínimo respeito pela dor, pelo sofrimento das pessoas.

Não que as famílias tenham pressa em se despedir dos seus entes queridos, mas é perceptivel que o adiamento de um funeral, arrastando por mais algum tempo, prolonga o sofrimento das famílias. 

Poderão dizer que a responsabilidade, e é da Junta de Freguesia, mas a Câmara Municipal não está isenta de culpas. Ela tem um pape importante na gestão dos problemas do concelho e este é grave, quanto baste.

Vamos lá ver se arranjam umas verbas para a contratação de um coveiro e deixam de adiar funerais por não o ter.


quinta-feira, 15 de março de 2018

RIA FORMOSA: MINISTRO TRAPALHÃO E SOVINA!

Em declarações ao jornal Sulinformação, o ministro avançou que não há dinheiro para intervenções de valor superior a 250.000, resumindo-as à recuperação de passadiços. Ver em http://www.sulinformacao.pt/2018/03/ministro-do-ambiente-testemunhou-estragos-do-temporal-no-algarve-e-ja-esta-a-pensar-na-fatura/. A excepção será a Fuzeta onde se prevê dragagens na barra, completamente assoreada, para alimentar o cordão dunar.
E se em relação á barra estamos de acordo porque há muito que devia ter sido dragada, não deixamos de verificar que não há qualquer alusão aos pescadores e aos prejuízos acumulados, mas apenas para a necessidade de repor a praia, também importante, mas...
A Praia de Fuzeta-Mar desde 2010 que não tem casas porque o vendaval nesse ano, destruiu-as todas. Mas foi preciso uma intervenção artificial para repor o cordão dunar.
No vídeo que se segue e referindo-se à Praia de Faro o trapalhão do ministro vem dizer que o cordão dunar da Praia de Faro está em optimas condições depois de demolidas as casas.
https://www.facebook.com/mvpFaro/videos/357443704760924/?t=24
Ora o ministro não sabe o que diz nem diz o que sabe. Será que alguém lhe soprou aos ouvidos o que seria conveniente dizer, apesar de se saber ser mentira?
Os ilhotes, em Olhão, onde demoliram casas não melhoraram em nada, a não ser pelo aspecto visual; o cordão dunar da Fuzeta, sem casas, foi completamente varrido; e Cacela? Ver a imagem seguinte:
Aqui também não havia casas e agora não há cordão dunar e nem Ria. Não são então as casas o mal do cordão dunar. Mas para aqui, o trapalhão e sovina ministro nem os 250.000 quer gastar, condenando uma pequena comunidade que vivia da produção de bivalves. Cacela é dos poucos pontos do Algarve que ainda conservam as suas características naturais mas que os grandes interesses turísticos querem abocanhar e destruir. Essa é a razão porque o traste do ministro se recusa a fazer qualquer intervenção. Trazer a areia para junto das arribas e criar mais uma praia urbana, tão apetecível. Canalha!
Para fazer regressar todo o cordão dunar ao seu aspecto normal será preciso muito mais do que mudar a areia da direita para a esquerda, como diz o ministro, e isso não se faz com as verbas que o sovina do ministro vem anunciar. Claro que se refugia na necessidade do visto do TC, omitindo que há intervenções de emergência que não são compatíveis com a morosidade de certos procedimentos, e de tal forma assim é que quando foi do caso do encerramento/abertura da barra da Fuzeta se passou por cima de todos eles.
O ministro nem para trapalhão tem jeito; mal abre a boca e logo diz asneiras imediatamente desmentidas.
Haja paciência para aturar tanta bandidagem!

quarta-feira, 14 de março de 2018

RIA FORMOSA: POLITICOS DE MERDA!

1 - O Jornal Barlavento "precipitou-se" e anunciou a visita de Matos Fernandes, ministro do ambiente, a Faro para segunda-feira. Mas tanto quanto sabemos aquela visita não ocorreu.
Sabemos, isso sim, que Matos Fernandes passou o dia de ontem em Olhão, dando-se ao luxo de tomar o seu cafezinho nas imediações da câmara, sem que aparecesse algum inconveniente ilhéu para incomodar, contestando as políticas definidas para a Ria Formosa.
Quando um membro do governo se desloca a uma região, todos os presidentes de câmara são informados e todos sabem antecipadamente as visitas que suas senhorias pretendem fazer. Mas no caso, parece que tal não acontece. Porquê? Por dois tipos de razão. O ministro é um cobarde que sabe o que aprontou para a Ria e não é capaz de dar a cara e enfrentar os contestatários moradores das ilhas. A outra razão é porque o Pina é uma arrivista político, um manipulador, que não quer que o ministro seja incomodado, contrastando com a sua atitude durante o governo anterior.
2 - Pina saiu esta manhã de casa com o casaco da Protecção Civil debaixo de braço. Curiosamente a Joana do Arco, durante a hora de trabalho, se é que tem horário, acampava num café na Avenida, sendo que um de um lado e o outro pelo outro abalaram os dois ao mesmo tempo.
A "representante", não se sabe como nem porquê, dos moradores e interlocutora preveligiada junto das entidades publicas, com a associação de moradores, a verdadeira representante, completamente marginalizada, serve para fazer o jogo do clã Pina, tentando salvar as suas casinhas nem que para isso tenham de defender a demolição de casas daqueles que até há uns tempos atrás eram amigos.
Uma cambada de traidores, oportunistas e arrivistas.
Qual será o golpe que estão aprontando agora?
3 - Esta tarde, em Tavira, o cobarde ministro, vai reunir com a AMAL, para bolsar mais um conjunto de mentiras ou meias verdades.
As areias da Praia do Barril emigraram para a Barra de Tavira assoreando-a, mas ainda não se vou nenhuma tomada de posição sobre o assunto, a não ser pela necessidade "urgente"   de repor a Praia porque a época balnear está a chegar. Quanto aos pescadores que esperem, que até podem passar fome, que não faz mal! É assim que pensam os medíocres governantes que temos.
4 - E como se trata de uma reunião da AMAL, esperemos que o assunto de Cacela não seja esquecido. Bem sabemos que a câmara de Vila Real é PSD, e que o ministro já demonstrou ter pouca vontade de dialogar com opositores, como estes não tivessem sido eleitos democraticamente e representassem, nem sempre bem, as populações locais.
Em Cacela já não há Ria! E duas são as opções colocadas pela administração publica: ou Ria ou Turismo!
O problema de Cacela tem de ser olhado do ponto de vista do ambiente, mas também do económico e social. A completa destruição da Ria, acabou com os viveiros de bivalves ali existentes, continuando a ser cobradas taxas de Domínio Hídrico, apesar de estarem impedidos do exercício da actividade. Política criminosa!
A reposição do cordão dunar e a sua protecção com recurso a recifes artificiais multi funcionais é a solução que mais estabilidade pode assegurar à Península de Cacela, que deverá ser acompanhada da abertura da Barra do Lacem, o seu ponto de origem.
5 - Devemos também lembrar ao chico-esperto Pina que há nove anos que estão depositados no fundo da Barra da Armona, os tubos e suportes dos tubos de esgotos e agua, e que já é tempo de abrir um rasgo no fundo e enterrar aquilo, sob pena do completo assoreamento desta Barra.
Não podemos deixar de lembrar a situação da Barra da Fuzeta, que também pertence ao conselho de Olhão. Não se pode apenas pensar no turismo. e há que criar as condições para o desenvolvimento de todas as actividades tradicionais da Ria.
Ministro, oiça quem tem de ouvir e não arranje interlocutores que nada representam. Deixe-se de merdas.
O resto é política de merda, que não serve as populações da Ria Formosa!

terça-feira, 13 de março de 2018

RIA FORMOSA: ESTADO DESTRUIDOR!

No passado sábado, o presidente da republica das bananas, desceu até ao reino de Marrocos-Norte, para se inteirar do grau de destruição do Félix, mas também da omissão das entidades publicas com poder de decisão sobre as praias algarvias, conforme nos conta o Postal em http://www.postal.pt/2018/03/steven-piedade-sensibiliza-presidente-da-republica-intervencao-urgente-na-praia-faro/.
Alguns fanáticos ambientalistas logo se apressaram a berrarem que qualquer intervenção nas praias algarvias seria um acto anti-natureza. Os mesmos que nem um gemido soltam com o défice de areias na costa portuguesa.
A principal fonte de alimentação de areias da costa portuguesa, eram os rios selvagens, agora "tapados" por barragens que impedem a chegada das areias à costa. Mas também os molhes e esporões colocados ao longo de toda a costa. E ainda que percebamos que por razões de algum interesse publico, de navegação ou comercial, aquelas obras tivessem de ser realizadas, também entendemos que deveriam ser acompanhadas ao pagamento de medidas compensatórias pelo défice de areias e as suas consequências.
É evidente que contra uma catástrofe natural pouco ou nada se pode fazer, mas podem tomar-se medidas preventivas que minimizem o efeito daquelas. Com o novo conhecimento, é possível alterar um pouco os efeitos nocivos das intempéries, gastando menos dinheiro.
Em 2011, demos a conhecer a algum publico presente, uma solução que não sendo nossa, adoptámos por vermos nela a possibilidade de evitar males maiores. Estamos a falar dos recifes multi funcionais em mangas de geo-têxteis. E de tal forma assim foi, que em Janeiro de 2015, ainda estava no poder o Passos Coelho, publicávamos o texto que pode ser lido em http://olhaolivre.blogspot.pt/2015/01/ria-formosa-mina-maltratada.html, e onde era feita a apresentação de um publicação da Revista da Ordem dos Engenheiros, a Ingemnium. Ali se pode ver como há um modelo cientifico para a colocação dos tais recifes que alteram a energia das ondas, fazendo-as rebentar na massa de agua e espraiando-as na costa, fazendo com que aumente as praias tanto em altura como em largura.
Também se mostra como o mesmo tipo de mangas podem utilizadas para reforço do cordão dunar, enchendo-as e cobrindo-as com dragados e posteriormente plantada vegetação autóctone.
Acreditamos que muitas das pessoas não falam nisto por desconhecimento, apostando em pedir intervenções constantes quando afinal é possível resolver o problema de forma mais simples e duradoura.
Devemos dizer que este tipo de intervenção, segundo dados de monitorizações feitas onde foram realizadas, permite o crescimento das praias entre os 2,6 e os 7,4 metros/ano. E é uma prática muito corrente do que aquilo que se possa pensar, já que é utilizada em muitos sítios para a criação de ondas para o surf.
Mais, dada a natureza dos sacos, com as algas a agarrar-se, eles acabam por se tornar em autênticos bancos de biodiversidade, onde os peixes vão procurar abrigo e alimento.
Praia de Faro, Ilha da Culatra, Armona, Barril ou Península de Cacela bem podiam ser objecto de intervenções deste tipo com muitas vantagens. Assim haja vontade política de construir em lugar de destruir.

segunda-feira, 12 de março de 2018

RIA FORMOSA: FOI O FELIX E VEM A GESSICA E O MATOS FERNANDES!

1 - Segundo o Barlavento, em http://barlavento.pt/destaque/faro-agradece-visita-de-marcelo-e-recebe-amanha-ana-pinho-e-joao-pedro-matos-fernandes, o ministro do ambiente desloca-se a Faro, não sabemos se mandar destruir todo o Algarve ou se para apenas se informar do que se passa na Praia de Faro.
A Ilha da Culatra também pertence a Faro e os estragos causados nas suas praias é assinalável, com a destruição do cordão dunar e a merecer uma intervenção de emergência, que nunca deverá ser a definitiva, mas antes um remendo. Na ilha da Culatra e em todas as outras.
Por agora, o que se exige é um remendo, para depois pensar e mais tarde agir por forma a estabilizar as praias do Algarve, que não só as das ilhas barreira.
Curiosamente já vieram uns fundamentalistas do ambiente apelar a que se deixa a natureza trabalhar, destruindo o que resta das ilhas, esquecendo que foi a artificialização de toda a linha de costa que estão na origem da fragilidade das praias. Para estes senhores que acham que se deve deixar a natureza trabalhar, é bom lembrar que de acordo com o fundamentalismo patenteado, ainda hoje viveríamos em palhotas e nem metade da construção haveria. Porque nunca se pronunciaram quando os patos bravos ocuparam todo o litoral, construindo onde não deviam e muitas vezes nem podiam? Onde paravam estes senhores quando deixaram construir molhes e esporões que não deixam as areias circular?
Mas com a visita de Matos Fernandes é de pasmar como é que os moradores das ilhas não o vão procurar e saber como pensa actuar no caso das demolições programadas mas mal explicadas?
2 - Agora que se foi o Félix já se anuncia a chegada de nova tempestade, a sua prima Gessica e com ela novos riscos.

 O Félix deixou a sua marca no telhado do Pavilhão Municipal de Olhão, e não só. Como se vê na imagem as telhas de lata, como a lata do presidente da câmara, ameaçam soltar-se se não houver uma intervenção urgente e que as retire antes da chegada da prima Gessica. É que se o vento pegar naquela latoaria e a levantar no ar, pode tornar-se muito perigoso, podendo atingir pessoas, carros ou os apartamentos em frente.
Não basta o presidente apresentar-se perante as câmaras a lamentar-se e fazer de herói como o fez em situações anteriores, e negligenciar a situação da cobertura do Pavilhão Municipal.
Aquilo é um autentico perigo e as imagens falam por si.
Depois do Félix vêm os destruidores Matos Fernandes e a Gessica!

sábado, 10 de março de 2018

RIA FORMOSA: DRAGA DESAPARECIDA, DRAGA ACHADA!

Há dois dias atrás, alertámos para o possivel o desaparecimento de uma draga de oitenta metros que havia naufragado na Barra da Armona, em Olhão. A draga estava "desaparecida" faz hoje oito dias e ninguém dizia o que se passava.
A situação era tão estranha quanto absurda. Durante a operação, ou tentativa, de resgate da draga, a comunicação social, diariamente, por encomenda ou não, dizia de sua justiça. De repente calou-se!
Com o vendaval do fim de semana passado, a draga deslocalizou-se para aguas mais profundas, e ficou completamente submersa, razão porque logo surgiram rumores sobre o seu misterioso "desaparecimento".
Entendemos nós, que a partir do momento em que um objecto daquela dimensão se deslocaliza, a autoridade marítima tinha a obrigação de emitir um aviso à navegação e divulga-lo o máximo possível junto das comunidades piscatórias locais, pelo risco que podia representar.
Mas só no passado dia 6, é que a autoridade marítima emite o aviso, que reproduzimos na imagem acima, de fraquíssima divulgação e do qual a maioria das pessoas não tem conhecimento. E a sua tímida divulgação só surge depois de o temos denunciado!
Afinal a draga não havia desaparecido, apenas mudou de casa (sitio) e agora é dada como achada!
E como se pode ver no comunicado continua sem qualquer sinalização, apesar de constituir risco para quem ouse navegar na zona. E tanto assim é que a autoridade marítima o desaconselha e recomenda mesmo que seja respeitado um perímetro de segurança com 500 metros de raio.
A autoridade marítima tão ágil a perseguir pescadores e mariscadores e depois tão lenta a reagir a situações de risco, quando quase todos os dias mandam noticias das suas "grandiosas" acções de apreensão de ganchorras de pé, de marisco, de cavalos marinhos entre outras coisas. De facto a vida humana para esta gente tem menos valor que os pequenos delitos que alguns cometem, só que a necessidade de visibilidade, de notoriedade e a vaidade faz com que se divulguem uns aspectos e escamoteiem outros.
Bom mas pelo menos, parece que sabem em que "casa" mora a draga!

sexta-feira, 9 de março de 2018

RIA FORMOSA: QUE FUTURO PARA A PRODUÇÃO DE BIVALVES?

Ontem à noite houve uma reunião de alguns produtores de ameijoa com representantes do IPMA, porque estão a ser obrigados a retirar as protecções dos viveiros como pneus, caixas de plástico ou pedras, sob pena de as licenças virem a ser retiradas.´
Temos de admitir que alguns destes materiais podem ser perigosos para as espécies marinhas e para algumas aves, caso em que incluem os plásticos. Mas de plástico são feitos os sacos das ostras e quanto a esses dizem as autoridades que é permitido.
Já faz lembrar aquela proibição em que os barcos a motor dos mariscadores não podem navegar nos canais ou esteiros mas depois as marítimo-turísticas podem. Os primeiros "perturbam" as aves mas os segundos não! Quem acredita nisto?
Mas não se pense que estamos perante um acto isolado. O que está na forja é mesmo a preparação do fim dos viveiros de ameijoa e a sua substituição pelos de ostras. E nesse aspecto temos o grande beneficiário vai ser o nosso "amigo" em presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Pina, o tal que ocupa de forma ilegítima uma área de terrenos baldios, onde os mariscadores apanhavam a ameijoa de semente.
Para aqueles que acreditam na bondade do Poder político, as ligações entre os campeões da trapaça política regional com a nacional é mais que muita. A ministra do mar é amiga pessoal do Luís Gomes, ex-presidente da câmara municipal de Vila Real de santo António, agora consultor da de Olhão.
A melhor forma de correr com os produtores de ameijoa, é arranjando um Plano onde sejam definidas as regras que se pretendem implementar, para a satisfação de algumas clientelas, as das ostras. É assim que Ana Paula Vitorino encarrega a DGRM e o IPMA de elaborarem o estudo para o ordenamento das actividades nas zonas estuarinas/lagunares, na qual se inclui a Ria Formosa, como se pode ler em https://www.dn.pt/lusa/interior/governo-da-90-dias-a-dgrm-para-plano-para-a-aquicultura-em-aguas-de-transicao-9119976.HTML.
Dizem os cretinos políticos que as políticas publicas se devem fazer para as pessoas e com as pessoas, mas o que fazem é precisamente o contrário. Em lugar de começar por falar com os produtores, sejam de ostras ou de ameijoas, numa audição onde todos se possam pronunciar, a ministra resolve ultrapassar esse inconveniente, deixando para uma segunda fase, não uma audição, mas uma consulta publica por escrito, onde muito poucos estarão em condições de participar.
A Ria Formosa tem uma vasta área, sendo possível criar zonas especificas para a produção de cada uma das espécies sem o inconveniente da competição entre elas, onde as mais frágeis, a ameijoa, sucumbirão, mal se percebendo porque se faz tudo nas costas de quem sempre viveu de e na Ria, em detrimento de gente que nunca soube o que era trabalhar no sapal.
Não duvidem de que a DGRM vai mesmo cassar as licenças dos viveiros que não cumprirem com as condições impostas, para depois entregar esses terrenos ao elemento estranho, forasteiro!
Os viveiristas terão de organizar-se e unir esforços para lutarem contra a ditadura da DGRM se quiserem sobreviver na actividade. Se não se juntarem, se se mantiverem divididos, todos cairão e perderão os seus viveiros. É só uma questão de tempo!
Lutem!


quinta-feira, 8 de março de 2018

RIA FORMOSA: DRAGA DESAPARECIDA!

1 - Costuma o Povo dizer que deus escreve direito por linhas tortas mas há coisas que dá que pensar.
Há cerca de dois meses atrás que a draga que vemos na imagem, estava a operar na barra da Armona retirando areias para as depositar na Praia do Barril, quando naufragou, como se pode ler em http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/acidente-de-trabalho-faz-quatro-feridos-na-barra-da-armona?ref=Geral_DestaquesHP_web-summit. Depois de várias peripécias que envolveram a tentativa de recuperação, eis que a draga desapareceu, mas desta vez não há ninguém a pronunciar-se sobre o seu paradeiro, sendo muito provável que esteja no mesmo local mas coberta de areia.
Nem os donos nem os operadores da draga têm culpa, porque meros executantes, mas já não podemos dizer o mesmo dos mandantes, tendo sido escrito por linhas direitas o que aconteceu.
2 - As areias entretanto retiradas e depositadas na Praia do Barril, com o vendaval, já desapareceram e deslocalizaram-se para a Barra de Tavira que pode agora ser atravessada com agua pelo peito, complicando a vida dos pescadores dos núcleos de Sª Luzia, Tavira e Cabanas.
Se o Ministério do Ambiente, entidade tutelar do Polis, entende ser urgente as intervenções nas praias, perguntamos o que fazer quanto à situação dos pescadores e de todos aqueles que precisam das barras em condições de navegabilidade.
As barras da Armona, em Olhão, a da Fuzeta e agora a de Tavira todas elas necessitam de uma intervenção profunda e de futuro, intervenção há muito requerida mas às quais os governos fazem-se de moucos, ignorando a importância para a pesca.
Ou será que o que querem mesmo, é acabar com a pesca? Vejamos a situação da Barra da Armona, em que as traineiras são obrigadas a fazer mais doze milhas para ir e regressar do mar de pesca. Quanto custa isso? Qual o impacto para a pesca? E para a qualidade da agua na laguna?
Na Fuzeta, aquele "cemitério" apenas aguarda que aconteça alguma desgraça, com os pescadores desesperados com a falta de ganhos e impedidos de se fazerem ao mar. Qual o impacto económico e social do assoreamento da Barra da Fuzeta'
Na Barra de Tavira nem vale a pena falar, porque são cerca de cinco as comunidades piscatórias que a utilizam  e que agora veem a sua veda dificultada.
Para este tipo de intervenções não há verbas nem estudos, porque a canalha que nos governa pensam que os pescadores são feios, porcos e maus devendo ser afastados dos turistas.
3 - Entretanto os mandantes da Polis já vieram a terreiro com algumas mentiras, tentando diminuir o impacto da sua incompetência se não mesmo das reais intenções em torno da Ria Formosa..
Assim, vieram alegar que foi por causa do vendaval que não se concluiu a intervenção prevista na Praia do Barril, quando na verdade ela se deveu única e exclusivamente ao naufrágio da draga.
Também vieram afirmar que havia sido o mar que abriu a barra de Cacela quando ela foi aberta com as retro escavadoras da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. 
Aquilo a que assistimos é apenas do interesse turístico. Sem areia nas praias, não há turismo mas com areia nas barras também não há peixe!
Curiosamente, o sector turístico predominante, é do tipo sazonal, estando a Segurança Social a "subsidiar" aquela actividade na época baixa, subsídios esses que não são extensíveis aos pescadores, obrigados a parar por imposição das entidades publicas. Discrepâncias das governações!
E já nem falamos dos efeitos negativos do excesso de turismo para as populações da Ria Formosa. O nosso modelo económico assenta na lei de oferta/procura e as populações locais são penalizadas com a procura, vendo os preços a subirem de tal forma que não têm capacidade de consumo.
Que rico desenvolvimento!
4 - Porque a draga desapareceu e, para os mandantes, é urgente resolver o problema das praias, eis que já aí está uma outra, desta vez espanhola!
E as barras? Nada!
Draga, procura-se! 

quarta-feira, 7 de março de 2018

RIA FORMOSA À BEIRA DO COLAPSO!

A imagem acima foi retirada da pagina de Arlindo Moleiro no facebook.
Em Março de 2010 o mar abriu uma nova barra na Fuzeta e foi por forte pressão dos autarcas que ela foi encerrada e deslocalizada, apesar do geólogo da Administração da Região Hidrográfica do Algarve recomendar a sua manutenção.
A barra aberta pelo mar naquela altura ficava mesmo em frente de uns prédios construídos de forma muito duvidosa, mas autorizados pela Câmara Municipal de Olhão, a razão das pressões autárquicas.
Logo na altura, os pescadores da Fuzeta se pronunciaram contra a deslocalização da barra mas nada demoveu o governo de Sócrates, embora o essencial dos objectivos declarados para aquela zona de praia estarem cumpridos; o mar substitui-se ao camartelo, satisfazendo interesses mesquinhos de ciúmes contra quem tinha lá casa.
Passados oito anos, estamos em vias de assistir a nova abertura caso não haja uma intervenção urgente, do que duvidamos face às condições climatéricas que se preveem para os próximos dias.
Na imagem pode ver-se como está o fragilizado cordão dunar na zona da Fuzeta, e tal como o fotografo de serviço, deixamos um alerta para o perigo que espreita quem se atrever a andar por aquelas paragens.
Com algumas diferenças mas com muitas semelhanças, o cordão dunar da Ria Formosa apresenta situações destas. O vendaval anunciado pode provocar o galgamento oceânico e espraiar as areias pela Ria.
Enquanto isso, a barra da Fuzeta alargou mas areias ainda assorearam mais a barra, criando dificuldades adicionais a quem dela depende para governar a vida.
Sabemos também que o presidente dos Serviços Desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente, sobrevoou a costa algarvia, monitorizando-a.
A actual situação do cordão dunar da Ria Formosa deve muito à omissão por parte dos organismos que o tutelam, porque apesar de avisados e confrontados nada fizeram para evitar o que vem acontecendo.
Justificam este desastre com o vendaval que varreu a costa portuguesa, esquecendo que se tivessem tomado as medidas de defesa e combate à erosão costeira, o impacto do vendaval em todas as zonas de praia seria bem menor.
Nos próximos dias já se saberá se o mar abre ou não uma nova barra, mas ficará a duvida se o actual presidente da Câmara Municipal de Olhão tomará a mesma atitude do seu antecessor, exercendo pressão para contrariar a natureza.
Certo é que a Ria Formosa está toda ela em risco, de fora para dentro!
O algodão não engana, pois não? Aí o têm!

terça-feira, 6 de março de 2018

RIA FORMOSA EM RISCO TOTAL!

A imagem de cima foi retirada da pagina no facebook de Filipe de la Palma.
Nós encaramos a Ria Formosa no seu todo e tudo aquilo que a pode afectar pode e deve ser denunciado, seja fruto da poluição, das demolições ou da erosão das praias, e ao longo dos anos temos vindo a fazê-lo.
Infelizmente tal evento não mereceu da parte da generalidade da população da Ria  a atenção, apesar da divulgação e da importância dos assuntos ali tratados e que a quase todos afectava.
Nos últimos dias, a Ria Formosa tem sido fustigada por fortes vendavais que põe em risco não apenas as casas ou pessoas mas até as próprias ilhas, podendo a qualquer momento ocorrer mais galgamentos.
Naquela altura foi denunciada a fraca qualidade das intervenções da Sociedade Polis porque elas se assemelhavam mais a uma operação de cosmética do que um Plano de Requalificação e Valorização da Ria. A maioria do dinheiro gasto reportam-se a intervenções nos espaços ribeirinhos mas o pouco que gastaram naquilo que realmente era imprescindível para a Ria deixou muito a desejar.
Nessa altura foi apresentada como solução para a defesa do cordão dunar, a criação de recifes artificiais multi funcionais em mangas de geo-têxteis, colocados a uma distância de 200 a 300 metros da linha de costa, e que visavam a alteração da energia das ondas, obrigando-as a rebentar no plano de agua. Uma tal medida permitia o crescimento natural das praias, à razão de 2,6 a 7 metros por ano. Não se trata de uma invenção, já que se trata de algo que já é praticado noutros países para provocar ondas para a prática do surf.
A esse propósito, a engenheira Valentina Calixto, à época presidente da ARH e por inerência do cargo também presidente da Polis, em resposta à Ministra Cristas, admitia ponderar tal solução, mas nada foi feito.
Logo naquela altura, e durante a audição de 2011, foi denunciado o perigo a que estava submetida a povoação de Cacela-Igreja caso a agua chegasse à base da arriba, de arenito,  podendo provocar o seu desmoronamento, arrastando o Forte, a Igreja e até o Cemitério. E o deputado relator nada fez para evitar essa possibilidade, porque o objectivo se concentrava na demolição de casas nas ilhas barreira.
Entretanto passaram-se sete anos, e já este ano, quando questionado através do Parlamento, o actual Ministro do Faz de Conta Ambiental, veio dizer que não tinha nenhuma intervenção prevista para Cacela. Só que com o recente vendaval, a arriba do lado nascente do Forte ruiu, como se pode ver na imagem, pondo-o em risco iminente de derrocada que a acontecer poderá arrastar a Igreja, também.
Podíamos ainda referir outras situações mas deixamos para novo texto. Para já, o mínimo que se pede é uma rápida intervenção que estabilize a arriba de Cacela, acompanhada de dragagens naquela parte da Ria com repulsão dos sedimentos e refazer a dita Península.
Ou só há dinheiro para destruir? O que é prioritário?

segunda-feira, 5 de março de 2018

RIA FORMOSA: MAIS UMA TRETA SOBRE AS ETAR PARA CONTINUAR A POLUIR!

Segundo o Sul-informação, http://www.sulinformacao.pt/2018/03/reutilizacao-da-agua-tratada-nas-novas-etar-do-algarve-vai-mesmo-avancar/, o secretário de estado do ambiente veio ao Algarve passar mais uma falsa ideia do combate à poluição na Ria Formosa, pensando que engana tudo e todos.
Antes de entrarmos na analise das declarações do dito cujo, lembramos que durante o consolado de Passos Coelho sempre que algum membro do governo se deslocava ao Algarve, logo os chamados ilhéus compareciam a contestar as demolições nas ilhas barreira. Para isso tinham no presidente da câmara Municipal de Olhão a fonte informador aonde se deslocava o ilustre visitante. Como agora o governo é do seu partido e porque não convém movimentos de contestação, a visita de membros do governo passou a ser escondida. Bom, a casa da família Pina está salva e já não é preciso contestar!
Mas aquilo que nos traz hoje aqui é o facto do secretario de estado do ambiente afirmar que vai reutilizar as aguas das ETAR, mas apenas as da Companheira e a de Faro/Olhão.
Há anos que nós vimos reclamando pela reutilização das aguas residuais, tantos que o actual secretário de estado nem sequer era o presidente da poluidora Aguas do Algarve. Ainda assim, mais vale tarde que nunca!
A presente tomada de decisão não acontece por acaso, embora fique muito aquém do desejado. Ela deve-se ao facto de estar em curso um processo que pretende que a Ria Formosa, seja classificada como ZONA SENSÍVEL SUJEITA A EUTROFIZAÇÃO. Classificação que a ser alcançada, obrigará à remoção do fosforo, um processo dispendioso que o Poder político não quer resolver.
Dirão alguns dos costumeiros amigos do actual governo que nós nunca estamos satisfeitos, criticando por ter e não ter cão! Mas temos as nossas razões!
É que se as restantes ETAR da Ria Formosa e os esgotos directos se mantiverem, a reutilização das aguas residuais da nova ETAR serão bem vindas, mas insuficientes para permitir a regeneração dos fundos e das aguas.
Daqui desafiamos o secretário de estado e aos seus defensores, a procederem a uma colheita de aguas das ETAR Nascente de Olhão ou de Faro Noroeste e que a deixem decantar durante quinze dias para verem na quantidade de lixo em que as aguas da colheita se transformam. A partir daí, que cada um ajuíze dos efeitos das descargas de aguas residuais na Ria Formosa, por melhor tratadas que sejam.
Atenção que as ETAR de Olhão Nascente e Faro Noroeste são apontadas como de grande qualidade. Uma mentira!
A figura do secretário de estado é a de um cretino ingénuo que acredita nas mentiras que diz, bastando para isso verificar a taxa de reutilização das aguas residuais que pretende alcançar, limitando-se a um valor residual, quando a meta deveria ser muito mais ambiciosa, particularmente em meios estuarinos ou lagunares, onde se exige a meta dos 100% de reutilização.
Já agora porque o secretario de estado julga que engana tudo e todos, devemos dizer que o volume de aguas residuais da nova ETAR Faro/Olhão permitia a rega de menos de mil hectares de cultura arvense, deixando de fora as horticulas, verdes como ele lhes chama.
Resta-nos a satisfação dos muitos anos de denuncia por nós feitas, da poluição e da reutilização das aguas residuais ser finalmente reconhecida. Mas porque somos exigentes queremos mais, o fim das descargas das ETAR e dos esgotos directos em toda a Ria Formosa.

domingo, 4 de março de 2018

ALGARVE: SAÚDE EM RISCO!

Foi noticia durante a semana que passou, mas que apesar do atraso, nos leva a tecer alguns comentários, sobre o péssimo estado da saúde no Algarve.
Segundo o jornal Publico, ver em https://www.publico.pt/2018/02/28/local/noticia/directores-do-hospital-injusticados-demitemse-por-falta-de-meios-1804824, três directores de serviço bateram com a porta como forma de protesto pelas condições de trabalho a que estão submetidos no Centro Hospitalar do Algarve.
Esta situação desde há muito que tem vindo a ser denunciada não só pelos médicos como pelos enfermeiros mas não tem obtido o feedeback da governação, não só pela falta daquelas condições mas também pelas consequências daí resultantes.
Para além da solidariedade que os trabalhadores do Hospital de Faro merecem na sua luta por melhores condições temos também de ver o problema pelo lado dos doentes, a razão de ser do Serviço Nacional de Saúde.
Ao longo dos anos que os doentes que precisam de acorrer ao SNS têm vindo a perder direitos, seja na cobrança das taxas moderadoras, na comparticipação dos medicamentos ou na marcação de consultas muito para alem dos prazos impostos por Lei.
A falta de pessoal a todos os níveis não está dissociado das infecções hospitalares, cada vez mais frequentes. A pressão no atendimento aos doentes, por vezes, leva ao descurar dos procedimentos de assepsia que estão na maioria dos casos associados àquelas infecções. Procedimentos como desinfectar as mãos, a mudança de luvas e outros fazem parte do rol dessas situações.
Embora tentem omitir as causas de certas mortes registadas no Hospital de Faro, a verdade é que cada vez se ouve mais dizer que fulano tal morreu por uma bactéria, ou seja o doente vai ao hospital para se tratar de uma doença ou uma pequena fractura e acaba por morrer por uma doença cuja responsabilidade é do mau funcionamento do Hospital, particularmente das péssimas condições de trabalho.
Vergonhosamente, nesta Republica das Bananas, um atrasado mental com um cartão partidário tem direito a ser assessor ou ser contratado como consultor, levando uma vida sem stresses e ganhando muito mais que um médico ou enfermeiro que estão no seu posto de trabalho para salvar vidas. Da inutilidade de uns à extrema necessidade de outros, com esbanjamento de dinheiros públicos por uns e à mingua para outros assim vamos vivendo neste "paraíso" de podridão.
Não se pense que a tomada de posição dos médicos ou dos enfermeiros por si só resulta em algum beneficio para os doentes, É preciso que todos nós tenhamos consciência que devemos também encetar formas de luta, fazer a pressão que for necessária, para que as denuncias dos médicos e enfermeiros não caiam em saco roto.
POR UM SNS AO SERVIÇO DO POVO!

sábado, 3 de março de 2018

RIA FORMOSA: VAMOS À LUTA!

Nada acontece por mero acaso no que toca às decisões políticas. Se alguém acreditou que a Polis estava de boa fé ao levar mês e meio para tomar a posse administrativa das casas nos núcleos do Farol e dos Hangares, desengane-se!
Para quem acompanha estas coisas, sabe que em Março e Setembro se dão os equinócios e com eles vêm as maiores marés do ano. Sabem também que é no mês de Março que se conjugam as piores condições climatéricas para as ilhas barreira, ao coincidir o preia-mar com situações de vendaval. Ao fixar a data das demolições para o final de Fevereiro, todos as entidades publicas envolvidas, sabiam que durante o equinócio poderia, como veio a acontecer, aquela conjugação, substituindo-se o mar ao camartelo demolidor.
Pelo meio, o criminoso ministro do ambiente, ao ser questionado na comissão parlamentar de ambiente, dizia que iria estar atento a novas situações de risco, preparando o terreno para nova fase de demolições. E a verdade é que o mar entrou pela ilha adentro e as autoridades registaram as imagens, estando agora em condições de redesenhar a segunda fase. Portanto aqueles que se julgam a salvo da violência demolidora de um Estado de má fé que se cuidem; ou lutam ou também irão na virada.
Mas há questões que só ao de leve têm sido afloradas, para evitar melindres políticos, esquecendo que só a verdade é revolucionária.
Ao mesmo tempo que os principais partidos, PS e PSD, manifestam a sua sanha demolidora contra os pé rapados das ilhas barreira, omitem premeditadamente crimes praticados por pessoas com responsabilidades naqueles partidos.
Assim, David Santos, líder da distrital laranja, construiu um prédio de cinco pisos na Praia de Faro. É certo que aquela área foi desafectada do Domínio Publico Marítimo e concessionada à Câmara Municipal de Faro, constituindo na mesma Servidão Administrativa, pelo que seria exigível um Titulo de Utilização que não foi emitido, estando por isso ilegal.
Do lado do PS, Luís Coelho, ex-presidente da Câmara Municipal de Faro e membro destacado da estrutura socialista no Algarve construiu um empreendimento em terrenos que são do Estado, estão em Domínio Publico marítimo e sem qualquer Titulo de Utilização, estando também ilegal.
Reparem os nossos leitores que pelo facto de estes cavalheiros terem obtido uma autorização indevida das câmaras municipais, não significa que as construções estejam legais, já que tinham de estar munidos previamente de um titulo de utilização.
E porque temos sido governados por duas famílias político-corruptas, foi dada a oportunidade de regularizar as situações através da emissão de um titulo de utilização para situações não tituladas, que nem assim requereram.
Ora essas construções estão tão ilegais quanto as casas nas ilhas, o que retira toda a moral ao poder executivo para ordenar o processo de demolições em curso. Nem moral, nem jurídica, já que a Constituição da Republica Portuguesa e o Código de Procedimento Administrativo asseguram a igualdade de tratamento da administração para com o cidadão, o que não tem acontecido.
Infelizmente um bando de oportunistas que não conseguem despir as camisolas partidárias, tem vindo a omitir a violação da Constituição, para não melindrar os seus pares.
Aos moradores das ilhas barreira não lhes resta outra alternativa senão lutar por todos os meios contra as manobras político partidárias, sob pena de a breve prazo verem também eles as suas casas demolidas, sem dó nem piedade.
Felizmente ainda há quem resista e queira lutar, mas precisam do apoio de todos e não se pense que o que está em causa sejam apenas as casas mas toda a Ria Formosa, já que o vendaval veio pôr a nu a fragilidade de todo o cordão dunar. Farol e Hangares precisam, mas também Cacela e Faro precisam que seja definida, ainda que tardiamente. uma política de defesa e combate à erosão costeira.
LUTAR! LUTAR ATÉ AO FIM! 
  

sexta-feira, 2 de março de 2018

RIA FORMOSA: MINISTRO DO AMBIENTE, DEMITA-SE!

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/meteorologia/ondas-de-12-metros-destroem-restaurantes-em-portim%c3%a3o-e-pousada-em-faro/vi-BBJMP9i?ocid=spartandhp
O ministro do ambiente, João Matos Fernandes, se tivesse vergonha na cara demitia-se, porque tem muitas culpas no cartório do estado do ambiente no nosso País.
Foi este desastre de ministro que ao serviço de uma empresa, tratou dos estudos prévios para a elaboração do malfadado POOC. Aqui devemos dizer que estes planos de ordenamento são a responsabilidade apenas de um ministro mas de todo um governo, já que são aprovados por Resolução do Conselho de Ministros, no caso ao tempo em que o primeiro ministro era Sócrates.
Este foi o ministro que em relação ao Rio Tejo mostrou não ter preocupação com as empresas poluidoras, mas apenas com a acção daquelas empresas, ou seja despenalizando o crime! Isto já era mais que suficiente para que pedisse a demissão!
Só que o temporal que assolou o País nos últimos dias, veio mais uma vez pôr a nu a ausência de uma política de defesa e combate à erosão costeira, assistindo-se em toda a costa portuguesa, a agua do mar a entrar por casas adentro.
Dirão alguns pretensos defensores do governo que tal só acontece por estarem em zona de risco, isto é próximo do mar. Esquecem porem, as casas já estiveram bem mais longe e que tem sido o mar quem se tem aproximado das casas, precisamente porque não há a tal política de defesa e combate à erosão costeira.
As acções dos (des)governos limitaram-se a repulsar areias para as praias, areias essas que já o mar as levou. Dinheiros públicos jogados fora, sabendo-se antecipadamente que as intervenções não passavam de provisórias. Assim nos mostra a experiência.
O vendaval mostra que se é verdade que possa haver algum risco para a segurança das pessoas, o risco existe sim, mas destruição das praias e das nossas ilhas barreira. Na Ria Formosa, os galgamentos oceânicos são o maior risco, empurrando as areias para o interior da Ria, espraiando-as, tal como aconteceu com a península de Cacela.
O ministro já veio dizer que não pensa fazer qualquer intervenção naquela zona, do mesmo modo que está mais preocupado em destruir/demolir do que em construir. O ministro tem a obrigação de saber que a ciência está em permanente evolução e que hoje (há anos) existem novas técnicas de defesa costeira como os recifes artificiais multi funcionais em sacos de geo-têxteis que não constituem qualquer risco ambiental e se que se necessário depressa seriam retirados. Esta técnica, alem de mais barata, faz com que as manchas de areia da costa cresçam uns metros, naturalmente, sem necessidade de repulsar areias para as praias.
Mas no fundo e apesar do conhecimento que têm, não fazem porque o objectivo é pôr o mar a fazer aquilo que de outra forma criaria muitos anticorpos políticos. Deixar que o mar invada e destrua as casas das pessoas para mais tarde, quando oportuno, no seu lugar construir eco-resorts.
o ministro do ambiente é o responsável político e como tal a sua demissão é uma exigência!
RUA COM O MINISTRO!

quinta-feira, 1 de março de 2018

Mar galga a Praia de Faro, enquanto o Ministro do Ambinete gasta dinheiro em destruir casas dos pés descalços, no lado da Ria Formosa na ILha do Farol.

Neste momento o mar galga a Praia de Faro chegando à Ria Formosa, como se pode ver neste video de Augusta Pudim Gonçalves.https://www.facebook.com/augustapudim.goncalves/videos/1715311591822876/.
Porque razão o Ministro do Ambiente diz que as casas da Ilha do Farol e dos Hangares,situadas no lado da Ria, é que correm risco. se os galgamento acontecem do lado do mar para a Ria Formosa na Praia de Faro?
Não serão as casas da Praia de faro que estão em risco?
Não será o próprio aeroporto internacional de Faro que está em risco uma vez que se encontra bem no enfiamento desses galgamentos que estão a acontecer hoje na Praia de Faro e que já tem acontecido várias vezes?
Porque razão mente o Ministro do Ambiente a ao afirmar que quer defender as pessoas se nas ultimas dezenas de anos não houve  um só galgamento na Ilha do Farol e Hangares.
Porque razão o Ministro do Ambiente manda recrutar mais de 80 policias marítimos para defender os  novos nazis que foram marcar a azul as casas das pessoas na Ilha do farol e Hangares?
Porque razão esses agentes da P.M. continuam de prevenção para defender as máquinas de demolição da empresa que tem adjudicado quase todas as obras do Polis, que por mero acaso é a mesma empresa que levou anos a  dragar a areia da Ria Formosa, para trazer para terra para vender às centrais de betão e empresas de construção civil?
Não  será essa empresa que com o consentimento das autoridades, é a culpada de haver falta de areia na Ria Formosa?
Não é essa empresa que devido às dragagens na Zona do Mar Santo e Barra Faro /Olhão, é grande culpada das instalações do Salva Vidas do ISN na ILKha do farol,  estarem no ar por falta de areia e por isso o estado teve de transferir o ISN para Olhão, ficando os agentes do Salva Vidas a 6 milhas da Barra Faro/ Olhão quando os Salva Vidas e as respectivas tripulações deviam estar perto da Barra, para garantir um rápido socorro?
Ou o que faz mal à Ria Formosa, são essas casas dos pés descalços da Ilha do Farol e Hangares, quando os  Donos Disso Tudo continuam com as suas casas e mansões, na Ilha do Farol e na Praia de Faro.
Os 87 milhões do Polis  Ria Formosa, vindos da União Europeia, serviram afinal para quê? Renaturalizar a Ria Formosa? Ou encher os bolsos de alguns?