terça-feira, 20 de julho de 2021

OLHÃO: A AUTARQUIA E OS CRIMES CONTRA A ARQUITECTURA CUBISTA!

 Já se passaram alguns anos desde que algumas pessoas interessadas na arquitectura da cidade se manifestaram contra a descaracterização da mesma e na medida do possivel, trataram de promover a classificação de edificos históricos.
Se alguém pensa que os autarcas são meninos de coro, desenganem-se,eles são uma cambada de piratas, que na mira deencherem os bolsos se aliam aos patos bravos da construção, àvidos de construir em tudo quanto permita um lucro facil e rápido!
A classificação dos edificios implicava um zona de protecção ao abrigo de umplano de salvaguarda, coisa que competia à autarquia mas que nunca fez, porque tal lhe permitia autorizar a uns o que negava a outros, o que era desde logo uma canalhice dada a desigualdade no tratamento.
Mas pior do que isso, ao longo dos anos, a câmara municipal de Olhão, sob batuta de Leal ou do Pina, procederam à completa descracterização da cidade, em violação da Lei, e muito especialmente a sul do caminho de ferro.
Como é do conhecimento de quase todos, as ruas a sul do caminho de ferro são estreitas, algumas delas com uma largura inferior a dez metros.
O Regime Geral da Edificação Urbana, publicado em 1951, ainda em vigor apesar das alterações ao longo dos anos, e que pode ser visto clicando em cima do link a seguir, http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1217&tabela=leis&ficha=1&pagina=1&so_miolo= , impunha a regra dos 45º para as novas construções, medidos a partir do edificio dianteiro, conforme artigos 59º e 60º.
Da aplicação daquela regra, as novas construções poderiam subir sim, mas acompanhando aquela linha,o que na prática ditava que a altura do novo edificonão fosse superior à largura da rua e os pisos superiores recuariam, mantendo no essencial a caracteristica do edificado da chamada zona histórica.
Se atentarmos na largura das ruas a sul do caminho de ferro, facil se percebe os crimes cometidos por engenheiros, arquitectos e especialmente autarcas que se vendem por trocados, enchendo o cu a patos bravos.
Aqueles que nos acompanham e não percebem o "excesso de verbalismo" não querem mesmo outra coisa que não seja a manutenção do actual estado de coisas. Na prática desportiva, os agentes serão adversários mas na politica não, ainda que haja alguns, aqueles que alternam no poder, pela simples razão de que quem tira (rouba) o pão da boca de quem trabalha jamais poderá ser considerado um adversario mas sim um inimigo.
Quem descaracterizou a cidade foram os nossos autarcas do falso partido socialista.

Sem comentários: