segunda-feira, 22 de agosto de 2022

OLHÃO: PROIBIR POR ENCOMENDA!

 

A divisão de trânsito da câmara municipal de Olhão anda muito activa mas com resultados muito baixos em termos de resolução de problemas, de entre os quais o de estacionamento.
Mas como não podia deixar de ser tinha que libertar a entrada do prédio onde mora o ex-quase tudo, pai do presidente da câmara, proibindo o estacionamento e até a paragem de viaturas, excepto talvez os de suas excelências.
Nesta zona, é frequente a proibição de estacionar ou parar, sem o minimo de respeito por quem mora lá há muitos anos.
Ainda que não se deva tapar qualquer porta numa zona onde a largura dos lancis não permite sequer que as pessoas possam sair de casa, o que não é o caso da imagem, a divisão de trânsito deveria preocupar-se em arranjar lugar de estacionamento para os moradores.
Voltando ao prédio da imagem, lembramos que de acordo com o Plano Director Municipal, o promotor tinha a obrigação de, por cada cem metros quadrados de construção, ceder um lugar para o estacionamento repartido entre publico e privado. Poderia ser dispensado de tal exigência passando a area de cedência a area de compensação a qual seria paga à autarquia como está bom de ver.
Mas ao invés disso, não só não foram criados os luares de estacionamento publicos como ainda se colocam sinais proibindo o estacionamento.
O que choca nesta imagem é beneficiar-se em cauda própria descurando todos os outros.
A generalidade das pessoas já esqueceu que foi suprimido o estacionamento no lado norte da Avenida 5 de Outubro tal como nos largos históricos sendo que não houve a preocupação de colmatar a perda de estacionamento, agravada pelo facto de ter aumentado o numero de construções na zona, algumas de uma volumetria tal que é expectavel que não haja estacionamento para os residentes.
Não basta fazer o parque por detrás do hotel porque os prédios ali construidos ou a construir vão ocupar todos os lugares disponiveis, para não falar dos frequentadores do Porto de Recreio. É preciso mais, muito mais do que isso!
Eu também não quero carros à minha porta! 

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