sábado, 14 de fevereiro de 2009

O NOSSO PRIMEIRO ANIVERSÁRIO...

Completámos, hoje, um ano de vida. Aos poucos, não tão depressa como seria desejável, fomos criando alicerces. Começámos com coisas que muitos consideram banais, tais como o estacionamento, o lixo e fomos ganhando embalagem para coisas mais importantes. Fazendo denúncias de coisas que não agradam a muita gente. Muito mais há, ainda, a fazer. Mas, infelizmente, porque a "Justiça" não funciona neste País, continuamos a ver sinais exteriores de riqueza que quanto à licitude, muito deixa a desejar.
Demarcámo-nos claramente dos partidos. Temos tido como alvo preferencial o PS e PSD, que são os principais responsáveis pelo estado em que o País se encontra. São, essencialmente, esses dois partidos que tem funcionado com alternância de Poder, são esses dois partidos que fazem e desfazem as "leis" que melhor sirvam os seus próprios interesses e os dos seus amigos e que, por outro lado, nos vão deixando cada vez mais pobres.
Num País normal, num País a sério, já há muito que o primeiro ministro se teria demitido. Se em relação ao "canudo", na altura, ficou com o benefício da dúvida, hoje a maioria dos portugueses tem dificuldade em aceitar que a universidade onde esse "canudo" foi obtido, foi encerrada, por sua ordem, por não oferece condições pedagógicas. Uma linda forma de abafar um assunto incómodo...Como se não bastasse, foram os projectos que assinou quando não podia assinar. Então, e o caso Freeport? E o abate de sobreiros em Setúbal?
Mário Soares, Edmundo Pedro, João Cravinho, Manuel Alegre, Hentique Neto, Ana Benavente, pessoas com um "passado" de democratas, são acérrimos criticos das políticas prosseguidas por este PS. Não subscrevem as posições desta "União Nacional".
Mas, lábia tem ele. Com todo o descaramento vai à assembleia dizer que vai reduzir as deduções fiscais aos mais ricos. É para rir! Como se as deduções fiscais tivessem alguem efeito. Para beneficiar a classe média? Então e as classes mais desprotegidas que benefícios tem? Nenhum, pois claro! Mas, ainda que as deduções fiscais tivessem algum efeito prático, logo estava ele, lambe-botas do sistema financeiro, a estender a mão aos mais favorecidos, dando-lhes a possibilidade de colocarem painéis solares com 50% de desconto. Será que os pobres tem possibilidades de terem painéis nas suas casas?
O descaramento é de tal forma que afirma ir baixar os impostos, quando já é público que os ditos impostos irão aumentar em 2010 e em 2011. Este primeiro ministro anda brincando com o fogo. A ira dos gregos não lhe serviu de lição. Deve estar à espera que os nossos vizinhos espanhóis extravasem os limites da paciência, porque eles já estão com 19% de taxa de desemprego e à medida que o desemprego crescer ainda mais, a Espanha torna-se num barril de pólvora que, se explodir, não deixará de ter repercussões no nosso País.
À imagem do seu chefe de fila, temos um presidente de câmara, com pretensões a Salazar, que, mais tarde ou mais cedo, também cairá e com ele a pleíade de "amigalhaços" e de interesses instalados.
Não desistiremos! Não nos vergaremos a estes podres! A nossa luta não parará e venceremos porque temos a força da razão.
Obrigado a todos os que nos visitam, sejam nossos amigos ou não. Até aos provocadores agradecemos porque nos dão mais força para continuarmos. Mas também pedimos desculpa a quem foi atingido por comentários nada próprios.

12 comentários:

Anónimo disse...

A Voz do Burguel quer solidarizar-se
com o vosso aniversário e desejar a todos os participante e responsaveis
a nossa solederiedade porque hoje
Portugal atravessa além da crise economica uma grande crise de identidade em que estes politicos do pós- 25 de Abril, deixaram o o pais chegar ao ponto actual. A HISTORIA
OS JULGARÁ ASSIM COMO AS GERAÇOES VINDOURAS.
Continuemos este caminho de denuncia destes aprendizes de Salazar

PARABENS


VOZ BURGUEL

Anónimo disse...

Parabens e que continuem com esta luta ,pela transparencia, pela igualdade de tratamento,pela justiça, em suma pela Democracia, que segundo parece desapareceu ha alguns anos da nossa terra.
Segundo dizia o Luis G os advogados de Olhao ainda nao se manifestaram contra o que tem feito o F. Leal , segundo depreendi ele deve-se ter referido a alguns advogados que se diziam de esquerda e ate hoje ainda nao tiveram a coragem de se manifestar nem a favor nem contra os blogs mas...........
felizmente todos temos cabeça para pensar e tambem sabemos destrinçar quem esta a nosso favor e contra , seria bom que começassem a pensar seriamente a hipotese de uma lista unitaria e totalmente independente de partidos politicos; mas so com gente de OLHAO

Anónimo disse...

a revolução ainda os pode apanhar todos na cama.

Anónimo disse...

Parabéns por este ano de luta itensa pela democracia e pelo esclarecimento da população de Olhão sobre a podridão da nossa democracia.Agora gostaria de deixar a minha modesta contribuição para um debate de esquerda.

Já teremos perdido a conta dos milhões que o Estado tem oferecido à banca entre garantias, empréstimos e doações. Há uns dias atrás, ouvi dizer que o dinheiro que o Estado já tinha gasto no BPN era equivalente aos anunciados “incentivos” para todas as pequenas e médias empresas. Entretanto seguem-se os anúncios dos lucros na banca (aparentemente menores do que em outros anos, mas igualmente lucros).
Nada de inesperado.
O governo tem levado a banca em braços. Apoiou uma renovação de colarinhos no BCP, chamou a si (a nós) os prejuízos do BPN, deu colinho ao festival de fortunas que é o BPP e continua a dar garantias do tamanho do mundo à banca, sem nada exigir em troca.
Mas repare-se que todas estas medidas são secundadas pelo argumento da sua inevitabilidade. Aparentemente os governos já não governam e tomam decisões políticas. Limitam-se a anunciar inevitabilidades.
Estes anúncios são imediatamente secundados por agências de comunicação com os seus agentes políticos, nas televisões, jornais e blogues, declarando a sua inevitabilidade, aclamando as decisões e ironizando ou insultando quem não está de acordo
O que está em causa neste momento, é que as pessoas (ainda não as suficientes) se começam a aperceber que pode haver uma alternativa política à inevitabilidade de levar a banca ao colo - inevitabilidade apoiada pelo PS, PSD e PP.
PCP e BE estiveram contra a nacionalização dos prejuízos do BPN por deixar de fora o parente rico do banco, a Sociedade Lusa de Negócios. PCP e BE estão contra os apoios e regalias dadas ao banco dos ricos (BPP). PCP e BE defendem e propõe a nacionalização de parte significativa da banca - não só dos seus prejuízos mas também dos seus lucros.
É verdade que os spin doctors do sistema, rapidamente se posicionam dizendo que estas medidas seriam “impossíveis”, “demagógicas”, “garotas” e até perigosamente “socialistas” ou que são “todos iguais”.
Mas o que mais os irrita é que, de facto, PCP e BE são as únicas duas forças políticas que procuram construir alternativas que divergem das “inevitabilidades” do governo. E o que preocupa os mais sagazes é que a generalidade dos portugueses, que sente na pele as consequências das “inevitabilidades”, se possa revoltar.

Anónimo disse...

O descalabro é tremendo
com a economia a definhar,
neste (des)Governo sem remendo
não podemos confiar.

O mexilhão está mesmo lixado
com o tamanho da derrocada,
ficará mais desgraçado
com esta política rosada!

Anónimo disse...

amigo observador atento e a banca quem é?
quem é que sai dos governos e vai de seguidinha para os bancos privados?
mas os portugueses querem lá saber disto?
deem-lhes umas telenovelas valentes,umas simuladas discusões de futebol e politica na assembleia da vergonha que fica em s.bento.
umas sessões de dança e de musica pimba e logo o povo se esquece de tudo.
mas o povo não tem aquilo que merece ? costuma-se dizer que o povo tem os governantes que quer .e está masi que provado que é verdade!
diz o observador atento,que o b e e pcp são os unicos que defendem a nacionalização da banca? e por acaso,quem quer a nacionalização da quimonda que é responsável por 6% do pib?
defende o leitor o be e pc mas já viu alguns dele virem para a rua exigir a queda do governo?
o pcp então atrvés do mário nogueira numa manifestação quando um grupo de profesores exigia a queda do governo logo veio demarcar-se e dizer que ele nada tinha a ver com aquela exigência .claro que não tinha ele até asinou o acordo com a ministra e só forçado pelo movimento de professores na net é que ele convocou a ultima manifestação.
o que els querem é entreter os professores com guerinhas para tirarem dividendos para eles próprios.
ao observador atento só lhe digo uma coisa uma manifestação com 180000 mil pessoas ,se for bem dirigida faz cair qualquer governo .e nem a ministra caiu.
esquerda mas qual esquerda? eles querem é poder.aliás o pcp quando esteve no governo criou a actual lei das greves que deu origem á requisição civil.e muitos do que estão hoje no bloco de esqurda apoiaram esta lei.
só que muitos pensam que todas as pessoas tem a memória curta.mas ainda há pessoas com a memória de elefante.
quer um exemplo a época de~campanha elitoral está aberta e começam a chegar a olhão os paraquedistas.
quer o gonçalo amaral,quer o bloco de esquerda.o que fizeram eles para denunciarem tudo aquilo que se tem passado e continua a passar em olhão.
tiveram de ser meia duzia de corajosos a criarem este blg e outros que deram um safanão na politica em olhão.sim porque hoje as pessoas falam e discutem ,muita coisa mas graças á net.
mas mesmo assim quem detémo poder anda assustado pois sabe que o dia deles está a chegar.
ser de esquerda é ter visão de futuro, e fazer trabalho politico no terreno e não cair de
de umas eleições,para caçar votos
o povo numca há-de ter o poder pelos votos e está mais que provado.pois por muito que se diga que o povo chegou ao poder ,o certo é que numca os capitalistas tiveram tanto apoio de um governo,como este,e para isto retirou-se uma serie de regalias e direitos aos trabalhadores em
nome da crise.

Compadre Alentejano disse...

Os meus parabéns. Embora não pareça, vale a pena lutar.
Os maricas têm cu, e como tal, quando há uma voz que os chama à razão, aqui d´el-rei.
O Chico Leal não é diferente...
Compadre Alentejano

Anónimo disse...

Mais um caso nebuloso com José Sócrates está aí: o Vale da Rosa - zona em Setúbal onde foi aprovado um projecto imobiliário com corte de sobreiros, aprovado em vésperas de eleições autárquicas em 2001, e que agora conheceu novas evoluções com a celeridade com que a Autoridade Florestal Nacional (AFN) deu autorização de abate, mesmo sabendo da iminência da decisão de uma providência cautelar da Quercus (que acabaria por ser favorável aos ambientalistas, que suspendeu a «coisa»). No entanto, tal como outros, este caso já é velho e apenas me surpreende que a comunicação social apenas agora se lembre dos contornos pouco claros deste processo, com a declaração de interesse público assinado para um projecto privado.

já há muito o expresso escrevia o que a seguir se reproduz.

«(...) mesmo com a nova lei [de protecção dos sobreiros e azinheiras, aprovada em 2001, no Governo de António Guterres], a especulação imobiliária e as pressões sobre os montados não se reduziram muito. Um caso paradigmático passa-se no concelho de Setúbal onde promotores imobiliários e autarquia deram as mãos para conseguirem que os Ministérios da Agricultura e do Ambiente lhes autorizassem o corte de sete centenas de sobreiros para a expansão urbanística da cidade. Foi a primeira vez que tal aconteceu para um projecto privado. Para conseguirem isso, os promotores prometeram construir um complexo desportivo e vai daí considerou-se que o projecto era todo de interesse público. E o mais grave é que este estratagema pode criar um precedente gravíssimo. Vários são os projectos em carteira que aguardam igual benesse estatal. Quando a lei foi aprovada em 2001, o então secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Vitor Barros, garantia que não seriam concedidas declarações de interesse público a projectos imobiliários privados. Viu-se!»


Andadando à procura de uns escritos antigos, deparo-me com uma notícia publicada no Expreso em 10 de Junho de 2000. Essa notícia é ironicamente curiosa. Em causa estava o anúncio de um processo do então exonerado vive-presidente do Instituto de Conservação da Natureza, José Manuel Marques, contra o então ministro do Ambiente, José Sócrates, devido aos termos em que o primeiro fora demitido. Acontece que, como é sabido, estão os dois agora sob suspeita (será melhor escrever entre aspas?) das autoridades britânicas no caso Freeport.

Mas o aspecto interessante, ironicamente relevante, nas declarações de Sócrates, como justificativas de ter demitido Marques por não cumprir «orientações superiormente fixadas», surge quando defende(ia) «não abdicar do direito de agir mais de perto em relação a determinados projectos». Convém destacar que, nesse caso, Sócrates demitiu (e bem) Marques por aquele ter autorizado construções em no Parque Natural de Sintra-Cascais, um área protegida que integra a Rede Natura - aliás, tal como a ZPE do Estuário do Tejo.

A notícia integral segue aqui em baixo.

Ex-vice do ICN processa Sócrates
Expresso, 10/6/2000, Pedro Almeida Vieira

O EX-VICE-PRESIDENTE do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), José Manuel Marques, vai processar o ministro do Ambiente, José Sócrates, por difamação, com base nos motivos invocados pelo governante no despacho de exoneração. Além disso, o gabinete de advogados de Rui Machete - antigo ministro da Justiça e da Defesa do Bloco Central, que defenderá José Manuel Marques - apresentou já no Tribunal Administrativo um pedido de impugnação do despacho de Sócrates, por a demissão não ter sido precedida de processo disciplinar.

A exoneração de José Manuel Marques - militante do PS que acumulava também funções de membro da comissão directiva do Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC) - deveu-se, segundo nota do Ministério, ao «incumprimento das orientações do Governo no sentido da não aprovação da tipologia do aldeamento turístico do Abano, sem que fosse verificada a sua compatibilidade com a localização aprovada». No despacho de exoneração, Sócrates diz que o então vice-presidente do ICN «revelou, ao longo da vigência do actual Governo, não possuir o perfil adequado ao exercício das funções (...) e à execução das orientações superiormente fixadas». Por outro lado, salienta também que foram praticados «actos em sentido contrário às orientações e instruções emitidas pelo Governo» no caso do aldeamento do Abano.

O ex-vice do ICN - que «arrastou» na demissão o director do PNSC, João Alves - acusa o Ministério de ter dado ordens ilegais, que não poderiam ser cumpridas, e diz-se «crucificado na fogueira da vaidade do ministro». José Sócrates não comenta estas acusações, defendendo «não abdicar do direito de agir mais de perto em relação a determinados projectos». «Esta medida torna claro que a defesa dos valores
ambientais nas áreas protegidas é
para levar a sério», sustenta.

conclusão:Os meus amigos podem utilizar esta medida preconizada por o agora primeiro ministro para pedirem a exoneração do director do PNRF , do director do ICN,do director da CCDR e do Sr. presidente da C.M.Olhão, nas obras que pelos vistos já começaram na quinta de Marim.

P.s Aconselho-os a contactarem um bom advogado de direito administrativo que garanto-lhes vos ajudará a" entalarem" essa gente toda.Matéria não vos falta.
Saudações civicas.

Anónimo disse...

quem é que aconselha?
os advogados em olhão parece que estão com medo de se definirem.
mas quanto mais tarde se definerem mais tarde é para o seus obejectivos futuros.
parece que estão como a maior parte da população.Cagufo como se diz á uso dólhão

Anónimo disse...

festegem bem o aniversario porque tambem a de chegar o dia em que terao de sentar se todos no banco dos tribunais porque oxico vai por todos em tribunal e tem que provar tudo o que tem dito a seu respeito e eesse tal eng e u outro da camara vao para a rua para nao serem traidores com ele porque o xico tem feito que nao ve mas ele sabe tudo o que eles fazem ate que recebem dinheiro para aprovar projetos ou esses parvos pensam que o xico e parvo mo tenham juico

Anónimo disse...

Ao intimidador das 19:16, defensor da anarquia, e do reino dos incompetentes, não se lembra do ditado popular "quem com ferros mata, com ferros morre"
Convença-se senhor das referidas horas, que a banalidade que disse não intimida quaquer pessoa honesta e trabalhadora, o que neste país essa terminologia de momentos actuais nada tem de utilidade.

Anónimo disse...

qual a razão que o xico não começa logo pelos de casa? pois na fiscalização de obras tem lá um familiar seu ,que se farta de receber os famosos envelopes.