terça-feira, 10 de setembro de 2013

RIA FORMOSA: CEE FAZ PARTE DO PROBLEMA


Como se pode ver pelas imagens, a própria CEE que deveria fiscalizar os Estados membros em situação de imcumprimento das Directivas Comunitárias, neste caso em matéria ambiental e com graves repercussões a nível económico e social, encobre os crimes das famílias politicas mafiosas que tomaram conta do Poder desde a Revolução.
Diz este trapalhão, à semelhança dos seus congeres portugueses, que eu teria dito o que é uma perfeita mentira, que a nova ETAR de Olhão terá enfrentado dificuldades, quando o que foi dito é que p Secretario de Estado mentiu ao fazer constar num despacho publicado no Diário da Republica que a nova ETAR estaria em fase de Avaliação de Impacto Ambiental, quando nos registo historico da Agência Portuguesa de Ambiente nada consta. 
Tão mentiroso é quanto o outro.
E, talvez por o presidente da Comissão ser um português de má memoria, contando com a cumplicidade de uma técnica do IPIMAR presente nas listas autárquicas do mesmo partido daquele senhor, vem desculpabilizar os crimes ecológicos com descargas intempestivas e ilegais. Quem está ilegal é o Estado português e a Comissão Europeia, que já devia ter sido corrida deste País.
E porque da cabeça oca do signatário da missiva não se pode esperar grande coisa, vem suportar a sua ideia com base em estudos técnicos datados de 2003, sem dizer por quem, onde e como foram efectuados aqueles estudos. No IPIMAR? 
A Directiva Comunitária sobre o tratamento de águas residuais é de 1991 e só foi transposta para o Direito Nacional em 1997, seis anos depois e a CEE nada disse sobre o atraso que permitiu a bandalheira. Mas mesmo que assim fosse, sobre os tais estudos técnicos já decorreram dez anos, tempo mais que suficiente para a completa degradação da Ria Formosa, como temos constatado. Ainda recentemente foi denunciada a morte de peixes no Ludo e nenhum órgão de comunicação social fez eco da noticia por não agradar ao Poder.
Mas o inteligente escriba vai mais longe, ao admitir que em sede da revisão periódica das ZONAS SENSÍVEIS, irá questionar as autoridades portuguesas, mas fora do âmbito da queixa, o que obviamente quer dizer que o artista não está interessado em sentar no banco dos réus o Estado português por incumprimento da directiva, propondo-se arquivar a queixa, ao qual, obviamente me oporei.
Os candidatos autárquicos que agora descobriram a Ria Formosa e vem botar palavra sobre a sua defesa devem estar orgulhosos do trabalho por eles feiro em defesa da Ria.
Uns prometem, outros agem!
Quem sofre com isto é o Povo de Olhão!
REVOLTEM-SE, PORRA!

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