Ontem realizou-se mais uma sessão de câmara, aberta ao publico, onde foi abordado o problema da passagem de nível, com o presidente a mostrar até onde vai toda a sua estupidez.
De forma despropositada e abusando do cargo que ocupa com pouca dignidade, dirigiu-se a um vereador da oposição, questionando-o pelos técnicos do partido que não apresentaram nenhuma alternativa. Bem. o estúpido palhaço, esqueceu-se que os eleitos estão lá para decisões politicas e não técnicas, que para essas estão os serviços da autarquia. Foi a forma encontrada para tentar achincalhar o vereador em causa, perante a cumplicidade dos demais que tudo têm permitido a este monte de esterco.
E porque se trata de uma opção politica, a única que realmente serve a população, mas que já foi posta de parte pelo estúpido presidente, é precisamente o túnel pedonal alegando os seus custos.
Quando somos confrontados com o economicismo camarário para justificar a falta de uma obra que deveria ser prioritária para servir a população, devemos questionar este gajo sobre as razões pelas quais a câmara não tem dinheiro. É que gastaram largos milhões de euros, em comparticipações na construção do parque do Levante que só dá prejuízo, numa sala de espectáculos chamada auditório que também só dá prejuízo e que levou a que em 2007, a câmara tivesse contraído um empréstimo de 22 milhões que ainda hoje estamos a pagar. Grandes obras, grandes comissões e sempre a oportunidade de brilhar em mais uma inauguração.
No meio disto, há algo que nem os eleitos nem os técnicos da câmara querem analisar a relação causa/efeito das enchentes do túnel. Para quem conheceu a cidade antes da construção do túnel, sabe que entre a Estrada Nacional 125 e o Caminho de Ferro existiam vários leitos de cheia que recebiam as águas vindas das zonas mais altas que à época eram campos com alguma capacidade de infiltração mas insuficiente para absorver toda aquela agua. Não é pelos níveis de pluviosidade que ocorrem entre aquelas vias que o túnel enche, mas sim pelo aumento da impermeabilização dos solos a norte da 125, sem que a autarquia alguma vez se tivesse preocupado em desviar, para outros lugares, o fluxo das águas provenientes do Bairro 28 de Setembro, da Zona Alta ou da Casinha da Gala. Pelo contrario e a titulo de exemplo, onde hoje está a Escola Fernandes Lopes, a quota dos solos foi subida em quase dois metros, quando era aí que iam parar as águas vindas da Zona Alta.
Os interesses imobiliários sobrepuseram-se mas não foram acompanhados de medidas compensatorias que evitassem as cheias no túnel.
Quanto às soluções encontradas pela autarquia, tendo em conta os custos, é mais que provável que o túnel venha a ficar intransitavel mais amiúde, subsistindo o problema para os peões. Então porquê e para quê a discussão publica promovida pelo estúpido presidente?
Fez um ano, que o mesmo indígena, em plenário dos mariscadores realizado no Auditório, anunciou perante as câmerras de televisão, que já tinha quinhentos mil euros para acabar com os esgotos directos para a Ria Formosa e a situação mantém-se. Onde param os quinhentos mil euros?
Também esta semana mandou um comunicado para a imprensa a dizer que apoiava as reivindicações dos armadores da Fuzeta.
Em todas as situações, Pina vive da e para a imagem sem resolver problema algum, fingindo estar do lado das pessoas, insinuando que vai fazer mas não faz.
No caso do túnel, é para morrer tal como está porque a Câmara Municipal de Olhão não vai gastar um cêntimo naquela obra. Se tivesse a intenção de resolver o problema, quando foi da aprovação do Orçamento teria feito inscrever uma verba que lhe permitisse realizar a obra, independente da REFER apoiar ou não, uma vez que esta tem desde o inicio uma estimativa de custos e não vai aparar os golpes do Pina.
Estúpido e aldrabão este presidente!
REVOLTEM-SE, PORRA!