terça-feira, 1 de maio de 2012

COM O 1º DE MAIO, PELA REVOLTA POPULAR

Comemora-se hoje o dia Mundial do Trabalhador, um dia de luta, um dia para mostrar a indignação e a revolta perante aqueles que nos governam. Os portugueses há 38 anos que não tinham tantos motivos para se sentirem indignados e revoltados como hoje. Os direitos conseguidos através de duras lutas (as greves saem caras aos bolsos de quem as faz) tem sido retirados, encontrando-noshoje ao nível de 24 de Abril de 1974 ou ainda pior.
Estes governantes deviam ser julgados por assassinato, em nome daqueles que por falta de assistência, médica e ou medicamentosa, morrem precocemente. Este 1º de Maio deve ser contra a privatização da saúde, contra uma saúde para ricos e outra para pobres, pela igualdade de tratamento.
Estes governantes deviam ser julgados e condenados po cortarem o acesso à educação dos mais desfavorecidos. A cada dia que passa vai aumentando o caudal daqueles que por dificuldades dos pais se vêem impedidos de prosseguirem os estudos. Com a aposta deste governo na privatização da educação, as escolas tenderão a dificultar cada vez mais a vida dos estudantes, dos professores e do restante pessoal. Este 1º de Maio deve ser contra a privatização da educação (quem quer privado, que pague), contra uma educação para ricos e outra para pobres, com igualdade de oportunidades para todos, independentemente do extracto social a que pertençam.
Estes governantes deviam ser julgados e condenados juntamente com as máfias instaladas na "justiça", com aqueles grandes escritórios de advogados a quem são pedidos "principescos" pareceres para depois elaborarem "principescos" contratos, deixando a porta aberta aos "amigos" para se escaparem. Foi e é assim nas parcerias público-privadas, foi e é assim na adjudicação das grandes obras e na própria "feitoria" da legislação mostrando que temos um parlamentarismo demasiado pobre que tem que se socorrer desses mesmos escritórios de advogados para enganarem o Povo.
O BPN está aí para durar. Cavaco Silva, presidente da república das bananas, sente-se caluniado por aquilo que o DN vai dizendo. São calúnias, são...A cada dia que passa, as pessoas vão tomando consciência do POLVO que nos tem governado. Factos são factos e o que é facto é que Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Duarte Lima, Arlindo de Carvalho, tudo gente bem conhecida do "nosso" presidente tem um passado recente muito mais obscuro que qualquer cidadão que por dificuldades provocadas criadas pela "crise" não consegue regularizar a sua situação com o fisco. Madoff, em seis meses estava julgado e condenado. Com um perdão de 25% sobre o crédito na 1ª habitação (até um montante de 25.000 euros) e só para quem possuísse uma única habitação, o buraco do BPN dava para desenrascar 240.000 famílias, não perdendo, estas, as suas casas, continuando a pagar, movendo na mesma a construção civil, embora que em outros moldes. Nós temos que pagar aquele e outros buracos provocados por estes políticos sem escrúpulos e não temos quaisquer contra-partidas a não ser pagar ainda mais.
Estes governantes deviam ser julgados e condenados pela destruição da Segurança Social. A pretensão primeira é a da privatização para entregá-la aos grandes grupos financeiros, através da banca ou seguradoras. Nós que contribuímos durante toda a vida, que entregámos o nosso dinheiro ao Estado, para que quando chegássemos à velhice pudéssemos gozar a terceira idade sem pavor, somos condenados a morrer à fome, na miséria, sem dinheiro para cuidarmos da nossa saúde quando mais precisamos dela.
No 25 de Abril passado a Assembleia Nacional esteve reunida. Lá estava a União Nacional (PSD, PS e CDS) e a "ala liberal" (P"C"P e BE). Todos fazendo a apologia das liberdades, dos benefícios adquiridos ao longo dos anos. Cavaco Silva até conseguiu elogiar a "obra" de Sócrates. Nada mais asqueroso, nada mais repugnante que aquela cerimónia. Tudo cheirava a bafiento salazarismo. Hoje, os portugueses estão a ficar pior que a 24 de Abril de 1974, sem perspectivas de futuro para si e para as gerações vindouras.
Lutar é o que nos resta. Revolta popular é a iniciativa que o Povo deve tomar contra a falta de cidadania, contra políticos com odor putrefacto...

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