segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Protesto internacional contra as portagens da Via do Infante! Sem Luta Não Há Vitórias!

Cerca de cem pessoas, vindas de ambos os lados da fronteira, protestaram este sábado contra as portagens na Via do Infante com uma marcha sobre a Ponte Internacional do Guadiana. 
A «Marcha Internacional do Guadiana pela Livre Circulação na A22 – Portagens Fora!» foi convocada pela Plataforma Hispano-Portuguesa Contra as Portagens e juntou algumas dezenas de carros, que circularam em marcha lenta nos dois sentidos.
O protesto contou com a presença de representantes das várias entidades que compõem a plataforma ibérica, nomeadamente a Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI), o Bloco de Esquerda, o movimento espanhol Podemos e a Izquierda Unida, também de Espanha, mas foi igualmente notada a presença de diversas personalidades ligadas ao PS, entre os quais os presidentes das Câmaras de Tavira e Loulé e o líder da Federação Algarvia dos socialistas.

No caso do louletano Vítor Aleixo, a presença em iniciativas de protesto contra as portagens convocadas pela CUVI está longe de ser novidade. Já Jorge Botelho, que representou a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, a que preside, não foi visto muitas vezes nos protestos dos ativistas anti-portagens, mas fez questão de se associar, desta vez.
«A EN 125 está uma desgraça, como toda a gente sabe, a sinistralidade tem aumentado e a economia tem sido prejudicada. Por isso, eu decidi vir cá manifestar o meu apoio. Este não é um movimento partidário, é de cidadãos que lutam para que haja uma diferenciação em relação à Via do Infante, que é uma estrada carissíma, que está a prejudicar, claramente, a região», considerou Jorge Botelho.
O edil tavirense diz continuar a defender aquilo que sempre defendeu, ou seja «a abolição das portagens na Via do Infante». Ainda assim, admite que o processo seja progressivo, através da diminuição dos preços, tendentes à suspensão das portagens.
Já Vítor Aleixo, congratulou-se por ver «cada vez mais pessoas ligadas ao partido socialista a comparecer nos protestos» anti-portagens e também exigiu a suspensão do pagamento de portagens.
Da parte da CUVI, é reforçado o discurso que tem motivado a luta do movimento, desde a introdução de portagens: as questões de falta de segurança na Via do Infante, o não avanço da requalificação da EN125 e os impactos económicos negativos que trouxeram tanto para o Algarve, como para a Andaluzia.
«Um estudo de um investigador espanhol revelou que, desde que há portagens na Via do Infante, há 50 por cento menos espanhóis a atravessar a fronteira para Portugal e menos 30 por cento de portugueses a fazer o caminho inverso», ilustrou o membro da CUVI João Vasconcelos.
Noticia retirada do Sulinformação online 
Nota do Olhão Livre: Impossibiltados de comparecer não podemos deixar, de expressar aqui a nossa solidariedade a quem esteve neste protesto.
Os autarcas presentes são uma pedrada no charco, no mundo do caciquismo dos politicos vendidos, dos politicos que abanam a cabeça a tudo o que são ordens vinda do poder central, estes autarcas que lutam em defesa da população do Algarve e que lutam para que se por fim às portagens  da Via do Infante, merem um reparo pela coragem que tem  enfrentar, o poder central,em defesa da população do Algarve,e da Andaluzia.
Sem Luta Não Há Vitórias.
Pelo fim das Portagne sda Via do Infante!

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