terça-feira, 25 de setembro de 2012

PRISÃO PARA OS "GATUNOS"!

Os "GATUNOS" vieram agora anunciar que houve um recuo na aplicação da TSU. Algumas pessoas não perceberam que esse "recuo" traria outra medida que não é menos prejudicial aos bolsos de todos nós. Embora que ainda não tenha sido aprovada, já se sabe que vão aumentar as taxas do IRS e alterar os escalões do mesmo. O IRC também vai sofrer aumentos.
Todos os sacrifícios que os portugueses tem feito, tem caído em saco roto. A dívida pública aumentou. O défice aumentou e despesa do Estado baixou apenas 1% apesar de a massa salarial da administração pública ter caído 10,6%. O roubo aos portugueses continua. Estes "GATUNOS" procuram reduzir os salários à custa da aplicação de impostos até estoirarmos todos.
A subida do IRS vai reduzir-nos ainda mais o poder de compra, criando-nos graves problemas e criando mais desemprego, porque as empresas vocacionadas para o comércio interno serão sériamente afectadas com redução que sintamos.
A par do aumento generalizado de impostos, mais cortes na despesa pública. Mas que cortes? Mais cortes nos apoios sociais, nomeadamente na Educação, na Saúde e na Segurança Social. Roubam-nos nos salários e cortam-nos nos direitos. Mas à medida que nos aumentam os impostos, a receita do Estado cai, cai 44% no impostos sobre os automóveis, cai no ISP, cai no IVA apesar de terem aumentado as taxas minímas do mesmo`, quer dizer a receita vai caindo à medida que nos vão aumentando os impostos. Até que ponto nós vamos consentir?
"Nuestros hermanos" tem doze manifestações marcadas para hoje, em Madrid a par de outras noutras cidades espanholas. Três das manifestações de Madrid apelam ao cerco ao parlamento.
http://economico.sapo.pt/noticias/espanhois-preparamse-para-cercar-os-deputados_152500.html

É imperioso que lutemos contra esta canalha. O Financial Times já nos equipara à Grécia. A Comissão Europeia, o FMI e o BCE tem elogiado o "programa" português. Os alemães também acham mas enquanto apostam no nosso empobrecimento, aumentam os salários na Alemanha. Com estas políticas, mais tarde ou mais cedo estaremos fora do euro, fazendo companhia à Grécia e esperando a companhia de Espanha e Itália.
Na passada sexta feira o P"C"P lá apelou ao não pagamento da dívida ilegítima. Porque não exigir-se a nacionalização das parcerias público-privadas? Se é para nos baldearem para fora do euro, acabemos de vez com a mamagem destes políticos e destes partidos e mandemos para a prisão todos aqueles que empurraram o País para esta situação.
 

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