terça-feira, 12 de janeiro de 2021

OLHÃO: O DESCONTROLO NO COMBATE AO COVID

 Parece que as pessoas já perceberam do enorme descontrolo que há no combate à pandemia, mas ninguem quer assumir responsabilidades, pelo contrário, enjeitam-nas.
Temos conhecimento de um surto na Fábrica Freitas Mar, da mesma forma que sabemos que há alunos da pré-primária e da primária do Largo da Feira e dos 5º, 6º e 8º ano na escola Alberto Iria, mas escondem tudo da população. A quem serve a desinformação?
No caso da Freitas Mar, todas as operárias que trabalhavam à bancada onde estavam as infectadas, foram testadas, mas não foram testadas aquelas que como as mesmas se juntavam nas paragens para lanche ou almoço.
Segundo os estudos mais recentes, os doentes assintomáticos, aqueles que não apresentam sintomas, não transmitem o virus. Não podemos no entanto esquecer que entre o momento do contágio e o surgimento de sintomas pode haver um periodo de quatorze dias, pelo que seria de todo recomendavel, que todos os que estiveram em contacto com infectados e sintomáticos, deveriam ser submetidos no minimo a testes rápidos, não intrusivos  e de baixo custo, tão faliveis quanto os demais, tal como se pode ver em https://expresso.pt/coronavirus/2020-04-27-Covid-19.-Picada-no-dedo-colheitas-de-sangue-e-zaragatoas-como-vao-ser-feitos-os-testes-serologicos-da-Universidade-do-Porto .
Para que isso acontecesse era preciso que tivessemos um coordenador do COVID, porque o que tinhamos desapareceu do combate. Ninguem mais o ouviu piar!
Até mesmo os delegados de saúde, uns mais fieis que outros, submissos ao governo, vêm argumentando que quem estiver assintomático não precisa de fazer os testes, mesmo em situações como a descrita na Freitas Mar. Entretanto os numeros vão crescendo!
E vão crescendo sob a batuta do governo, mais preocupado com a imagem do que com a realidade, porque um maior desenvolvimento do virus surge associado às condições meteorológicas, e sobre isso nada se diz.
Perante a vaga de frio que assola o País de Norte a Sul, com os operários a trabalhar em condições de baixas temperaturas e os alunos nas escolas a rapar frio, é natural que muitos deles venham a adoecer e levar a doença para casa, para o seio familiar. É mais facil responsabilizar as familias do que a falta de condições que as pessoas têm.
Por outro lado, lembramos que a regra de distanciamento, a principal no combate à pandemia, se situa entre o metro e meio e os dois metros. Será que as mesas nos cafés, restaurantes e esplanadas não deviam ter a mesma distancia? A quem cabe a acção fiscalizadora?
Será que a redução dos horarios de funcionamento é benéfico ou pelo contrário, agrava a situação? É que quanto mais curto for o tempo disponivel para fazer compras, maior será a concentração de pessoas, aumentando o risco de transmissão.
Nas grandes superficies, os trabalhadores estão protegidos pelos acrilicos, mas os clientes não têm outra protecção que não a mascara que as autoridades se encarregaram de dizer que dava uma falta sensação de segurança. Com as caixas a funcionar coladinhas uma às outras, onde fica a protecção do cliente? A quem cabe fiscalizar?
Fomentar o medo para impor as medidas que querem, não para combater a pandemia, mas tomarem as decisões que entendem como a suspensão temporária da democracia, que lhes permite tomar as medidas mais impopulares sem a contestação das pessoas.
SOBE, SOBE BALÃO SOBE, aplica-se no combate à pandemia em Olhão!  

3 comentários:

Anónimo disse...

Li este comentário sobre o covid 19 na Acaso, comentada por um vosso leitor no artigo de ontem,sabem se é verdadeiro ou falso?

Anónimo Anónimo disse...

Com a finalidade de explorarem a noticia, aqui deixo o alerta.
Na ACASO uma funcionaria esta com COVID 19, a qual tem estado em contacto com os utentes e restantes funcionários, tendo testado positivo para COVID19 e após saberem do caso, os funcionários que tem estado em contacto com os mesmos utentes sem saberem anteriormente o que se estava a passar, continuam a trabalhar, sem terem sido adotadas quaisquer medidas proactivas, tais como um confinamento até realizarem os testes e estes serem negativos, continuam a regressar as suas residências apos um dia de trabalho, transportando por ventura o vírus, acabando por contaminar o agregado familiar, até aparecerem sintomas ou talvez não, o agregado familiar vai fazendo a sua vida normal com mais ou menos medidas de proteção, acabando por infetar outros.
Será que esta orientação seguida é da responsabilidade do delegado de saude?
A DGS será a responsável por, ou terá conhecimento destas medidas adotadas?
Por estas atitudes tomadas é que estamos com esta evolução de dia para dia no numero de casos.
parafraseando um cap. de abril
Existem os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos.

11 de janeiro de 2021 às 20:36


Anónimo disse...

na escola primaria de Quelfes os pais receberam chamada a informar que a escola ia fechar devido a um aluno infectado.

Anónimo disse...

É Verdade!! e pelo que sei o delegado de saúde ou é eletricista ou politico, sem denegrir os primeiros. Pelos vistos não estabeleceu nem procurou estabelecer possiveis cadeias de transmissão de entre os utentes e funcionários.