A Câmara Municipal de Olhão ao longo dos anos tem vindo a acumular divida, afectando o Povo de Olhão com o aumento do preço das taxas devido ao desvio dos parcos recursos para pagamento das dividas. Longe de diminuir, a divida tem vindo a crescer de ano para ano, para perpetuar o enriquecimento das entidades credoras, os bancos.
A divida, essa de utilidade muito duvidosa, servindo regra geral, para os autarcas fazerem "obra", festas, festinha e festarolas ou dando apoio aos interesses imobiliários, tudo em nome de um pretenso desenvolvimento.
E quanto maior for a divida, maiores serão as taxas nomeadamente na factura da agua e IMI.
Em 2002, a Câmara Municipal de Olhão, vendeu numa encenada "hasta" publica o terreno, de duvidosa propriedade, para o hotel, sabendo que para que o mesmo fosse construído teria de proceder ao realojamento das pessoas que ali moravam. Assim, os proprietarios do hotel, a titulo de compensação, deveriam ser eles a pagar o realojamento, mas não. A Câmara Municipal de Olhão contraiu um empréstimo de doze milhões para o efeito, substituindo-se aos proprietarios do hotel, sem ter consultado a população.
O beneficio desta operação foi única e exclusivamente para o hotel e não para a população pelo que a divida assim criada deve ser classificada como ilegítima e o Povo de Olhão deve rejeitar o seu pagamento.
A leviandade com que os autarcas gerem a autarquia vai penalizar o orçamento das famílias olhanense que assim se vê confrontada com o aumento generalizado das taxas.
Por isso deve ser exigida uma auditoria à gestão autárquica com avaliação da legitimidade da divida da autarquia suportada na detecção das ilegitimidades ou ilegalidades, e nós sabemos serem muitas, e em função dos resultados apurados devemos declarar o Não Pagamento dessa divida.
Os candidatos, devem assumir o compromisso de redução da divida, dando prioridade à satisfação das necessidades mais básicas da população, nem que para isso tenha de suspender o pagamento à banca e que no futuro só serão criadas dividas após consulta popular.
Também sabemos que rosas e laranjas escuras não estarão disponíveis para assumir tal tipo de compromissos mas o Povo de Olhão, que vai ser confrontado com o endurecimento da austeridade já anunciada pela boca do candidato socialista que pretende aumentar ainda mais o preço da agua. Nesta manobra o candidato laranja acompanha a proposta e o Povo de Olhão deve rejeitar estas candidaturas.
Não paguemos uma divida que não contraímos nem dela beneficiámos.
NÃO PAGO!
REVOLTEM-SE, PORRA!