quinta-feira, 26 de julho de 2018

OLHÃO: PROSSEGUE A DESTRUIÇÃO DOS MERCADOS!

Os últimos dias têm sido ricos na desinformação do Povo de Olhão quanto ao destino final dos Mercados, a principal fonte de atracção turística, e que atrai durante o ano muito mais gente que o tão badalado Festival de Marisco.
A questão que se levanta é o comportamento das pessoas que se auto intitulam de democratas quando se trata da relação que mantêm com aqueles que de si dependem. Na ultima reunião que manteve com os operadores do Mercado da Verdura, o presidente-administrador berrou que se fartou com as senhoras, ameaçando-as de que se não fizessem o seguro que seriam expulsas. As companhias seguradoras não fazem seguros individuais, enquanto inquilinos, quando se trata de um edifício colectivo, como é o caso, cabendo a responsabilidade de tal seguro ao proprietário, a Mercados de Olhão. Por outro, só da papelada de cada apólice, a fazer-se, custaria aos inquilinos cerca de seis euros, custo que seria igual se fosse a Mercados a fazê-lo. Bom, e se tivermos a quantidade de bancas, só da papelada os inquilinos operadores pagariam quase tanto como a Mercados de fazer o tal seguro.  
No fundo a posição do presidente-administrador é a de "Ou cu ou rua!"!
No seguimento da coima de 500 euros, aplicada a um operador do Mercado do Peixe, e perante as reacções logo saiu em defesa dois pedaços de bosta, um reformado da política (activa) e outro traste exilado em terras de sua majestade. O primeiro publicou um excerto de conversa que mantivera com o segundo, o que obrigou este a desculpar-se nas redes sociais. Da atitude do primeiro devemos registar os tiques dos agentes do KGB, que tanto defendeu nos anos setenta do século passado, perseguindo quem critica o Poder Local enquanto o segundo se apresenta como uma autentico bufo quando diz ir "entalar" o operador. Pulhas é o que tanto como o outro são!
Deram inicio à instalação do recinto do Festival de Marisco, o que vai sonegar imensos lugares de estacionamento, para alem daqueles que já foram sonegados pela ocupação de esplanadas, tudo se conjugando para que as pessoas evitem frequentar os Mercados, ou seja reduzindo a actividade económica daqueles.
Em Outubro começam as obras de requalificação dos jardins e da 5 de Outubro e vai ser um pandemónio para circular e pior para estacionar e pergunta-se como vão os operadores trabalhar, até porque no estado em que se encontra a câmara frigorífica quase todos eles são obrigados a levar o peixe que sobra para casa, onde o guardam em melhores condições. Com isto não se preocupam os pulhas que gerem os destinos de Olhão.
Mas que requalificação vem a ser esta que não contempla os factores sociais e económicos das pessoa envolvidas. É evidente que se poderá apontar o dedo à autora do projecto por essa omissão e pela perspectiva apresentada, mas atenção que cabe aos mandantes, Pina e Carlos Martins, definir os critérios que estão na base do projecto. À arquitecta cabe o desenho e na sua justificação, albardar o burro à vontade do dono. De forma resumida, retirando o desenho, tudo o mais é da responsabilidade dos nossos autarcas. 
E como se isso não bastasse, ainda temos a supressão de um sentido na faixa de rodagem da 5 de Outubro, o que vai condicionar o acesso aos Mercados e o estacionamento do estacionamento no lado norte daquela avenida. E quando alguém quiser uma caixa de batatas terá de a carregar ás costas, quase um quilometro. E quem diz uma caixa de batatas, diz uma caixa de sardinha. Será que isto não é de forma a levar a actividade dos Mercados a definhar?
Por outro lado, ainda faltam as esplanadas dos Mercados que já foram objecto de medições com vista ao pagamento das taxas de ocupação do espaço publico, as quais, se for aplicado o Regulamento Municipal, levará a que a maior parte dos estabelecimentos feche as portas. Não morrem do mal, morrem da cura! Os pedaços de bosta também deviam dizer que perdões foram concedidos a empresas instaladas nos Mercados, onde o pai Pina foi presidente da administração. Será que perdoaram os pagamentos em atraso a algum amigo?
Aquilo que está a ser desenhado para a 5 de Outubro, não é mais do que uma replica da política usada em Vila Real de Santo António, com as consequências já vistas, as mais elevadas taxas em tudo. O calçadão de Montegordo disfarçado porque não temos praias urbanas, e daí a necessidade de fazer a Praia da Caca da zona poente de Olhão.
Enquanto o Povo de Olhão não perceber até onde vai a sua força, estes pilantras vão fazendo o que querem e entendem. Mas se um dia o Povo acordar e se juntar, nem serão precisas eleições para correr com esta cambada que será jogada pela janela dos Paços do Concelho! 
UNI-VOS E LUTAI!

3 comentários:

Anónimo disse...

Complicado acordar sonâmbulos. A droga alucinogénica ingerida como se fosse liberdade, igualdade, fraternidade, democracia, bloqueou o discernimento e a reacção do rebanho permitindo a MAFIA saquear, fazer ou manobrar tudo ou quase tudo.

Anónimo disse...

Os eleitores de Olhão numa grande maioria são uma cambada de burros mais que este blog chame a atenção continuam sem fazer nada.
Como exemplo a Quinta João de Ourém.

Anónimo disse...

Este texto todo para dizer que estão a aplicar o Regulamento Municipal?
Jasus, homem, critica antes o regulamento, não a sua aplicação. Lei é lei, para mim, para si e para os operadores. Levavam com excepções a que propósito? Haja lata.