domingo, 29 de março de 2020

O ESTADO FALHOU E CONTINUA A FALHAR!

1 - O inicio do falhanço do Estado perante o corona vírus começou com a declaração da Directora Geral de Saúde quando disse que o vírus não chegaria ao nosso País.
Esqueceu a directora que o plante está transformada numa aldeia global e que se as pessoas e mercadorias chegam dos pontos mais remotos em menos de vinte e quatro horas, também os vírus chegam.
Foi com base nessa atitude que o Estado não se preparou nem preveniu para o que tem vindo a acontecer, adquirindo o matéria indispensável para o bom funcionamento das instituições de saúde.
Mais a directora geral tem caído num conjunto de contradições assombrosas. Primeiro era necessário usar as mascaras para depois dizer que não garantiam protecção; as luvas eram indispensáveis mas passaram a ser perigosas se usadas na rua; não há nenhuma utilidade em desinfectar as ruas; tardou a encerrar escolas; tardou a fechar fronteiras.
Tudo aquilo que permitiu a outros países combater a epidemia com resultados é negligenciado aqui! Mas soube declarar o Estado de Emergência e com ele suspender o direito à greve, o que os outros não fizeram!
2 - Quanto aos números da pandemia no nosso País não correspondem à realidade, mas também não se estranha, tal como não se estranha a falta de material nos hospitais, embora o governo diga que não falta nada, quando anteontem uma enfermeira que presta serviço no Hospital de Faro fazia um apelo pedindo á população de meios de protecção que não tinham, como se pode ver nas imagens abaixo:


Porque será que isto não nos espanta? Se olharmos para trás e formos ver quem era a actual Ministra da Saúde, logo percebemos o porquê da escassez dos números. É que a ministra, antes de o ser, foi  presidente do Conselho Directivo da Administração da Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS). E nessa qualidade falseou os dados das listas de cirurgias. Não sou eu quem o disse mas sim o Tribunal de Contas como se pode ver em  https://www.publico.pt/2019/04/18/sociedade/noticia/relatorio-concluiu-1869614.
Diz o Povo que cesteiro que faz um cesto, faz um cento, pelo que os números vertidos pelas autoridades nos merecem as mais sérias duvidas.
3 - Já todos perceberam que os estabelecimentos onde era feito um convívio social foram encerrados por determinação superior. Em regra estes estabelecimentos são empresa de pequena dimensão embora representem uma fatia substancial do tecido económico. Mas outros há que escapam à Lei porque estão protegidos, os estabelecimentos hoteleiros. Então, os portugueses estão obrigados ao recato e distanciamento social e os visitantes não? Ou será pelo peso que a industria hoteleira tem? Mas se é assim, está a pôr-se a economia acima da saúde publica! 
Como estamos numa zona que quase vive exclusivamente do turismo, por opção dos governos diga-se, podemos ser contaminados pelos visitantes desde que venham deixar uns trocados!
Mas até nisso temos visitantes de primeira e de segunda, com os nacionais a não se poderem deslocar até  à região.
4 - A doença não escolhe idades, sexo, cor, raça, religião ou condição social. Isto para dizer que os mais velhos estão a ser discriminados quando são impedidos de saírem à rua.
Os mais velhos são precisamente os pais e avôs de quem os critica, quando nenhum deles está livre de ser contagiado. E se os mais novos, depois de estarem infectados sem o saber, forem para casa e  contaminarem os mais velhos.
Não é pelo facto de serem mais velhos; isso apenas os torna mais frágeis e susceptiveis de perecerem se forem infectados. Não é por aí!
Mandar os mais velhos ficar em casa quando na verdade a melhor protecção é o distanciamento e a lavagem das mãos. Evitem os mais novos ser contagiados e ensinem os pais e avôs a manter as distancias. Eduquem-nos mas não os prendam porque com isso podem estar a criar uma doença mental.
As pessoas até podem andar nas ruas desde que mantenham as distancias e se protejam. Presos, Não!
Que o Estado passe a dar números correctos para não alimentar ainda mais desconfiança em  entidades que já são de si duvidosas.
Lembram-se que as entidades ditas independentes do Estado, são dirigidas por nomeação de políticos duvidosos!

Sem comentários: