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sábado, 30 de março de 2013

OLHÃO: CAMPANHA ELEITORAL PARA AS LEGISLATIVAS

Na passada quinta-feira, Olhão foi visitada por dois ministros do CDS, rodeados de grande secretismo e protecção, com as costas quentes pelo Corpo de Intervenção dos sempre verdosos GNR.
Diga-se em abono da verdade que os partidos do arco do Poder, PS, PSD e CDS sabiam da visita mas mantiveram uma teia cúmplice de silencio para que a população da cidade não se manifestasse, num claro indicio do pavor que têm em relação às pessoas pelas politicas anti sociais desencadeadas por um governo de transição.
A que se deveu a visita? O IPIMAR entendeu que se tinha de desfazer do peixe produzido em laboratório para que o espaço fosse reocupado com nova experiência. Mas se o IPIMAR, que tanto se queixa da falta de dinheiro, tivesse anunciado a sua venda em leilão, ninguém levaria a mal por isso e sempre permitia arrecadar uns trocados para aliviar a tesouraria da instituição. A opção foi ofertar o peixe a IPSS da região, contra o qual nada temos a dizer, mas para isso não seria necessário estabelecer um protocolo entre os ministros, bastando uma autorização do ministério que tutela o organismo, para a doação.
Porquê, então este espalhafato? O ministro da lambreta tem familiares em Moncarapacho e não é por acaso que o primeiro peixe foi entregue à Misericordia daquela vila, cuja presidência pertence a um militante do principal partido da coligação governamental, sendo que as restantes IPSS do concelho estão subjugadas pelo outro partido que alterna no Poder. Enfim, hábitos velhos enraizados numa certa maneira de fazer politica, cada vez mais deplorável.
E, como não podia deixar de ser, o excelso presidente da junta de freguesia, que conseguiu que autorizassem a construção de uma casa para o filho onde não podia nem devia, abordou o problema da barra da Fuzeta com a ministra da crista, num claro namoro ao voto dos fuzetenses, dando como adquirido a extinção da freguesia daquela vila, apesar dos anti corpos entre as duas populações.
A FUZETA É FREGUESIA E CONTINUARÁ A SÊ-LO, DURE A LUTA O QUE DURAR! E é bom que os fuzetenses vão pensando no boicote às eleições, marcando uma posição muito dura contra quem determinou a extinção da sua junta.
Porque vieram, então os dois ministros a Olhão?
É, depois dos dados vindos a lume, a convicção de que o governo vai cair dentro de dias e o CDS prepara-se para retirar o tapete antes mesmo do Coelho o anunciar, sacudindo a agua do capote como se nada tivesse a ver com a austeridade que tem esmagado o Povo. Mas, e como dissemos atrás, os governos nesta fase, são apenas de transição uma vez que a classe dominante, enfeudada nos partidos da alternância governativa, precisa de mais e mais austeridade, substituindo os governos à medida que se esgota a paciência dos portugueses, e como por eles vai ser necessário um segundo resgate, a substituição assume um carácter urgente. Ora, a substituição é feita através de eleições, para que seja o Povo a avalizar quem vai ser o seu próximo assassino. Assim, os partidos preparam-se para mais um acto eleitoral, começando desde logo, a pré campanha, utilizando os cargos, bens e dinheiro públicos. É a contabilidade das espingardas de cada um deles.
Esse é o real significado da visita ministerial. O governo vai cair e a campanha eleitoral já começou!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 29 de março de 2013

SCOlhanense em pré-aviso de greve! O prenúncio de uma morte anunciada???

Plantel avança com pré-aviso de greve para jogo com o Benfica
Por Redação

Com três meses de salários em atraso, o plantel do Olhanense avançou esta quinta-feira com um pré-aviso de greve.
Se a direção do clube algarvio não efetuar o pagamento de um mês de salário até dia 5 de abril, os jogadores ameaçam não comparecer no jogo com o Benfica, marcado para 7 de abril em Olhão.

Comunicado do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol:

AVISO PRÉVIO DE GREVE.

1. Considerando que a maioria dos trabalhadores - jogadores profissionais de futebol - em actividade no SPORTING CLUBE OLHANENSE se encontram sem receber o seu salário desde o mês de Dezembro de 2012, com consequências graves ao nível pessoal, familiar e profissional;

2. Considerando que o salário é o suporte económico do trabalhador e da sua família e é um direito constitucionalmente consagrado;

3. Considerando que, após muitas insistências dos interessados, a situação não mereceu por parte do clube a resposta adequada;

4. Considerando, finalmente, que esta situação, dada a sua permanência, se tem vindo a tornar cada vez mais gravosa.

A Direcção do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, ao abrigo e nos termos do disposto no Art. 534º do Código do Trabalho aprovado pela Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro, comunica que os trabalhadores profissionais de futebol em actividade no SPORTING CLUBE OLHANENSE, caso não seja efectuado o pagamento a todo o plantel, de um mês de salário, até às 15.00 horas, do dia 5 de Abril de 2013, se decidiram pelo recurso à greve sob a forma de paralisação total do trabalho, não comparecendo ao jogo da 25ºº jornada a disputar contra o Sport Lisboa e Benfica, respeitando os prazos previstos no artigo 534º do Código de Trabalho.

Pretende-se, desta forma:
a) obrigar a entidade patronal a pagar, pelo menos, um mês de salário;

b) obrigar o governo e sobretudo as entidades competentes, Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Federação Portuguesa de Futebol a uma intervenção firme junto do clube no sentido de honrar as suas obrigações;

c) alertar as instâncias desportivas para a necessidade de erradicar de forma definitiva este fenómeno. 

 Noticia retirada da Bola online

 Nota do Olhão Livre: Há muito que se previa este triste fim, pois a cidade de Olhão é uma cidade cada vez mais pobre, com um desemprego que está perto das 4000 desempregados, com o maior nível de rendimentos mínimos e de inserção social. Uma cidade que outrora foi uma das maiores cidades pesqueiras, hoje tem cada vez menos embarcações de pesca, só tem a laborar duas fábricas de transformação de pescado e uma Ria que outrora foi rica  e deu riqueza mas que hoje, os que dela ainda vivem, lutam para sobreviver devido aos níveis de poluição que nela existem.
Numa cidade com cada vez menos meios de sustento, é evidente que uma equipa de futebol profissional não tem condições de sobrevivência, ainda mais quando a politica é a de contratações atrás de contratações, em vez de apostar na formação.
Os políticos que governam Olhão, também têm uma grande responsabilidade nessa triste realidade, pois misturam politica com futebol e sempre com o intuito de ganhar votos que lhes garantam a maioria na vereação da CMOLhão, dão 1milhão do nosso dinheiro para obras no Estádio José Arcanjo e cedem o autocarro da autarquia para treinos e deslocações em desfavor das cedência a equipas de formação dos diversos clubes desportivos do nosso concelho.
Os responsáveis políticos olhanenses, com as obras no estádio (com dinheiro da rubrica da habitação social), obrigaram o SCO a jogar sempre em Olhão, incluindo os jogos com os clubes grandes. Se estes jogos fossem no Estádio do Algarve gerariam maior receita e no José Arcanjo obrigou a que o preço dos bilhetes para esses jogos fosse quase insuportavél para quem ganha cada vez menos ordenado.
Por sua vez os dirigentes do SCO, desfizeram-se do histórico Estádio Padinha a troco de migalhas, perdendo assim um recinto desportivo que servia para os escalões jovens.
Para manter a equipa de futebol profissional na 1ª Liga, o SCO hipotecou praticamente todo o seu património, profissionalizou o seu presidente e quase toda a família,tudo isso com a concordância dos politicos locais.
O futuro do SCO tem de estar nas mão dos sócios do SCO e não pode estar dependente dos politicos oportunistas, que só  se aproveitam dos clubes para serem eleitos e assim perpetuarem em Olhão, a ditadura do PS e da oposição "faz de conta".

quarta-feira, 27 de março de 2013

RIA FORMOSA E DE NOVO O ESPECTRO DAS DEMOLIÇÕES

Se alguém pensou que estaria descansado com a falta de dinheiro para demolir as casas nas ilhas barreira da Ria Formosa, tire o cavalo da chuva.
Como previsto as autoridades estão mais interessadas e preocupadas com o usufruto para fins turísticos das praias da Ria Formosa do que com os residentes. Vejam este artigo publicado no http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=623487 e constatarão isso mesmo.
Para a região hidrográfica do Algarve vêm 5,3 milhões para encher as praias de D. Ana, Carvoeiro, Benagil, Nova, Cova Redonda, Castelo e Coelha. Já está demonstrado que a recarga de areias nas praias é manifestamente insuficiente para compensar os crimes cometidos ao longo do litoral algarvio, com molhes e esporões. A solução, analisada caso a caso passa pela criação de recifes artificiais multi-funcionais paralelos à linha de costa para que as areias naturalmente encham as praias. As intervenções, tais como estão pensadas, são a repetição dos erros cometidos nas praias de Loulé, onde foram gastos 6 milhões de euros e mais de metade da areia recarregada já desapareceu. Num período de carência económica e financeira desbaratar os dinheiros públicos desta maneira, é um acto tão criminoso quanto a governação anterior.
Para a Ria Formosa e o seu Polis é disponibilizada uma verba de 22,6 milhões para, entre outras coisas, reestruturação e requalificação das ilhas barreira, alem da renaturalização que obviamente descodificada, significa demolições.
Para que as pessoas entendam os reais objectivos da governação, convém desde já esclarecer que há duas razões principais para as amaldiçoadas "renaturalizações"; as ambientais e as da dominialidade.
Quanto às razões ambientais, o edificado em cima das ilhas barreira, altera a dinâmica eólica das areias, é certo e esse é o principal argumento, mas que se demonstra não passar disso mesmo: uma desculpa. É que por exemplo na Praia de Faro a pretensão de demolir passa pelas casas dos pescadores, de um piso para três metros de altura. Já os prédios com cinco pisos e cerca de treze metros, são para ficar. Está bom de ver que quanto maior a volumetria, maior será a alteração eólica. Então porque ficam as que mais impacto negativo têm? Obviamente porque as autoridades encaram os pescadores como feios, porcos e maus e por isso devem ser escondidos dos estrangeiros que vierem a frequentar aquela praia. Assim este governo e o anterior, tudo farinha do mesmo saco, estão mais preocupados com os estrangeiros do que com o seu próprio Povo, e isso é um autentico crime politico!
Se, paralelamente à linha de costa da Praia de Faro, fossem instalados os tais recifes artificiais multi funcionais, não só não seria necessário a recarga artificial de areias, porque essa se faria naturalmente, aumentando a largura e altura da zona de areal, como as casas que agora querem jogar abaixo a pretexto de risco de galgamentos, ficariam protegidas. 
Quanto à questão da dominialidade é conveniente dizer que o Dominio Publico Maritimo, vai desde a batimetrica dos 30 metros no oceano e compreende uma faixa terrestre de cinquenta metros, contados a partir da linha de preia-mar de marés vivas equinociais. Toda a gente tem a noção dos empreendimentos ilegais que estão edificados nesta faixa de terreno, pelo que há duas interpretações sobre a dominialidade: uma para ricos investidores e outra para os pobres. Não é pois pela dominialidade duvidosa, mas por objectivos politicos e empresariais, onde não cabe a maioria do Povo.
Mas o presidente em exercício da Câmara de Faro, falida, que não tem dinheiro para mandar catar um cego, arranja doze milhões para proceder ao realojamento dos pescadores, desinserindo-as da Ria e da sua actividade, a pesca, quando com metade desse dinheiro faria a obra como apontamos. Governo e Câmara Municipal de Faro esbanjam os dinheiros públicos, e obrigam-nos a uma austeridade criminosa.
E nas restantes ilhas barreira, como será?
Quando é que as pessoas se revoltam contra este tipo de politicas, em que os beneficiarios são sempre a mesma cafila?
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 26 de março de 2013

AUTÁRQUICAS 2013 EM OLHÃO

Este ano temos eleições autárquicas e, como não podia deixar de ser, a pré-campanha já começou. Quem está no Poder, procura através do mesmo e à pala dos dinheiros públicos, angariar votos. São as canecas e os bailaricos. O pretenso candidato do P"S" já mostrou que não tem perfil, não tem estofo para o exercício do cargo mas a oposição também não consegue afirmar-se. O candidato do PSD vem na linha de continuidade a que o PSD já nos habituou, no concelho.
Porque as pessoas estão fartas de serem enganadas, fartas de programas que não são para cumprir, fartas de ouvir falar em projectos que nunca passam das idéias e do papel, ouve-se falar, cada vez com mais insistência, na necessidade de uma verdadeira alternativa, capaz de romper com a prática dos partidos tradicionais.
Os municípes desejam que apareça um movimento independente, que congregue pessoas de diferentes sensibilidades politicas, em torno de um programa exequível, que permita pôr ordem na "casa".
Há aspectos que nenhum candidato ousa tocar e que marcam a diferença. Ao longo destes 38 anos tem predominado a cleptocracia que levou à falência do País e das autarquias. Há males que são urgentes combater. Como é que se pode compreender que, tendo a câmara tantos funcionários, os senhores vereadores, quando tomam posse, levem consigo acessores e "secretárias"? Como é que se compreende que uma câmara endividada, aprove ainda juantamente com o orçamento um novo pedido de empréstimo à banca? Como é que se compreende que uma câmara como a de Olhão tenha 18 (dezoito) chefias intermédias e atribua a estas "despesas de representação" no valor de 500 euros mensais, mais do que aquilo que alguns funcionários ganham?
Há pessoas que procuram criar um movimento independente, que tem como aspectos principais uma auditoria externa às "contas" da câmara. Não para saber se 2+2 são 4 mas sim para saber como foi e é gasto o dinheiro dos contribuintes. Contabilisticamente, as contas supostamente estarão certas. A razão é mais profunda, é de se saber como são justificadas as almoçaradas e as jantaradas bem como todo um conjunto de despesas, saber como aqueles dinheiros de Encargos com a Saúde e Outros Encargos com a Saúde que aparecem no orçamento, saber da justificação para a utilização do parque automóvel da autarquia e outras situações que suscitam imensas dúvidas, bem como as contas das empresas municipais. Mas, uma auditoria que em caso de ilegalidades não tenha a consequente responsabilização criminal, também não é nada, ou seja, caso sejam encontradas ilegalidades haverá o necessário procedimento.
Outra questão tem a ver com a admissão de pessoal, a satisfação das "clientelas politicas" e do nepotismo, que fazem engrossar as fileiras do pessoal, aumentando a despesa, quando esta deveria reduzir, uma vez que as receitas estão a baixar.
Uma auditoria externa para se saber como foram aprovados determinados projectos, que infrigem o PDM, o POOC, o Plano do Parque Natural da Ria Formosa e que estão em rota de colisão também com o domínio público marítimo.
O Urbanismo e o Ambiente tem que respeitar as regras. Não pode ficar ao sabor de interesses pessoais. As Reservas Ecológicas e Agrícolas são para respeitar. As ZPE's, a Rede Natura 2000 e a Convenção são para respeitar, com tudo o que isso implica.
É uma idéia que começa a ganhar adeptos, cada vez mais e que se quer constituir com listas alternativas aos partidos tradicioanis. Quem apoia? Quem colabora num projecto dessa natureza?

segunda-feira, 25 de março de 2013

OLHÃO: A RIA E SEU CONTRIBUTO PARA A ECONOMIA LOCAL


Damos hoje a conhecer dois documentos elaborados pelo IPIMAR, separados por um período de dez anos, pelos quais é possível ver a diferença, ainda que generosamente disfarçada, entre as produções nestes períodos.
Assim em 2001, estimava-se uma produção de 7.060 toneladas ano enquanto que dez anos depois , a estimativa aponta para as 5.000, menos cerca de trinta por cento. Na tentativa de mascarar os crimes cometidos contra a Ria Formosa e contra aqueles que nela procuram o sustento, não têm qualquer pejo em apresentar estimativas irrealistas, de tal forma, que na segunda imagem pode constatar-se que entre a estimativa e a produção real há uma enorme diferença, sendo a estimativa 150% acima da realidade. Onde pára o rigor cientifico desta gente? E mesmo a produção real está errada, porque a taxa de mortandade é superior, e bem superior à apresentada  de 50% quando atinge os 80%.
Não será demais, e em breve traremos ao conhecimento documentos que apontam para o dobro da produção, antes da existência das ETAR, pelo que por agora ficamos apenas com estes números, que mostram que no espaço de dez anos se perdeu na Ria Formosa mais de 50.000.000 de euros, graças à santa poluição, que os nossos autarcas desconhecem.
Ainda assim, e de acordo com este documento, gera uma riqueza de 25.000.000 de euros, que acabam por ser redestribuidos pelo comercio local, sendo perceptível que a quebra acentuada nos rendimentos das cerca de dez mil pessoas (números do documento) que labutam na Ria, têm um impacto muito significativo para a economia local, tal como a Auto Europa terá para a cidade de Setúbal.
Escamotear a importância deste tipo de economia é dar um tiro nos pés, mas os nossos responsáveis políticos, talvez porque isto não lhes encha as algibeiras, a eles e aos amigos, desvalorizam-no, condenando as pessoas à fome e miséria.
O Povo explorado e oprimido por esta casta de politiqueiros tem o direito e o dever de mostrar toda a sua indignação e revolta, por formas mais agressivas e consequentes do que aquilo que até agora tem feito. Menos palavras e mais acções!
Quanto aos candidatos às próximas eleições podem ir já alinhavando as suas ideias sobre o que pensam fazer em relação à poluição na Ria Formosa, porque podem desde já ficar cientes de que não os deixaremos dormir em paz enquanto o problema não for resolvido e não seremos poupados nas palavras por mais acintosas que as entendam.
INDIGNEM-SE! REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 24 de março de 2013

Fuzeta a morte anunciada de uma Terra de valentes pescadores!

A Fuzeta foi a das freguesia que o PS de Olhãoe a coligação PSD/CDS, concordaram, em extinguir.
A Fuzeta foi em tempos uma terra do Algarve de valentes e briosos pescadores, que até teve  um Lugre bacalhoeiro, o " Senhora do Carmo" na pesca do bacalhau nas aguas gélidas dos bancos da Terra Nova,como se pode ver neste artigo:

Pesca do Bacalhau - Um lugre Algarvio


Companhia de Pesca “A Fuzeta”
Olhão

Esta companhia com gerência dos Armazéns Zacarias Mendes Correia, foi proprietária de dois lugres, um deles a operar no serviço de cabotagem, com o nome “Senhora de Monserrate” e o outro armado para pescar nos bancos da Terra Nova. Esse navio esteve presente nalgumas campanhas entre 1921 e 1929, seguramente utilizando excelentes e consagrados pescadores locais. Segundo Mário Moutinho, no livro “História da pesca do bacalhau”, diz supor que o navio tenha ficado encalhado durante muitos anos na praia da Fuzeta, podendo por esse facto ter causado a sua destruição, especulação que resulta do facto do lugre não voltar a ser referido nas listas de navios nacionais.

Lugre “ Senhora do Carmo “

Nº Oficial : A-719 > Iic.: H.S.E.C. > Porto de Registo : Olhão
Cttor.: Gomes & Cª., Ovar, 1919
Tonelagens : Tab 211,54 to > Tal 200,97 to
Cpmts.: Pp 35,01 mt > Boca 8,35 mt > Pontal 3,75 mt
Máquina : Não tinha motor auxiliar

Na última campanha de pesca que decorreu de Maio a Outubro de 1929, o lugre navegou com 39 tripulantes, tendo utilizado 36 canoas. O navio e os dóries estavam orçados num valor próximo dos 318 mil escudos. Foram utilizados 300 aparelhos de pesca (linhas e anzóis) orçados em 25 mil escudos. Com este equipamento pescou cerca de 1.285 quintais de pescado, tendo ainda conseguido 2.500 kgs. de óleo de fígado de bacalhau. A venda do peixe e do óleo renderam aos proprietários um total estimado na ordem dos 159 mil escudos.
 Noticia retirada deste blog.
Hoje os pescadores da Fuzeta,onde em tempos tiveram o maior pescador do Mundo,Laurencinha, idoltotrado como o maior pescador do mundo,mas, esquecido na sua terra,, as pescarias de Laurencinha’ correram Mundo, nas páginas  do  escritor australiano Alan Viliers no livro ‘The Quest of the Argus’, em cujas páginas contou ao mundo a história de Laurencinha..
 Alan Viliers relata que ‘o Laurencinha’ “antes de saber andar já navegava em dóris, caíques e buques”, que pescavam fora da barra e, aos oito anos, já trabalhava na faina do mar, “como se fosse homem maduro e com salário inteiro”.
Aos 13 anos, ‘o Laurencinha’ estreou-se, como moço de convés, num lugre de três mastros, nos bancos da Groenlândia. Uma experiência que não lhe agradou porque “não o deixaram embarcar nos dóris”. Só voltou aos 18 anos, mas já com o estatuto de pescador de dóri. Começava uma carreira de sucesso, tornando--se depressa o melhor homem de toda a frota, apanhando em média uma tonelada de peixe diária..

Hoje os pescadores da Fuzeta, definham  na agonia, pois ainda sendo, uma terra de valentes pescadores, estão praticamente impedidos de exercer a sua profissão, na sua terra natal, pois a Fuzeta,continua sem uma uma Barra, em condições de governarem a vida, depois do Programa Polis Ria Formosa ter gasto mais de 10 milhões de € em fechar e abrir barras na Fuzeta,para garantir a segurança não dos pescadores, mas dos donos do prédios construídos em Domínio Publico Maritimo na zona Ribeirinha da Fuzeta.como este  lote de prédios,construído ilegalmente em D.P.M. em frente do Bairro dos Pescadores da Fuzeta que ilegalmente, privou os pescadores deste bairro de ver as condições do mar.
Os pescadores da Fuzeta e as suas famílias saberão dar a resposta correcta a quem os Traiu, ao não fazerem  nada para se criar uma barra em condições na Fuzeta.
Os interesses históricos, toda a população da Fuzeta,foram traidos pelo PS e pela dita oposição PSD /CDS,ao não mexerem uma palha,a  fim de  evitar o fim da freguesia da Fuzeta,
Nas próximas eleições já não haverá votação para a  Junta de Freguesia da Fuzeta pois esta, foi anexada à freguesia de Moncarapacho.

O Povo da Fuzeta não deve perdoar a traidores, e deve lutar com todas as suas forças para recuperar o estatuto histórico de Freguesia da Fuzeta!



RDM fascista continua em vigor nas Forças Armadas de Portugal!

Tribunal confirma punição a militar que mandou laboratório do Exército analisar refeição que mais de cem pessoas se recusaram a comer. Juízes dizem que violou dever de lealdade para com os seus chefes
Um tenente do Exército foi condenado a sete dias de detenção por ter denunciado ao laboratório militar que zela pela segurança alimentar deste ramo das Forças Armadas o cheiro nauseabundo da refeição servida nesse dia na unidade em que prestava serviço. O Tribunal Central Administrativo Sul considerou este mês que a punição aplicada tem razão de ser. Segundo os juízes, o tenente violou o seu dever de lealdade. E a hierarquia militar goza, quase sempre, de uma "margem de liberdade judicialmente insindicável".

O caso remonta a uma quarta-feira de Junho de 2011. Gonçalo Corceiro, um licenciado em Química de 32 anos que tinha entrado para o Exército por contrato e não pela carreira militar, era o oficial de dia no Depósito Geral de Material do Exército, na zona de Alcochete. Trabalham aqui mais de uma centena de pessoas. Quando chegou a hora de almoço, apercebeu-se de que alguma coisa se passava: o bacalhau com broa que estava a ser servido exalava um cheiro "nauseabundo" e o levantamento de rancho foi generalizado.

A comida foi recusada pela maior parte dos sargentos, praças e civis que ali prestam serviço. Apenas um ou outro oficial conseguiu engolir a refeição. Ao relatar a situação aos seus superiores, a resposta veio pronta: "Se quisessem comer, comiam." Não comeram, e como nas redondezas da unidade militar não existem restaurantes, foram para a formatura que antecede o resto do dia de trabalho de barriga vazia, enquanto as travessas de bacalhau regressavam à cozinha praticamente intactas.

Foi depois da formatura, e de perceber que os seus superiores não tencionavam fazer o que quer que fosse em relação ao problema, que o tenente resolveu chamar à unidade os técnicos do laboratório de bromatologia, responsável pela segurança alimentar do Exército. Os resultados das análises à comida não foram totalmente conclusivos: embora um dos parâmetros estivesse ligeiramente acima do aceitável, não se detectaram sinais evidentes de contaminação bacteriológica que pudesse pôr em causa a saúde dos militares. Só que um aspirante que comeu o bacalhau com broa teve de ser assistido nessa noite numa urgência hospitalar militar, devido a problemas gástricos.

Por ter chamado os técnicos do laboratório militar sem autorização dos seus superiores, Gonçalo Corceiro foi condenado a sete dias de detenção, punição que consiste em ficar uma semana sem sair do quartel ou de outra unidade militar, embora possa circular dentro das instalações à vontade.

Acabou por recorrer para um tribunal civil - os militares já não existem -, que este mês deu razão aos seus chefes. Dizem os juízes, um dos quais também general, que o tenente "não podia desconhecer que o levantamento de rancho ocasionaria por si só uma situação constrangedora para o comando do Depósito Geral de Material do Exército, abalando a sua capacidade de liderança e autoridade e minando a sua credibilidade", pelo que "a convocação do laboratório constituiu um verdadeiro lançar de gasolina num fogo já latente".

Além do mais, acrescentam, cabe ao oficial de dia provar a comida antes de ser servida, o que o tenente não fez. O risco de intoxicação alimentar não comoveu os juízes: "Mesmo que tivesse ocorrido, o único procedimento adequado consistiria em assegurar assistência médica aos doentes, e não em chamar os técnicos do laboratório", observam no seu acórdão.

Já Gonçalo Corceiro invocou em sua defesa o facto de ter pretendido pôr termo a um problema que ameaçava eternizar-se. "Existe um passado/presente de falta de qualidade e de segurança da alimentação servida na unidade, evidenciada pela distribuição de arroz do mar, mousse de chocolate ou bacalhau com broa salgadíssimo, impróprios para consumo", alegou, explicando que se impunha rapidez na recolha de amostras do bacalhau para análise.

À saúde dos homens e mulheres que prestam serviço nos quartéis, o tribunal contrapõe a lealdade e a obediência como "as mais importantes virtudes militares", consideradas essenciais para a coesão das Forças Armadas. Desrespeitar ordens e regulamentos militares só é aceitável quando está em causa a prática de um crime, dizem os juízes.
Noticia retirada do Publico on line
Nota do Olhão Livre: Passado quase 39 anos continua em vigor o Regulamento de Disciplina Militar do tempo do Fascismo.
Não tem vergonha a justiça, condenar um oficial por zelar pela saúde dos seus subordinados???
Tenham vergonha na puta da cara militaristas da treta!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Debate sobre a Ria Formosa em Faro!

Fomos convidados pela Associação Faro 1540, a participar e a divulgar esta conferência, sobre a Ria Formosa.
Os autores do Olhão Livre pensam que a Ria Formosa pode,e deve  ser a tábua de salvação para as pessoas que delas dependem, para isso precisamos de uma Ria Formosa limpa e sem poluição,de modo que seja criada riqueza.
Se for possível  estaremos presente da Conferência.
Aqui fica a divulgação:


A “FARO 1540″, no dia 23 (Sábado) às 21h30 vai promover uma conferência/debate, subordinada ao tema “Ria Formosa e a sua relação com Faro”.
Espera-se abordar nesta conferência/debate questões como a sua riqueza ambiental e paisagística e as suas necessidades de preservação, o potencial económico e turístico da laguna, a sua interacção com a cidade e a gestão sustentável e harmoniosa da relação cidade/ria.
A entrada é livre!
Contamos com a vossa presença!

OLHÃO: DIA MUNDIAL DA ÁGUA

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Comemora-se hoje o Dia Mundial da Agua, sob a a égide das Nações Unidas, dia ao qual a associação Somos Olhão dava e dá apoio, mas que, este ano, por motivos alheios não pode celebrar. Ainda esta semana e com o apoio da Câmara Municipal de Olhão se realizou um evento sobre a Convenção Ramsar que tem muito para não dizer tudo com a qualidade da agua, seja ela doce, salobra ou salgada.
Sabe a Câmara Municipal de Olhão os crimes que tem cometido contra as massas de agua, particularmente as salgadas da Ria Formosa, pelo que se compreende mas não se aceita, que continue um dos temas mais queridos da população olhanense que tem as suas raízes no mar e na Ria, dela retirando alimento e sustento.
Mas parece que não estamos sozinhos nesta luta. As pessoas, aos poucos vão percebendo a importância da Ria para o concelho e mostram a sua indignação pelas formas mais variadas, uma das quais o anominato. É assim que alguém registou as imagens acima e que mostram a "excelência" da qualidade das águas como dizem os autarcas cá do burgo.
António Miguel Pina é o candidato socialista à presidência e já se veio vangloriar de um despacho de arquivamento do crime registado pelas presentes imagens, entre outras.
O candidato do PSD que ainda ontem anunciado não tem uma palavra a dizer sobre o assunto, nem pode. Curiosamente as imagens foram recolhidas na pretensa Marina, frente ao Hotel, Também e muito curiosamente, Francisco Leal, contava com o candidato laranja para presidir á empresa a criar para exploração da Marina, a Cubo-Marina.
Não se sabe se os socialistas, caso ganhem as eleições, se manterão de pé a ideia, entregando um pelouro ao dito candidato, para depois o nomear como administrador delegado.
Certo, é que em Olhão nada vai mudar a não ser por acção de um cataclismo politico, mal se percebendo onde começam e acabam os dois partidos maioritários, que parecem um só.
Os lençóis freáticos contaminados, a Ria poluída, um tarifário de agua que asfixia famílias e pequenas empresas, muito dos problemas de Olhão passam pela qualidade ou a falta dela em matéria de águas.
E daqui desafiamos os candidatos a apresentarem as suas propostas sobre o que pretendem fazer com a agua, que é coisa que não falta na Câmara, que a mete por todo o lado.
A Agua é um elemento essencial e vital, fonte da vida e merece ser muito melhor tratada sem olhar a custos, que há muito boa gente que não tem dinheiro para pagar um tarifário criminoso  e que impede as pessoas de a ela aceder.
Contra as politicas da Câmara Municipal de Olhão, todos nós devemos mostrar indignação e revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 21 de março de 2013

OLHÃO: HABEMOS PAPA!

Depois de ter andado a oferecer o lugar de cabeça de lista a gregos e troianos, o PSD encontrou finalmente o seu candidato, não se sabendo ao certo se Francisco Leal, o presidente ainda em exercício, teve alguma influencia no desfecho, até porque na passada sexta-feira ofereceu os seus préstimos para ajudar a resolver o problema do adversário.
A decisão agora tomada contou com o apoio do presidente da distrital laranja Luís Gomes, do seu vice David Santos, do sempre omnipresente Alberto Almeida e ainda do presidente da concelhia Daniel Santana e é, como não podia deixar de ser, um voto na continuidade.
A ruptura com o passado não é equacionada, não serve os interesses do PSD e muito menos os da população olhanense.
O novel candidato já fez parte do órgão autárquico ao qual concorre e nunca se pronunciou sobre os crimes urbanísticos, ambientais e as golpadas da Câmara Municipal de Olhão, quando algumas delas ocorreram durante o seu mandato, o que não o impediu de se andar a oferecer nas redes sociais, através de um discurso que revela bem da sua ideologia, a da classe dominante.
Discorre sobre crescimento económico que não sobre desenvolvimento, sendo que para ele não há regras que impeçam um modelo apostado unicamente no lucro sem questionar onde entram as pessoas e o ambiente. Mais do mesmo!
Não tem uma palavra sobre o que se passa na Ria Formosa como não tem uma palavra sobre o urbanismo. Ainda que com alguns laivos de democrata, critica os críticos, não pelo conteúdo das suas mensagens mas pela forma, refugiando-se numa ética podre e balofa com a qual têm roubado o Povo, talvez porque já estar na calha a candidatura.
O candidato chama de politica rasteira quando se fala no seu percurso politico que passou por fazer parte da comissão de desonra do actual presidente camarário, avalizando assim a suas politicas criminosas. Acérrimo defensor do principio do utilizador-pagador, defende a continuidade dos tarifários de agua e saneamento básico, apesar de saber que os custos da Ambiolhão estão hiper-inflaccionados com pessoal admitido pela porta do cavalo, dos quais uma boa parte não prestam qualquer serviço para a empresa. Com este candidato não é de esperar melhores dias para o concelho de Olhão.
Quem é afinal o misterioso candidato?
Eduardo Cruz!
Um candidato que não reúne o consenso do partido pelo qual concorre e muito menos pela população olhanense. de qualquer forma "Habemos Papa".

OLHÃO: BIOSFERA, RAMSAR E CRIME CONTINUADO





Passou ontem e repete hoje o programa BIOSFERA na RTP2 sobre a poluição na Ria Formosa, ao mesmo tempo que a estação elevatória da Associação 11 de Março entrava em colapso.
E enquanto os trabalhos decorriam, dava inicio uma sessão sobre a Convenção Ramsar com o patrocínio dos criminosos da Câmara Municipal de Olhão que se fizeram representar pelo vereador António Camacho, sendo notada mas esperada a ausência do vice-presidente e candidato à presidência.
E se o programa já era perturbador a sessão sobre a Convenção ainda mais se tornava não fossem aparecer, como apareceram, uns talibans a questionar sobre crimes contra a zona húmida, protegida pela Convenção, como aterros efectuados por entidades publicas, a ocupação de faixas do domínio publico marítimo com indícios de negociatas muito escuras ao tempo em que decorria a elaboração dos planos de ordenamento e a poluição apontada como o principal desastre da Ria Formosa.
Se sobre algumas questões os representantes da Convenção e da UNESCO não tiveram respostas para dar, o mesmo aconteceu com António Camacho que confrontado directamente sobre se poderia negar a ligação de esgotos à rede de águas residuais quando em pontos concretos, preferiu dizer que não era o momento para falar nesse assunto. É assim a nossa autarquia, que quando questionada, não responde.
O colapso da estação elevatória nada teria de anormal, como acidente de percurso, se...
A exploração em alta da rede de saneamento básico pertence à Águas do Algarve, que estava bem representada a acompanhar os trabalhos. Ora a Águas do Algarve não tem a obrigação de saber os contornos da rede saneamento básico em baixa, pois tal compete à Câmara Municipal de Olhão, que como não podia deixar de ser, não acompanhou as andanças dos camiões. Poderá dizer-se que os camiões deveriam ter descarregado na ETAR e não na rede de saneamento como as imagens dão a conhecer, mas por desconhecimento, fizeram-no e de tal forma que era eles a despejarem a caca no esgoto e ele a sair na doca apesar de a maré estar a encher.
Os crimes cometidos pela autarquia contra o ambiente continuam, até que um dia terão uma desagradável surpresa.
Quanto à ausência do vice-presidente e candidato à sucessão é pena que não tenha aparecido para mostrar os seus dotes de chique espertice. A cobardia politica que se esconde por trás de terceiros para não ser confrontado, é um sinal claro de que não está interessado na discussão dos problemas que afectam uma boa parte da população, e que o seu mandato, caso ganhe as eleições, será a continuação dos crimes já cometidos e de que, aliás, tem conhecimento.
Quem condena o Povo à fome e miséria não é senão um pulha da pior espécie que deve ser confrontado com a indignação e revolta da população. Os seus dias estão contados.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 19 de março de 2013

POLUIÇÃO NA RIA FORMOSA NA BIOESFERA



As primeiras palavras para agradecer ao Programa Bioesfera o seu empenho e dedicação em prol do ambiente, onde quer que se encontre, e muito particularmente por divulgar aquilo que outros canais e outros programas, que deviam prestar um serviço publico, censuram. A Ria Formosa agradece.
Para aqueles que nos seguem, este é um programa imperdivel pelo seu conteúdo onde se mostram os crimes ambientais que estão na origem da degradação económica e social da população que vive da Ria Formosa.
A moluscicultura é a principal actividade económica da área da Ria e está seriamente comprometida, quase aniquilada fruto dos crimes cometidos por entidades publicas, sendo que todo o tecido económico está de alguma forma dependente desta actividade. Os produtores de bivalves, criam riqueza que redestribuem pelo comercio local. Não havendo proveitos dessa actividade toda a cidade definha e bastaria lembrar que aquando do retorno dos ex-colonos, foi a Ria Formosa a tábua de salvação para milhares de pessoas, que ali encontravam algo de comer ou rendimentos para sustentar as famílias.
A RIA FORMOSA é a nossa galinha de ovos de ouro e há que preservá-la como sempre a conhecemos Bela e Formosa!
Se não fossem as ameaças que pairam sobre a Ria Formosa, as populações que dela vivem, teriam os meios para sobreviver aos autênticos roubos que a governança faz ao Povo, algo que não interessa à classe que sempre tem dirigido ou desgovernado este País.
No mesmo dia e poucas horas depois da passagem deste programa, há uma sessão publica no Auditório da Biblioteca Municipal sobre a Convenção Ramsar e a Ria Formosa. A Convenção Ramsar nasceu da necessidade de preservar as zonas húmidas e os seus habitats.
Desde logo convém dizer que a degradação da Ria Formosa não está apenas na poluição mas de todo o conjunto que a constitui. Sem ilhas barreira não há Ria e perde-se uma parte substancial da biodiversidade ali existente e neste momento as ameaças sobre o cordão dunar são extremas, particularmente na zona de Cacela Velha e Praia de Faro, zonas mais vulneráveis aos galgamentos oceânicos, e que poderão pôr em causa todo o ecossistema e particularmente a zona húmida.
Do mesmo modo, as zonas húmidas dependem muito da qualidade das suas águas, que em caso de poluição pode não só colocar em risco a saúde publica, como provocar a morte das aves que aqui procuram refugio o que acontece com alguma regularidade, e degradar toda a zona de sapal.
Assim depois de verdes o programa BIOESFERA, assiste e participa na sessão sobre a Convenção Ramsar.
Nós estaremos lá, em defesa da Ria, e tu vais ficar sentado no sofá em lugar de lutares?


segunda-feira, 18 de março de 2013

OLHÃO: GOVERNANTE PREPARA CRIME ECONOMICO E SOCIAL



A comparação da carta da CEE ontem aqui publicada,com este despacho do secretario de estado da ruína da pesca, mostra-nos o quanto as duas entidades, CEE e Governo, estão empenhadas na destruição do sector das pescas.
A CEE, responde a um pedido efectuado em Dezembro de 2012 e deixou que o governo publicasse este despacho, numa clara cumplicidade, quando deveria ter respondido no prazo de quinze dias, mas porque isso poria em causa o Estado português, ao levá-lo ao Tribunal Europeu de Justiça. A Máfia politica extravasa as fronteiras do País, cercando-nos com os seus poderosos tentáculos, e tem como objectivo principal o empobrecimento dos Povos. 
No presente despacho, mais do mesmo chorrilho de mentiras, para dar lugar a um programa de acção que visa a contaminação fecal dos bivalves, quando esse é apenas um problema secundário. Desse programa de acção, são anunciadas algumas medidas já executadas ainda este governo não tinha sido defecado e que serviram apenas para justificar o injustificavel. Veja-se o estudo efectuado a pedido da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional em 2001-2002 que nem sequer serviu para limpar o às de copas, tal a espessura do papel e muito menos para que fosse corrigido o quer que fosse.
E vai daí, o disparatado governante, tem um vomito e bolsa as medidas de acção a executar, a saber:
Projecto QUASUS
Programa de monitorização por parte de entidades com licença de descarga
Programa de interdição de apanha de bivalves
Programa de vigilância na rede de águas pluviais
Reabilitação de Ribeiras
Construção de novas ETAR - Faro Nascente - Olhão Poente
O Projecto Quasus que contou com a participação de alguns colaboracionistas do sector, é um programa que no essencial visa reduzir a capacidade de produção de bivalves e de navegabilidade dos barcos de pequena pesca no interior da Ria enquanto promove a náutica de recreio.
O Programa de monitorização por parte de entidades com licença de descarga já existe há muito e decorre da aplicação da Directiva 91/271/CEE embora com alguns atrasos.
O Programa de vigilância na rede de águas pluviais está entregue à mesma bandidagem de antes o que significa que vai continuar tudo na mesma.
A Reabilitação de Ribeiras todos os anos tem sido objecto de editais da ARH, portanto trata-se de mera operação de charme.
A construção das novas ETAR, com conclusão prevista para 2016, não pode ser feita em área do Parque Natural da Ria Formosa porque tal está proibido pelo respectivo Plano de Ordenamento, pelo que mal se percebe como pode estar na fase de Avaliação de Impacto Ambiental se nem sabem o sitio onde instalá-la, o que sugere ser mais uma aldrabice das nossas queridas entidades publicas.
Mas no meio de tanto asneira e mentiras, como que embrulhado em celofane, vem a "boa" nova para os produtores de bivalves da Ria Formosa: a INTERDIÇÃO DA APANHA DE BIVALVES para consumo humano em curtos períodos, coincidentes com chuvas torrenciais, em especial as primeiras chuvas após a época de estiagem.
A produção animal no Algarve morreu, e os seus dejectos não existem a não ser na cabeça deste governante de merda; se não há animais nem dejectos como é que podem existir coliformes fecais. É por demais óbvio que não são os coliformes o que está em causa  mas sim a principal actividade económica tradicional da Ria Formosa, que querem destruir, limitando, condicionando a actividade dos produtores de tal forma que estes se vejam obrigados a abandonar a actividade.
Amanhã, no Auditorio da Biblioteca Municipal pelas 17,30 horas haverá uma prelecção com o responsavel maior, em Portugal, da Convenção Ramsar (sobre zonas humidas) e por isso todos, mas todos devemos participar para dizer bem alto os crimes que esta cambada tem cometido contra a Ria Formosa. Compareçam!
Contra estes F da P, só uma há saída; fazer uma REVOLUÇÃO a serio.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 17 de março de 2013

RIA FORMOSA: CEE ACEITA CRIME AMBIENTAL



Noticias fresquinhas da CEE dão-nos conta de que as mentiras das entidades publicas têm mais peso do que a verdade dos cidadãos e por isso pretende arquivar mais um processo que obviamente vai ser contestado.
No âmbito do Polis Litoral da Ria Formosa foram elaborados, com a cumplicidade de associações tidas como representativas dos viveiristas, os estudos "Qualidade Microbiologica dos Bivalves da Ria Formosa" e "Quasus- Qualidade Ambiental e Sustentabilidade dos Recursos da Ria Formosa" que apontam duas fontes de poluição fecal: os despejos das águas residuais urbanas e a difusa causada pelas escorrências das águas da chuva drenadas pela agricultura, sendo esta a grande desgraça, quando na verdade é a merda que vai na cabeça de quem elabora estes estudos a causa da degradação da Ria Formosa.
Desde que mataram os matadouros municipais e regionais as poucas unidades de suínos, de cabras e bois ou boys tem vindo a ser drasticamente reduzida na região senão mesma extinta; no passado os dejectos animais eram utilizados como fertilizantes agrícolas, mas nos tempos que correm, são encaminhados para a vermicompostgem para serem transformados em adubo orgânico natural. 
Mal se compreende que sem produção animal, hajam resíduos animais em quantidade suficiente para provocar tamanha poluição do mesmo modo que a radiação ultra-violeta apenas seja eficaz para as ETAR e não para a agricultura, praticamente abandonada, e portanto falar em poluição "difusa de origem agrícola" de tão abstracta que é, só imaginável na cabeça de atrasados mentais. Ele há com cada "estudioso" que com o medo de perder o emprego prefere dar cobertura ao crime do que denunciá-lo, prestando-se a elaborar tamanha bacorada.
O Estado português na eminencia de procedimento junto do Tribunal Europeu, resolveu à pressa avançar com um despacho do secretario de estado da maré onde apresenta um conjunto de medidas que não resolvem problema algum, já que estão assentes na mentira. O problema da poluição da Ria Formosa não são os coliformes fecais mas sim a eutrofização. E como se pode ver no oficio da CEE, o Estado português mantém que o estado das águas conquicolas não coloca em causa a produção de bivalves quando os produtores registam ano após ano níveis de mortandade cada vez maior. Isto é o que dá termos em secretario de estado uma abecola politica, com um perfil académico vocacionado para a investigação.
A anunciada construção das novas ETAR Poente de Olhão e Nascente de Faro que se encontram, de acordo com o despacho secretarial, em fase de avaliação de impacto ambiental, é mais uma grosseira mentira, posto que antes daquela avaliação tem de haver um local, provavelmente na LUA, que ninguém conhece.
E com mentiras destas, e eu que julgava que só o Trocas-te era mentiroso, os nossos governantes vão ganhando tempo, evitando uma condenação humilhante, mas não perderão pela demora.
Quanto aos produtores conquicolas resta-lhes lutar, luta muito dura, contra as arbitrariedades do Poder que os condena à fome e miséria, poluindo as nossas águas, condicionando as actividades económicas tradicionais da Ria Formosa, assistindo-lhes todo o direito a manifestar a sua indignação e revolta. Contem connosco!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 15 de março de 2013

OLHÃO: A COSTUMEIRA BATOTA DA CMO


As imagens vêm confirmar aquilo que havíamos dito a propósito da nova construção em Bias do Sul, em zona do Dominio Publico Marítimo.
Na verdade, a decisão de permitir a construção foi objecto de analise e aprovada em 2008, ainda o projecto estava em nome da Fuzeta Ria, uma empresa criada para o efeito e que como se vê pretendia proceder à divisão de uma parcela de 3720m2 em treze lotes. 
A Fuzeta Ria fechou portas e passou a bola, isto é vendeu, o projecto à WHITEBALCONY, SA, que resolveu alterá-lo, passando para dois lotes sem alterar o índice de construção.
Na acta camarária pode verificar-se que o terreno se situa em Bias do Sul. Moncarapacho e em Espaço de Urbanização Programada. Isso é um facto, constituindo tudo o mais que é dito, numa forma de contornar os planos de ordenamento.
A primeira questão que se coloca, é de que o Regime Jurídico dos Planos de Gestão Territorial hierarquiza os planos de ordenamento, de tal forma que os Planos Especiais de Ordenamento são superiores aos Planos Directores Municipais, estando estes últimos obrigados, na forma simplificada, a incorporar as emanações dos planos de ordem superior. Acontece que a Câmara Municipal de Olhão avessa à transparencia não o fez porque não lhes interessa que a população tenha conhecimento da batota que se faz com o ordenamento, mantendo na ignorância com a dispersão dos planos de ordenamento. Sendo assim, o Plano Director Municipal está deliberadamente em falta e os serviços do Ministério Publico irão tomar conhecimento que tem tido a cobertura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, que deveria estar atenta ao facto.
Quando o Gabinete de Gestão Urbanística da CM invoca o Regulamento do PDM de Olhão, sabendo que a área é abrangida pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira, não faz mais do que lançar a confusão, porque o PDM deveria ter assimilado o POOC e não o contrario, prevalecendo para todos os efeitos o POOC.
O POOC é gerido pelo Parque Natural da Ria Formosa, dirigida pelo coordenador das áreas protegidas do sul do ICNB, entidade que o elaborou e mal, pois e depois de o fazer aprovar, registou um conflito de ordenamento, retirando ao Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa áreas para as integrar no PDM de Olhão, das quais esta Área de Urbanização Programada.
Está bom de ver que onde dantes não era possível construir passou a sê-lo mas entretanto os terrenos mudaram de mãos. Isto é, os antigos proprietarios a quem não foi permitido construir acabaram por cedê-los ao preço da uva mijona a terceiros que depois já podiam construir, com valorizações milionárias.
Quando o Director do Parque aceita fazer estes jogos e descura a protecção de uma área que estava sob sua responsabilidade deveria imediatamente ser demitido e responder criminalmente.
Como é que o Director do Parque, reconhecendo que o terreno se situa em Bias do Sul, em Espaço de Urbanização Programada diz que o projecto está em conformidade com o artigo 20º do POOC e o anexo 1, onde é visível que para aquela área o índice de construção é de 0,03 e que portanto não permitia mais que 111m2 de construção? Que razões levaram o Director do Parque a tomar tal decisão? 
Este terreno foi adquirido em 2004, data em que estava em elaboração o POOC, e tudo indicia que houve o conhecimento prévio das alterações que ali se iriam produzir. Será que foi algum camarada dos autarcas, à data em exercício?
A batota em torno dos planos de gestão territorial é uma das principais causas do enriquecimento ilegítimo de muito boa gente e um dos meios para a corrupção que todos reconhecem mas impossível de provar, tal a forma como o edificio legislativo está montado. Se estou querendo dizer que há neste caso corrupção, a resposta será não, porque não tenho como confirmar que alguém tenha recebido algo como forma de retribuição do favor feito.
António Miguel Pina, vice-presidente da Câmara Municipal de Olhão é o principal candidato à cadeira do trono, mas as alterações introduzidas neste processo foram já neste mandato e pode muito bem acontecer que seja confrontado com um pedido de destituição, a que só uma justiça zarolha não dará provimento.
E enquanto uns passam fome, a Câmara Municipal de Olhão, vai dando de mão beijada a outros através do enriquecimento ilegítimo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 14 de março de 2013

OLHÃO: LICENÇA DOS CACIQUES DA CMO

Que os caciques instalados na Câmara Municipal de Olhão se consideram acima da justiça, já nós sabíamos, mas que se coloquem acima das pessoas, particularmente em ano de eleições, já é demais.
Na Avenida Bernardino da Silva, ali pertinho das Repartição de Finanças, no mesmo sitio onde, não há muito tempo, existia uma loja Singer, foi autorizada a instalação de uma churrasqueira, sendo que nenhuma das lojas do edifício estava preparada de raiz para tal, o que desde logo, implica a autorização do condomínio.
Acontece que o novo restaurante não tem conduta de ventilação para os fumos e ou a coloca no exterior com a autorização dos condóminos, ou nada feito. Mas a Câmara Municipal de Olhão aconselhou os novos ocupantes a fazerem uma ligação ao sistema de ventilação do prédio e que por se tratar de obras interiores não carecia de licença de obras.
Qualquer um perceberá que o sistema de ventilação do prédio está preparado para uso domestico e não para uso industrial, sendo inaceitável o expediente encontrado, até por razões de segurança, posto que o excesso de gorduras e fumos poderá criar problemas graves a quem ali habita, bastando para isso constar as diferenças de diâmetro das respectivas condutas, a domestica e a industrial.
Fingiu ignorar, a Câmara Municipal de Olhão, que o sistema de ventilação do prédio é parte comum e como tal pertença dos condóminos e só eles poderão dizer se autorizam ou não a ligação e em caso negativo, nada feito. Os condóminos através da sua administração podem embargar a utilização das partes comuns do prédio e delas fazem parte o sistema de ventilação, apresentando queixa no Ministério Publico.
Mal se compreende que na Quinta da Marinha, na Expo ou no Barra Velha, os condóminos ( quem sabe, os nossos autarcas) aceitassem a ligação ao sistema de ventilação domestico de uma chaminé como aqui se pretende fazer.
E estranha-se que a autarquia que tanto persegue uns, exagere na autorização que dá a outros, o que dá para pensar que há coisas demasiado estranhas na gestão autárquica.
Ora o Toine das Canecas perfila-se como o principal candidato às eleições autárquicas mas a cada dia que passa se apresenta mais distante da população, mais ditatorial e mais incompetente não se percebendo como vai ele pedir o voto daqueles a quem deliberadamente prejudica, seja permitindo esgotos directos para a Ria, construções onde não podem nem devem. Não pense este criminoso politico que os bailaricos são o suficiente para lhe assegurar a cadeira do Poder, porque desta musica está o Povo de Olhão farto e a pontos de se revoltar.
REVOLTEM-SE, PORRA

terça-feira, 12 de março de 2013

Macário Correia à rasca! Mas a mesma Justiça, será Zarolha nos crimes de violações, do PDM em Olhão????

Macário já recebeu decisão do Tribunal Constitucional mas não sai da Câmara à espera do STA

  O presidente da Câmara de Faro Macário Correia acaba de divulgar um comunicado onde afirma que «ao abrigo da lei, continuarei a exercer as funções para que fui eleito, sendo certo e sabido que aguardarei e cumprirei com serenidade a última decisão do STA [Supremo Tribunal Administrativo), qualquer que ela seja e no momento que venha a ser conhecida».
No entanto, apesar desta posição do autarca, segundo avança a TSF, o Tribunal Constitucional confirmou hoje que Macário Correia tem mesmo de abandonar as funções de presidente da câmara de Faro.
A TSF diz saber «que os juízes do Tribunal Constitucional entenderam que o autarca estava apenas a tentar atrasar a saída da autarquia», com o pedido de aclaração feito, ao qual agora recebeu a resposta definitiva.
No seu comunicado de cinco pontos, o autarca começa por revelar ter sido «ontem notificado pelo Tribunal Constitucional da não aceitação definitiva da análise do recurso apresentado a respeito do processo de perda de mandato, resultante do acórdão de junho de 2012 do Supremo Tribunal Administrativo (STA)».
Assim, admite Macário Correia, «junto do Tribunal Constitucional não há qualquer outro procedimento pendente, nem haverá, a este respeito».
No entanto, volta a salientar, «este Tribunal não apreciou, não tomou conhecimento da matéria em si, portanto não se sabe se concorda ou discorda da decisão do STA. Coisa diferente seria a de se ter pronunciado e ter confirmado ou não o acórdão do STA».
Entretanto, acrescenta o presidente da Câmara de Faro, «o processo regressa ao STA, onde já se solicitou a correção de erros materiais, do aludido acórdão. Isto porque o mesmo assentou sobre 7 (sete) situações, das quais se sabe agora que 3 (três) não existem na realidade e das outras 4 (quatro), soube-se posteriormente que não foram, até ao momento, consideradas ilegais, em ações administrativas especiais».
Além disso, frisa, «conhecem-se outros acórdãos com decisões diferentes sobre casos semelhantes, o que suscita a interposição de um recurso de uniformização, por razões óbvias, o qual será apresentado nos prazos legais».
Em causa em todo este já longo processo, está a condenação de Macário Correia à perda de mandato decidida pelo Supremo Tribunal Administrativo por violação dos mecanismos de ordenamento do território quando dirigia a autarquia de Tavira.
O Sul Informação já falou com Macário Correia, mas o autarca disse que, para já, não quer fazer quaisquer comentários a esta questão.

Nota do Olhão Livre:Macário Correia resiste ao abandono do cargo, mas só resiste porque a lei protege os autarcas que não cumprem as leis, pois se há lei, é para ser cumprida e Macário ao infringir essas leis,como está mais que provado, deve sair mesmo e quanto mais depressa melhor.
Já em Olhão, ao ainda presidente da CMO Francisco Leal, não há lei que lhe meta medo, pois com as leis que já violou e continua a violar, há muito que estaria no banco dos réus. A última infração (conhecida) é a violação do PDM em Moncarapacho, em domino publico marítimo, como denunciámos ontem  no nosso blog:(carregue aqui para ver).
Mas as violações ao PDM em Olhão não se ficam por aqui. Já em 2009 o programa Biosfera fez esta entrevista que constata o crime de violações ao PDM em Olhão (pode o Biosfera carregando aqui)
Ou o que dizer desta exemplar vivenda?que pode ver ao carregar nesse link. Quantos crimes de violação ao PDM foram aqui cometidos? Por ordem exclusiva do presidenete da CMO que  indo contra a opinião especializada dos técnicos da CMOlhão,sobre as violações ao PDM,e  uma vez que, quando confrontado com a violação oo PDM e da respectiva lei; Afirmou alto e em bom som que quem manda na CMOlhão, é ele Francisco Leal!
O que dizer também do aterro em zonas da ZPE da Ria Formosa, que depois de provado com as fotos do camião da CMO a CCDR lhe deu uma repreensão por escrito, enquanto que o cidadão comum por tapar um buraco levou uma coima de 20 000€como pode ver ao carregar aqui.
Podemos ver neste blog de alunos da UALG que o entulho não era para tapar um buraco mas centenas de m3
E que crimes escondem estas construções na Zona Ribeirinha da Fuzeta, em Domínio Publico Maritimo onde a CMOlhão, mandou aterrar zonas húmidas da  Ria Formosa, para fazer um caminho e evitar que as as aguas da Ria não batessem nos muros desses prédios construídos à margem da Lei,para especulação imobiliária,como pode ver carregando aqui
O que dizer desta  violação ao PDM em Olhão,quando a CMO, autoriza, a  construção de 124 apartamentos em Reserva Agricola Nacional em Olhão na Quinta João de Ourém? (como pode ver ao carregar aqui).Quem ganhou com este negocio de pura especulação imobiliária??????
Muitos mais casos de crimes iguais ao do Macário, haveria para enumerar, aliás a maior parte desses processos estão na Policia Judiciária fruto de denuncias de cidadãos revoltados.
Só que Francisco Leal ,deve ter uma fada madrinha na Justiça, ou então essa é Zarolha e só vê o que quer, multando sempre o cidadão comum, adiando o mais que pode,casos de políticos como os de Macário Isaltino e quejandos,e fechando mesmo os olhos a casos de crimes de violação do PDM como aconteceu e acontece em Olhão.
Claro que todos estes crimes em Olhão só aconteceram e continuam a acontecer ,porque o PS no poder em Olhão, desde o 25 de Abril não teve nem tem  uma oposição credível do maior partido da pretensa oposição o PSD(onde alguns dos seus  responsáveis, comeram da mesma gamela), que questiona-se o porquê destes crimes e consecutivas violações do PDM de Olhão. Macário Correia em Tavira não teve esse tipo de oposição,  foi questionado e denunciado,e assim foi julgado culpado.
É tempo da Justiça deixar de ser Zarolha, e fazer deste Portugal um verdadeiro Estado de Direito onde todos os cidadãos tem de ser iguais!
Ao novo candidato do PS em Olhão Antonio Pina (junior)concêm perguntar se será, este legado que diz , ser para continuar?
Agora que a campanha eleitoral às autárquicas do PS local, já começou através de bailinhes e entrega de canecas,(já faz lembrar o vereador trapalhão expulso do B.E.), à conta do erário publico, é bom que as pessoas saibam em quem vão votar, e se estes crimes serão para continuar.

segunda-feira, 11 de março de 2013

OLHÃO: MAIS UM CAMBALACHO, MAIS UM CRIME





As imagens dão conta de mais uma construção envolvida num enorme cambalacho da Câmara Municipal de Olhão, não se sabendo ao certo quem aprovou tamanha aberração e violação dos planos de ordenamento.
Na verdade numa visita ao local pudemos constatar, pelo placa do alvará de loteamento afixada, que a área é abrangida pelo Plano Director Municipal o que não é verdade. Na realidade, a área já está fora do perímetro da freguesia da Fuzeta, mais propriamente no sitio de Bias do Sul, freguesia de Moncarapacho e está ao abrigo do Plano de Ordenamento da orla Costeira Vilamoura V.R.Sº Antonio (POOC), sendo classificada, de acordo com a Planta Síntese do POOC, como Espaço de Urbanização Programada, no qual é aceite um Índice Máximo de Construção de 0;03, numero máximo de pisos 2 (um+60%) e uma cercea máxima de 6,5 metros.
O que consta no alvará, aprovado por despacho de 06/06/2012 é uma área a lotear de 3.720m2, pelo que aplicando o índice do POOC a área total de construção não poderia exceder os 111,6 metros quadrados e não os 1.574,2m2 indicados no dito alvará.
Se tivermos em conta os preços praticados em construções semelhantes, bem se pode dizer que a Câmara Municipal de Olhão está a dar uma vantagem patrimonial de cerca de dois milhões de euros.
E como se isso não bastasse, a área situa-se na faixa dos cinquenta metros contados a partir da linha de preia-mar de marés vivas de aguas equinociais e portanto em Domínio Publico Marítimo e do Estado (todos nós), mal se percebendo porque por carga de agua é que o ICNB, vai criar uma categoria de espaço urbanizavel quando ele constitui uma Servidão Administrativa, que e ainda que fosse do foro privado estava obrigada a respeitar.
Que a Câmara Municipal de Olhão é useira e vezeira nestes cambalachos, já nós sabíamos. No entanto em ano eleitoral, que jovens delfins de Leal, Antonio Pina e Carlos Martins já é muito esquisito, a não ser que o processo esteja dormindo na secretaria presidencial e longe dos olhares maldosos de terceiros.
Cabe agora ao vice-presidente e candidato à sucessão explicar mais este “milagre” da Câmara Municipal de Olhão sob pena de se ver envolvido em mais um caso que configura a pratica de crimes conexos aos de corrupção.
Não podemos afirmar que haja corrupção posto que não temos conhecimento de qualquer pagamento feito a troco do favor, mas lá que é muito esquisito É!
E enquanto uns poucos se vão abotoando com a riqueza nacional, os outros, a grande maioria é objecto do saque e rapina desta cambada, vendo os impostos, taxas e cortes nos salários ou reformas, para alimentar a voracidade criminosa daqueles.
Por tudo isso o Povo deve revoltar-se.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 10 de março de 2013

OLHÃO: MISERABILISMO PROVOCADO


Olhão sofre a maior crise social de todos os tempos, perante a indiferença dos autarcas eleitos cuja perspectiva de desenvolvimento passa apenas pelo lucro das empresas em que apostam sem ter em conta as necessidades, as carências da população.
Há uns anos atrás chamávamos a atenção para o facto de se ver um numero crescente de pessoas, ao final do dia, a rondar os restos das grandes superfícies, à procura de alimento, um indicador da degradação social, da fome e miséria, muita dela envergonhada, que grassa no concelho, com uma elevada taxa de desemprego e de rendimento social de inserção. O ainda presidente confrontado com as proporções e os indicadores de miséria, numa tentativa de os encobrir, apelou às superfícies para reverem os sistemas de "resíduos" por forma a que não fosse visível o miserável espectáculo.
Entretanto, algumas organizações, optaram por um sistema de recolha de objectos usados para distribuir por uma população carenciada, que se aplaude, mas que não deixa de ser um indicador do miserabilismo provocado pelos excelsos políticos que se revezam na alternância do poder governativo. 
A verdade é que há medida que as condições de vida da população portuguesa se detiora, florescem estas instituições de "caridade" onde pontificam pessoas ligadas aos aparelhos partidários, mais umas igrejas e toda a panóplia de "apoios sociais", por forma a minorar o sentimento de revolta daqueles que de um momento para o outro são confrontados com o espectro de uma vida miserável.
A imagem mostra o resultado do arrombamento e roubo do conteúdo desta caixa de recolha de roupa e brinquedos usados para posterior distribuição de pessoas carenciadas. E das duas, uma: ou resulta de um acto desesperado de alguém que vê ali a possibilidade de vestir a família, do que muito sinceramente duvidamos, ou de alguém que viu a hipótese de ganhar uns cobres com a venda a realizar num mercado de velharias. Reprovável sem duvida, mas não deixa de ser a consequencia imediata das politicas de fome e miséria a que votaram o Povo português.
A fome e miséria têm destas coisas,lançando na criminalidade pessoas que nunca pensaram vir a sofrer os momentos que estão passando.
CONTRA A FOME E MISÉRIA, REVOLTEM-SE PORRA!

sábado, 9 de março de 2013

OLHÃO: A DEGRADAÇÃO URBANA



Diz o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação no seu artigo 89º:
1-As edificações devem ser objecto de obras de conservação pelo menos uma vez em cada período de oito anos, devendo o proprietario, independentemente desse prazo, realizar todas as obras necessárias à manutenção da segurança, salubridade e arranjo estectico.
2- Sem prejuízo do disposto no numero anterior, a câmara municipal pode a todo o tempo, oficiosamente ou a requerimento de qualquer interessado, determinar a execução de obras de conservação necessárias à correcção de más condições de segurança, salubridade ou à melhoria do arranjo estectico.
As imagens retratam o estado de degradação da antiga sede do Clube Desportivo Os Olhanenses, com a curiosidade de serem visíveis as grades de protecção colocadas pela Câmara Municipal de Olhão. E se a CM Olhão lá colocou as grades, foi por reconhecer que o estado de degradação pode constituir perigo para a segurança, mal se percebendo porque não obrigaram a uma intervenção por parte do proprietario, ou será que, também aqui a Câmara Municipal e o seu presidente cometeram uma argolada?
É que o proprietario já quis demolir o edifício por falta de condições de salubridade e o presidente da Câmara não o permitiu, pelo menos é o que dizem as más línguas. Mais se diz, que a decisão camarária teve em conta uma possível indemnização a que o inquilino teria direito.
Ora a Câmara Municipal não pode ou não deve substituir-se a outras instâncias com mais vocação para determinar se ao inquilino assistia o direito reclamado, nem por via disso, pôr em causa a segurança dos transeuntes.
Obviamente que se passou mais algum tempo e a degradação vai-se acentuando perante a passividade da Câmara, aliás a grande culpada, à semelhança do que acontece um pouco por todo o concelho. 
A Câmara Municipal de Olhão não apostou na Reabilitação Urbana, limitando-se a criar uma empresa que nunca funcionou e a gastar o dinheiro dos contribuintes com ela sem qualquer retorno.
Tivesse a Câmara Municipal de Olhão, outras intenções, quando vendeu o terreno para a construção do Hotel a cem euros o metro quadrado numa altura em que o preço de mercado era superior a mil euros, a autarquia teria arrecadado pelo menos mais nove milhões de euros, que poderiam ser investidos na recuperação de casas devolutas e degradadas da zona histórica, estabelecendo protocolos com os proprietarios, para posterior desenvolvimento de projectos de turismo de habitação. A diferença entre isso e a exploração do hotel, é que permitia aos pequenos proprietarios arrecadar mais uns cobres para gastar no comercio local. Isto seria, estimular a economia local, coisa que surge claro, os nossos autarcas não querem.
Repare-se que os nove milhões divididos em parcelas de 60.000 euros permitiam a recuperação de cento e cinquenta casas, quando o hotel só tem 140 quartos. Ficava a cidade com mais dormidas, só que isso não serve para alguém encher os bolsos.
Por outro lado, também não assiste grande moral à Câmara Municipal para obrigar a obras coercivas quando é proprietaria de um prédio devoluto, a Vivenda Vitoria, que deixou degradar a ponto de ser quase impossível recuperá-lo. 
E assim o urbanismo de Olhão não só se vai degradando como descaracterizando.
António Miguel Pina, candidato à presidência da Câmara Municipal sobre estas questões não fala nem pode, tal a teia de interesses, pela qual se deixou manietar. E os olhanenses até que ponto vão suportar estas aberrações autárquicas?
REVOLTEM-SE,PORRA!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Viva o Dia Internacional da Mulher!


A minha  homenagem a todas as mulheres trabalhadoras do mundo.
Ao contrário do que a sociedade consumista, quer fazer crer, este dia não é um dia de festa, mas sim um dia para lembrar as 130 operárias que morreram a lutar pelos seus direitos.
Foi em 1910 que teve lugar a 1ª Conferência Internacional de Mulheres, em Copenhaga, onde foi aprovada uma proposta da socialista alemã Clara Zetkin de instituição de um Dia Internacional.
O dia internacional da mulher foi estabelecido em 1910 , mas com o passar dos anos acabou por ser celebrado a 8 de Março. O dia em que se recordava uma marcha organizada em 1857 pelas operárias da indústria têxtil, em Nova Iorque, reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários. Sendo que as mulheres acabaram por ser trancadas pelos patrões dentro da fábrica, que depois atearam fogo local, matando cerca de 130 operárias.

quinta-feira, 7 de março de 2013

OLHÃO: AS ASNEIRAS DO SECRETARIO DE ESTADO DO MAR

À margem da inauguração de uma unidade fabril, o secretario de estado do mar com mais vocação para a investigação do que para as lides politicas proferiu algumas declarações que revelam bem da sua incapacidade e desnorte em matéria de politica de pescas, que aliás não lhe interessam muito.
Assim, o secretario de estado admitiu alterar a lei que proíbe o uso do caranguejo para a captura do polvo, assunto que tem gerado alguma polémica. Primeiro porque essa lei se destina exclusivamente aos pescadores algarvios ( marroquinos para o Terreiro do Paço).
Depois porque perante uma tal proibição é possível recorrer ao mexilhão como isco, com mais durabilidade que o caranguejo. De uma forma ou outra, é sempre possível a utilização de isco vivo, em detrimento da sardinha ou cavala. Mas a questão principal não é essa, servindo apenas para desviar a atenção para questões colaterais.
As embarcações licenciadas para a pesca do polvo têm um tecto para o numero de armadilhas que podem utilizar. Não havendo fiscalização, há barcos que têm n vezes o numero de armadilhas que a lei permite e é essa a razão na aposta no isco vivo, porquanto permite, que em cada dia de pesca, corram as armadilhas permitidas, ficando as outras a pescar toda a semana. Obviamente que a captura intensiva induz à redução dos stocks.
Porque os pescadores não foram ensinados, formados e sensibilizados no sentido das boas praticas para uma pesca sustentável, se puderem até a areia dos fundos trariam para terra.
Mas quando proíbe o uso de caranguejo e obriga ao uso de sardinha e cavala, o secretario de estado, esquece que está a atrair a pulga do mar, que serão tantas mais quanta mais cavala utilizarem. 
Por outro lado, quando se perdem estas armadilhas, e acontece mais do que se possa imaginar, devido á sua natureza, levam uma eternidade a matar, posto que o polvo uma vez entrado não consegue sair.
Que fazer então?
Tal como os pescadores antigos, a utilização de alcatruzes de barro é a única medida capaz de manter em bom estado os stocks naturais, permitindo a entrada e saída do animal e sem utilizar qualquer espécie de isco. O polvo procura um agasalho, uma toca para se proteger e encontra-a nos alcatruzes.
O secretario de estado do mar, que não das pescas, deve pois fazer uma reciclagem aos seus conhecimentos e deixar-se de asneiras.
Mas, o secretario de estado, não se ficou por aí e anunciou também um investimento de 250 mil euros em alcatrão, iluminação e portaria do porto, nada que traga algo de bom aos pescadores.
É verdade e aqui já o denunciámos, o porto de pesca é o exemplo acabado de um porto terceiro mundista e  o investimento ora anunciado o que faz? Tapa algumas crateras visíveis na estrada do topo nascente do porto, que o resto não conta, sendo manifestamente insuficiente, mais parecendo uma obra de cosmética.
O dinheiro a gastar na portaria não visa pôr cobro aos furtos ultimamente registados mas tão só proceder ao controlo de quem trabalha no porto, fiscalizando, às ordens de um tal Gaspar, se o peixe e marisco que entra e sai do porto está facturado.
Da mesma forma que não será por via de mais iluminação, embora ajude, que se evitarão os roubos, quando todos os que conhecem o porto, sabem do estado de degradação e abandono a que foram votados os topos norte e poente nomeadamente ao nível da vedação, onde existem buracos por tudo quanto é rede.
Ou seja, os pescadores vão continuar na mesma ou pior, porque temos um secretario de estado que prefere gastar milhares de milhões em plataformas oceânicas e depois vem dizer que os contribuintes não têm se suportar os custos dos portos. Mas quem paga as plataformas senão p contribuinte. De facto este governo já deu o que tinha a dar.
Aos pescadores cabe revoltarem-se contra as péssimas condições em que operam no porto.
REVOLTEM-SE, PORRA!