quinta-feira, 29 de abril de 2021

OLHÃO: FUNCIONARIA DE EMPRESA MUNICIPAL DETIDA!

 No âmbito da operação da Policia Judiciária para apurar de eventuais burlas, que é disso que se trata, foram detidas sete pessoas, o que não é o mesmo que estarem presas, entre as quais uma funcionária da empresa municipal Fesnima.
A alusão à empresa municipal nada tem a ver com o inquérito em curso, mas com a forma como a comunicação social tratou o assunto, conotando o ex-vereador com um determinado partido.
O ex-vereador já tinha alguns antecedentes antes de chegar à vereação. Na verdade, ele entrou no partido pelo qual foi eleito através de um golpe habilmente estudado, valendo-lhe a falta de organização daquele. Do mesmo modo que já tinha praticado algumas habilidades pouco abonatórias, razão pela qual o actual presidente da câmara, durante o mandato de 2009/2013, o tratara mal. Mas a falta de caracter não se revelaria apenas para um lado.
É assim que em Setembro de 2017, em plena campanha eleitoral, o actual presidente da câmara, promove dois jantares, com o agora suspeito de burla por usocapião ilegal, para que este denegrisse a imagem de um candidato opositor com recurso a algumas inverdades. Como não podia deixar de ser o burlão suspeito aceitou, tal como escrevemos em https://olhaolivre.blogspot.com/2017/09/olhao-campanha-eleitoral-muito-suja.html .
Como contrapartida, o presidente da câmara, uma vez eleito, garantiu um lugar à então companheira, agora detida, um emprego na empresa municipal Fesnima. Claro que do lado da autarquia nada se diz sobre isto.
O historial de usocapiões do burlão Pereira, que chegou a fazê-lo com as pessoas a viverem no prédio alvo da cobiça, é tão vasto, que até a ex-companheira foi envolvida.
A maioria das pessoas envolvidas serão as testemunhas, chamadas a declarar que sempre conhecerem o burlão como estando na posse dos prédios em causa, no minimo por um periodo de vinte anos. Testemunhas essas que recebiam migalhas enquanto ele se abotoava com o grosso do dinheiro, mas que ao prestarem declarações falsas, estão agora sujeitas a procedimento criminal podendo, eventualmente, dada a pluralidade de agentes, serem indiciados de organização criminosa.
Ainda que a empresa municipal não seja chamada sobre o processo em causa, não deixa de ser sintomática a forma como a dita funcionária entrou para os seus quadros. Favor com favor se paga!
Só que isto é uma empresa municipal e não um antro da mafia, onde se pratica a troca de favores. 

quarta-feira, 28 de abril de 2021

OLHÃO: CRIME COM USOCAPIÃO!

 A Policia Judiciária desencadeou ontem, uma operação de combate ao crime económico grave, como se pode ler em https://barlavento.sapo.pt/algarve/operacao-senhores-da-terra-da-pj-constituiu-18-arguidos?fbclid=IwAR2v8xSQbGjn43pG4k7GH9CEaqRtd2aT5F_IQZt8XXIJj5kJX0kOlE1FgDg, tendo detido 5 homens e duas mulheres e constituido mais alguns arguidos.
Presumindo a inocência até que a sentença transite em julgado, não são divulgados os nomes embora já tenha vindo a publico, a indicação de que um deles fora eleito pelo BE em 2009, o que equivale a dizer-se que se trata de João Pereira.
João Pereira, era construtor civil e esteve ligado à construção na Urbanização da Quinta da Nau, onde acabou por ser despedido por tem uma lingua mais comprida que o corpo. Gozava então de uma vida faustosa, mas ficou por pagar os ordenados aos seus trabalhadores, tendo merecido uma noticia a propósito.
Falido montou outra empresa e foi para Espanha onde fez mais do mesmo, com uma das trabalhadoras, Idalia Vicente a ameaçar apresentar-se numa Assembleia Municipal para o denunciar publicamente.
Habilidoso na arte de enganar, e não tendo outros recursos, explorou o bar-sede do BE de onde retirou dinheiro, endossando mais tarde as culpas para a ex-companheira, conduta reveladora da falta de caracter.
Por essas razões, e com as nossas denuncias, acabaria por ser expulso da força politica que o elegera, embora se tivesse mantido como vereador independente.
Dedicou-se então à apropriação indevida de prédios urbanos e rusticos através da usocapião, chegando ao ponto de fazer a usocapião de um prédio misto com as familias a residIrem no local; posterior mente vendeu e mais tarde, a contas com a justiça foi obrigado a devolver o dinheiro e o prédio ao seu legitimo dono. 
Para rever um pouco das habilidades deste cavalheiro podem os nossos leitores consultar no motor de pesquisa do blogue, no lado esquerdo do mesmo, escrevendo vereador trafulha e verão algumas coisas interessantes. Mas há mais, ficará é para amanhã, onde estabeleceremos as ligações ao actual presidente da câmara.
FAVOR COM FAVOR SE PAGA!

terça-feira, 27 de abril de 2021

OLHÃO: COMO SE DESCARACTERIZOU A CIDADE

 Para muitos dos nossos leitores, desconhecedores dos meandros autárquicos e da forma como a cidade e o concelho são geridos, procuramos dar a conhecer como o poder local tem procedido à descaracterização das cidade e vilas que integram o concelho de Olhão.
Desde 1951 que está em vigor o Regulamento Geral da Edificação Urbana apesar das sucessivas alterações. Particularmente nas chamadas zonas históricas têm sido cometidos autênticos crimes urbanisticos porque violadores do preceituado naquele Regulamento.
O Regulamento apontava e muito bem para a salubridade e segurança das novas construções, coisa que não foi tida em consideração ao longo dos anos para satisfazer caprichos e interesses de amigos e patos bravos.
O Regulamento, que pode ser consultado em http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1217&tabela=leis&ficha=1&pagina=1&so_miolo=,estipulava entre outras coisas que a distancia entre as fachadas dos prédios em relação aos edificos fronteiros, tivesse no minimo dez metros; que as novas construções deviam obedecer a uma linha recta que cumprisse o ângulo de 45º graus medidos a partir do lado oposto da rua (artigo 59), o que na prática ditava que a altura não excedesse a largura da rua; que os edificios colectivos  cujo piso superior excedesse os 11,5 metros fossem dotados de ascensor.
Posta a questão nestes termos, pergunta-se como foi possivel a construção de edificos com três ou quatro pisos em bairros históricos como a Barreta, Levante, Sete Cotovelos ou Mundo Novo?
O cumprimento da regra dos 45º, faria com que os pisos superiores, fossem recuados, mantendo no essencial a arquitectura da cidade. Mas essa regra tem sido sistemáticamente violada, quando o promotor tem de alguma forma, ligações ao poder autárquico.
Nas próximas eleições, o Povo de Olhão, tem a oportunidade de alterar este estado de coisas. Enquanto cidadãos temos os mesmos direitos perante a administração, não podendo ser tratados de forma diferente. É a igualdade de direitos e o nosso voto conta tanto como os dos amigalhaços do sistema. Mas será que querem mesmo alterar alguma coisa, ou antes preferem manter um modelo que acusam de podridão e corrupção?

domingo, 25 de abril de 2021

OLHÃO: O 25 DE ABRIL E AS SUAS COMEMORAÇÕES

 A realidade histórica do 25 de Abril e a versão oficial não são a mesma coisa, havendo toda uma casta de oportunistas a chamarem a si protagonismos que não lhes pertencem.
O golpe militar do 25 de Abril não visava a mudança de regime, a consagração de direitos e liberdades constitucionais tais como a Democracia e a Liberdade. O que estava em causa era uma reivindicação de natureza laboral no seio das Forças Armadas, e muito particularmente na classe dos capitães, razão pela qual, o movimento viria ser como Movimento de Capitães e mais tarde de Forças Armadas.
 A sucessão de factos e comunicados é bastante ilucidativo, como se pode ver pelo terceiro comunicado do qual reproduzimos a parte, para nós, essencial e que pode ser vito na imagem seguinte:

Ainda as Forças Armadas não tinham consolidado o derrube do regime anterior e previam a manutenção da policia politica a Pide/DGS e a Legião Portuguesa dois suportes do regime. Manter no imediato a policia politica era o sintoma de que não se previam alterações profundas, em direcção à instalação da Liberdade e da Democracia.
Se houve militares que se distinguiram na luta pelas suas reivindicações, houve, mas não se deve confundi-los como sendo herois, porque esse papel cabe por inteiro ao Povo que desobedeceu ao apelo ao confinamento, saindo às ruas e exigindo o fim do regime e de todas as organizações que lhe davam suporte. 
Foi nesse acto de saída às ruas que se deu a Revolução e não pelo golpe militar, embora tenha de se reconhecer o seu papel. Mas foi o Povo, com a sua atitude que fez os militares mudarem de atitude.
Exigindo o fim da Pide/DGS, junto das instalações da sede da sinistra policia politica, foram assassinados alguns elementos do Povo, os martires vitimas da negligência golpista, os verdadeiros herois esquecidos. 
Se duvidas houvessem quanto à natureza do golpe, depressa se criou uma Junta de Salvação Nacional, composta por uma cafila de militaristas do mais reacionário que havia na época, como Spinola, os manos Silvério Marques, Diogo Neto ou Galvão de Melo. E até a nomeação do primeiro primeiro-ministro do pós 25 de Abril queria tantos poderes quanto os que detinha o seu antecessor.
Nada mudava, mas o POVO, o heroi da Revolução saiu à rua e exigiu mudanças, provocou eleições para uma Assembleia Constituinte, onde algumas forças politicas foram impedidas de participar e que viram militantes seus serem presos na ante-vespera do acto eleitoral e aí sim, conseguiu que fossem consagrados alguns direitos dos quais muitos já foram reduzidos. 
De qualquer das formas a data deve ser comemorada, não pelas razões que invocam, mas porque mostram que quando o Povo se une e luta, consegue as mudanças necessárias para uma vida com dignidade. Não são as comemorações oficiais porque essas apenas representam a troca de personagens.

sábado, 24 de abril de 2021

OLHÃO: ESTUDOS QUE SERVEM PARA ATRASAR SOLUÇÕES

 Desde a construção das redes separativas de aguas residuais, com ligações de esgotos domesticos às aguas pluviais, que estes vão parar directamente à ria sem qualquer tratamento.
O actual presidente foi vereador sem pelouro durante o mandato de 2005 a 2009, ano a partir do qual passou a vice-presidente até 2013, assumindo daí para cá a presidência da autarquia. Sem saber do que falava, em Novembro de 2013 anunciou que tinha já tinha 500.000,00 euros para acabar comos esgotos directos. Quase oito anos decorridos, ainda que com algumas melhorias, poucas, continuam as descargas, sem fim à vista, apesar da encomenda de cartografias, feitas a partir das tampas dos colectores, de inspecções com recurso a robots, de estudos e mais estudos, que mais não fazem do que retardar a solução, já que as ligações ditas clandestinas apesar de serem do conhecimento da autarquia, são tantas ou tão poucas que não serão as pequenas intervenções avulso que resolvem o problema. Adiam a solução! 
Como estamos em vesperas de um acto eleitoral e convem apresentar serviço celebra-se mais um contrato, desta vez para a caracterização das redes de aguas pluviais, como se pode ver na imagem seguinte:

Mais setenta mil euros, acrescidos de IVA, que não resolve nada, apenas adia, até que seja conhecido o resultado final, daqui a mais um ano. Quanto é que já foi gasto para continuar tudo na mesma, para não dizer pior?
A zona de produção de bivalves Olhão 3, a tal que está proibida, estende-se ao longo de toda a frente ribeirinha da cidade e é, todos os dias, duas vezes por dia, banhada com os dejectos que saem de colectores de aguas pluviais, dos quais destacamos o que está no topo norte do porto de pesca, ao lado do Cais T, ou dentro do porto de recreio. Esta zona de produção nunca apresentou um nivel de contaminação microbiológica tão elevado como de há dois anos para cá.
Depois de tanto tempo, estudos  e dinheiro gasto, para quando uma solução? Será porque os colectore terminam dentro de agua e não dão no olho? Será porque aquilo que deles saem constitui atracção turistica? Com os milhões gastos em toda a espécie de requalificações de cosmética, para quando a grande requalificação do sistema de saneamento?
Por este andar, daqui a quatro anos, cá estaremos outra vez a chatear com a mesma conversa! 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

OLHÃO: COMO A DEMOCRACIA DÁ LUGAR À DITADURA

 

As juntas de freguesia integram o lote de órgãos autárquicos, de proximidade, dotados de competências próprias mas com parcas disponibilidades financeiras para levar a cabo obras do interesse das populações por elas abrangidas.
Ainda não há muito tempo que a administração central, o governo, delegou competências nas câmaras em diversas areas, competências essas que o presidente da câmara, de imediato, disse estar em condições de as receber; posteriormente viria a recuar porque não estavam definidas as compensações inerentes à gestão dessas competências, para mais tarde e depois de esclarecidas as compensações as receber.
Do mesmo modo que a câmara elaborou protocolos com as juntas para transferir algumas competências, nomeadamente na area da limpeza urbana e espaços verdes. Estabelecidas as condições, mais tarde veio a verificar-se que as compensações oferecidas não eram as mesmas para todas as juntas, o que levou ao descontentamento da Junta de Moncarapacho/Fuzeta, o que deu lugar à guerra entre aquela junta e a câmara.
Para que as juntas possam desenvolver algumas actividades,seria necessário que fossem dotadas de alguma autonomia financeira, à semelhança do que acontece com a transferência de competências da administração central para o poder local. Mas isso iria tirar muito mel às câmaras pelo que estas não mostram disponibilidade para tal.
Todos os órgãos autarquicos são eleitos, podendo, como acontece no caso da junta de Moncarapacho/Fuzeta, ser de cor diferente do partido que gere o municipio, e como é natural, tenham  formas diferentes de pensar.
Pretender que a junta, como pretende o presidente da câmara, esteja em sintonia com as perspetivas da câmara, apesar de terem posições divergentes, é o mesmo que apelar ao pensamento unico, tão querido do regime anterior.
Enquanto órgão de proximidade, cabe às juntas participarem na definição das obras que as suas freguesias necessitam; cabe às juntas pronunciarem-se sobre projectos urbanisticos na area sob sua jurisdição tal como em outras matérias, ainda que tenha em conta a hierarquização dos órgãos e no respeito pelos seus regulamentos.
Apesar de serem o elo mais fraco na cadeia da administração não significa a sua anulação por força das imposições do órgão superior.
O presidente da câmara, tem-se manifestado muitas vezes contra diversas entidades publicas sem que daí tivessem resultado quezilias insanaveis.Já aconteceu divergências com a CCDR, com a APA, com a Infraestuturas de Portugal entre outros. Nada o obrigou a pensar como aquelas entidades. Então como diabo se arroga ele o direito de exigir que o presidente, eleito, de um órgão esteja obrigado a ser um yes man?
Tanta obrigação de dialogo, na procura de concertação, tem o presidente da junta como tem o presidente da câmara, não podendo ou não devendo este impor àquele os seus ditames.
A atitude do presidente da câmara resvala para a ideia de quem quem não é por mim é contra mim, é propria de alguem que perfila do pensamento do regime anterior. So falta mesmo, o autoritarismo para entrarmos na ditadura!   

segunda-feira, 19 de abril de 2021

RIA FORMOSA: DOUTORADOS EM LIXAR AS PESSOAS!

 Hoje voltamos a um dos temas que tem sido e continuará a ser o nosso grande combate, a poluição da Ria Formosa e das suas consequências para quem vive dela vive.
O poder politico, ao longo dos anos, tem-se rodeado de um conjunto de doutorados, não para a coisa correcta mas para encontrarem a justificação na forma de lixar os outros. No caso da Ria Formosa, temos os doutorados em ciências do mar que fazem bem o jogo do poder politico, ajudando-o a correr com aqueles que têm todo o interesse na melhor qualidade ecologica da agua, sendo que os bivalves são um indicador de excelência da má qualidade da agua da Ria.
Depois de muitos anos de protestos, durante os quais os responsaveis politicos sempre negaram as evidências, em Novembro de 2018, acabaram por inaugurar a nova ETAR de Faro-Olhão, como se pode ver em  Águas do Algarve inaugura ETAR de Faro-Olhão (adp.pt).
Acontece que após a inauguração, a zona de produção de bivalves Olhão 3,foi completamente desclassificada, sendo agora interdita qualquer actividade até mesmo para manter os viveiros em bom estado.

Como se pode ver na imagem acima, em 2017, apenas em Maio e Junho houve uma interdição parcial, sendo que no resto do ano foi possivel trabalhar, apanhar a ameijoa e, pelo menos oficialmente, não se registou nenhum caso de raleira!
Já em 2018, registaram-se interdições totais durante seis semanas e parciais 28, como que a justificar a necessidade da nova ETAR. Era expectavel que com a entrada em funcionamento da nova infraestrutura as coisas melhorassem, mas os doutores, como de costume, fizeram merda!
E assim chegamos a 2019.
  

E como se vê na imagem, bastaram apenas três meses após a inauguração da excelente estação da caca para assistirmos à completa interdição da produção e apanha de bivalves. Entretanto os nossos doutores esqueceram-se que as pessoas que tinham naquela zona a sua fonte de rendimento, ficaram privadas dele. Nada de preocupante! Assim podem desistir e deixar mais terreno livre para os viveiros de ostras do presidente da câmara. Bem pensado e melhor jogado!

O algodão não engana e as imagens estão publicadas no site do IPMA e qualquer um pode consulta-las. 2020 só não foi completamente interdito porque deixaram um DIA, em Junho.
E se isto se deve à elevada presença de caca na carne dos bivalves, pelo menos a fazer fé nas discorrências doutorais, outras há que apontam para acabar com a produção de ameijoa. Carrega Pina! O negocio das ostras está garantido!
Na verdade andaram por aí alguns doutores a plantar uma alga, espécie infestante, invasora e exotica, proíbida pelo regulamento do Parque Natural, um parque de ferias para parasitas politicos, que fingem não ver o que se passa. 
Os doutores vêm defender a preservação da alga para o combate à acidificação dos oceanos mas não explicam a origem dela, porque elevados interesses economico-financeiros se alevantam. Destruir o ganha pão dos pequenos é mais facil!
A alga está destruindo a Ria Formosa; ela invade o espaço das plantas de fundo que serviam de abrigo a tantas espécies que estão a desaparecer, como o cavalo marinho, que os doutores dizem querer proteger e defender!
Os nossos antecessores deixaram-nos uma riqueza tremenda, sustento de milhares de familias, uma Ria fonte de trabalho que os merdosos da politica têm maltratado.
Até quando?

domingo, 18 de abril de 2021

OLHÃO: MERCADOS NÃO VOLTARÃO A SER A MESMA COISA!

 Recomeçou, ontem, a funcionar o Mercado de Terrado, nas traseiras dos Mercados de Olhão, depois das obras. Para alguns está muito bom, para outros nem por isso, o que é normal.
Não se poderá dizer que está melhor ou pior, dependendo essa abordagem da forma como se vê a essencia dos Mercados, outrora como centro de comercialização de produtos horto-fruticolas, carnes e peixe, hoje mais virado para fins turistricos com estabelecimentos de cafetaria ou restauração. Sendo assim, o que será melhor para uns não tem de ser o melhor para todos, ou para a maioria.
A zona envolvente dos Mercados tem como antecedentes, a proposta, chumbada, de um só sentido na 5 de Outubro, havendo quem defendesse o fim do transito naquela artéria; com a requalificação da 5 de Outubro e apenas com a visão da exploração turistica, muitos foram os lugares de estacionamento suprimidos; alguns estabelecimentos foram convertidos para fins turisticos, descaracterizando a actividade tradicional.
O Mercado do Terrado, que de há muitos anos se realiza todos os sabados de manhã e são um fonte de atracção turistica de tal ordem que até a associação de guias se propunha trazer excursões de turistas para visitar os Mercados; mas a sua actividade foi interrompida por força das obras.
Entretanto esqueceram-se de avisar os produtores; perante a contestação sentiram-se na necessidade de arranjar um outro espaço, o Parque do Levante, para o realizar temporariamente e que ao fim de quinze dias passaria para o novo parque de estacionamento a construir no Largo da Feira. Trapalhadas, umas atrás de outras!
Mas finalmente as obras chegaram ao fim e com isso regressaram os produtores, que apesar do espaço, vêm metade num sabado e a outra metade no sabado seguinte. Quanto ao funcionamento no interior, as cargas e descargas têm de ser feitas até às 09:30, o que vai condicionar e muito a actividade no interior.
Claro que ninguem de bom senso, teria a coragem de em vesperas de eleições anunciar que o futuro dos Mercados passa pela sua reconversão. Não o dizem, mas pensam. Vão é dificultando as condições de trabalho aos operadores até eles se cansarem e desistirem.
Do ponto de vista estético-paisagistico e a nova funcionalidade de lazer que as obras trouxeram, as obras têm o seu mérito, mas já não podemos dizer o mesmo quanto àquilo que é a essência dos Mercados, a venda de produtos horto-fruticolas, carnes e peixe.
Os Mercados só continuam, nem sequer é pela posição dos operadores, mas porque se trata de uma tradição a deslocação semanal da população de Olhão e arredores, que perante a possibilidade do fim do mercado, protestaram e bem. Foi isso que obrigou a câmara e a sua empresa municipal a voltar atrás. Logo o futuro dos Mercados passa por aquilo que o Povo de Olhão ditar, Têm é que interiorizar que quem deve ter medo é o Poder politico e não o Povo. O Povo tem tudo para correr com a canalha que o explora e rouba tudo que tenha uma raiz popular!
Vale a pena lutar pelos Mercados.

sábado, 17 de abril de 2021

OLHÃO: A CALENDARIZAÇÃO DAS OBRAS

 Como habitualmente, o presidente da câmara veio dar a noticia da assinatura do contrato para a construção do centro de recolha animal, embora ainda falte o visto do Tribunal de Contas, como se pode ver emhttps://www.cm-olhao.pt/destaques2/2941-assinado-o-contrato-para-a-construcao-do-centro-de-recolha-animal-de-olhao?fbclid=IwAR1bMO6UR3hoS3ap3ATCiw-RhlTan0yhRbXB6c5wYgDyu6sqe6V2NV_pN1c.
O centro de recolha animal vem sendo reivindicado há uns anos e apresentado nas campanhas eleitorais como promessa que nunca se cumpre. Será desta? É certo que estamos outra vez em campanha eleitoral e quanto mais não seja, pelo menos apresenta-se mais uma obra futura. O calendário foi concebido a propósito!
A 23/01/2019 era assinado o contrato para elaboração do projecto do centro de recolha, mas como era muito complicada a sua elaboração, fixava-se um prazo de três anos  para a sua execução. Veio antes!

Claro que não podia ficar por aí! Faltava ainda o projecto de especialidades e por isso em 27/09/2019 é assinado o respectivo contrato, também este com um prazo de execução de três anos, portanto valido até Setembro de 2022.


Significa isto que nunca esteve no pensamento dos nossos autarcas a construção do centro de recolha animal, pelo menos para este mandato. Só as movimentações das pessoas, é que obrigam à antecipação da sua construção.
Por outro lado, e sem termos a pretensão de fazer o preço do trabalho de terceiros, é curioso verificar que o projecto de arquitectura e de especialidades das oficinas da câmara tem um custo de 74.500,00 euros, quando a soma dos dois contratos hoje apresentados totalizam 37.950,00 euros. Das duas uma, ou alguem está muito mal pago ou alguem está demasiado bem pago. Os nossos impostos dão para tudo!
Vamos ver se sobra algum trocado para fazer uma campanha de esterilização dos animais errantes, o que já devia ter sido feito há bastante tempo. Pode ser que para a campanha eleitoral montem uma tenda para proceder à esterilização dos gatos.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

OLHÃO: NEGÓCIOS ESCUROS FEITOS ÀS CLARAS

 Nada como o tempo para as pessoas se esquecerem de algumas questões da péssima gestão do nosso municipio.
Quando foi da compra das instalações da Bela Olhão foi anunciado que seriam para ali transferidos alguns serviços da câmara municipal e da Ambiolhão, nomeadamente das suas oficinas. E de facto lá estiveram alguns, poucos meses, para esconder as negociatas que se cozinhavam.
Entretanto, e já com o negocio mais ou menos apalavrado, a câmara aluga alguns armazens na zona industrial para nuns guardar os autocarros  e noutros instalar as oficinas. O que é curioso, é que o negócio da venda das instalações da Bela Olhão ainda não se concretizou mas as oficinas já foram transferidas, porque há a necessidade de vender o estaleiro da Horta da Câmara, para mais um eco-resort de baixa volumetria.
Mas será assim mesmo, ou haverá algo mais escondido?
Na verdade, quando foi anunciado a aquisição do terreno para a construção do novo quartel dos bombeiros, dizia-se que o mesmo iria albergar também as oficinas da câmara e da Ambiolhão. E tanto assim era que foi mandado elaborar o projecto de arquitectura e especialidades das novas instalações das oficinas municipais, conforme imagem seguinte
Como é do conhecimento geral, na campanha eleitoral encetada pela câmara municipal, foi apresentado um cartaz indicando onde iria ser construído o novo quartel, sem no entanto fazer qualquer referência à construção das oficinas.
O projecto custou só 74.500,00 euros, mal se percebendo qual o interesse nele se afinal não é para avançar, pelo menos no curto/médio prazo.
Então temos que a autarquia dispõe de um terreno e mandou elaborar projectos de arquitectura e especialidades para a construção do quartel dos bombeiros e das oficinas do municipio, mas ao mesmo tempo aluga armazens para instalar os serviços que deveriam ser instalados nas novas construções. O que não se percebe é porque razão, tendo ainda a Bela Olhão se anda a gastar dinheiro no aluguer em armazens, de forma desnecessária. Que se esconde com isso?  

quinta-feira, 15 de abril de 2021

OLHÃO: CULAMBISTAS!|

 Estamos a poucos meses das eleições autarquicas e muitos são os interesses que se levantam, com as partes a procurarem assegurar uma fatia do bolo nem que para isso tenham de lamber o cu de quem detem o poder. Estamos pois, perante uma nova vaga de culambistas, alguns recorrendo a perfis falsos e outros, julgando-se acima dos demais e puxando dos galões, tentam diminuir a postura de terceiros.
É ponto assente, pelo menos para nós, que todos os olhanenses querem o melhor para o concelho, só que o melhor de alguns não significa ser o melhor para a maioria. Ser o melhor para quem governa não é a mesma coisa  que ser melhor para governados! 
Do mesmo modo, que apesar de ter ganho a representatividade do voto, não significa que o poder local deva ser exercido contra a vontade dos eleitores, omitindo deliberadamente a sua sensibilidade em determinadas matérias, quando deveria proceder a audições publicas para que as pessoas pudessem dizer de viva voz o que pretendem.
Para os culambistas mais modestos de argumentação, e anti-criticos, basta-lhes questionar sobre quem faria melhor do que os actuais detentores do poder, sem ter em conta a quem se estão a dirigir. Mas não tem de ser melhor nem pior, mas fazer fazer diferente para que se possa beneficiar o maior numero de pessoas.
O urbanismo é o calcanhar de Aquiles na maioria das autarquias e a de Olhão não foge à regra, cometendo atropelos urbanisticos uns atrás de outros, permitindo a alguns amigalhaços a edificabilidade mas perseguindo terceiros, usando a agora a nova policia municipal.
Uma policia que parece zarolha, já que só vê do lado de quem manda e esquecendo dos mandados!
Basta atentar-se no que tem sido feito a sul do caminho-de-ferro, onde como se sabe as ruas são estreitas. Não é porque nós dizemos mas pelo que está na Lei, toda essa zona, com algumas pequenas excepções não permite a construção em altura. Experimentem a verificar em http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1217&tabela=leis&ficha=1&pagina=1&so_miolo= .
Esta lei está em vigor desde 1951, e de acordo com o seu articulado, aplicando o artigo dos 45º, as paredes frontais não podiam exceder a largura da rua, sendo os pisos superiores obrigados a recuar. Se a lei tivesse sido aplicada, as zonas historicas do concelho não seriam descaracterizadas como têm sido- Basta lembrar que na Barreta, onde haviam casas terreas, existem agora quatro pisos!
E porque falamos em zonas historicas, lembramos que a classificação de alguns edificios trouxe uma faixa de protecção que só tem aplicação se houver um plano de salvaguarda, coisa que a câmara municipal de Olhão não quer para permitir aos amigos a construção em areas protegidas.
Claro que para os culambistas estes aspectos não contam, porque no fundo, pouco lhes importa o rumo que a cidade leva, desde que o clube deles ganhe! E há com cada um!

terça-feira, 13 de abril de 2021

OLHÃO: PARA ONDE VÃO TRANSFERIR OS MORADORES DO BAIRRO16 DE JUNHO?

 

A câmara de Olhão dirigida por Antonio Pina, continua apostada em correr comos ultimos resquicios da população olhanense que resiste ao abandono daquela que foi a sua zona de habitat, o Bairro 16 de Junho.
E porque essa é a sua aposta, celebra o contrato que a imagem reproduz, embora não seja para execução imediata já que o prazo é de três anos. Mas serve para dizer aos moradores do Bairro que está em preparação a solução para os esgotos. Uma boa desculpa, não há duvida!
Mas pior que isso, é o facto de se ir fazer um projecto de loteamento, para Realojamento do Bairro 16 de Junho, sem ter ainda um terreno para tal. Mas então, como fazem um .loteamento em terreno alheio? Aldrabão sou eu e não minto tanto!
Vamos então admitir que já têm um terreno, secreto, para proceder à operação de loteamento. Então, e já que se destina ao Realojamento dos Moradores, estes têm o direito de saber para onde os querem mandar; será que vão para o Cerro de S-Miguel ou para a Maragota?
Há ainda questões a resolver como o facto de os moradores do Bairro 16 de Junho serem os proprietarios das casas, mas o processo de realojamento não contempla essa condição nas novas casas.
Deste modo, os moradores passarão de proprietarios a arrendatarios, de senhorios a inquilinos, obrigados a pagar uma mensalidade.
O realojamento já vem sendo estudado há alguns anos, porque para o poder politico local, os moradores do 16 de Junho são porcos, feios e maus, incompativeis com a classe de pessoal que se quer a residir na zona. Depois de corridas as pessoas. no lugar das sua casas vão ver nascer vivendas de luxo. 
Os moradores do Bairro 16 de Junho devem realizar uma reunião onde possam discutir o futuro do bairro, organizar-se e formar uma comissão capaz de dizer ao poder politico o que pretendem; se o não fizerem, se se apresentarem de forma isolada, o Pina vai decidir e fazer como muito bem entenda.
LUTEM!

domingo, 11 de abril de 2021

OLHÃO: OBRA A PERDER DE VISTA!

 

A imagem acima foi retirada de uma publicação de Marta Geada nas redes sociais, a quem desde já pedimos desculpa pelo uso da mesma, mas a sua relevância justifica-o.
O terreno em que se situa o Bairro 16 de Junho, foi cedido por um antigo proprietário para os pescadores pobres, que querendo, montassem ali as suas casas, barracas, Primeiro com tabuas dos antigos caixotes de sabão, e lata, foram evoluindo, havendo já algumas boas construções.
No passado, e de certa forma ainda hoje, o poder politico, tentou e tenta esconder dos olhos visitantes o Bairro 16 de Junho; aquilo não é nenhuma urbanização de luxo com interesse turistico!
De há muitos anos a esta parte que os moradores do Bairro vêm reclamando pela falta de esgotos, um tema que foi tratado em campanha eleitoral autarquica de 2013, mas oito anos depois, continua tudo na mesma, o que mostra bem da hipocrisia dos slogans utilizados pela Ambiolhão no que diz respeito à limpeza.
Numa sociedade que se quer moderna, evoluida, e limpa, a ausência de esgotos não pode existir! Apesar do passar dos anos, a câmara municipal de Olhão e a sua empresa municipal, ambas presididas por António Pina, não querem saber do bem estar ou das condições de vida dos moradores do bairro. Aliás por eles, acabavam já com o bairro.
Tanto assim é que em 2018, celebraram um contrato para a construção da rede de esgotos de uma urbanização privada, promovida pela autarquia na Feira Internacional do Imobiliario de Paris, onde gastaram uma pipa de massa. Mas estava em causa uma urbanização com fins turisticos e havia que dar todo o apoio.
RICOS COM RICOS, POBRES COM POBRES!
Quantos mais anos vão ser necessários para acabar com os esgotos a céu aberto no Bairro 16 de Junho? Ou não será aquilo um problema de saude publica? Não terão, os moradores do Bairro, direito a um serviço essencial como é o saneamento, que aliás pagam na factura da agua e do qual não beneficiam?
Será que os moradores do Bairro vão continuar a acreditar nesta cambada?
É caso para dizer que o "Obra à vista" passa a "OBRA A PERDER DE VISTA!"

sábado, 10 de abril de 2021

FUZETA: QUE SE PREPARA PARA A FRENTE RIBEIRINHA?

 

A imagem mostra a celebração de um contrato entre a câmara municipal de Olhão e um gabinete de arquitectura, com vista ao estudo prévio para Requalificação Urbana da Frente Ribeirinha da Fuzeta.
A primeira observação que fazemos é de que quando se celebra um contrato desta natureza, assegura-se desde logo o que se pretende que conste do projecto, ou seja, albardar o burro à vontade do dono.
E o dono, o Pina, já mostrou o que quer, transformar a frente ribeirinha para o turismo, sem cuidar de saber o que as pessoas da Fuzeta pensam do assunto. Claro que qualquer beneficio urbanistico servirá também para a população, mas por outro lado, se ele se destinar, como é expectavel, para a exploração turistica, as pessoas simples deixarão de aceder àqueles espaços, por falta de razões económicas, até porque a sua população, as suas actividades económicas já tiveram melhores dias.
Todas estas intervenções deviam ser precedidas de uma audição, que não é a mesma coisa que uma discussão publica, à população para darem o seu contributo; deixar as pessoas de fora e elaborar um estudo, logo à partida condicionado pelo dono, não augura boas perspectivas de futuro para quem vive na vila.
A conjugação dos diversos sectores já conhecidos, como a elaboração do Plano de Urbanização da Fuzeta que prevê a transferência do Parque de Campismo para norte do caminho de ferro, as declarações sobre a construção de um ecoresort de baixa volumetria no terreno onde se situa o Parque, o interesse manifestado em transformar a zona a norte da lota para um porto de recreio, tudo aponta para que a Frente Ribeirinha da Fuzeta venha a ser tomada de assalto para a exploração turistica.
Que irá acontecer à pequena pesca? Como vão ficar as casas de apetrechos de pesca? E os pequenos bares frequentados por pescadores e familiares?
Qual o papel da Junta de Freguesia no processo? Não tem uma palavra a dizer? Vai mais uma vez ser marginalizada? 
Quando é que as pessoas da Fuzeta criam um movimento civico capaz de responder à prepotência do poder politico? DE que têm medo?

sexta-feira, 9 de abril de 2021

FUZETA: A RESPOSTA À GUERRA DOS POLITICOS É A GUERRA DO POVO!

 A mediocre classe politica do concelho está em guerra com especial atenção para a agregação de freguesias de Moncarapacho/Fuzeta. Não vemos mal algum nessa guerra mas não podemos concordar que em nome dela, as populações sejam prejudicadas.
Como se sabe, todos os fins de semana, realiza-se o mercado de terrado, temporariamente transferido para o Parque do Levante, que apesar da enormidade do espaço, que permitia a presença de todos os produtores, é sub-aproveitado e origina ajuntamentos, quando era possivel manter o distanciamento recomendado pela DGS.
Quem tem o poder de decisão nestas matérias, são as câmaras municipais, as quais deviam ter em conta um tratamento igual em situações semelhantes, o que não acontece no concelho de Olhão.
No próximo dia onze, e apesar de ter sido solicitado ao presidente da câmara a autorização para a realização da feira de velharias na Fuzeta, este não o autorizou. Bem pode dizer que não se trata de bens essenciais, mas é um bocado esquisito quando o comercio de bens não essenciais já está a funcionar, não a 100%, mas a funcionar!
O espaço disponivel ma Fuzeta é bem maior que aquele que o Parque do Levante apresenta, onde é possivel manter o distanciamento recomendado.
Por outro lado, a agregação de Juntas apresentou um plano de contingência tendo em consideração os efeitos da pandemia mas o presidente da câmara, do alto da prepotência e do excesso de autoridade, com laivos de autoritarismo, não entende assim.
Que o presidente da câmara esteja em guerra com o presidente da Junta, compreende-se. Mas é uma guerra que deve ser tratada com lealdade, nos locais próprios e sem prejuizo para as pessoas. Aquilo que nos é dado apreciar é uma guerra suja, apensa com fins eleitorais, denegrindo, ou tentando, a imagem do elo mais fraco, o presidente da Junta.
Nesta como em muitas outras matérias, onde predomina a prepotência e autoritarismo, não será com recurso ao voto que o Povo se libertará desta cambada. Eles podem ter o poder dentro das quatro paredes onde entendem que deve passar o poder de decisão, mas quando o Povo tiver a percepção do poder que tem, não será através do voto, mas sim nas ruas que tomará o Poder!
Vão abusando até que...

quinta-feira, 8 de abril de 2021

RIA FORMOSA: QUEM A PROTEGE?

 A Ria Formosa abrange cinco concelhos, mas qualquer intervenção pode ter impacto na restante ria, pelo que sempre que seja posta em causa, mesmo não sendo na nossa zona, temos a obrigação de divulgar os crimes nela cometidos.
A movimentação de terras, com terraplanagens, para abertura de um caminho e vedação de um terreno, tudo feito à margem das regras, esconde algo mais complexo que só o futuro a médio prazo dirá.
É em Cabanas, tal como já aconteceu em Cacela Velha ou poderia ser em Olhão, porque aqui também em pleno Parque Natural estão a transformar os residuos de obras em tuvenant.
Tudo isto está associado ao desenvolvimento turistico sem terem conta a protecção das areas que por lei e principio deviam ser protegidas. As cidades e vilas do litoral devem desenvolver-se em forma de cunha, do litoral para o interior, por forma de reduzir a pressão sobre os eco-sistemas. já bastante fragilizados como é o caso da Ria Formosa.
A ganancia, o lucro facil e garantido numa zona chamada de "prime", com o poder do dinheiro a sobrepor-se às regras, aliado a uma fiscalização deficiente, se não houver uma intervenção das pessoas a denunciar este tipo de crimes acabam por colocar em causa a Ria tal como a conhecemos, com o inconveniente de estarmos a correr, por razões económica, com as populações da zona, substituindo-as pelo elemento estranho. Os residentes nestas areas acabarão por deixar de ter acesso às ilhas barreira.
Em Cabanas de Tavira, no passado, foram cometidos muitos atropelos urbanisticos, construindo em terrenos que eram do Dominio Publico Maritimo ou constituiam Servidão Administrativa porque o dinheiro falava mais alto.
Alguns, poucos, enriquecem com estes expedientes enquanto as populações empobrecem. Quando é que as pessoas despertam? 
MOVIMENTO TAVIRA EM TRANSIÇÃO, ESTÁ DE PARABENS! 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

OLHÃO: MAIS UMA MENTIRA E GROSSEIRA!

 Em Dezembro passado, a câmara municipal de Olhão, fazia publicar o contrato para a construção do parque de jogos e infantil na Urbanização Maria Teresa Viegas, como se pode ver em https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=7342960 .
Entretanto e como já nos habituaram, mais um cartaz da obra à vista que reproduzimos de seguida
E como não podia deixar de ser, diz-se "Aqui vai nascer um parque infantil", um grosseira mentira, porque na verdade já lá existia um, há anos abandonado e degradado. Quando muito, poderiam falar em Requalificação e não na construção de um Parque novo.
A urbanização Maria Teresa Viegas tem mais de vinte anos e a senhora ofereceu o terreno para a autarquia nele instalar, como o fez, o Parque Infantil, mas depois nunca mais fez caso dele, votando-o ao abandono. E mesmo assim, aquilo mais parecia um espaço relvado com apenas um brinquedo para os miúdos, algo que não vai mudar substancialmente pelos trabalhos que se veem no terreno.
Com um prazo de 120 dias, a terminar, e longe do fim dos trabalhos, tudo é preparado para fins eleitorais, como o comprova o cartaz. A desculpa será a pandemia como se a construção tivesse parado.
Está é só mais uma mentira grosseira do senhor Pina!
Entretanto na Rua das Lavadouros há um esgoto entupido e deita um cheiro tremendo, o que está a incomodar a vizinhança. A desculpa será a velhice do mesmo que aguarda a reforma; curioso é que o novo esgoto inventado na Rua Diogo Mendonça Corte Real, é novo, é novo, mas já deita a porcaria fora. Em qualquer dos casos, e enquanto não forem desentupidos, lá vai mais um bocado de caca para a Ria.
O senhor Pina que esteja descansado que amanhã se o problema entretanto não for resolvido, poderá consultar as imagens, que o cheiro mandamo-lo por carta!

segunda-feira, 5 de abril de 2021

OLHÃO: OBRAS MAL PARIDAS

 Não concordamos com as obras em curso no lado sul dos Mercados, por várias razões, mas não deixa de ser curiosa a situação das esplanadas no terrado.


 Como é do conhecimento geral, hoje dia 5 de Abril, reabre uma boa parte da actividade económica, depois da imposição de medidas restritivas dos direitos, liberdades e garantias das pessoas. Mas nem todos vão poder recomeçar.
No lado sul dos Mercados, deram inicio a uma intervenção com fim previsto para Março. Esta é uma obra da câmara que tinha a obrigação de exigir do empreiteiro responsavel uma indemnização por incumprimento dos prazos, o que cremos estar previsto no contrato.
Há três semanas que já se sabia que no dia de hoje, os estabelecimentos de cafetaria/restauração poderiam abrir portas, depois de um periodo de mais de três meses de despesas, sem receitas e sem apoios, pelo que a autarquia tinha a obrigação de pressionar o empreiteiro para que a conclusão da obra permitisse a sua reabertura na data prevista.
Como já vai sendo habito, a autarquia lava as mãos como Pilatos e o pior ainda está para vir. É que, enquanto ela não for entregue, o que se prevê aconteça no final do mês, as esplanadas não poderão ser montadas. Pergunta-se, quem vai agora ressarcir os comerciantes?
As imagens mostram os diversos buracos na calçada mal se percebendo porque foram deixados para trás, quando seria suposto que a calçada fosse feita de seguida.
No fundo, estamos perante uma obra mal parida, atrasada, com transtornos para comerciantes, operadores e utentes dos Mercados. Falta o cartaz da "obra à vista" onde devia constar também "MAL PARIDA".  

domingo, 4 de abril de 2021

OLHÃO: MENTIRA E OMISSÃO DAS ENTIDADES PUBLICAS

 Há muito tempo que sabemos que as entidades publicas não primam pela transparência e pela verdade. E de tal forma assim é que hoje damos conta de alguns numeros do concelho constantes no Portal da Transparência Municipal cuja entidade responsavel é a Direcção Geral das Autarquias Locais e outros do site PORDATA. 
Assim, todos poderão verificar como o Portal do Governo está desactualizado, o que não acontece por acaso.


Alguns apoiantes do poder local têm por habito desmentir ou desvalorizar este tipo de publicações, jogando com as datas e sem ter a preocupação de verificar a realidade. Na imagem debaixo pode ver-se que é de 2021 e se alguem está errado é a DGAL!
Já o site do PORDATA reporta os numeros de Dezembro de 2019 que os relativos a 2020 ainda não foram publicados.
De acordo com o PORDATA temos 44.506 habitantes, dos quais 4.699 são estrangeiros. Tendo em conta que cada agregado familiar tem em média três pessoas, seriam necessárias cerca de 15.000 casas, mas existem 26.655.
Se dessem às casas a função social  que deviam ter não haveria necessidade de casas para a população residente, mas acontece que quase metade das casas são de segunda habitação, o que leva a uma subida do numero de pessoas em determinadas épocas e à desertificação nas outras, razão porque Olhão está a copiar os mesmos erros de Quarteira ou Albufeira.
Dos 44.506 habitantes, 28.617 estão em idade activa compreendida entre os 15 e os 65 anos, dos quais alguns têm incapacidades, razão pela qual os reformados, pensionistas e jovens até aos15 anos, serem bem mais que os restantes 15.889.
Reformados e pensionistas representam 33% do total, ou seja 9.443 pessoas e os jovens até aos 15 anos são cerca de 6.898 representando15,5%, totalizando estes dois grupos cerca de 18.917 pessoas.
A grande curiosidade vai para o facto de os numeros do Portal da Transparência Municipal, relativos ao RSI passarem a ser confidenciais no Pordata, o que diz bem da forma como o governo esconde ou mascara a realidade. No PTM a taxa de RSI era de 33,9% da população em idade activa, qualquer coisa como 9.700 pessoas.
Falta ainda a taxa de desemprego, também ela camuflada nuns escassos 3%, ou seja 930 pessoas inscritas nos centros de emprego, omitindo quantos estão frequentando cursos criados para disfarçar os numeros do desemprego.
Outra curiosidade, é o facto do Pordata dizer que o numero de trabalhadores da administração local ser na ordem dos 560, quando só no mapa de pessoal da câmara os postos de trabalho ocupados serem na ordem dos 638 e a ocupar mais 149.
As omissões e inverdades das entidades publicas, nomeadamente da Câmara Municipal de Olhão dizem bem da falta de transparência que vai na gestão autarquica. Até quando?

sábado, 3 de abril de 2021

OLHÃO: RICOS E POBRES. A DIFERENÇA DE TRATAMENTO!

 No inicio da semana, um incidente acabou por saltar para as paginas dos jornais e ecrãs de televisão, com a origem dele a ser omitida.
Na verdade, uma miuda, menor, foi abusada sexualmente por um individuo, pelos vistos já referenciado como pedofilo; amigos, familiares, simples vizinhos, assim que deram pelo alarme sairam à rua e perseguiram o individuo, tendo-lhe aplicado um correctivo. 
Mas eis que surge uma patrulha da GNR para entregar ao pretenso proprietario, uns documentos extraviados, e ao aperceber-se da confusão interviu, tentando separar os contendores, o que se compreende, porque a todos está vedada a justiça por mãos próprias, mas esquecendo de identificar e deter o abusador. Acto continuo, os perseguidores, viram na atitude da GNR uma forma de proteger o criminosos, e revoltaram-se, apedrejando a patrulha que foi obrigada a pedir o auxilio da PSP, até por estar fora da sua jurisdição.
No entanto, a comunicação social, com comentadores pagos a peso de ouro, ganhando mais num programa do que muitas das familias ganham num mês, inverteram as causas passando a pedir a criminalização dos perseguidores por não acatarem o confinamento e o uso de mascara.
E foi curioso ver os mesmos comentadores, que podiam participar no programa por video-conferencia, também eles sem mascara e na mesma sala. Afinal o uso de mascara e de confinamento não e para ser tratado por igual por todos. Os comentadores também eles não deviam, ser criminalizados? Ou os outros devem sê-lo porque são pobres?
O que nenhum deles explica é porque razão, o pedofilo, que foi "tão maltratado" se conseguiu escapulir, apesar do "linchamento" popular como foi tratado. 
Foi num bairro social que tudo começou, mas se fosse num outro tipo de bairro, nas chamadas urbanizações, o tratamento dado ao assunto seria outro. Aí sim, já o pedofilo seria um criminoso e apontariam o dedo às forças de segurança. É a diferença de tratamento entre ricos e pobres!
Fosse abusada a filha de alguns idiotas comentadores e outro tipo de comentario fariam.
Não têm é o direito de confundir o todo com a parte, invocando situações que nada têm a ver com situações deste tipo.  

quinta-feira, 1 de abril de 2021

OLHÃO: A VERDADE DE HOJE, MENTIRA DE AMANHÃ!

 


A imagem acima foi retirada de um dos muitos cartazes que a câmara municipal de Olhão plantou pelo concelho. Quase todos eles têm em comum, o "OBRA À VISTA" o que significa que a câmara aposta nas obras como forma de mostrar o trabalho de um mandato. Obviamente que não estamos contra as obras mas não deixamos de apontar o dedo à forma e ao calendário eleitoral da agenda politico/partidária de quem detem o poder.
Mas o actual presidente não pensava assim, pelo contrário quando se candidatou pela primeira vez em 2013. 
Diga-se de passagem que à época, o rapazinho mostrava-se bem mais humilde sem os laivos de prepotência que hoje faz questão de exibir.
Para que os nossos leitores vejam o que pensava o rapazinho no video que se segue:

Dois pontos ressaltam da intervenção na apresentação da sua candidatura e que mostram como a verdade daquele tempo se transformou na mentira de hoje.
Não somos nós quem o diz, mas é da boca dele que sai a visão de que o concelho é um amplo condominio. Esqueceu-se que num condominio, uma administração que não execute as decisões da assembleia de condóminos pode ser imediatamente exonerada e substituida por outra. Para nós, que encaramos o programa eleitoral como um contrato, em que caso as promessas feitas em campanha não fossem cumpridas, os eleitos deveriam ser demitidos, entendemos que o prazo de validade desta administração já se esgotou há muito e como tal, destituida. Mas isso é para nós que temos outra visão da politica mas jamais será para os culambistas!
Outra questão, espelhada desde logo no cartaz de fundo, é o fazer "politicas com as pessoas". O rapazinho devia estar a delirar ou melhor dizendo enganar as pessoas. Ele de facto gere o concelho de acordo com os interesses de uma minoria, os senhores do dinheiro, patos bravos que veem no urbanismo a forma de enriquecer ainda mais, sem ter em conta a função social do que constroem. Apenas o dinheiro interessa! Mas interessa tambem a quem tem a faculdade de decidir e aprovar operações urbanisticas em violação da legislação para depois inventar um regime especial de regularização, justificado pelo "interesse publico" para legalizar a coisa.
Primeiro o dinheiro e depois logo se pensa nas pessoas. Oito anos já se passaram e as pessoas estão cada vez mais pobres fruto das politicas desenvolvidas pelos detentores do poder. E dizia ele que o tempo das obras acabara com o seu antecessor. Consegue ser mais papista que o papa!
Digam lá que a verdade de ontem do menino não é a mentira de hoje!