quinta-feira, 6 de junho de 2013

SALVEM A RIA FORMOSA










As imagens reproduzem o Relatório Final da Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, sobre a Petição nº 123/XII/1ª e merecem da parte do Olhão Livre os seguintes comentários:
1- Para alem daquilo que os peticionários há muito vêm reclamando junto das entidades publicas e que vem reflectido no presente Relatório, chama-se a particular atenção para a opinião do deputado-relator, que subscreve genericamente o conjunto de preocupações.
Durante o período de audição das partes e até à elaboração do presente Relatório, o deputado-relator foi confrontado com informações ou estudos contraditórios, de tal forma que faz um apelo no sentido de garantir "TRANSPARÊNCIA NA INFORMAÇÃO CIENTIFICA QUE É PRODUZIDA". E se era impensável que um deputado da coligação governamental viesse tecer tamanha critica, então que pensar do cidadão comum?
Ainda anteontem, num evento promovido pela Câmara Municipal de Olhão com o fito de branquear a situação da poluição da Ria Formosa, constatámos mais do mesmo: os estudos de entidades como o IPIMAR, nesta matéria, servem para limpar o às de copas; eles não visam a resolução de qualquer problema mas antes, dar cobertura aos crimes ambientais contra a Ria Formosa pelas entidades publicas. No momento afirmámos e agora mantemos aqui ,que se tratava de uma operação de branqueamento que só o palhaço candidato não vê e que parece ter melindrado os cientistas da treta.
Reconhece o deputado-relator que as entidades publicas não têm feito o possível para tornar a Ria Formosa mais segura e Formosa como é o caso das fontes de poluição que de ano para ano, somam novos riscos.
2- Na pagina oito do Relatório, pode ver-se como os pescadores da Praia de Faro são marginalizados e corridos do seu habitat. É que, se as intervenções ali previstas visam a salvaguarda do ambiente e da perservação do Domínio Publico Marítimo, o seu corolário é a igualdade perante a Lei e, a serem aprovados e executados Planos de Pormenor que disciplinem o uso dos solos, tal deve observar o principio da igualdade.
Obviamente que este Relatório por si só não vai alterar nada do que se passa na Ria Formosa. Para que haja uma intervenção seria, é preciso que as populações se levantem contra as decisões das entidades publicas, começando pela exigência da revisão do POOC e do Plano de Ordenamento do Parque, planos excessivamente restritivos para os nativos da Ria mas bem a jeito de toda a escumalha que julgam poder comprar os recursos de todos nós.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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