quinta-feira, 15 de setembro de 2022

OLHÃO: FAZER CONTAS COM O OVO NO CU DA GALINHA

 Antes de terminar o ano escolar, Pina deu instruções para desmontarem algumas das instalações da Escola EB 2/3 Professor Paula Nogueira, nomeadamente os laboratórios, porque a escola iria para obras.

Agora volta tudo à estaca zero, para descontentamento e transtorno de professores e alunos, vá-se lá saber porquê.

De facto, a 09-06-2022 foi assinado o contrato entre a câmara e uma empresa para a Requalificação daquela escola, no montante de 3.708.940,00 euros, carecendo ainda do visto do Tribunal de Contas. 

A obra tinha um prazo de conclusão de 600 dias após a consignação.

Ora com um contrato assinado a 9 de Junho, mas sujeito ao visto do Tribunal de Contas, não parece muito lógico mandar retirar o recheio de algumas instalações sem que estivessem reunidas todas as condições para avançar com a obra.

E porque assim é duvidamos até da consignação da obra. Claro que desconhecemos se o TC já se pronunciou sobre o assunto, mas isso é o Pina quem deve responder.

A verdade é que são demasiadas obras publicas paradas, ainda que algumas delas tenham sido promessas eleitorais, o que levanta ainda outras duvidas.

Onde andam os celebres dinheiros da "bazuca" europeia e das obras que iam ser feitas com ele? Ou será que, com a desculpa da guerra, o governo não tenha procedido à transferência de verbas no âmbito da transferência de competências?

Lembramos que nunca mais se falou na construção dos tais 285 fogos a custos controlados para a zona da antiga Litografia. Mais, há quem diga que afinal aquilo ainda não foi comprado porque a câmara queria pagar 3.800.000,00 euros enquanto o Montepio pedia 8.000.000,00.

Nuca mais se falou na célebre Variante de Olhão que como as casas a custos controlados seriam feitas com os dinheiros da bazuca.

Será que o Pina não pode dizer a verdade para não cair em desgraça no seio do governo que apoia?

Ele que responda a quem o questionar!

1 comentário:

Anónimo disse...

E o grande elefante extinto que era o quartel dos bombeiros, também nunca mais se falou