domingo, 19 de agosto de 2018

OLHÃO: RAMPA PERIGOSA, COM AVAL DA CÂMARA!

A nova unidade da cadeia de distribuição alimentar, onde outrora funcionava a Fabrica Pacheco, apresenta a curiosidade que a imagem documenta, uma passadeira de peões mesmo junto à rampa de saída.
Logo em fase de apresentação do projecto de arquitetura, os serviços competentes da Câmara Municipal de Olhão deveriam ter verificado que aquele não seria o procedimento mais correcto porque pode colocar em risco as pessoas que utilizem a dita passadeira, como já aconteceu.
Depois da obra concluída, também poderia ser recomendada a colocação de sinalização alertando para o perigo do atravessamento da passadeira, mas nada a autarquia fez, talvez porque o senhor presidente esteve na inauguração daquele estabelecimento.
Não se pense que o maior perigo vem dos carros que estacionam no piso superior, mas antes das bicicletas, com os miúdos a aproveitarem o desnível da rampa para se lançarem em alta velocidade sem ter em conta que a qualquer momento pode surgir um peão. É de notar que as pessoas mais envelhecidas e como tal com mobilidade reduzida, com reformas de miséria, são as que mais procuram este tipo de estabelecimentos low cost e com isso aumentar o risco de acidente.
Falta de civismo dirão alguns, e com eles teremos de concordar; falta de prevenção dirão outros, e com eles teremos de concordar. Uma coisa é certa, aquela rampa é um perigo e competia à autarquia, durante as diversas fases do processo, intervir e evitar aquilo, sugerindo ou impondo condições de segurança para quem utiliza a passadeira.
Não o fez e duvidamos que o faça, porque já percebemos que quando toca a este tipo de empresas, os autarcas se prostram de cócoras perante o poderio financeiro e não só das mesmas. A subserviência. o ajoelhar perante um gigante, que prejudica mais do beneficia, contribuindo decisivamente para a destruição do comercio tradicional, é um traço característico do moço pequeno em presidente.
Vamos ver se acontece algum acidente mais grave para depois perguntar de quem é a responsabilidade ou será que não pesa na consciência dos nossos autarcas o que ali possa acontecer.

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