sexta-feira, 2 de setembro de 2016

OLHÃO: ORÇAMENTO (POUCO) PARTICIPATIVO!

O próximo orçamento, é aquele que vigorará até às próximas eleições autárquicas, e sabendo nós qual a forma de funcionamento dos partidos do arco da governação, sempre em função da agenda eleitoral, não espanta pois, que António Pina venha apresentar a proposta de um Orçamento Participativo, procurando arregimentar algum eleitorado pouco familiarizado com estas questões.
Como é do conhecimento publico, não há muitos anos, que a Freguesia de Quelfes cercava a de Olhão, mal se percebendo como foi possível alterar a sua cartografia sem a ter submetido a discussão publica, por forma a que Quelfes abandonasse parte do seu território a sul da Nacional 125 e oeste de Olhão.
Claro que sabemos que em função da Reforma Administrativa do governo de Passos e Portas a Freguesia da Fuzeta foi extinta. Para isso contribuiu esta alteração cartográfica, dando à de Olhão ainda alguma margem de crescimento com os terrenos "conquistados" a Quelfes. E com isso, os traidores do partido dito socialista, deixaram que a Fuzeta fosse extinta, quando muito provavelmente a sorte tocaria à de Olhão.
Esta introdução vem a propósito do primeiro paragrafo, na coluna da esquerda da imagem, onde se apontam 5 freguesias, quando fruto da Reforma Administrativa, passaram a 4. Claro que se trata de uma operação de charme para a população da Fuzeta, tentando mais uma vez enganar as pessoas. Se tivéssemos um presidente a sério, já teria reunido uma Comissão de Fuzetenses e teriam pressionado o governo para o regresso da Freguesia da Fuzeta, um freguesia com mais de duzentos anos.
No capitulo dos Objectivos do Orçamento, lado direito, 2º paragrafo, diz-se que se pretende fomentar uma sociedade civil activa na definição das prioridades governativas no âmbito da qualidade de vida no concelho.
Com as verbas destinadas ao Orçamento Participativo e as limitações impostas, não nos parece que possa haver a melhoria que se pretende; quando muito algum canteiro transformado em jardim ou mais uma estatueta, tão ao agrado do presidente. A melhoria da qualidade de vida passa pela promoção e execução de politicas de progresso e bem estar das populações assentes no desenvolvimento sustentável proporcionado pelo equilíbrio dos desenvolvimento económico e social e no respeito pelo ambiente, condição essencial para a melhoria para a qualidade de vida. 
Ainda no mesmo capitulo, o folheto vem falar na "valorização da democracia local". O autor do texto deve viver num concelho muito diferente do nosso. Em democracia, debatessem-se abertamente os problemas, fazem-se criticas, refutam-se criticas, dá-se a conhecer tudo o que é do interesse publico, fazendo publicar todas as decisões e deliberações com eficácia externa.
A prática da autarquia tem sido a de esconder sistematicamente toda a informação, nunca publicando um despacho com eficácia externa como o são os relativos a obras. Mais o comportamento do presidente quando confrontado com determinados problemas reage mal, tendo até mandado um munícipe à merda e a outros, com idade para ser avô dele, respondendo torto. Como pode este presidente vir falar em democracia quando se trata de um autêntico ditador?
Com papas e bolos se enganam os tolos! Será que vai conseguir enganar alguém?
ACORDEM!


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