quinta-feira, 18 de novembro de 2021

OLHÃO: PRESSIONAR PARA VENDER BARATO!

 A rua José Feliciano Pereira Leonardo, a que vai da Avenida até à Rua Gil Eanes, está interrompida na Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, com baias para impedir a circulação automovel, porque as antigas instalações da creche da Fabrica Coco, apresentam alguma degradação, com queda de rebocos. E por isso foram vedados os dois edificios de ambos os lados da Rua.

Das duas, uma. Ou os prédios ameaçam ruir e aí haveria lugar a uma intervenção da Protecção Civil, presidida pelo presidente da câmara, António Pina, ou então será mesmo pelo estado de degradação.

Por isso, consultámos a pagina na internet da câmara e não encontrámos nenhum edital notificando o ou os proprietários  para procederem a obras, tal como manda a Lei.

Por outro lado, a câmara pode tomar a posse administrativa dos edificos e proceder às obras necessárias para impedir a continua degradação.

O que não faz sentido, é cortar pura e simplesmente o transito sem acompanhar essa medida de outras correctivas do problema, notificando os proprietarios ou pela posse administrativa e fazer as obras, apresentando mais tarde a conta.

Não devemos esquecer que a câmara já o fez no edificio do antigo Riasol apenas porque era mal frequentado e ninho de ratos.

Importa ainda analisar a atitude da autarquia neste caso. É que se não notifica ou faz obras será porque os edificios não ameaçam ruir, embora possam representar algum risco para quem circula ali. Não sendo por uma ou outra razão, poderá chegar-se à conclusão que se trata de uma antecipaçâo à Area de Reabilitação Urbana, com a qual se pretende dar um ar novo à zona.

Se tiverrmos em conta que dez metros mais à frente mandaram limpar os restos do armazem que fazia parte da antiga Fabrica Coco, então estamos a assistir à limpeza, com o objectivo de forçar os proprietarios, não a fazer obras, mas a vender, algo que já foi publicitado, por preços inferiores aos de mercado.

Tendo em conta as pressões que têm feito para correr com os moradores do bairro do Xavier, acabar com os armazens da Avenida 16 de Junho, parece estarmos efectivamente perante mais uma manobra de pressão para satisfazer interesses alheios.

O pequeno ditador age como se fosse o dono disto tudo, passando por cima de tudo e todos, e estando no ultimo mandato, está na hora de arranjar uns testas de ferro para enriquecer. Quem sabe o que esconde por detrás destas medidas?

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