segunda-feira, 20 de setembro de 2021

OLHÃO : UMA NECESSIDADE SEM PROMESSA DE RESOLUÇÃO

 Desde 2014 que se levantou o problema da passagem de nivel da Avenida, com a então REFER a esticar a corda e querer fechar de vez, o que aliás está estipulado na Lei. Pina, feito Chico Esperto, lá conseguiu manter a passagem aberta, sabe-se lá com que custos, mas manteve-a.
Só que as coisas estão prestes a mudar e a solução não aparece apesar de tornar imperativo ir preparando para o pior. É que a Infraestruturas de Portugal já assinou o contrato para a electrificação do troço Faro/Vila Real de Sº António e quando estiver a funcionar de certeza que encerrarão a passagem de nivel.
Para que não digam que se trata de especulação aqui fica uma imagem que assegura a assinatura do contrato

É evidente que há outros trabalhos a realizar antes da colocação das linhas, como sub-estações e suportes para as catenárias.
Não vamos dizer que o Pina nada tenha feito, mas do pouco que fez não sabemos se não foi outra manobra para se desculpar. porque se fosse para concretizar já a teria divulgado e posto a concurso. Não é o caso.
Mas é certo que celebrou um contrato para a elaboração do projecto de arquitectura e especialidades da passagem area superior, cujo prazo se fixava em oitenta dias tendo aposto a sua assinatura em 13 de Setembro de 2018, conforme imagem seguinte
Significa isto que o projecto de arquitectura já está pronto há quase três anos mas não há desenvolvimentos por parte da câmara, podendo a mesma ser apanhada de calças na mão.
O problema é que vem vai sofrer com estes braços de ferro, com este jogo são as pessoas com mobilidade condicionada e as que menos culpa têm neste processo. Aliás se tivessemos um presidente que lutasse pelos problemas dos olhanenses, em lugar de estar a ver as contas bancárias a crescer,já teria convocado uma reunião, no Auditório Municipal, com as pessoas para com elas procurar a melhor solução, ou procurando consensualizar o possivel.
Um presidente que se diz mais perto em vesperas de eleições mas que se afasta logo a seguir para levar por deante o seu projecto pessoal, que deveria ser do colectivo.
Dia 26 poderá ter uma resposta daqueles que não se reveem nas suas posições, na forma como gere os destinos autarquicos. A mim não me merece a mais pequena confiança. E a ti?

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