sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

OLHÃO: QUEM RECEBEU O PILIM?

Durante a campanha eleitoral para as autárquicas, Francisquinho Leal, o menino em presidente da Câmara Municipal de Olhão, esteve presente nas "inaugurações" de uma fabrica, que agora está impedida de abrir por não haver esgotos ligado à rede publica.
Embora o Francisquinho actue como o emplastro do Porto, colocando-se a preceito para as câmaras fotográficas ou de televisão, dizendo um rol de asneiras e muitas mentiras, cedo se percebeu que alguma golpada havia em tanto interesse na defesa da construção. Mal se compreenderá que um investimento daquela natureza seja feito num terreno concessionado por 25 ano e em qualquer hipotese de o vir a adquirir por se situar em dominio publico maritimo.
A empresa está ligada a um outro empreendimento com fundos comunitarios perdidos, verdadeiramente perdidos, que é a instalação de uma armação de atum. É suposto e condição essencial que estes projectos sejam dotados de equipamento novos, não sendo permitido o recurso a material usado. Acontece que a empresa concesionaria, porque é disso que se trata no caso da armação, adquiriu o material como ferros e correntes, usados, em Marrocos. Até se compreende que o empresarios se tivesem socorrido desse estratagema para poupar uns euritos, já que a diferença no preço dos ferros é tão grande (de 1.500 euros para 20). Não se compreende porem, é como as entidades responsaveis, a Direcção-Geral das Pescas, ainda por cima dirigida por um cidadão que só é olhanense (envergonhado) por nascimento, permita este tipo de jogadas e pior ainda, quando um dos socios da empresa bateu com a porta denunciar a matrafisga logo o outro "menino" Apolinario ameaçar com o tribunal.
Perante a denuncia da utilização de material usado competia às autoridades investigarem todo o processo de aquisição de materiais e verificar da veracidade da aplicação dos fundos comunitarios, supostamente para desenvolver e modernizar o País e não para enriquecer os "camaradas" e "amigos".
O projecto estava orçado em 6 milhões de euros e só com este expediente foram poupados 1 milhão. Mas não se fica por aqui; é que, um do barcos da empresa foi reparado com vista à utilização de apoio à armação e teria de cumprir um periodo de cinco anos sem poder ser vendido, estando neste momento apalavrado.
As autoridades "ignoram" o assunto, o que já vai sendo normal neste País, havendo quem fale em dinheiro passados. Cá por mim, não vi nada, mas se houve deve ser apurado quem recebeu o PILIM. Eu não fui.
Até quando o Povo vai permitir que esta cambada de gatunos, corruptos, mafiosos e outros que mais,estejam na politica de forma impune. O nosso País está a precisar de uma autentica revolução se queremo ter algum futuro.
REVOLTEM-SE PORRA!

1 comentário:

Conceição Branco disse...

Conceição Branco

O artigo 21



“Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública”. Eis o artigo 21 da Constituição da República Portuguesa (CPR).

Neste contexto e quando constitucionalistas respeitados apontam as medidas de austeridade da ‘autoridade pública’ (leia-se maioria parlamentar e governo) como inconstitucionais e, ainda, não sufragadas pelo voto, já que não correspondem ao programa apresentado pelo(s) partido(s) que ganhara(m) as últimas eleições, temos um caso de carência de legitimidade política.

Como por outro lado se penalizam os funcionários públicos e pensionistas, quebrando a igualdade fiscal entre todos os cidadãos, alterando unilateralmente as regras contratuais acordadas, cujo respeito é uma das regras do Estado de direito, há abuso de poder desse mesmo Estado.

Portanto, os cidadãos e as suas organizações, cumprindo escrupulosamente a Constituição em vigor, poderão pôr em prática o artigo 21, que consagra “o direito de resistência”.