segunda-feira, 30 de março de 2009
O PAÍS NUM ESTADO VERGONHOSO
sábado, 28 de março de 2009
Olhão 5 Estrelas,e 2034 desempregados!
Enquanto que o presidente da CMO se farta de gastar o nosso, dinheiro em campanha eleitoral, o concelho de Olhão ultrapassa os 2000 desempregados .
Sendo neste momento o concelho de Algarve ,com maior percentagem de desempregados na região.
Além de ser a capital do tráfico da droga no Algarve, é agora lider no desemprego.
Bonito futuro, espera os habitantes do concelho!
terça-feira, 24 de março de 2009
Mais dois esgotos p'ra ribeira, em Olhão!
Pelas fotos vê-se que existe uma camuflagem propositada, com solipas das linhas dos caminhos-de-ferro de maneira que quem passe não veja que é uma saída de esgoto. Para a mesma ribeira, corre mais à frente o esgoto das piscinas municipais de Olhão que, pelo que é apregoado na comunicação social, têm a água melhor tratada das piscinas do Algarve e consequentemente esgotos carregados de produtos químicos.
Não saberá a CMO destes 2 esgotos que desaguam directos nessa ribeira?
Não saberá que estes esgotos a poluir a ribeira, a contaminar os lençóis freáticos, a chegar à Ria Formosa e a contribuir para mais um foco de poluição da mesma?
Pelo que me informaram, se a água da piscina fosse só tratada com cloro o problema até não seria muito grave, grave é a mistura do esgoto das piscinas (se for só cloro) com o esgoto doméstico, pelas reacções químicas que produz.
Perante isso, era bom que o presidente da CMO, que diz que por causa da protecção do ambiente e das cegonhas gastou 200 000€ na recuperação da chaminé da antiga Fábrica Ramirez, viesse agora explicar como é que defende o ambiente, nestes dois casos.
Existe uma lei que diz que o poluidor deve pagar uma coima. Ora neste caso o poluidor está claramente identificado: é a CMO.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Auditório Municipal de Olhão!
Até aqui seria tudo perfeitamente aceitável, se Olhão fosse uma cidade, sem problemas sociais prementes e urgentes de resolver, onde os Olhanenses não tivessem dificuldade em sobreviver. Mas não é essa a realidade! Temos o desemprego (concelho com maior percentagem de desempregados a receber subsídios de desemprego), a falta de apoio aos idosos, a falta de apoio às escolas, o desinvestimento na pesca, na agricultura local e na pequena indústria, …! Este auditório, de um orçamento de 4,2 milhões de €, deslizou para um custo efectivo de 5,2 milhões de €, aproximadamente mais 25% do que estava previsto!
Embora a cultura seja uma área a investir em Olhão, eu pergunto se será prioritário, pois neste momento, a população quase que não tem dinheiro para pagar a prestação da casa, mais as facturas da água e a luz e muitos para comer, deixam de comprar os remédios que necessitam (perguntem aos ajudantes de farmácia, quantas pessoas não vão de volta sem medicamentos, depois de saberem os preços deles).
Chaminé das cegonhas! Muito bonito e pomposo, a querer dar uma ideia de defesa do ambiente (a juntar à Feira de Parques e Ambiente que a CMO também realiza), mas será que, gastar 200.000 € na restauração de uma chaminé, que o mestre Moreira construiu com a ajuda do irmão, não será dinheiro a mais? Se o Prés. F. Leal quer dar o exemplo, na defesa dos ninhos de cegonhas explique lá o que aconteceu ao ninho de cegonhas, que existia no desaparecido Estádio Padinha e porque autorizou que fosse jogado abaixo. Se a CMO e o seu presidente, são assim tão defensores dos ninhos das cegonhas e das chaminés das antigas fábricas de conservas, há muito que estas deviam ter sido inventariadas e classificadas como Património Industrial Olhanense e impedidas de serem demolidas, como tem sido até aqui e como, provavelmente irão continuar a ser.
Veremos a quem vai servir este auditório e quem se vai servir dele! Recorrer ao que se faz de qualidade, em Portugal é uma boa política. Mas eu sei que há em Olhão valores na área do teatro e da cultura, será que esses e grupos e essas pessoas terão no futuro acesso a este novo auditório? Ou será que a sua responsável, Graça Cunha vai fazer como fez com o Teatro da Horta das Figuras onde os valores Farenses foram postos à margem e apenas têm acesso as grandes companhias e os profissionais?
segunda-feira, 16 de março de 2009
RECEBEMOS...
Este plano de deslocalização integra-se num modelo de desperdício dos dinheiros públicos que o IDP tem vindo a denunciar. Esses dinheiros - no caso vertente os 31.5 milhões Ɔ provenientes das receitas do Casino de Lisboa - encontrariam melhor aplicação na recuperação de outros museus nacionais, como o de Arqueologia, deArte Antiga, do Azulejo e da Música, todos com graves carências.
Em vez disso, vemos planos que visam satisfazer clientelas privadas e que são criticados por especialistas e decididos sem respeito pela opinião pública.
A Direcção do IDP
Lisboa, 14 de Março de 2009
*/Todos à concentração nacional dia 18 pelas 18:00 na Avenida da Índia, junto à Praça Afonso de Albuquerque/** em defesa do nosso património! Há outras prioridades para os 31,5 milhões do jogo do Casino Lisboa!*
*Por outro lado a **Arqueologia** que parece ser a mal-amada deste Governo, Museu e Serviços Arqueológicos ( ex-IPA) estão no centro de mudanças que bradam aos céus, designadamente a actual peregrina ideia de ser tudo instalado na Cordoaria Nacional!**Monumento**único que vale pelo que é albergando apenas exposições temporárias, e não ser um espaço de tabiques, laboratórios e museu permamente que retira toda a leitura da sua função e característica arquitectónica única! Temos que dizer de nossa lavra e demosntrar que há outras alternativas que não condenem o nosso património e antes o defendam e dignifiquem!
http://www.gopetition.com/petitions/salvem-o-museu-dos-coches.html
Instituto da Democracia Portuguesa
Av. Elias Garcia, nº10, 1º Esq.
1000-149 Lisboa
PORTUGAL
Tel: 92 6720181
terça-feira, 10 de março de 2009
CONTRA A POLUIÇÃO NA RIA FORMOSA...
Pela importância que assume o esclarecimento, merece o destaque que lhe damos:
O pior é que os problemas do saneamento básico em Portugal, ao viverem numa incompetência e impunidade tão grande durante tanto tempo, acabaram camuflados pela sua própria evidência. Que as águas se degradem na razão directa das fortunas que se gastaram a assegurar-lhe a qualidade, tornou-se uma banalidade. Mas não deixa por isso de continuar a ser um escândalo.
Como é que isto tudo aconteceu? Desde os anos 60, Portugal assistiu a um acelerado e caótico processo de desordenamento do território. Os factos são conhecidos: macrocefalia urbana e sobretudo suburbana, litoralização, construção clandestina dispersa, instalações fabris mais ou menos artesanais espalhadas por todo o lado, e até grandes complexos industriais dispensados magestaticamente de quaisquer precauções sanitárias (...).
(...) Vejamos os factos. O primeiro Quadro Comunitário de Apoio (QCA), entre 1986 e 92, injectou 1.100 milhões de euros no saneamento básico. Pouco tempo depois. o fracasso manifestou-se de forma mais grotesca: construiram-se ETAR a vazar ou para sítio nenhum, ou desligadas da própria rede de esgotos; construiram-se ETAR que para nada serviam, despejando novamente para o domínio público a carga que supostamente deviam tratar. Outras que apodreceram sem nunca terem chegado a funcionar; ou que entupiram ao primeiro ciclo de funcionamento. O ridículo tornou-se arrepiante. No 2º QCA, em 1993-1999, a situação começou a ser denunciada. Vieram então mais 490 milhões de euros. Todavia, retomaram-se as mesmas asneiras de antes.
A então Direcção Geral do Ambiente, responsável nessa altura pela boa aplicação dos fundos, continuou a não fiscalizar a eficácia dos investimentos. Chegou-se a tal ponto que, em finais de 1995, um estudo do LNEC, coordenado por Jaime Melo Batista e Rafaela Matos, traça um quadro assustador da nossa segunda "esforçada" tentativa para sair da chafurda: 91% das ETAR existentes não funcionavam bem, sendo que 68% funcionavam mesmo muito mal...O estudo também diagnosticava a falta de planeamento; a má concepção técnica; as tecnologias desadequadas; a ausência de uma entidade que fiscalizasse a situação; a falta de formação técnica dos operadores camarários."
Ora,passado este tempo todo,continuamos na mesma,senão pior.Fico expectante,nos desenvolvimentos,sabendo eu que,se realmente a U.E fizer cumprir a lei,essa vossa queixa,fará suspender as verbas previstas para o pólis.Mas,a verificar-se essa situação,era um merecido castigo para a incompetência dos nossos políticos.
segunda-feira, 9 de março de 2009
QUEIXA À COMISSÃO EUROPEIA
ETARS de Olhão Poente e Faro Nascente Despejam para a Ria Formosa Efluente que não cumprem as Normas da União Europeia!
Passado mais de um ano do "Somos Olhão" ter apresentado queixa à Comissão europeia, a poluição na Ria Formosa só se alterou, não porque os esgotos sem tratamento deixassem de correr para a Ria Formosa, porque esses continuam (ainda hoje no T em Olhão saiam desse esgoto excrementos humanos em grande quantidade), mas porque como nós dizíamos, os efluentes das ETARS na Ria Formosa, não estavam em condições de serem descarregados para a Ria Formosa.
Hoje temos a confirmação, que duas dessas ETARS, Olhão Poente e Faro Nascente, não cumprem as exigências da União Europeia, pois é o próprio site das Aguas do Algarve que toda a gente pode consultar, que na ultima análise publicada referente ao mês de Janeirodiz o seguinte:
"Face aos resultados analíticos obtidos, constata-se que o efluente final da ETAR não cumpre o normativo da descarga."
A Zona em que essas duas ETARS descarregam os seus efluentes, que não cumprem o normativo, são uma das zonas mais sensiveis da Ria Formosa, onde até a presença humana é proibida, a não ser aos viveiristas e mariscadores devidamente credenciados, Sendo que um desses efluentes vai dar a viveiros de produção de bivalves, que estão na ilha da lebre a menos de 50 metros do tubo de descarga do efluente da ETAR de Poente de Olhão, pergunto eu se não poderá estar em causa a a saúde publica?
Face à grave crise que Portugal vive, e quando o presidente da Républica diz, que se deve apostar no Mar, não será hora das entidades competentes I.P.I.M.A.R. C.C.D.R. do Algarve, Parque Natural da Ria Formosa, Ministério do Ambiente e respectiva Ministra Lurdes Pássaro, ARH, Presidentes das Câmaras Municipais de Olhão e de Faro, se juntarem todos e reconhecerem de uma vez por todas que a Ria Formosa era a zona de maior produção de Bivalves, e que desde há 20 anos a produção de bivalves tem vindo a diminuir drasticamente segundo dados do prório IPIMAR, que apontava as causa dessa mortandade, ao vírus Perkinsus atlanticus". mas que passados 20 anos os bivalves continuam a morrer cada vez mais as biotoxinas a cada ano que passam levam à interdição da apanha de bivalves que dantes era só no oceano, e que agora se alastrou à Ria Formosa, como tem sido o caso dos últimos dois anos.
Perante tal situação e se quer o progresso da aquacultura(Olhão até já tem um observatório de Aquacultura, recentemente inaugurado), os responsáveis vão continuar a enterrar a cabeça na areia e a negar a poluição da Ria Formosa, provocada pelos esgotos sem tratamento, e por ETARS obsoletas e sob dimensionadas para a realidade da população actual, e que não contam para o aumento de população para o triplo tanto na população de Olhão como na de Faro, época do ano em que com o calor o oxigénio diminui e os efluentes da ETARS ainda mais mal tratados,e os esgotos fazem com que os niveis dee oxigénio diminuam draticamente ,como afirmou a cientista investigadora Catia Cardoso na Expomar em 2008.
A Ria Formosa pode ser uma das zona que podem contribuir para o diminuir da défice do estado Português, basta para isso que o estado invista no fim da Poluição da Ria Formosa, fazendo ETARS de ultima geração como as Aguas do Algarve fizeram para as zona turística de Albufeira, onde em Alcantarilha construirammuma ETAR, onde as aguas são aproveitadas para a rega e onde as lamas, são aproveitadas para fertilizante orgânico, e os gazes para bio-gás.
Fazendo ETARS desse tipo, em toda a Ria formosa e passando A haver uma monitorização séria, das aguas da ria, em pouco tempo todas as zonas da Ria Formosa, poderiam passar a ser zona A de produção de bivalves, e assim todos os produtos da Ria Formosa poderiam serem certificados e valorizados, sendo que os bivalves da Ria Formosa, se essa norma fosse cumprida não precisariam de passar pelas depuradoras,e conseguiriam um certificado de qualidade.
Será impossivél acabar com apoluição na Ria Formosa? Ou os governantes vão continuar a enterrar a cabeça na areia, não resolvendo esse grave problema social económico e social, e vão continuar e a vender a Ria Formosa só como destino turístico e de especulação imobiliária?
Responda quem souber!
domingo, 8 de março de 2009
A Minha Homenagem a Todas as Mulheres Trabalhadoras!
O dia 8 de Março de 1857 foi o dia em que mais de uma centena de operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque, morreram na sua luta pela redução do horário de trabalho de 16 h para 10 h diárias e por um salário igual, uma vez que fazendo o mesmo trabalho ganhavam menos de um terço do salário dos homens. Nessa data deflagrou um incêndio nas instalações dessa fábrica originando a morte dessas mulheres em luta.
Quero alertar para o facto de, a nossa sociedade consumista de hoje, querer transformar o significado deste dia de luta das mulheres pelos seus direitos e por uma sociedades mais igual e melhor para todos. As comemorações a que assitimos pretendem fazer esquecer que, ainda hoje, as mulheres são descriminadas e que elas têm, sem dúvida, uma palavra a dizer na luta contra a crise que se vive. Certamente que muitos das celebrações que se fazem hoje não têm nada a ver com o significado deste dia.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Vergonha,Europeia!
A União Europeia insulta os trabalhadores, em dificuldades(quando nós portuguese não fomos sequer ouvidos se queriamos entrar na então CEE), ao passar o ordenado dos deputados europeus de 3815 euros para 7665 euros a partir de 7 de junho dia das eleições para o parlamento europeu.
quarta-feira, 4 de março de 2009
CAMPANHA DE PAPEL HIGIÉNICO
terça-feira, 3 de março de 2009
Mercados de Olhão em Risco de Fechar?
Mas hoje é mais grave e os comerciantes de carne do mercado da verdura estão a pensar chamar
a ASAE, por causa dos mesmos pardais, pois os escrementos e penas e restos dos ninhos todos os dias estão a cair em cima dos seus estabelecimentos, pondo em risco a saúde publica.
O mesmo se passa em relação ao plano de higiene HACCP, que não é cumprindo pelos mercados de Olhão.
Os comerciantes estão com receio que a ASAE faça uma visita surpresa aos mercado de Olhão, e que mande encerrar os estabelecimentos, por incumprimento dessas normas de higiene!
Alertei a CMO o ano passado, através da noticia acima publicada. Como é normal, a vereação da CMO fez ouvidos de mercador! E nada fez para alterar a situação.
Quem é o vereador responsavél pelo mercado de Olhão?Não sabe desta situação?
O presidente da CMO é leitor habitual deste blog, aconselho-o a pedir opinião ao seu adovogado, para, no caso dos estabelecimentos comerciais serem encerrados pela ASAE, saber as indemenizações que vai ter de pagar aos comerciantes.
Entretanto li no Forum Olhão um artigo, onde se fala que num possível encerramento,dos mercados de Olhão! Não fará este desleixo parte do plano de encerramento dos mercados?
será que, a ser verdade, a população de Olhão não irá fazer nada contra isso?
ver também http://forumolhao.org/index.php?topic=33.msg794#new
domingo, 1 de março de 2009
BARRA DA FUSETA: A MORTE ESPREITA
No relatório da Agenda 21 o vector mais votado e considerado primeira prioridade foi precisamente a Fileira do Mar (Pescas e Bivalves) mas parece ser o sector mais abandonado. O problema da pescada da Beirinha está para durar, sem fim à vista e ainda por cima os pescadores têm de levar com o assoreamento da barra, situação de tal forma grave que o próprio Instituto Hidrográfico no seu aviso 321/08(T) considera:
"Nestas condições a barra da Fuseta deve ser considerada perigosa para toda a navegação"
Enquanto não houver um problema grave que ceife a vida de alguém que labuta na faina do mar o calhau,a que só o apêndice nasal de suporte para os óculos, não mexerá uma palha para ajudar os pescadores da Fuseta. E, quando houver um acidente muito cinicamente aparecerá com ar consternado para as televisões, como é hábito.
É verdade que o POOC no seu Quadro de Síntese das Intervenções destina, através do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, a quantia de 1820000 euros para a transposição da barra da Fuseta, mas parece que o dinheiro nunca mais cá chega. E era aí que Chico Leal teria de se bater, para desbloquearem urgentemente as verbas necessárias para aquelas obras. Até porque, como escreveu no Correio da Manhã, as areias bem podiam servir para reforçar o cordão dunar (para proteger a casinha na ilha, do malandrete).