segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

OLHÃO: COISAS DA POLUIDORA CÂMARA MUNICIPAL

 Já vem detrás a veia poluidora da câmara municipal de Olhão ao encaminhar esgotos sem tratamento para a Ria Formosa.




Recordamos que o presidente em exercicio, António Pina, foi vereador sem pelouro entre 2005 e 2009, vice-presidente entre 2009 e 2013 e presidente entre 2013 até 2021, ou seja dezasseis anos como autarca. E que fez ele até hoje para minorar o problema? Enxertos!
É certo que diz ter gasto mais de dois milhões em esgotos para Olhão Nascente, que francamente ninguem sabe onde começa e acaba.
As imagens acima documentam um colector de esgoto directo para a Ria, nada que incomode os nossos autarcas. Não é na baixa de Olhão, mas também se fosse não fazia diferença como não tem o feito o esgoto junto ao Cais T.
Curioso é que este colector está paredes meias com o Parque Natural da Ria Formosa que como habitualmente nada faz, desde que seja a autarquia a fonte poluidora. Mas o Parque não fica na zona Nascente de Olhão? Ou Olhão Nascente fica ainda mais a nascente, por exemplo no aldeamento de Marim?
Para alem de poluir a Ria, os vizinhos que moram na zona têm de levar com os maus cheiros e quando vem o verão, levam com os mosquitos. Mas também isso não faz mal, que são olhanenses de segunda. E se abandonarem o sitio tanto melhor, porque talvez assim apareça algum resort por aquelas bandas.
As imagens mostram que o colector foi instalado numa linha de agua, o que por si só já é grave e denota a intenção de mandar o esgoto para a Ria. Será esta também uma ligação clandestina ou ilegal? Querem lá ver que foi o Parque a fazer aquele trabalho? Ou antes, terá sido a câmara?
Mas mostram também o péssimo estado de conservação do colector, que nem aquando da construção da rede separativa de aguas residuais, foi objecto de qualquer intervenção. Será que aquilo fica assim eternamente? 
Os turistas que frequentam o parque de campismo, ali bem perto, devem adorar aquilo. Está bem que teriam de andar mais um bocado para ver a saída dos dejectos mas basta isto para mostrar o ar terceiro mundista de parte da cidade que se quer afirmar no panorama turistico, varrendo o lixo para debaixo do tapete. 
Daqui a mais uns dias iremos visitar o local para reforçarmos aquilo que agora dizemos. Será que só o lixo tem direito à propaganda de lixo zero? A poluição não o merece?

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