domingo, 3 de maio de 2020

SAI EMERGÊNCIA ENTRA CALAMIDADE!


1 - Findo o Estado de Emergência, passamos para o Estado de Calamidade com o qual o governo tenta manter, de forma ilegal, um conjunto de restrições que violam a Constituição da Republica Portuguesa. Compete ao Costa zelar pelo escrupulosos cumprimento da Constituição e não fazer dela, um rolo de papel higiénico!
2 - Por muito que já se tenha falado sobre o vírus, a realidade mostra que muito pouco se sabe dele, isto no dizer da comunidade cientifica. Um estudo recente, vem mostrar que 78% dos doentes são assintomáticos, como se pode ver em https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1459277/covid-19-mais-de-78-dos-doentes-sem-sintomas-7-dicas-para-se-proteger. E são precisamente estes assintomáticos o maior risco para a contaminação de terceiros. É que sendo assintomáticos, estão infectados sem o saber, não fazem testes, e acabam por transmitir o vírus.
Sendo assim, seria necessário fazer teste geral de anticorpos a toda a população, não facilitando porque pode acontecer muito pior. Mas infelizmente, nem o numero de testes feitos à população revelam.
3 - As restrições inerentes ao Estado de Calamidade podem vir a tornar-se uma autentica calamidade sanitária. Veja o exemplo que vem de uma Ilha Japonesa em que, julgando que já estava ultrapassada a crise sanitária, levantou o Estado de Emergência, para um mês depois vir a repô-lo, como se pode ver em  https://visao.sapo.pt/atualidade/mundo/2020-04-20-covid-19-o-caso-da-ilha-japonesa-de-hokkaido-que-ha-um-mes-voltou-a-rua-e-agora-teve-de-voltar-para-casa/.
4 - Da Coreia do Sul, chega-nos a noticia de que surgiram doentes com resultados positivos já depois de recuperados, julgando-se que os testes efectuados, muito provavelmente, não distinguiam os vírus inactivos dos activos, havendo duvidas quanto à precisão dos testes efectuados, como se pode ver em https://exame.abril.com.br/mundo/coreia-do-sul-diz-que-recaidas-de-covid-19-podem-nao-ser-transmissiveis/,
5 - Cá pelo nosso cantinho, somos confrontados com duas crises, a sanitária e a económica que se confrontam, com a segunda a prevalecer em relação primeira.
Depois de anos de desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em meios técnicos, humanos e financeiros, agravados pelas cativações do Governo Costa, a ocorrência de uma pandemia vem mostrar as fragilidades. Valeu-nos, não a acção do governo, mas a resposta cívica com que o Povo encarou as recomendações da DGS, nomeadamente quanto ao confinamento, distanciamento e uso de mascaras. Foi essa reacção do Povo que serviu de desculpa para a saída do Estado de Emergência.
Com a entrada na UE, o nosso tecido produtivo foi destruído, o que determinou que passássemos a importar os bens que antes produzíamos, com o inconveniente de criarmos divida e perdermos e postos de trabalho. Depois do resgate à banca imposto pela Troika, os governos não encontraram a forma de dinamizar a economia, centrando-a em sectores muito específicos. Perante um quadro destes, é agora quase que condição indispensável, matar mais uns milhares de portugueses para que a economia funcione.
6 - A maioria das mortes pelo Covid 19, ocorreram em pessoas que estavam em confinamento domiciliário ou em lares; ou seja o confinamento não impediu a morte, pelo contrario, proporcionou-a.  Chega-se à conclusão que afinal o distanciamento e o uso de mascaras são o meio mais eficaz para evitar a propagação da doença.
7 - Apesar disto, e tornado o obrigatório o uso das mascaras em muitos dos serviços que vão abrir ao abrigo do Estado de Calamidade, o preço das mascaras mantem-se em alta, com a maioria dos trabalhadores não ganharem o suficiente para as pagarem. Mas será que eles têm essa obrigação ou cabe à entidade patronal dar-lhes os meios para cumprir a função?
8 - No que diz respeito ao Algarve, verificamos que uma boa parte das autarquias, face aos reduzidos rendimentos das suas populações, isentou-as do pagamento da factura da agua e ainda ofereceram mascaras.
O presidente da AMAL e presidente da Câmara Municipal de Olhão, não só não deu nada, como ainda fala no reforço policial, como se o problema se resolvesse com repressão e não com educação e sensibilização.
O presidente da AMAL, vai obrigar os turistas a usarem mascara ou essa é uma medida apenas aplicável aos portugueses de segunda ou terceira?
9 - Como se vê na imagem acima, a taxa de disponibilidade é o dobro do consumo registado e nem assim o presidente da AMAL, da Câmara Municipal de Olhão e da Ambiolhão, abre mão daquela taxa. Este gajo se pudesse matava o Povo à fome, para alimentar as suas vaidades, o seu ego, mas a culpa não é dele, é de quem o lá meteu! 

1 comentário:

Anónimo disse...

Os trabalhadores do Pina,que ainda não foram despedidos por causa do corona virus, nos 6 viveiros de ostras exóticas que vem de França que ele engorda no Parque Natural da Ria Formosa usam máscaras?