sábado, 31 de outubro de 2015

A Cobardia das chefias da Policia Maritima, e as Verdades Escondidas no naufrágio do Arrastão Olívia Ribau!

As famílias dos bravos pescadores mortos, os pescadores da figueira da Foz e de Portugal inteiro, todo o povo português têm plena razão em criticar, em atacar, em denunciar o cobarde e criminoso comportamento dos agentes da Polícia Marítima da Figueira da Foz, que abandonaram à sua sorte – à morte! – os náufragos do arrastão Olívia Ribau, num naufrágio que ocorreu ainda de dia, à entrada da barra, a menos de cinquenta metros da terra. Náufragos que, pelo menos quanto a três deles, podiam ter sido todos salvos pela polícia marítima e não foram.


fotos retiradas daqui
O povo nunca esquecerá esta cobardia da polícia marítima e das autoridades marítimas locais.
Mas também nunca esquecerá quem são os maiores e principais criminosos: o ministro da defesa, o governo Coelho/Portas e o Almirante Autoridade Marítima Nacional - porque são eles os principais responsáveis políticos e criminosos por terem deixado o Sistema Nacional para Busca e Salvamento Marítimo chegar ao estado de completa ruína operacional em que se encontra.
31/10/2015
Arnaldo Matos
 
Excerto da noticia de Arnaldo Matos retirado daqui.
É tempo do ISN se transformar outra  VEZ, num Instituto de Socorros a Náufragos,e que funcione 24 horas sobre 24 horas.
É tempo do ISN  terem SEMPRE prontas as embarcações, para socorrer os náufragos em perigo,em vez dessas quando são necessárias estarem paradas ou em manutenção ou à espera de serem arranjadas!
Os pescadores portugueses merecem  e devem exigir essas mudanças!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

RIA FORMOSA: QUAL A PULHICE DA ARH?

O decreto-lei 226-A/2007, cria o Regime de Utilização dos Recursos Hídricos e basta olhar para o ano da sua publicação para se perceber que já se passaram oito anos.
Em Junho passado terminaram as concessões dos viveiros que foram prorrogadas por mais um ano, conforme estipula aquele decreto, mas há algo que se esconde por detrás desta atitude.
De acordo com o  Regime de Utilização, deveria ter sido elaborado um Regulamento para o concurso (leilão) que deveria ter surgido no final das concessões. E tanto assim era que a ARH, entidade responsável pelos recursos hídricos na região algarvia, fez entrega, aos actuais concessionários, de uma minuta de declaração onde estes assumiam a intenção de exercer o direito de preferência.
O direito de preferência, em qualquer situação exerce-se quando há mais candidatos para a mesma situação, obrigando a acompanhar a melhor oferta.
O actuais concessionários, pouco familiarizados com estas questões e acreditando nas boas intenções dos aldrabões que mandam nesta espécie de republica, não se apercebem bem dos riscos que correm ao serem confrontados com um leilão para o qual não estão minimamente preparados e nem lhes passa pela cabeça que possam vir a perder aquilo que ao longo dos anos tem passado dos avôs, ou antes ainda, até aos actuais titulares, e para o qual sempre pagaram, os que pagaram, as respectivas taxas.
Sem se querer tirar a autoridade do estado nesta matéria, entendemos que as concessões destas parcelas deveriam continuar a observar o regime anterior, isto é, a renovação automática desde que  o concessionário manifestasse tal intenção.
A situação crida com a prorrogação do prazo inibiu muitos dos concessionários de fazerem os investimentos adequados, nomeadamente com a aquisição de ameijoa de semente, porque a mesma leva mais de um ano até atingir o tamanho comercial, e não sabem como vai acabar  leilão em perspectiva.
Também se percebe que o concurso/leilão não se tenha efectuado dentro dos prazos previstos, porque podia ser inconveniente dada a proximidade das eleições.
Por outro lado, pessoas ligadas ao Poder politico, têm prestado declarações faviraveis ao investimento estrangeiro nas nossas aguas. António Pina durante a campanha eleitoral dizia que os estrangeiros vinham mostrar aos portugueses como se trabalhava em aquacultura. A própria ministra do mar, Assunção Cristas apontava nesse sentido, com se pode ver em http://www.tvi24.iol.pt/politica/roteiro/assuncao-cristas-quer-estrangeiros-no-mar-portugues.
Sendo assim, e dado que já se passaram quatro meses sobre  fim das concessões e estamos a oito meses do fim da prorrogação seria da máxima importância, conhecer-se o conteúdo do tal Regulamento que não  há meio de ser parido. Os actuais concessionários têm  direito de saber o que os aldrabões da politica andam congeminando nas costas do Povo, isto é saber qual  futuro dos seus viveiros.
Será que os viveiros vão mudar de mãos? Não terão os estrangeiros maior poder de arrematação que os portugueses? Vamos ser confrontados com a invasão francesa?
Tudo isto deve começar a ser discutido. Os actuais concessionários não podem deixar para a ultima hora uma tomada de decisão, sob pena de perderem o seu ganha pão do dia-a-dia.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

RIA FORMOSA: PURA IGNORANCIA OU SACANICE GOVERNATIVA?

A imagem acima foi roubada da pagina pessoal no facebook do meu amigo Jorge Rico.
A imagem revela-nos a dimensão dos estragos causados pelo mar na Praia do Farol, Ilha da Culatra. E quando dizemos estragos, não nos referimos a outros danos que não sejam, para já, a retirada da areia repulsada durante o Verão pela Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, em obediência a um meia leca, feito ministro do ambiente.
Nada disto espanta, aliás era previsível que assim acontecesse embora não tão rápido. Bastaram dois meses para tudo voltar à estaca zero.
Normalmente, até por indicação da lei, este tipo de operações não devem ser executadas em período balnear, mas foi o que aconteceu, e não foi por acaso, com o dissemos na altura.
É que Jorge Moreira da Silva, o meia leca ministro, entendeu demolir todo o edificado na orla costeira desde que estivessem em zonas de especial apetência turística, como o são as ilhas barreira da Ria Formosa. Para isso tinha de correr com as pessoas, dificultando-lhes a vida, nomeadamente impedindo-as do uso balnear da praia, até por estes terem oferecido resistência às intenções demolidoras.
A repulsão dos dragados na Ria, alguns deles com contaminação, dita, vestigiaria, onde constavam metais pesados contidos nas lamas negras e nauseabundas retirados no sitio do Cais Comercial de Faro, afastou imensos veraneantes.
Na altura, deixando-se enganar por tão "generosa" oferta, alguns apoiaram as acções em curso, em lugar de lutar por uma intervenção mais duradoura, com menos impacto e de menores custos, como eram a criação dos recifes artificiais multi-funcionais. Esqueceram-se estes, que até para salvaguarda do edificado, que o tipo de intervenção não se deveria limitar à repulsão de areias quando já se sabia que era apenas uma questão de tempo até voltar tudo ao mesmo.
E que futuro aguarda os moradores da Praia do Farol?
Para alem de terem de viver com o espectro do que um vendaval maior possa vir a fazer se combinado com o preia-mar de maré viva, assistem a renomeação do meia leca para ministro, não restando duvidas quanto às suas intenções demolidoras, deixando-os atónitos e temerosos se o governo não for jogado pela borda fora.
Como se isso não bastasse, e porque parte dos moradores não só habitam como é à Ria que vão buscar o seu sustento, têm também de levar com a sinistra ministra do mar, que o quer entregar a mãos estrangeiras.
Não será demais lembrar, que se no Parlamento Nacional, PS, PSD e CDS estiveram de acordo na aprovação da Lei de Bases do Ordenamento Marítimo, que cria os mecanismos para a concessão de vastas áreas por períodos de cinquenta anos, os mesmos partidos, e sempre eles, aprovaram na Comissão Parlamentar de Pescas do Parlamento Europeu, a criação do Mar Europeu, que não é mais do que o nosso mar, para que as grandes potencias da pesca europeia possam desfrutar do nosso peixe, que depois seremos obrigados a comprar-lhes. Roubam-nos os recursos e depois vendem-nos.
Por tudo isso, entendemos que só a saída da União Europeia nos pode garantir algum futuro.
NÃO AO EURO!
NÃO À UE!


terça-feira, 27 de outubro de 2015

RIA FORMOSA: QUAL FUTURO DA PRODUÇÃO DE OSTRAS?

Já aqui alertámos por diversas vezes para os problemas da produção de ostras, não sendo demais repetir vezes sem conta para que as pessoas entendam a gravidade da situação.
Desde logo porque a produção intensiva de ostras, numa zona de potencial produção de ameijoa - boa, é de certa forma substituir uma actividade por outra, já que as ostras vão consumir o alimento e oxigénio que depois vai faltar à ameijoa induzindo à sua morte.
Também já referimos que o potencial económico da produção de ameijoa pode ascender aos noventa milhões de euros, se a qualidade ecológica das aguas fosse compativel com a actividade conquicola, e isto a fazer fé em indicadores do IPMA e da direcção Regional das Pescas.
Acontece que as entidades publicas, na esteira das politicas definidas pela administração central, os subservientes governos, e da União Europeia que atribuiu ao nosso País a prestação de serviços como moeda de troca do aniquilamento do sector produtivo, entendem que as aguas da Ria Formosa apenas têm de estar compativeis com o uso balnear, que não com as actividades económicas tradicionais.
Porque os produtores de ameijoa se queixavam da poluição provocada pelas descargas de esgotos directos sem qualquer tratamento e dos efluentes despejados pelas Estações de Tratamento de Aguas Residuais como principal causa da elevada mortandade da ameijoa, aquelas entidades, estudaram a maneira de contornar o problema, promovendo a produção de ostra francesa, que a portuguesa só se dá bem no Rio Sado, a crer nestes investigadores.
Vai daí, importa-se a semente de ostra francesa, geneticamente modificada para resistir a algumas formas de poluição, mas não a todas. Em regra a semente de ostra vem da Baía de Arcachon, onde as perdas atingem os 100%, devido á mortandade provocada pelo herpes. Com a importação desta ostra, poderemos também estar a importar o virus do herpes, tal como aconteceu com a ameijoa e o parasita Perkinsus Atlanticus. Se isso vier a acontecer, depois nem ostra francesa nem portuguesa!
Entretanto surge um dado novo. Na Ria de Alvor, os produtores de ostra acusam um prejuizo de cerca de três milhões de euros, como se pode ver em http://www.rtp.pt/noticias/economia/microalga-toxica-tera-provocado-3-milhoes-de-euros-de-prejuizo-na-ria-de-alvor_v868400, fruto de uma microalga, dizem.
Resta saber a origem de tal alga, se importada ou não, mas da qual não havia relatos ou episódios que pudessem justificar a mortandade provocada,e que o IPMA tarda em identificar.
Certo é que também na Ria Formosa se vem verificando o  aumento da mortalidade da ostra sem que seja dada uma explicação por parte do IPMA, que há muito deveria ter investigado as causas de tão elevada mortalidade.
Também não será por demais lembrar que no, âmbito do Polis, foi efectuado um estudo constante do livre do Forward, no qual se atribuía um quadro de densidades para ameijoa, mas que não estabelecia qualquer densidade para a produção de ostras, numa clara intenção de levar a produção de ameijoa para a extinção.
Governo e UE, com estas praticas politicas, acabam por determinar o aniquilamento das principais actividades económicas tradicionais na Ria Formosa, lançando na miséria e fome milhares de familias que na Ria encontram  seu sustento.
Por tudo isso, os produtores de ameijoa, devem mostrar toda a sua indignação e revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

RIA FORMOSA: MAIS UM CRIME À VISTA!


No sitio da Torre de Aires, zona que está inserida no Parque Natural da Ria Formosa e sujeita ao respectivo Plano de Ordenamento, está em marcha mais uma acção que poderá constituir um atentado.
A área que se vê na imagem de cima, de acordo com a planta síntese do POPNRF, está classificada como área terrestre de protecção complementar do tipo I, pelo que requer uma autorização do Parque para aquilo que ali estão fazendo.
Mas se na planta síntese está assim, na planta de condicionantes, está classificada como Zona de Protecção Especial, pelo que estaria sujeita a maior rigor na apreciação e autorização.
Pretende-se instalar na Quinta da Torre de Aires, no sitio anteriormente designado por Balsa antiga cidade portuária do Império romano com quarenta e sete hectares, dos quais a Quinta ocupa 17, uma exploração horto-frutícola de framboesa e morangos, para a qual é necessária a implantação de estufas.
Sempre defendemos e continuamos a defender a agricultura como indispensável ao desenvolvimento do País mas no caso estamos literalmente contra e tudo faremos para evitar a sua consumação e defenderemos a reposição à situação anterior.
A nossa intransigência resulta da defesa do património arqueológico da Cidade de Balsa como da qualidade ambiental das aguas da Ria Formosa.
Se os nossos responsáveis políticos, que tanto falam na aposta turística, se decidissem pela expropriação daqueles terrenos, até por parte dele estarem em Domínio Publico Marítimo, para procederem ao estudo e recuperação do património arqueológico existente, trazê-lo à luz do dia  e promovê-lo para atracção turística, fariam bem melhor do que autorizar a sua destruição.
Mas outros interesses, sempre  dinheiro à frente de tudo, sobrepõe-se e aceita-se a destruição de um legado histórico, que convinha preservar.
Por outro lado, todos sabemos como é a produção intensiva de framboesa e morangos onde são utilizadas caldas de nutrientes que pelas características do solo, vão escorrer para a Ria Formosa, envenenando mais uma zona.
Será que o Parque Natural da Ria Formosa autorizou esta exploração? É que procuraremos saber, questionando directamente a direcção do Parque. De qualquer das formas, parece-nos que ao Parque não resta outra solução que impedir aquilo que se poderá considerar mais um crime contra a Ria Formosa.
Mas também não nos admiramos, porque já autorizaram a construção de um campo de golfe que vai até dentro da Ria.
Esta cambada acaba por matar qualquer hipótese de vida na Ria Formosa, primeiro matando o peixe e bivalves e depois as pessoas à mingua de recursos.  F.d.P.
REVOLTEM-SE, PORRA!

ALGARVE: e AS SARDINHAS? EH PÁ...AGORA É SÓ "PITRÓLIO"...

Ainda que com algum atraso mas pela importancia e actualidade, damos nota da publicação da ASMAA - Algarve, repoduzindo-a de seguida:
E as Sardinhas? Eh pá... agora é só "pitrólio" ...
A Ministra da Agricultura está muito preocupada com as sardinhas, por esse motivo acabou com o pouco que restava da actividade piscatória do Algarve, ... acabando com uma grande parte das cotas este ano e o restante no próximo ...
Mas ao mesmo tempo assinou tratados para a exploração de petróleo, que põe em risco não só a sobrevivência das sardinhas, como de todas as espécies marinhas do nosso País, para alem de este tratado ser também ele um enterro ao turismo do Algarve e de boa parte da costa Portuguesa.
Fazendo um pequeno balanço, reparamos que serão drasticamente maiores os prejuízos que os benefícios.

Quem terá de pagar mais este estrago? Como sempre ... será os Portugueses!


Pescadores de sardinha “não aceitam” quota e desconfiam de parecer científico

O presidente da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco diz que o setor não vai aceitar a quota de 1.587 toneladas para a sardinha em 2016.
O presidente da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOPCERCO) afirmou que o setor não vai aceitar a quota de 1.587 toneladas para a sardinha em 2016 e questionou a credibilidade dos dados científicos.
A reação de Humberto Jorge surge na sequência da recomendação do Conselho Internacional para a Exploração dos Mares (ICES, na sigla inglesa) para que os totais admissíveis de capturas (TAC) da sardinha em águas ibéricas se limitem às 1.587 toneladas em 2016, cerca de um décimo do valor autorizado para este ano e que, na prática, equivale a uma quase interdição de pesca.
Humberto Jorge mostrou-se surpreendido com o parecer e cético quanto aos dados que a fundamentam.
“Esse número, se não fosse tão grave, dava para rir. Como é que um organismo internacional que baseia as suas recomendações em dados científicos minimamente credíveis, no prazo de quatro anos, passa de recomendações da ordem de 70 mil toneladas para uma recomendação de 1.500 toneladas?”, questionou.
“Se o Governo aceitar é contra o setor e tem de mandar as forças policiais ou armadas porque o cerco [arte de pesca usada na sardinha] português não vai aceitar essa recomendação, porque é uma recomendação cega, inflexível e radical e há que apurar as verdadeiras intenções que estão por trás dessa recomendação”, indignou-se.
O presidente da ANOPCERCO salientou que “se algo errado se passa com o recurso sardinha” – o que os próprios pescadores reconhecem – “algo muito mais errado se passa com a avaliação” que tem vindo a ser feita, face ao que se encontra ” na realidade do dia-a-dia”.
Humberto Jorge destacou que os pescadores têm gerido “com imensas dificuldades” as limitações que lhes foram impostas, adiando a pesca da sardinha, tendo já esgotado 70 a 80% da quota.
“É um sinal evidente de que há uma certa abundância e regularidade nas capturas e distribuição por toda a costa portuguesa. Tudo isto contraria uma situação de grande dificuldade de recurso”, opinou, vincando que o setor português “não aceita isso” e não vai cumprir [a quota proposta pelo ICES].
“É a certidão de óbito”, afirmou o responsável da ANOPCERCO, acrescentando que “isto é uma afronta ao setor”.
E garantiu: “Não vamos pôr em risco nem a nossa frota, nem toda a fileira que está ligada à pesca de cerco por causa dessa recomendação, que não tem sentido nenhum”, pois iria implicar uma paragem total no próximo ano e nos subsequentes.
Das 1.500 toneladas, cerca de 900 seriam atribuídas a Portugal o que, para um ano de pesca, “é zero”, argumentou Humberto Jorge, lembrando que apenas há alguns anos, algumas das 115 embarcações existentes chegavam a pescar isso.
O presidente da ANOPCERCO mostrou-se desanimado com os esforços que o setor fez ao longo destes últimos três anos e que tiveram efeito zero: “Podíamos ter pescado sem limitação nenhuma, tudo igual, porque o resultado era o mesmo”, desabafou.
Adiantou ainda que Portugal pode pedir uma revisão desta recomendação, salientando que estão em cursos iniciativas de recolha de dados complementares para uma melhor avaliação do recurso.
O Governo foi questionado sobre o assunto após a reunião do Conselho de Ministros, mas o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, escusou-se a comentar por não conhecer o estudo. “O único comentário que posso fazer é que gosto muito de sardinha”, disse.
A Lusa também já pediu um comentário ao Ministério da Agricultura, sem resposta até ao momento.

Nota do Olhão Livre:
Que a ANOPCERCO cumpra e leve até às ultimas consequencias esta luta, mais que justa. Nós apoiamos e estaremos do vosso lado, contra a destruição do que resta da pesca de cerco!

domingo, 25 de outubro de 2015

ÀS ARMAS! ÀS ARMAS! CONTRA A DITADURA, LUTAR!

Desde quatro de Outubro que levamos assistir a mais uma telenovela sobre a legitimidade ou da falta dela para quem deve desgovernar o que ainda resta do País. O fait divers não passa de uma manobra de diversão para evitar a discussão do principal refugiando-se no acessório. Importante não é quem governa mas a forma como o faz, e já vimos que tirar de uns para dar aos outros não é mais do que escolher qual a face da mesma moeda.
A crise é só uma, a implosão do sistema! As restantes crises, criadas para desviar as atenções da principal, mostram da falta de sustentabilidade do sistema. Mas os factos mostram-nos que todos os pressupostos que nos conduziram ao atoleiro em que estamos metidos, se mantêm inalterados, apesar das alternâncias  partidárias na governação porque os conteúdos de uns e outros é o mesmo, apenas diferindo quanto á forma.
Já chamámos, por diversas vezes, a atenção para os profundos défices da balança corrente de pagamentos, que mede o saldo entre as importações e exportações. As importações implicam saída de divisas ao passo que as exportações representam a entrada delas. Desde 1983 que o saldo desta balança, é negativo. Para que haja dinheiro no País, uma vez que as divisas estão continuamente a sair, o Estado está obrigado a contrair divida e essa é umas das principais razões da crescente divida. Não se alterando este pressuposto, a divida torna-se impagável.
A importação de bens deve-se à destruição do sector produtivo, em obediência às instruções da União Europeia, que sabia estar a conduzir-nos a um endividamento cada vez maior. Mas ainda assim, a União Europeia, achava que o processo era muito lento, e com o argumento de que o investimento publico alavancaria a economia, propiciou elevados investimentos em betão e alcatrão em regime de comparticipação. Sabia a União Europeia, que o País não tinha meios financeiros para executar tais obras e teria de recorrer ao endividamento para as fazer.Neste contexto pode dizer-se que a União Europeia conduziu-nos deliberadamente aos níveis de endividamento actuais, contando com a subserviência canina dos nossos governantes.
Mais, a União Europeia, impôs que o Banco Central Europeu estivesse impedido de emprestar dinheiro directamente aos Estados membros e aos Bancos Centrais Nacionais, fazendo-o indirectamente através da banca privada, num claro esquema que favorece a banca privada, que vai buscar o dinheiro a juros baixos e compra as dividas publicas a juros pornográficos. Se alguma coisa correr mal, como aconteceu no caso português, a divida dos bancos passa de privada a publica e passa a roubar-se aos Povos através da imposição de mais e novos impostos.
No fundo, a divida é o somatório das decisões de Bruxelas, que levou à destruição do tecido produtivo, que promoveu obras de duvidosa necessidade e que pôs a banca nacional na falência.
Mas então porque o fez, se sabia que não teríamos condições para pagar?
No passado, a dominação dos Povos fazia-se com recurso ás armas mas hoje utilizam-se os instrumentos financeiros (dividas) para subjugá-los, dominá-los e escravizá-los, enquanto os Países perdem toda a sua soberania e obrigados a vender aos credores internacionais todos os seus recursos empresariais ou naturais.
As dividas são o instrumento de dominação dos Países e Povos!
E são este tipo de compromissos internacionais que a direita portuguesa representada por PS; PSD e CDS, fazem questão de dizer, devemos honrar.
E como se isso não bastasse, os lustrosos dirigentes europeus, não querem saber dos resultados eleitorais, das decisões soberanas de um Povo, exigindo o cumprimento dos objectivos de subordinação, dominação e humilhação dos Povos.
Isto é a DITADURA!
De tal forma assim é que Cavaco, um lacaio ao serviço da imperatriz Merkel, exclui da governação os partidos que ele entende, no maior desrespeito pela Constituição da Republica Portuguesa, um acto anti-democrático que corresponde a uma declaração de guerra ao Povo que votou naqueles partidos.
É contra este tipo de ditadura que temos de lutar com todos os meios ao nosso alcance. 
NÃO AO EURO!
NÃO À UE!
NÃO À DIVIDA!
REVOLTEM-SE, PORRA!


sábado, 24 de outubro de 2015

CENTRO HOSPITALAR DO ALGARVE: ADMINISTRADOR GATUNO!


Com a subida ao poder por parte da direita portuguesa, Pedro Nunes, antigo bastonário da Ordem dos Médicos, foi chamado para administrador do Centro Hospitalar do Algarve, cargo que desempenhou ao mesmo tempo que prestava colaboração num centro oftalmológico em Albufeira, o que já não era bom, porque revela bem da promiscuidade entre sectores publico e privado.
Mas as diabruras do Pedro Nunes enquanto administrador do hospital de Faro não se ficam por aqui! Assim quando quis apresentar serviço fazendo obras para tirar as macas do corredor, não teve com meias demasias e roubou dos salários dos trabalhadores do hospital o dinheiro com que viria a pagar aquelas obras, isto num período em que os gatunos do governo já haviam confiscado parte dos rendimentos de quem ali trabalha, dinheiro esse que não podia ser retirado e que até hoje não foi devolvido. Isto é um roubo e quem o praticou não passa de um autentico gatuno!
Entretanto os benefícios para a família Pedro Nunes continuam, tendo celebrado um contrato com uma empresa que presta segurança ao hospital e que pertence ao filho, situação que podendo não ser incompatível, é no mínimo reveladora da falta de ética que este pulha apregoa.
Mas a empresa de segurança do filhote, é a mesma que prestava serviço quando uma parturiente fugiu com a recém-nascida sem ter alta hospitalar e que, segundo declarações prestadas a um canal de televisão, o Pedro Nunes enalteceu os bons serviços hospitalares e até de segurança, que teria um segurança naquele piso. Então como foi possível a mãe e filha terem desaparecido? Argumentar que tem um sistema de vídeo-vigilância é muito pouco, quando o serviço de segurança devia ser chamado à responsabilidade, mas tratando-se do filho, é melhor não levantar ondas.
Certo, certo, é que a situação do hospital de Faro, mostra como a direita portuguesa pretende resolver a crise, pondo os trabalhadores a pagar até as obras feitas pelo patrão. Não é, pois de admirar a falta de pessoal, medico, enfermeiro, de outras especialidades e diferenciado, que está na origem da degradação da qualidade do serviço, apesar de todos os bons esforços de quem ali trabalha.
Os trabalhadores do Centro Hospitalar de Faro têm o direito e o dever de exigir a imediata restituição dos salários roubados nos salários, a admissão do pessoal necessário a um serviço de qualidade e a demissão deste administrador, aprendiz de gatuno.
Aos trabalhadores do Hospital de Faro oferecemos a nossa disponibilidade para denunciar os crimes cometidos por esta canalha, garantindo o anominato daqueles que o pretendam fazer, mas está na hora de dizer BASTA!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A CAVACADA

Um senhor que já devia ter sido internado há algum tempo por não apresentar os melhores sinais de saúde, continua a fazer das dele ao melhor estilo de Salazar e Caetano, do quero, posso e mando.
Reconhecida a vitoria eleitoral da coligação Portugal à Falência, mas insuficiente para assegurar no parlamento uma governação estável e não morrendo de amores por um governo que apenas se diz de esquerda, porque apoiado por alguns partidos que assim se auto-definem, mas que representam a maioria do parlamento, a verdade é que o doente de Belém, entendeu indigitar um Coelho como primeiro ministro.
Depois de muita controvérsia e contradições, assistimos a um partido que sempre se definiu como anti-europeísta, o CDS, fazer um jogo de cintura para se agarrar ao poder, apontando o dedo àqueles que mais não fizeram do que manter a sua convicção anti-europeia.
Também assistimos a um partido que em 2011 entendia que a maioria do parlamento, uma espécie de aliança à esquerda, tinha toda a legitimidade para mandar o governo de então. O PSD, já então liderado por esta peçonha política, Coelho de seu nome, faz o pino e não reconhece agora a mesma legitimidade da maioria parlamentar para empossar um governo diferente.
Cavaco e Coelho, apenas representam a direita portuguesa, sendo a face mais visível dela, porque na realidade é o grande poder económico e financeiro quem a sustenta e impõe uma governação bem ao seu dispor, na salvaguarda dos seus interesses mais retrogados.
Não há nesta canalha a mais pequena pinga de sensibilidade social, apostada em criar novos escravos, com salários de miséria, aumento da carga horária e a retirada dos mais elementares direitos humanos.
Não surpreende o discurso de indigitação nem a demonstração do ódio que o presidente nutre por aquilo que ele entende ser a esquerda, mas...
Prepare-se pois, o Povo português, que vêm aí momentos muito difíceis e até de alguma violência com que a direita, reorganizada, vai tentar impor para se manter no poleiro como condição indispensável para fazer o resto do trabalho de escravização sob a batuta da União Europeia.
Está prevista para dia 15 de Novembro, a aprovação de uma Directiva Comunitária cujo conteúdo restringe direitos fundamentais como a democracia e a liberdade de informar, protegendo as vigarices empresariais do grande publico.
Em Espanha foi aprovada a chamada Lei da Mordaça como forma de evitar a denuncia da corrupção e da actuação dos políticos.
Não sabemos até onde irá a cavacada presidencial, mas que estamos a assistir à aniquilação da democracia, estamos, cabendo ao Povo vir para a rua, exigir a imediata demissão do presidente e do governo. Só um amplo movimento popular pode restituir ao Povo a liberdade e democracia. Para isso torna-se necessário organizar manifestações em todas as cidades do País e correr com esta bandidagem.
Lembrem-se que aos poucos nos vão tirando todos os direitos, reservando-se para eles todas as mordomias resultantes da exploração do trabalho escravo.
É HORA DE REVOLTA.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

RIA FORMOSA DEGRADADA POR ENCOMENDA

Apesar da temperatura das águas da Ria Formosa terem baixado um pouco, assiste-se a uma mortandade elevada da ameijoa - boa, a que não será alheia de descargas de águas residuais mal tratadas e improprias para a actividade conquicola.
Em condições normais, a subida de temperatura obriga os bivalves a consumirem mais oxigénio e como a Ria está infestada com o parasita Perkinsus Atlanticus que afecta as vias respiratorias da ameijoa, estas debilitadas acabam por morrer.
Estudos independentes, mostram que o Perkinsus encontra na elevada carga orgânica o meio propicio à sua propagação, mas as autoridades não parecem encarar o problema por esse prisma e como já nos habituaram, contornam-no.
Se o problema se põe em relação à ameijoa, não se coloca em relação à ostra, o que leva as entidades publicas envolvidas a promoverem a substituição da produção de ameijoa pela ostra. E isso vai de encontro às pretensões dos interesses franceses, que vêem na Ria Formosa, o sitio ideal para desenvolverem as suas explorações.
Os franceses e seus testas de ferro não olham a meios quando se trata de ganhar dinheiro, ainda que a forma como o pretendem fazer, ainda degrade mais a Ria Formosa.
A Ria Formosa é suficientemente grande para albergar os diversos tipos de exploração, mas se tivermos em conta que a produção intensiva de ostras, com a sua grande capacidade de filtração e consumo de alimento e oxigénio, é natural que a ameijoa - boa sucumba na competição entre as espécies. Para evitar isso, deveriam ser criadas zonas para a produção de ameijoa e outras p+ara a produção de ostras, devidamente separadas e afastadas para não colidirem umas com as outras.
Para o Estado, depois da aprovação da Lei de Bases do Ordenamento Marítimo e do decreto que estabelece o Regime de Utilização dos Recursos Hídricos (decr. 226 - A/2007), esta situação vem mesmo a preceito para fazer dinheiro com os viveiros da Ria Formosa, submetendo-os a leilão, nos quais os franceses estarão em melhores condições que os produtores portugueses. Para o Estado, e essa tem sido a sua prática, trata-se de vender tudo que possa valer dinheiro, até mesmo o Povo.
Os produtores de ameijoa, confrontados com a elevada mortalidade, acabam por abandonar a actividade ou cedendo as suas explorações por tuta e meia, ao novo ocupante invasor.
Esquecem no entanto, que os produtores franceses da Baía de Arcachon, França, têm perdas que chegam a atingir os 100%, e que qualquer regime intensivo, seja no mar ou em terra, trás consigo a degradação dos recurso naturais. Mas é pelas elevadas perdas que têm no seu País que a máfia francesa da produção de ostras se vem instalar em Portugal, com a cumplicidade das autoridades nacionais que deveriam ter em conta o estatuto de Parque Natural que a Ria Formosa tem, para desenvolver a produção da ostra portuguesa, controlada por portugueses.
Embora compreendendo a situação de desanimo e da falta de rendimentos dos produtores de ameijoa da Ria Formosa, que eles têm a fazer é lutar contra a poluição para que seja possível produzir uma ameijoa com elevada qualidade e mandar a produção de ostras para outro local que não na área de produção de ameijoas de Olhão, assim como rejeitar o leilão que vai surgir daqui a uns meses.
REVOLTEM-SE, PORRA!


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PRAIAS DO FAROL E D. ANA, A MESMA PULHICE!


As fotos acima foram roubadas da pagina de Almerinda Morgado e reportam a situação actual nas Praias de D. Ana em Lagos e a do Farol, Olhão, sim leram bem de Olhão, porque só administrativamente tem algo a ver com a outra cidade que a reclama.
Estas duas praias têm em comum o facto de terem sido intervencionadas pela canalha que nos governou nos últimos quatro anos e que mais não têm feito do que destruir, apesar de alguns sectores terem aplaudido no momento.
Em Junho de 2010 alertámos para a forma como o Estado português gastava o dinheiro dos contribuintes em obras que redundariam em fracasso, comprovado algum tempo depois como se pode ver nos comentários de http://olhaolivre.blogspot.pt/2010/06/barra-da-fuseta-mais-um-logro.html. A intervenção efectuada naquela altura nas Praias de Loulé e que custaram ao erário publico seis milhões para passados escassos meses, estar tudo na mesma. As intervenções feita foram do mesmo tipo que encetaram no verão passado, tanto no Farol como na Paria de D. Ana.
As imagens mostram bem que metade das intervenções agora efectuadas nestas duas praias, já foi destruída pelo mar, algo previsível, face ao tipo de intervenção efectuado.
Já quando da intervenção nas praias de Loulé chamáramos a atenção para o recurso aos recifes artificiais multi-funcionais em mangas de geo - têxteis como forma de evitar esta situação. À época não tinhamos qualquer monitorização que ajudasse a suportar a ideia, mas nos últimos tempos, tivemos conhecimento de intervenções desse tipo que permitiram o crescimento das praias entre os dois metros e sessenta e os sete e quarenta, por ano.
O recurso aos recifes artificiais tem ainda outras vantagens, desde logo porque a repulsão de dragados é dirigida para as mangas evitando o trabalho no cordão dunar, favorece a pratica do surf e ajuda na criação de um santuário para o peixe, já que às mangas têxteis aderem com facilidade as algas.
Na Praia de D. Ana a intervenção foi pensada em proteger interesses instalados no cima da arriba, e que não deveriam ter sido permitidos,que não os da defesa da praia, tida como uma das melhores do mundo.
Na Praia do Farol, uma tal intervenção teve apenas como motivação, impedir que os moradores daquele núcleo utilizassem a praia, medida que complementava a intenção de demolir o edificado existente.
Em todos os casos, o desperdício de dinheiros públicos ,mas que o meia leca Jorge Moreira da Silva, apoiado na dupla Coelho/Portas, entendeu gastar como se o Povo não tivesse uma palavra a dizer sobre o dinheiro que lhe é roubado todos os dias sobre a forma de impostos.
E não venham alegar desconhecimento, porque o recurso aos recifes artificiais multi-funcionais foi apresentado ao deputado-relator de uma petição, Cristóvão Norte, que parece ter feito ouvidos moucos ao que lhe foi dito.
Razão têm os frequentadores das Praias D: Ana e do farol para estarem indignados, indignação que deve dar lugar á revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

OLHÃO/ALGARVE: PESCADORES A ABATER!

Já por diversas vezes que abordámos o tema da pesca e nunca será demais, tendo em conta tudo que preparam para o sector, com a cumplicidade de instituições publicas e da ciência, não para proveito da população em geral mas para grupos de interesses.
Desde logo recuperamos as declarações da Ministra Cristas a propósito em http://www.tvi24.iol.pt/politica/roteiro/assuncao-cristas-quer-estrangeiros-no-mar-portugues.
A Lei de Bases de Ordenamento do Espaço Marítimo, foi cozinhada entre o PS; PSD e CDS no parlamento nacional. Ao mesmo tempo, aprovavam, no Parlamento Europeu, a criação do Mar Europeu, que no fundo é o nosso mar,  entregando de mão beijada a soberania do nosso mar aos grandes interesses económicos.
A UE, de há muito tempo a esta parte que vem defendendo a aquacultura como alternativa à pesca excessiva, uma grosseira mentira, já que por cada quilo de peixe produzido em aquacultura se consomem 4 quilos de outras espécies, fazendo com que na prática, esteja a intensificar a pesca das espécies que vão servir de alimento ao peixe de aquacultura.
Deste modo, privam-se os consumidores mais pobres do peixe mais acessível, e de tal forma que serve de alimento para outros, para o substituir por espécies de maior valor, como o pregado ou a corvina, apenas obedecendo á lógica do lucro, que não da satisfação alimentar das populações.
O argumento invocado de combate ou alternativa à pesca excessiva esbarra ainda noutro facto; é que as zonas de pesca estão divididas de tal forma que a pesca mais próxima da costa se destina à pesca artesanal, ficando a mais afastada para barcos com maior capacidade e autonomia e que por isso precisam de apanhar maiores quantidades para fazer face às despesas.
Para convencer da bondade das suas propostas, o poder politico não se coíbe de recorrer à ciência para justifica as suas decisões. E tanto faz que sejam institutos ou universidades, pondo estas a trabalhar, também elas de acordo com a visão do negocio que não da satisfação das necessidades alimentares das populações. 
Tivéssemos nós outras instituições, menos politizadas e os estudos seriam centrados para a possibilidade do repovoamento do meio natural, isto é, depois da reprodução assistida, já feita em cativeiro, arranjar solução para que os juvenis possam ser largados no meio selvagem, à semelhança do que é feito com outras espécies animais, promovendo a pesca controlada com períodos de defeso.
Não podemos nem devemos omitir também para os excessos cometidos por alguns armadores/pescadores praticantes de pesca intensiva, ainda que artesanal, que põem em causa os stocks.de algumas espécies.
Certo é que o que está na forja, é a ocupação de uma grande parte da costa por aquaculturas que vão ocupar o mar da pequena pesca artesanal.
Os pescadores devem manifestar junto da canalha politica toda a sua indignação e revolta, não permitindo a entrega do nosso mar aos interesses estrangeiros como pretende a ministra. 
A UE continua a perseguir os pescadores portugueses, não lhe bastando já ter promovido o abate da maior parte da nossa frota de pesca.
REVOLTEM-SE, PORRA!
PELA SAÍDA DA UE!













segunda-feira, 19 de outubro de 2015

OLHÃO: CRIANÇAS NA CHUVA, EM ESCOLA!

Como já dissemos nesta pagina, António Pina enquanto presidente da Câmara Municipal de Olhão, logrou a aprovação da alteração do Orçamento, com os votos favoráveis dos vereadores do PSD e da CDU, em que retirava verbas da manutenção das escolas, para fins bem diferentes daqueles a que se destinavam, sendo certo que o Ministério da Má Educação, ao abrigo da lei, transfere as verbas para os municípios.
E logrou aquela aprovação com o argumento de que as intervenções levariam algum tempo e só no próximo ano é que seriam pagas.
Acontece que, faz hoje oito dias, os pais dos alunos da Escola do Largo da Feira, fizeram entrega de uma carta aos professores, em que pediam que fosse colocado um toldo ou algo semelhante, que permitisse aos alunos irem para o refeitório sem ter de ficar molhados, nada mais a propósito nos dias de hoje, com vendaval pelo meio.
Também sabemos que há um projecto executado por um gabinete de arquitectura e um Orçamento para a obra no valor de trinta mil euros.
Sabe, ou devia saber, António Pina que o Código dos Contratos Públicos permite a adjudicação de uma obra deste valor e nem precisaria de o fazer aprovar em sessão de câmara, já que os partidos ditos de oposição, lhe concederam uma delegação de competências que permite tudo.
E sabe o Pina, que uma tal obra em menos de um farelo estaria pronta e também pronta a receber o respectivo pagamento, se nisso estivesse interessado, o que não é o caso, dado que gosta muito de empurrar os problemas com a barriga para a frente.
Assim sendo e porque estamos perante mais umas das muitas habilidades ou engenharia financeira do Pina, os miúdos vão continuar a apanhar chuva, porque de toldo é melhor nem ouvir falar. Talvez que lá para o verão se faça!
Claro que os pais e encarregados de educação podem e devem reclamar, apresentando queixa na Direcção Regional de Educação, porque não faz qualquer sentido o Ministério dotar o município de verbas para a manutenção e outras obras necessárias ao bem estar e segurança dos alunos, e depois desviá-las para outros fins.
É que ainda agora começou a época das chuvas e o Inverno vai ser bem comprido.
REVOLTEM-SE, PORRA!


domingo, 18 de outubro de 2015

Vendaval em Olhão: Túnel da Vergonha em Olhão volta a encher!

 
Mais uma vez  o Túnel da Vergonha  em Olhão voltou a encher, como podemos ver na foto de JoãoValentim na sua página doF.B.

As inundações desse túnel acontecem ano após ano,  pois o poder do PS em Olhão, acabou com as zonas de leito de cheia que existia  na Cidade de Olhão, como os cidadãos mais antigos se lembram existiam no Bairro da Cavalinha por detrás do Prédio dos Carteiros,  e na zona onde a CMOlhão construiu a Escola Secundária.
Limpasse a CMOlhão as ruas e fizesse a limpeza das grelhas de aguas fluviais,como é obrigação de uma autarquia que se preocupa com a segurança dos seus cidadãos,  e tal seria de amenizado,além disso a CMO ao longo dos anos foi impermeabilizando todos os caminhos ,e as aguas que ficavam nas hortas adjacentes aos caminhos, são encaminhados para o Túnel da Vergonha de Olhão.
No momento da inundação do Túnel da Vergonha, A passagem de nível essa estava fechada, pois encerra às 22h e abre às 6.30,  pois o presidente da CMOlhão e a Refer, acha que quando não comboios é necessário a passagem de nível estar encerrada obrigando os  cidadãos a passar pelo Túnel da Vergonha.
Não é melhor os autarcas arranjarem maneira da passagem de nível ficar aberta a noite inteira, visto que de noite não praticamente comboios a partir das 22h, era de certeza uma medida a favor das tais pessoas que tanto apregoam defender!
Para quê tanta segurança nesta passagem de nível,  quando se sabe, que  é nas passagens de Nível da Rua Almirante Reis e na Rua da Feira que os acidentes mortais tem acontecido ao longo dos anos.
Os cidadãos  de Olhão, estão no pleno direito de exigirem que a passagem de nível fique sempre aberta, tomando para isso as devidas medidas de segurança para os peões.


OLHÃO: SANTUARIO DA PODRIDÃO SOCIALISTA!

Há anos que levamos a denunciar a forma como o Partido Socialista em Olhão gere os destinos da cidade e dos olhanenses, denuncias essas que passam pela podridão politica de favorecimentos, intencionados ou não, e que apesar da saída de um cacique, logo se encarregaram de o substituir por outro, que mais não tem feito do que seguir as pisadas do seu antecessor.
Vem isto a propósito do estafado tema da atribuição, acompanhamento e fiscalização da aplicação dos subsídios que afinal, são dinheiros públicos, extorquidos ao Povo como taxas e impostos.
Cochicharam-nos aos ouvidos, que durante o ano de 2014, o Clube Desportivo "Os Olhanenses" terá recebido um subsidio no montante de 38.000 euros, à pala da secção de andebol. Para tal, a Câmara Municipal de Olhão, presidida por António Pina, exigiu alguns documentos, obrigatórios por lei, mas demitiu-se da parte restante, o acompanhamento e fiscalização.
É que naquele ano, a secção de andebol dos Olhanenes, não teve qualquer actividade, mal se percebendo a razão para atribuição de um subsidio a uma colectividade que não tem qualquer actividade. Não basta apresentar papeis, que esses "arranjam-se" sempre, mas saber se exactamente exercem ou não a actividade subsidiada e isso a CMO não o fez, quando podia e devia pedir a inscrição da secção nos campeonatos que diz disputar ou eventos em que participou.
Mas as duvidas adensam-se quando percebemos quem é a figura maior, o presidente da colectividade, também ele outro socialista, dono da empresa promotora de eventos que realiza a feira de Olhão.
Temos assim, dois presidentes, um de câmara e outro de uma associação desportiva sem actividade, do mesmo partido, a beneficiarem-se mutuamente, havendo ou não intenção.
Numa altura em que a Câmara exerce a maior das repressões sobre os devedores de rendas ou outras,  a atribuição de subsídios a eito e sem qualquer fundamento, como é o caso, pode-se dizer que António Pina nutre uma especial simpatia por uma classe que vive de grandezas à custa daqueles a quem vão ser retirados os mais elementares direitos.
Durante anos a fio, a autarquia demitiu-se de actualizar e acompanhar a composição e rendimentos dos agregados familiares, para fixar uma renda justa, preferindo, como aconteceu muitas vezes, dizer às pessoas que não se preocupassem com as rendas, não as cobrando, e de um momento para o outro, resolve cobrar as rendas em atraso. Ou seja, a CMO, foi e é a única responsável pelas rendas em atraso!
Como tem dificuldades de tesouraria e quer manter as boas relações que mantém com algumas colectividades para elas esbanja dinheiros sem fundamento enquanto aos pobres vai tirar o pouco que têm.
E agora digam lá que a politica de subsídios em que assenta a Câmara Municipal de Olhão é correcta
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 17 de outubro de 2015

OLHÃO / ALGARVE: PORQUE NÃO NOS MATAM LOGO?

Desde 5 de Outubro que os partidos do arco do Poder e da corrupção andam frenéticos na esperança de alcançarem os tachos ou mantê-los, à custa de otários que ainda não perceberam o logro das eleições.
É evidente que a comunicação social, subjugada e manipulada, omite a realidade do País e do descalabro que tem sido a governação ao longo dos tempos pós 25 de Abril.
Toda a austeridade que nos tem sido imposta, é fruto da pressão dos mesmos credores que estariam em risco quando compraram a divida publica, divida essa criada premeditadamente e com objectivos bem claros.
Qualquer cidadão pode aceder na net, aos números da Balança de Pagamentos e verificar que depois de 1983, apenas num ano (2013) apresentou resultados positivos, e mesmo assim num valor residual.
O desequilíbrio na balança de pagamentos mostra os efeitos da destruição do sector produtivo, como pescas, agricultura, extracção mineira e industria, a mando da UE que destinou ao nosso País a prestação de serviços. Claro que a UE sabia que ao destruirmos o sector produtivo, estávamos obrigados a importar mais do que exportávamos, provocando uma maior saída de divisas do que as que entravam, e com isso criando divida, a divida que nos inferniza. Portanto a UE tem muitas culpas em tudo aquilo que se se tem passado e vai continuar se...
Mas quem comprava a divida? Quando os nossos governantes e a comunicação social fala nos mercados, está a referir-se à banca, que era quem comprava a divida, sendo por isso a grande beneficiaria, e tanto mais beneficiaria quanto maior fosse a divida. Certamente todos se lembrarão de durante anos a fio, os bancos anunciarem, cada um deles, centenas de milhões de euros. Mas a banca ia buscar o dinheiro ao Banco Central Europeu a 1% para depois cobrar 4%, logrando um juro agiota e uma margem de lucro de trezentos por cento. Só que a ganancia foi de tal ordem que a partir de 2010 deixou de ter acesso aos mercados por excesso de endividamento. Daí à necessidade do famosos resgate que serviu ara salvar a banca falida com os portugueses a pagarem parte substancial da divida contraída pela banca.
Devemos também dizer que uma boa parte da divida foi criada por actos de corrupção ou de praticas próximas, como as que se registaram nas obras publicas, adjudicadas a meia dúzia de empresas beneficiarias, assim como as celebres PPPs, com os privados a lucrarem rios de dinheiro à custa do erário publico e do Povo, ou as concessões do domínio publico com contratos leoninos, em que os concessionarios não correm qualquer risco, ficando esse por conta das famosas rendas.
Porque estão bem identificados os beneficiarios da criação da divida, nada mais natural do que serem eles a pagar e não o Povo que não a criou e muito menos dela beneficiou.
A UE, dirigida por neo-liberais sem escrúpulos, para quem o dinheiro está acima das pessoas, entendem que é o Povo quem tem de pagar os erros deles próprios e de quem, submissamente, aceitou as regras impostas, destruindo o sector produtivo e os postos de trabalho, lançando os pagadores de sempre, o Povo na fome e miséria.
É neste contexto que se procura formar um novo governo, tão de direita quanto o anterior, porque incapaz de se opor aos ditames de uma UE, cada vez mais virada à direita e sem qualquer preocupação social. Para que o novo governo seja de esquerda não basta contar com o apoio de partidos de esquerda, mas sim de uma mudança profunda de politicas que visem  a satisfação das necessidades do Povo, promovendo a auto-suficiência e a empregabilidade com um salário justo.
Portanto qualquer governo que não tenha em vista a retoma do sector produtivo e de condições de trabalho dignas e devidamente remuneradas, jamais será de esquerda.
Para que isso seja possível, esse governo terá de dizer 
NÃO AO PAGAMENTO DA DIVIDA!
NÃO AO EURO!
NÃO À UE!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Quinta da Ombria a Vitória do Henrique Cimento, contra a natureza e contra o maior aquifero subterrâneo do Algarve!

 Segundo esta noticia do Sul Informação online" O empreendimento da Quinta da Ombria vai começar a ser construído, depois de ter recebido o alvará de obras de urbanização necessário da Câmara de Loulé, na passada sexta-feira.
Situado na zona do Morgado da Tôr, na freguesia de Querença, Tôr e Benafim, este complexo prevê a construção de um hotel de cinco estrelas, três aldeamentos turísticos de quatro estrelas, moradias unifamiliares e um campo de golfe, e deverá motivar um investimento de cerca de 200 milhões de euros."

quinta da ombria
Nota do Olhão Livre:
Mais uma vez no Algarve, o srº Henrique Cimento, com  ou sem corrupção ( isso é coisa que ao Ministério Publico devia investigar),  venceu o ambiente,  ao ver aprovado o projecto turístico Quinta da Ombria, no concelho de Loulé, projecto esse que prevê a construção de hotéis, campos de golfe,dezenas e dezenas de moradias e blocos de apartamentos em 144 hectares de Rede Natura 2000 e em cima do maior aquífero de aguas subterrâneas do Algarve conhecido pelo nome de Aquifero Querença-Silves.

 Mais uma vez o turismo do betão e do Golfe,  venceu, e ainda este governo da caca,  nos vem com a treta que é preciso demolir as casas nas Ilhas Barreira para defender o ambiente???

Um governo que autoriza a construção de Hoteis e de  campos de golfe assim como a construção  de centenas de mansões e apartamentos  de luxo em terrenos da Rede Natura 2000, em Reserva Ecológica Nacional, e em cima  do maior aquífero subterrâneo do Algarve, pode alguma vez evocar a defesa do ambiente, para demolir  as casas ditas ilegais, mas construídas à vista de TODAS as autoridades nas Ilhas barreira da Ria Formosa.
Quando faltar a agua nas barragens, será que vamos consumir a agua poluida com os quimicos da rega desses campos de golfe,e que se irão infiltrar nesse importantíssimo aquífero Querença-Silves?
Será que não há passarinhos,nem natureza  para defender nesses 144 hectares da Rede Natura 2000?
Onde andam os cabeças escondidas da APA do Algarve, que  que andam apressados, a fazer vergonhas como esta na Ilha do Farol, e a gastar o nosso dinheiro, como se pode ver nesta foto de Jorge Rico, na sua página do f.b.

Porque será que os responsáveis pelo ambiente no Algarve deixam este projecto da Quina da Ombria um projecto mais que  criminoso ir em frente?
Será que não sabem que há Habitats Protegidos, por leis comunitárias da defesa do ambiente,  nesses 144 hectares de terrenos que vão desaparecer ou levar um valente desbaste?
Pode-se construir em zona onde ouve incêndios? Será que o cabeça escondida da APA, sabe que em 2004 uma parte desse território foi alvo de um incêndio?  E  que assim sendo não se pode construir em zonas ardidas?

Zurram  essas mentes aldrabonas, que é preciso demolir as casas na Ria Formosa para a defesa do ambiente e dos passarinhos, então e quem defende os humanos? Saberão essa gentalha que se a agua falta nas barragens, onde vamos captar agua para bebermos no Algarve, se deixam poluir o mais importante aquífero de agua do Algarve, com os químicos que vão regar os campos de golfe?

Quando o governo fala na defesa do ambiente em Portugal, é sempre uma mentira pegada, pois fazem tudo   sempre  a pensar, a maneira de como expulsar os nativos dos locais a que tem direito,  para em seguida virem os grupos poderosos que em nome do turismo e do investimento, já podem destruir toda a natureza que dantes era super protegida.
Foi assim Quinta da Ombria, e será assim no breve ataque dos barões do turismo às cobiçadas Ilhas e margens  da super protegida Ria Formosa.

Porque será que os partidos que tanto andaram na caça ao voto, e agora em formar governo não se pronunciam, sobre estes crimes de destruição da Natureza no Algarve?
Contra este tipo de crimes,contra o  ambiente e contra os humanos, o Povo tem todo o direito à Revolta!
Revoltem-se Porra!

OLHÃO: UMA VITORIA DO POVO!

António Miguel Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, aproveitou o facto de ser reposta a passagem de nível, de forma condicionada, para gritar como vitoria sua aquilo que é de outros.
Depois de e na ausência de respostas por parte da CMO, a antiga REFER, hoje Infra - Estruturas de Portugal, decidiu encerrar unilateralmente a passagem de nível.
Acontece que o Povo de Olhão, indignado, a isso se opôs desde o primeiro dia e cada vez que tentavam vedar o acesso, o dito Povo, logo destruía os obstáculos. Perante isso a REFER e a CMO não tinham outro remédio senão entenderem-se, procurando resolver a situação.
Mas esquece o Pina que a solução ainda é condicionada, ficando a passagem de nível, oficialmente, encerrada no período entre as 10:00 e as 06:30 da manhã.
Este encerramento, ainda que parcial, vai contar novamente com a oposição de uma parte do Povo, que muito provavelmente, o não permitirá, destruindo os obstáculos se disso for caso.
Aliás, nem o próprio Pina diz como será quando estiver resolvido a plataforma no interior do túnel; será que a passagem superior vai ficar aberta nos mesmos moldes ou se será para fechar, apenas abrindo quando houver cheias? É que se ficar encerrada, muito provavelmente, terá o mesmo desfecho que tem tido até aqui.
Certo é, que o Povo ousou lutar e vencer esta batalha, reabrindo sistematicamente a passagem superior. Bem pode o Pina cantar vitoria, que essa pertence sim àqueles que mantiveram a passagem aberta.
Cabe ao Povo tirar as ilações que entender justas e aplicá-las em muitas outras situações com que vai ser confrontado nos tempos mais próximos com outras lutas, talvez mais graves. como os despejos nas casas de habitação social, a poluição na Ria Formosa ou na possibilidade de avançarem com as demolições nas ilhas barreira.
O Povo de Olhão tem de interiorizar a ideia de que só a luta lhes pode trazer vitorias. Esse é o caminho! e devem bradar bem alto contra todos os que lhes querem tirar todos os seus direitos, que basta tirar-lhes um:  o direito à propriedade!
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ALGARVE: PESCA (?) EM DEBATE PROMOVIDO PELO PARLAMENTO EUROPEU!

Hoje fui brindado com uma serie de publicações do Parlamento Europeu, através do seu escritório em Portugal, de entre as quais destaco o debate que se irá realizar na próxima sexta-feira, no Auditório da UALG em Gambelas, Faro.
E quero começar por mostrar a estranheza por tanta publicação e por a UE, e o seu gabinete em Portugal, acordar, depois de anos de silencio.
A UE tem gabinetes espalhados pelo País, junto das CCDR, o que não a impede de viver na maior das ignorâncias, e não há pior cego que aquele que não quer ver, quanto ao que se passa neste País, seja na transposição das directivas comunitárias ou na péssima aplicação de fundos comunitários ou ainda na degradação ambiental dos recursos naturais.
Os fundos comunitários ajudaram a destruir a pesca portuguesa, sendo aplicados no abate da frota em lugar de procederem à sua modernização. Semelhante atitude tiveram com a agricultura, com produtores a receberem incentivos para abandonar a produção. E por aí fora, criando as condições para, cada vez mais, ficarmos dependentes do exterior, criando e ampliando a malfadada divida que serve de instrumento para o empobrecimento do Povo.
A UE, na qual fomos integrados sem o mínimo respeito pelos principios democráticos de submeter a referendo popular uma tal decisão, desde o inicio que nos condenou à prestação de serviços e por isso promoveu a destruição do sector produtivo, na qual investiu muitos milhões, que se fossem aplicados de outra forma não só não teriamos a colossal divida, como seriamos um País desenvolvido. Mas precisavam de um Povo pobre e fizeram-no!
É neste contexto que deve ser encarado o debate que agora vai ser realizado, a continuação da detioração das condições de trabalho e vida da população do Algarve, desconfiando do que poderá estar por detrás.
A protecção do recurso natural que é o mar, não impede nem colide com o desenvolvimento se forem respeitados os princípios da sua sustentabilidade ambiental.
Ora, neste momento somos confrontados com a exploração de gaz de xisto e ou petróleo na costa algarvia, o que pode pôr em causa a segurança das populações devido a estarmos situados numa zona de grande intensidade sísmica, que sobrevive muito das potencialidades turísticas que podem ser gravemente afectadas por aquela actividade caso haja algum acidente, como vai afectar a pesca, não só pelas margens de segurança, como pela mortalidade do peixe provocada pelos rebentamentos ou pela poluição, sem que se vislumbrem contrapartidas credíveis para a região e para as pessoas que venham a ser prejudicadas mas também para o próprio Estado que vai receber migalhas.
Não quero deixar de trazer à baila a pesca e a forma como ela é afectada pela poluição.
A UE emitiu a directiva comunitária sobre o tratamento de aguas residuais, que levou cerca de sete anos a ser transposta para o direito nacional, o que por si só demonstra bem a forma como os nossos governos tratam as questões ambientais. Mas aquela directiva deixa muito a desejar, tornando aquilo que deveria ser um tratamento, numa fonte de poluição, não obrigando à monitorização dos contaminantes metais pesados e permitindo que o mar seja enriquecido por enormes quantidades de fosforo e azoto, muitas toneladas/ano com impactos significativos no meio marinho.
O peixe, conforme as espécies, pode consumir zooplancton e ou fitoplâncton que é afectado pela presença excessiva de fosforo e azoto. Sobre isto não há qualquer intervenção no debate, deixando para a mãe natureza, a responsabilidade pela falta de peixe na costa.
A única preocupação é de facto com a qualidade da agua para uso balnear.
Por outro lado, ao marcar a sessão para aquele local e hora, é mesmo de quem não quer a presença do publico interessado e prejudicado, os pescadores.
Sobre a criação do Mar Europeu, o nosso mar para ser utilizado por todas as potencias europeias de pesca menos os portugueses, nem uma palavra!
E se fossem todos bugiar para outro lado, não seria melhor?
REVOLTEM-SE, PORRA!



terça-feira, 13 de outubro de 2015

OLHÃO: PINA, PREMEDITADAMENTE DEGRADA ESCOLAS!

Depois do episódio em torno da degradação da escola João da Rosa, Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, vem agora mostrar que nada daquilo aconteceu por acaso.
Na verdade Pina prepara-se para fazer aprovar uma alteração ao Orçamento, retirando meia de cem mil euros orçamentados para  manutenção das escolas e transferindo-os para outra rubrica.
Está bom de ver que as instalações escolares vão continuar no seu processo de degradação continua, apesar de o Ministério da Educação transferir para a autarquia as verbas necessárias à manutenção das escolas.
E esta questão suscita-nos algumas duvidas quanto à legalidade, porquanto o Ministério transfere verbas para um fim especifico, não nos parecendo muito correcto que a autarquia as possa utilizar a seu bel prazer, para fins diversos daquele a que se destinavam, e pior ainda sabendo-se que há escolas a precisarem de alguma intervenção, como ainda recentemente a e a propósito das eleições, se falou na escola primaria do Bairro 28 de Setembro.
Quando o Pina argumentou, de acordo com as declarações publicas por ele prestadas, que não tinha dinheiro para intervir na Escola João da Rosa e que as obras eram da responsabilidade da Direcção Regional, mal sabia ele (será?) que tão depressa ia gastar o dinheiro destinado ás escolas noutras andanças.
Certo, certo é que as escolas e os alunos vão ser os prejudicados com as politicas educativas de um presidente que prefere dar subsídios a escolas particulares, através de associações criadas para esse efeito, mas ao mesmo tempo deixa degradar o parque escolar.
Não podemos deixar de notar, que tal forma de estar se insere numa politica mais vasta de degradação de todo o ensino publico para obrigar os pais a colocarem os seus filhos no ensino particular.
E digam lá agora se o Pina é um individuo de esquerda ou de direita? Não teria ele cabimento na coligação Portugal à Falência?
Quanto aos pais e encarregados de educação de todo o concelho, está na hora de exigir da autarquia e do Pina, intervenções em todas as escolas que estiverem a necessitar de obras de manutenção, antes que ele gaste o dinheiro, como quer e entende.
REVOLTEM-SE, PORRA!

OLHÃO. A JUSTIÇA DO PINA!

 António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão fez aprovar em sessão de câmara e na Assembleia Municipal, a declaração de interesse publico para quatro projectos de regularização de actividades económicas, mas que no fundo se resumem a três.
Acontece que em todos eles há um denominador comum que é o edificado em situação ilegal e irregular por estarem em Reserva Agrícola ou Reserva Ecológica, sem ter sido apresentado qualquer projecto de construção.
Uma coisa é a regularização das actividades económicas, um acto de branqueamento de uma actividade que estava e estará ilegal até à decisão, outra coisa é, com base naquela regularização, aproveitar-se e regularizar construções que violam as regras urbanísticas.
O presidente da Câmara tem poderes para, no exercício da fiscalização, deduzir embargo ou em ultima instância, mandar demolir. Em qualquer dos casos, o presidente não fez nem uma coisa nem outra, mas...
Diz o Código Penal que quem construir em Reserva Agrícola ou Reserva Ecológica é passivel de pena de prisão até três anos ou multa. Mas para que isso acontecesse, o presidente teria de apresentar queixa junto dois serviços do Ministério Publico, o que também não fez.
Quer dizer que o presidente da câmara se demite de exercer o seu poder administrativo como de participar  criminalmente contra os infractores, No entanto é capaz de usar dos mesmos poderes para perseguir quem denuncia os cambalachos, por razões que se prendem com a sua imagem, apresentando queixa crime, utilizando para isso, os dinheiros públicos.
Um presidente de faz de conta, cujo conceito de democracia apenas assegura o bem estar e progresso dos priveligiados e beneficiarios da podridão do sistema, mas que tenta silenciar as vozes discordantes através de procedimentos criminais. E diz-se ele socialista!
Mas descanse que nós estamos e estaremos cá para continuar o caminho trilhado, denunciando tudo aquilo que entendermos necessário e justo.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

ALGARVE: COLIGAÇÃO ESCONDE POLUIÇÃO DO ESTADO!

Numa tentativa de iludir as pessoas, o deputado Cristóvão Norte, presidente da concelhia farense do PSD e o  ex-deputado do CDS, Artur Rego, ambos pertencentes à coligação Portugal à Falência, fingiram através das suas acções, particularmente em torno da Ria Formosa, que queriam um Algarve livre de poluição.
Também o meia leca em ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, foi em nome do ambiente que tentou, e vai continuara a defender as demolições no litoral português, disponibilizando-se para gastar uns milhões de euros, quando a principal prioridade deveria ser o combate à poluição costeira.
Ao invés disso, os desastrados políticos, com a cumplicidade da seita chamada PS, não têm feito outra coisa que esconder a poluição na costa algarvia, de tal modo, que a empresa estatal Águas do Algarve não publica as analises das descargas efectuadas por todas as ETAR do Algarve há um ano, embora por lei, estivesse obrigada à sua publicação quinzenal.
Para a canalha mal formada politicamente, é mais fácil e simples, atribuir a culpa da falta de peixe ou das interdições da apanha de bivalves, com as alterações climáticas, que as há, reconheça-se, mas que sem que seja feito um estudo cientifico rigoroso e pouco politizado sobre o impacto da poluição no meio marinho, não conseguiremos melhorar a situação no sector da pesca.
Os governos, PS, PSD e CDS, que conduziram o País para um beco sem saída ao renunciarem ao sector produtivo, usaram e abusaram das instituições publicas que estudam ou deveriam estudar os impactos negativos que a poluição possa ter para o fitoplancton, alimento de bivalves e de algumas espécies piscicolas como a sardinha, na nossa costa.
No conjunto das ETAR algarvias, directa ou indirectamente, são largados no meio marinho, diariamente, mais de seiscentos quilos de fosforo e quatro mil do azoto, qualquer coisa como 180 toneladas de fosforo e 1200 toneladas de azoto por ano. Não venham dizer que tais quantidades de nutrientes não têm impacto no meio marinho. E no resto do País, como será?
As águas residuais (mal) tratadas, com esta riqueza de nutrientes, podiam ser reutilizadas na agricultura, em especial nas culturas arvenses, com largos benefícios para os produtores agrícolas, se o Estado não fosse tão ganancioso, ao ponto de querer cobrar por quilo que joga fora e em prejuízo do meio receptor.
Numa rega com economia de agua, estima-se um consumo de um metro cúbico por metro quadrado num ano. Ou seja as descargas poluidoras das ETAR permitiam a rega de três mil hectares, com larga vantagem para o ambiente.
Quem afinal, quer proteger a natureza?
QUE MINISTÉRIO DO AMBIENTE É ESTE?
NÃO À POLUIÇÃO DAS ETAR!
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 11 de outubro de 2015

OLHÃO: PESCA É UM SECTOR A ABATER!

Realizou-se, recentemente, mais uma exposição da Mar Algarve, mais uma daquelas associações que se prestam a prestar vassalagem ao governo e a servir de correia de transmissão das suas ideias para o desenvolvimento do País, nomeadamente nos assuntos relacionados com o mar.
E como não podia deixar de ser, o principal artista convidado, foi o secretario de estado do mar, um tal Pinto de Abreu, a quem a pesca incomoda muito e que vê no mar um mundo de oportunidades de negócios onde não cabem os pescadores.
Não teríamos qualquer pejo em apoiar iniciativas do género desde que contemplassem as actividades já existentes e procurassem o seu desenvolvimento e modernização. Mas não foi isso que aconteceu.
Como se pode ver em http://barlavento.pt/economia/trabalhar-no-cluster-do-mar-vai-ser-quase-tudo-menos-pesca muito se falou do cluster do mar, mas nada se disse da pesca, embora se falasse de transformação do pescado, talvez importado. A pesca é o parente pobre para esta cambada que pretende modificar por decreto, o modo de vida das populações. E de tal modo que no texto do jornal, se pode ler que "O seminário, organizado no âmbito da «Mar | Algarve», teve moderação de Carlos Baía, delegado do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). De sublinhar que nenhuma associação ou instituição ligada ao setor das pescas esteve presente."
A conjugação de factos, como o processo que levou à péssima redução da quota da sardinha, os ditames de uma UE cada vez mais ao serviço das grandes economias, acentuando as desigualdades entre Países e Povos, a Lei de Bases do Ordenamento Marítimo, aprovada por PS; PSD, CDS na Assembleia da Republica, a aprovação da criação do Mar Europeu no Parlamento europeu pelas famílias politicas que incorporam o PS, PSD e CDS com o objectivo de confiscarem para italianos, franceses e espanhóis o direito a pescar nas nossa águas, direito que é retirado aos pescadores portugueses, a conjugação de factos, como dizíamos, aponta para a destruição do que resta da nossa frota. A PESCA É UM SECTOR A ABATER!
Sendo nós um dos países que mais peixe consome, passaremos a importar cada vez mais peixe, obedecendo á lógica do aumento progressivo da divida externa, já de si impagável.
Os pescadores e armadores portugueses têm todo o direito a mostrar a sua indignação e revolta contra a UE e os mentecaptos que nos têm governado que conduziram paulatinamente politicas que visavam a perda de força do sector.
REVOLTEM-SE E LUTEM, PORRA!

sábado, 10 de outubro de 2015

OLHÃO. DESTRUIÇÃO DO PATRIMONIO EDIFICADO À VISTA!

A imagem acima, bastante antiga, retrata algumas das açoteias e mirantes de Olhão, agora ameaçadas por um pretenso Plano de Pormenor para a Zona Histórica da cidade.
Ainda que o dito Plano não obrigue ou imponha a sua destruição, a verdade é que habilita a tal, traçando uma cércea, nivelada por cima, descaracterizando por completo a Zona Histórica. Bem sabemos como funciona a voracidade, a gula ou ganancia de certos sectores da construção, que não desdenharão a possibilidade de aumentar a volumetria, bem como o lucro, mesmo que isso signifique a destruição do património edificado da Zona.
Se a isto juntarmos o levantamento da calçada e a sua substituição pela calçada de escarapão, para alem da construção de uma torre com 21 metros de altura, então bem podemos perceber o alcance, os objectivos, deste Plano de Pormenor.
E pensar que a Câmara Municipal gastou uma fortuna para a construção de uma chaminé junto ao Auditório Municipal para preservar a memória da industria conserveira, mas agora pretender acabar com parte da nossa história, enquanto cidade.
Lamentavelmente, é a comunidade estrangeira residente quem mais se pronuncia contra a descaracterização da Zona Histórica e até contra o afastamento dos residentes naturais, a população indígena, para a periferia.
A comunidade estrangeira quer e deseja a integração da população olhanense pelo sua maneira de ser e estar, dos seus costumes, falares e gastronomia típica, rejeitando o excesso de turismo que se vê noutras paragens e que originam a sua desertificação, durante a época baixa.
Tudo tem sido tratado no maior secretismo e na medida do possível, a Câmara Municipal de Olhão, tudo vai fazer para evitar que o Povo de Olhão se pronuncie contra quando chegar a hora da discussão publica.
Para a comunidade estrangeira, e para nós também, mais importante que as negociatas e o lucro fácil, é o restauro do edificado, mantendo a traça que sempre caracterizou aquela zona da cidade, cujas imagens têm corrido mundo, mostrando algo que é único.
Já chega de destruição, em nome de um pseudo desenvolvimento que só trouxe fome e miséria para a maioria do Povo de Olhão.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

OLHÃO: A TV OLHÃO BERROU?

A Câmara Municipal de Olhão, e em particular o seu presidente, anunciaram com alguma pompa a criação da Olhão TV e colocaram no site da autarquia, o seguinte:
A Olhão TV é o novo meio de comunicação da Câmara Municipal de Olhão e tem como objectivo divulgar o que de melhor o concelho tem para oferecer.
Queremos fornecer à população um meio de comunicação mais moderno e de fácil acesso, para que mais facilmente se sintam informados.
Também queremos que seja usado de forma inversa, para que os cidadãos possam expressar as suas opiniões e ver esclarecidas as suas duvidas.
A Olhão TV transmitiu o seu ultimo programa em Agosto, não tendo cumprido os seus objectivos. É que para alem de apresentar alguns episódios humorísticos, de bom gosto diga-se, anunciar eventos ou algumas entrevistas como esta ao Domingos Caetano, nada mais informou ou deu a palavra aos cidadãos, como prometido.
Sobre as riquezas do concelho pouco ou nada se disse; sobre informação que não fosse a dos eventos, ZERO, e esclarecimentos, uma ABAIXO DE ZERO!
A Olhão TV podia ser de facto um bom meio de trabalho desde que ao serviço da população mas foi pensado para promover a imagem, decadente, de um presidente, que se apoia nos eventos como forma de realização, sem ter em conta o bem estar e progresso do Povo do concelho.
Ainda assim era vista, mas finou-se! E porquê?
Segundo rezam as cronicas de má língua, o anuncio de um determinado evento ou associação, foi censurado e a equipa que realizava os conteúdos bateu com a porta, dando como intolerável a imposição Presidencial.
Para que a Olhão TV iniciasse a actividade, o presidente submeteu a sessão de Câmara a autorização para avançar para a criação deste canal e fez aprovar uma verba para tal. Aí soube auscultar a chamada "oposição" que nunca foi tida ou achada sobre os conteúdos, deixando ao livre arbitrìo do Pina e até no encerramento foi ignorada.
Que raio de "oposição" é esta?

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Revolta na Figueira da Foz! Pescadores e população revoltados com falta de meios de socorro convocam manifestação Silenciosa, para Hoje às 18.30.

"Não consigo por palavras dizer tudo o que sinto depois de mais um barco ir ao fundo, do salva vidas não ter ido lá buscar as balsas porque está avariado, ver o chapas sozinho sem luz a ir socorrer as pessoas no mar de noite. Os nossos políticos e decisores não fazem ideia de nada e a ignorância nestes cargos é crime. Que pais de merda!" Palavras de João Taveira retirada do Blog Outra Margem

A comunidade piscatória da Figueira da Foz está revoltada por causa do Naufrágio do arrastão "Olivia Ribau " embarcação de 24 metros de comprimento que naufragou à entrada da perigosa  barra da Figueira da Foz.
Cinco pescadores  estão desaparecidos,  dois irmãos foram salvos, sendo que foram  resgatados de uma balsa,  por um agente da Policia Marítima de Aveiro que se encontrava de licença..
A revolta entre a comunidade piscatória tem como origem a falta de meios de socorro ,por parte da Capitania da Figueira da Foz pois diz-se que  as duas embarcações do ISN encontram-se avariadas. Será verdade???? que o governo diga que fez uma grande aposta no Mar e que nesta perigosa barra estivessem as duas embarcações do ISN avariadas?
As autoridades dão desculpas e mais desculpas, mas não conseguem dizer a verdade porque será?
Será que mais uma vez a culpa vai morrer solteira?
Até quando os Salva Vidas de Norte a Sul de Portugal,  vão continuar a ter horário de escritório, e falta de embarcações de socorro adequadas a cada tipo de Barra,  por causa de poupar uns míseros tostões?
Quanto vale a vida humana de quem teima em andar ao mar para sustentar a sua família, e assim evitar mais importações de peixe?

 Foto retirada da Radio onda viva online