sábado, 3 de abril de 2021

OLHÃO: RICOS E POBRES. A DIFERENÇA DE TRATAMENTO!

 No inicio da semana, um incidente acabou por saltar para as paginas dos jornais e ecrãs de televisão, com a origem dele a ser omitida.
Na verdade, uma miuda, menor, foi abusada sexualmente por um individuo, pelos vistos já referenciado como pedofilo; amigos, familiares, simples vizinhos, assim que deram pelo alarme sairam à rua e perseguiram o individuo, tendo-lhe aplicado um correctivo. 
Mas eis que surge uma patrulha da GNR para entregar ao pretenso proprietario, uns documentos extraviados, e ao aperceber-se da confusão interviu, tentando separar os contendores, o que se compreende, porque a todos está vedada a justiça por mãos próprias, mas esquecendo de identificar e deter o abusador. Acto continuo, os perseguidores, viram na atitude da GNR uma forma de proteger o criminosos, e revoltaram-se, apedrejando a patrulha que foi obrigada a pedir o auxilio da PSP, até por estar fora da sua jurisdição.
No entanto, a comunicação social, com comentadores pagos a peso de ouro, ganhando mais num programa do que muitas das familias ganham num mês, inverteram as causas passando a pedir a criminalização dos perseguidores por não acatarem o confinamento e o uso de mascara.
E foi curioso ver os mesmos comentadores, que podiam participar no programa por video-conferencia, também eles sem mascara e na mesma sala. Afinal o uso de mascara e de confinamento não e para ser tratado por igual por todos. Os comentadores também eles não deviam, ser criminalizados? Ou os outros devem sê-lo porque são pobres?
O que nenhum deles explica é porque razão, o pedofilo, que foi "tão maltratado" se conseguiu escapulir, apesar do "linchamento" popular como foi tratado. 
Foi num bairro social que tudo começou, mas se fosse num outro tipo de bairro, nas chamadas urbanizações, o tratamento dado ao assunto seria outro. Aí sim, já o pedofilo seria um criminoso e apontariam o dedo às forças de segurança. É a diferença de tratamento entre ricos e pobres!
Fosse abusada a filha de alguns idiotas comentadores e outro tipo de comentario fariam.
Não têm é o direito de confundir o todo com a parte, invocando situações que nada têm a ver com situações deste tipo.  

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