segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Doente com cancro da mama ameaça fazer greve de fome, à porta do Hospital de Faro e o medicamento aparece! Vale a pena lutar.

Ameaça de greve de fome leva Hospital de Faro a ceder medicamento a doente oncológica

Não houve necessidade de cumprir a ameaça uma vez que o medicamento estava disponível mas doente continua a dizer que "não fica descansada".


Foto: Fábio Teixeira

Uma doente oncológica, de 38 anos, conseguiu obter a medicação de que precisa todos os dias depois de ter ameaçado fazer greve de fome. Maria João de Deus deslocou-se na manhã de segunda-feira para a porta do Hospital de Faro, declarando-se disposta a levar “até ao fim” a luta que trava para conseguir ter, a tempo e horas, a medicação de que necessita desde 2012, altura em que lhe foi detectado um cancro na mama.
O medicamento já estava esta manhã disponível na farmácia do Hospital, razão pela qual a doente não concretizou a ameaça. “Não fico descansada, preciso de ter a garantia da administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) de que isto não volta a acontecer”, disse, depois de explicar que é a “segunda vez” que se viu na iminência de ficar privada dos medicamentos.
Na quinta-feira, explicou, esteve no Hospital de Faro onde lhe foi dito que o pedido seria satisfeito entre as 15h00 e as 19h00. Como vive em Lagoa, a cerca de 50 quilómetros de distância, pediu a “uma pessoa amiga” para no dia seguinte, de manhã, levantar o medicamento, só qiue afinal este não havia. “E só tinha comprimidos até terça-feira, não podia correr riscos”, sublinhou.
O medicamento de que Maria João de Deus necessita custa, se for genérico, 47 euros por uma caixa de 30 comprimidos ou 94 euros se for de marca. “Não tenho condições financeiras, estou desempregada”, justificou.
A Administração do Centro Hospitalar do Algarve reconheceu, por seu lado, “pontuais constrangimentos” no fornecimento de medicamentos, resultante da “recente necessidade de integração nas aplicações informáticas”  nos hospitais de Faro, Portimão e Lagos. Porém, em comunicado distribuído à imprensa,  garante que as falhas são “imediatamente corrigidas,  assim que são detectadas”.
Noticia do Publico on Line
Nota do Olhão Livre: Triste paíes que para ser medicado numa doença oncológica é preciso recorrer à greve de fome, para o medicamento em falta aparecer.
Esta mulher teve a coragem de lutar e fpoi recompensada, o seu exemplo deve ser divulgado para que todos saibam que vale a pena lutar,conta as politicas que querem destruir o SNS e a saude no Algarve e em Portugal.
Os médicos estão indignados os doentes estão indignados e assim sendo só temo de pedir a demissão do ministro da saude deste governo fantoche,e insensivél aos graves prolemas dos doentes oncológicos.

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