domingo, 31 de agosto de 2008

CRIMINALIDADE VIOLENTA...

O País atravessa uma fase muito crítica no que diz respeito à criminalidade violenta. Ninguém se sente seguro e não é por meterem (pontualmente) mais polícias na rua que vão conseguir transmitir, aos cidadãos, um clima de maior segurança. O Porcurador Geral da República propôs algumas medidas que pecam por insuficientes e não ataca o problema na raíz. Há alguns tabús por parte da classe política em abordar de frente esta questão.
De pequenino se torce o pepino. Em Olhão, já temos visto bandos de jovens a agredirem outros jovens. Tudo jovens que pelas idades (com a actual legislação) não podem ser imputados. Na maior parte dos casos, são jovens que se juntam aos fins de semana, para se divertirem e também para descarregarem as suas frustrações e a violência. Quem lhes dá o dinheiro para as cervejas ou para o "charro"? É uma fase critica da adolescência que temos. Mas será que desresponsabilizando, descriminalizando estes jovens, a maior parte com mais de 15 anos de idade que atenuamos a violência?
O fenómeno é mais vasto. Não são só os jovens. Os jovens são uma pequeníssima parcela do que por aí anda. O fenómeno tem a ver, também, com a globalização, a "importação" de mão de obra mais barata e sem condições dignas, abrindo caminho às máfias que traficam carne humana, principalmente dos Brasil e dos países de leste. Em todo o lado há gente boa e gente má e não podemos tomar todos por uma minoria e este minoria também não pode constituir-se em tabú.
O carjacking e o homejacking são uma caraterística do Brasil (perdoem-me os brasileiros sérios, a esmagadora maioria, e que infelizmente, no seu país, também tem que viver com esta praga). Este tipo de crime cresceu substancialmente à medida que a protistuição oriunda do Brasil foi engrossando e com o lúmpen que ela transporta. É uma triste constatação. Já os assaltos às carrinhas de transportes de valores e os assaltos a bancos estão mais identificados com as máfias de leste. Mas, a exemplo do que se passa com as redes de exploração de mulheres oriunda do Brasil, o mesmo se passa com as redes de exploração de mulheres oriundas do leste. A prostituição transporta consigo os proxenetas, gente, que na maior parte dos casos, a contas com a justiça.
Por outro lado, as prisões cada vez oferecem melhores condições ( e bem) à população prisional. Hoje até já cumprem as penas em casa, com a família. Uma forma estranha de pagar o mal que fazem à sociedade...A prisão preventiva esfuma-se num instante e com os recursos aos recursos previstos no código penal lá se vão libertando uma série deles e aliviando as prisões, quando as penas deveriam ser mais pesadas, que a população prisional sentisse que de facto estava a pagar pelos crimes cometidos. Como está, mais parecem umas férias que um castigo e as vítimas acabam por ter menos direitos que os arguidos...
A democracia enferma de alguns excessos. Ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém, é uma máxima da democracia. Mas até que ponto? Será que não estamos na altura de discutirmos se em determinados casos, em casos muito específicos, se se deve ou não aplicar a prisão perpétua e até mesmo a pena de morte?

UM DESAFIO ÀS OUTRAS FREGUESIAS...

É com todo o prazer que publicamos mais um trabalho de A VOZ DO BURGUEL. Que nas outras freguesiasousem aparecer blogs e movimentos de contestação às políticas erradas quer das Juntas de freguesia, quer da Câmara de Olhão. A contestação vai ganhando forma, vai ganhando volume, mas precisamos que haja mais gente a ousar contestar o que está mal neste concelho.

VOZ DO BURGUEL
INTERVENÇÃO CÍVICA
CEMITÉRIO ESGOTADO
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Na sequência das nossas intervenções cívicas, relatamos mais uma das grandes preocupações da população da Fuseta:
CEMITÉRIO ESGOTADO: Como é conhecimento da população da Fuseta, o cemitério encontra-se esgotado à muito tempo, sem que a Junta de Freguesia tome qualquer medida para resolver este grave problema.
Quando os vivos tratam os mortos da maneira que a lotação do cemitério apresenta é para nos preocuparmos, não é a primeira vez que ao fazer-se uma cova se encontram restos de cadáver isto é vergonhoso e não abona quem deixou chegar o cemitério a este estado. É lamentável que para resolver o problema se crie paredes com cinco (gavetas), que de escada ou andaime quase não se chega lá.
Existe uma clara falta de planeamento dos responsáveis pela Junta que à cerca de doze (anos) dirigem a mesma pois à muito que junto da Câmara se devia ter posto o assunto para expropriação de um terreno.
Nem a desculpa da divisão administrativa (Assunto que falaremos noutra Intervenção Cívica) serve de desculpa pois Olhão quando esgotou o seu cemitério foi expropriado um terreno em Quelfes que continua a ser o cemitério de Olhão, mais uma vez a inércia da Junta é comprovada.
LIBERDADE DE EXPRESSÂO: A Voz do Burguel é uma entidade de Intervenção Cívica que um grupo cada vez maior de pessoas declaradamente ou em surdina apoia, pois a mesma tem como objectivo primordial alertar as consciências das pessoas para o que vai mal na terra da Fuseta, apontando para a gestão autista da Junta Freguesia e para a falta de alternativas da oposição. Não nos movem ataques pessoais ou outros, mas sim, livremente e em democracia, apontar os erros praticados.
Isto para dizer aos eleitores que a Voz do Burguel é perseguida pelos próprios responsáveis da Junta e outros e que tem sido boicotada a sua propagação com ameaças veladas às pessoas intervenientes.
Face a tudo isto dizemos, não vale a pena, não nos vamos calar, mais, criámos um blogue na Internet www.vozburguelfuseta.blogs.sapo.pt para dar voz às pessoas da Fuseta, aquilo que não nos permitem divulgar, a partir de agora têm um espaço de liberdade que jamais será silenciado.
VOZ BURGUEL

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Olhão um dia de Agosto às 22h da noite!



Passei por este lugar, num dia qualquer de Agosto, e deparei-me com esta vergonha. Ao deparar-me com este espectáculo confirmei que Olhão está finalmente, em matéria de lixo, a seguir as orientações europeias e o exemplo da C.M. de Portimão.

Em Portimão chamam “ilhas” ao local onde as pessoas depositam o lixo, lixo esse que vai para depósitos subterrâneos tornando-se mais higiénico, sem cheiro e evitando a triste imagem de cidade degradada. Aqui em Olhão também temos “ilhas” de lixo só que as nossas, conforme a foto demonstra, estão à vista, acumulam-se, cheiram bem, e ficam a 10 metros de um local de venda de pão (gostava de saber a posição da ASAE, perante tal atentado há saúde publicas).
Pagando os cidadãos uma taxa de recolha de resíduos sólidos todos os meses não devia a CMO cumprir a sua parte e ter mais respeito pelos munícipes e por quem nos visita? É que este sítio até fica em plena zona histórica e o Chico Leal diz que pretende fazer de Olhão uma cidade 5 estrelas. Assim só no Dia de S. Nunca à tarde.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O PARAÍSO SOCIALISTA...

Neste País corre tudo às mil maravilhas. Vivemos num mundo sem pecado, sem exploração, sem violência. É só amor, amor pelo próximo. Quando nos dão uma bofetada viramos a cara para o lado para nos darem uma bofetada na outra face.Parece ser este o mundo que José Sócrates e seus discípulos nos querem impingir.
Vem esta a conversa a propósito da onda de violência que grassa pelo País e que os governantes teimam em não ver o que todos nós vemos. Carjacking, housejacking, assaltos à mão armada, tiros por dá cá aquelha palha. Todos os dias e em todos os noticiários ouvimos e vemos. Só a camarilha que está no Poder não vê, não ouve, não escuta.
De soluções simples e rápidas à custa de todos nós. O ministro dos "ladrões" já anunciou que vamos ter mais dois mil parasitas a viver à custa de todos nós, sim, são mais dois mil polícias, como se isso resolvesse coisa alguma...
O crime não é atacado na raíz, por razões que só a classe política conhece. Não é de agora. Já vem de trás. Se um pedófilo se metesse com um familiar menor de um dos nossos políticos provavelmente a castração química já teria sido aprovada, mas como é com os filhos daqueles que menos posses tem nada fazem. Quando foi do caso Casa Pia, todos vieram a terreiro defender que a legislação estava mal, que era preciso mudar. E o que mudou? Nada!
Se um assassino ceifa a vida de alguém com um ou mais tiros, passado meia dúzia de anos está cá fora, está cá fora para continuar os desmandos dele. O caso daquele GNR, de perto de Coimbra, que matou as três raparigas e abusou delas mostra bem como os criminosos podem cometer crimes. Quantos anos ele apanhou? A pena máxima? Quanto é isso? 25 anos? Bem, com bom comportamento, daqui a uns quinze anos está cá fora. Mas, se fossem filhas de três ministros, provavelmente já estaríamos a discutir se devia ou não existir a prisão perpétua e em casos especiais a pena de morte.
Nós temos o direito de sermos mortos e a obrigação de não molestarmos aqueles que nos querem privar das nossas coisas e das nossas vidas, isto é, imaginemos um assaltante que entra na nossa casa e que o apanhamos em flagrante. Nós que somos as vítimas se lhe dermos um tiro dentro da nossa própria casa, provavelmente apanhamos tanto tempo de cadeia como ele apanharia se nos matasse, como se ele estivesse em pé de igualdade.
Aumentar os efectivos das polícias? Para quê? Para continuarmos a não vê-los na rua? Para termos mais gente na caça à multa ou outras infracções menores? Ou, ao invés, para proteger os políticos do descontentamento cada vez maior, da revolta que os trabalhadores vão sentindo? No caso concreto de Olhão, toda a gente sabe que, quem passar por cima do caminho de ferro, ao pé da nova Biblioteca Municipal, está sujeito a ser assaltado, a ser agredido fisica e verbalmente. É de difícil solução? É só uma questão de deitar abaixo aquela gaiúta da CP, pôr mais iluminação no sítio e uma câmara de video-vigilância. Outro caso é o da Rua Almirante Reis, entre a 125 e a passagem de nível, principalmente aos fins de semana. O barulho a altas horas da noite, as cenas de pancadaria e também as provocações a quem por ali passa. Nós sabemos. A polícia não sabe? O snr presidente da câmara não sabe?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

RECADO AO DITADOR LEAL

Dois representantes do Somos Olhão apresentaram-se,hoje dia 26 de Agosto para fazer entrega de algumas caras dirigidas aos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal bem como às bancadas dos partidos com assento naquela assembleia, nas quais questionavam os órgãos autárquicos quanto ao serviço de FISCALIZAÇÃO DE OBRAS bem como quanto ao possível conflito de ordenamento do POOC e do PDM. Foram confrontados com a recusa dos respectivos serviços mais concretamente na que foi dirigida ao Presidente e avisados de que no futuro quanto à Assembleia Municipal as cartas teriam de ser registadas e com aviso de recepção. Quanto `a Assembleia o seu Presidente que sempre se afirmou como um defensor dos valores da democracia achamos estranho que tenha dado instruções nesse sentido até porque enquanto especialista do Direito Administrativo sabe que os órgãos autárquicos não só estão obrigados a receber como também a responder `as questões colocadas, já que feitas ao abrigo do exercido do Direito de Cidadania, coisa que o Leal não sabe o que é.
Quanto ao Presidente da edilidade temos a dizer que reconhecemos os ditadores até pelo pôr de pé.
Quando um individuo se deixa corromper,torna-se corrupto e quanto mais não fosse o Chico Leal deixou-se corromper nos valores que sempre evidenciou; o Chico deu lugar ao "eng"Francisco Leal; o distribuidor de ovos da Cooperativa de S.Catarina tornou-se Presidente;acabou-se a HUMILDADE para dar lugar à hipocrisia e à arrogância. Se no passado foi fraco gestor, agora na gestão da coisa publica é um desastre.
Qualquer cidadão percebe que é na relação do sector da construção com as autarquias que fermenta a corrupção, daí que o Chico se sinta incomodado com esta procura da verdade, mas por mais azedo, acre ou avinagrado que esteja temos algo que ele não poderá desmentir, já que enquanto vereador com o pelouro das obras teve acesso a informação privilegiada quanto à construção da escola secundaria e o desenvolvimento daí resultante motivo aproveitado pelo seu sogro para pedir a desanexação da vinha para artigo urbano o que conseguiu graças à influência do genro com isso valorizando os seus terrenos. Trata-se em suma de informação privilegiada e trafico de influências o que não abona nada a seu favor.
No conceito penal diz-se estarmos perante actos de corrupção quando no exercício da administração publica, por acção ou omissão, legal ou ilegal resultem proveitos para o próprio ou para terceiros. Por outras palavras o Chico não deveria ter participado e muito menos votado por ser parte interessada. Afinal no que ficamos `o Chico? É este tipo de perguntas que ele receia já que de esperto pouco tem e de Leal resta-lhe o nome.

A microcefalia de que padece impede-o de perceber que o seu tempo se esgotou e como tantos outros com contas ou sem elas irão cair no caixote do lixo do esquecimento; mas que vai ser obrigado a receber o fel que representam estas cartas e pior do que isso vai ter de responder-lhes e quem sabe senão iremos mais longe

domingo, 24 de agosto de 2008

Fuseta:o "resort" da golpada

Encravado entre a linha férrea e o acesso Altura-Ponte Grande, nasce na Fuseta um projecto turístico-imobiliário,que nada teria de anormal não fosse ele conseguido em mais uma golpada do Presidente Leal.
Na verdade o terreno em causa estava abrangido pelo Plano de Ordenamento do Parque natural da Ria Formosa e como tal parte integrante da Reserva Ecológica Nacional,pelo que aquela construção não poderia ser feita. Para este tipo de projectos a localização é determinante e por isso não se olha a meios para contornar os obstáculos. Vai daí o Presidente Leal propor a criação da área de expansão urbana Fuseta-Moncarapacho, uma habilidade, que fez com que a cartografia do PDM se sobrepusesse à cartografia do Parque. Chamado a pronunciar-se sobre o conflito de ordenamento assim criado os Gestores do POOC decidiram a favor do PDM viabilizando o projecto em causa, o que é demonstrativo que o POOC também só está ao serviço de alguns e não de todos. É preciso dizer que este resort é composto de 50 fogos na sua maioria para habitação, porque o POOC defende que para alguns a 2ª habitação é uma oferta turística e para outros não.
Não é preciso ser-s um expert na matéria para perceber que o crescimento da Fuseta terá de fazer-se para norte, em direcção à nacional 125, e não para poente como pretende o Leal, mas neste caso ele teria que ser confrontado com o Protal o que levantaria outro tipo de problemas. A falta de transparência é sintomático de que outros interesses, ocultos se levantam e serão eles a determinar a conduta do Presidente.
Resta ainda saber quando e como foram vendidos os terrenos; se o anterior proprietário tinha conhecimento deste projecto e consequente valorização dos terrenos. Se houve ou não informação privilegiada para o promotor já que ninguém de boa fé acreditaria que o mesmo comprasse a propriedade sem a garantia de licença de construção; se o anterior proprietário se sente ou não enganado.
Por outro lado constatamos tratar-se de mais uma conveniente alteração do PDM em que a própria oposição, na Assembleia Municipal, nada fez, tal como não denunciou publicamente, dando mais uma vez aval a um Presidente que se caracteriza pela falta de transparência de dialogo, mais parecendo um pequeno ditador.
Mais um tema a desenvolver em:

(http://somosolhao.blogs.sapo.pt/)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ana Cabecinha 8º lugar em Pequim. Parabéns!

Ana Cabecinha foi 8ª classificada nos Jogos Olímpicos de Pequim na classe de 20km marcha. Tal feito de uma atleta do C. O. Pechão é para mim o feito mais alto que um atleta do nosso concelho atingiu.

Depois de ter os melhores tempos nacionais, só à última hora ela foi seleccionada, para ir representar Portugal nos J.O.. Argumentavam os técnicos que ela era muito jovem, e que deviam dar lugar a atletas com mais experiência.
Ela provou que a idade não deve ser factor de selecção e vem comprovar o que se passa no desporto em Portugal (de alta competição e não só).

Para nós Olhanenses, tal resultado deve encher-nos de orgulho e o seu exemplo deve servir para a juventude do concelho de Olhão, enveredar, cada vez mais, pela prática sadia do desporto.
Vamos a ver se este resultado desportivo, alcançado por uma atleta do concelho, serve, pelo menos, para que a autarquia faça uma reflexão sobre o seu papel na promoção do desporto amador e que se comece finalmente a ter um plano desportivo para Olhão. Depois da saída de um técnico credenciado que tentou fazer alguma coisa, e apesar de haver alguns bons técnicos nesta área na CMO, a responsabilidade do desporto foi entregue a um dirigente desportivo sem qualificação para o cargo (mais um cargo político para amigos). Além disso, temos um pavilhão municipal abandonado que só serve para fazer as festas de Natal da CMO. Não será já tempo de o recuperar e pô-lo ao serviço do desporto?
Estamos cá para ver se a C.M.O. vai deixar que aconteça com a Ana Cabecinha o mesmo que aconteceu ao marchador Olímpico Hélder Oliveira, de quem nunca mais se falou. Os bons exemplos são para ser realçados e para ser seguidos!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

FUSETA: O fermento da corrupção

No passado dia 14 querendo perceber o que se passava com a construção do condomínio fechado, em fase de acabamento, e situado entre a ultima rua do Bairro dos Pescadores na Fuseta e traseiras para a Ria, constatei não existir qualquer placa identificadora da obra. Parecendo questão de somenos é desde logo indiciadora da falta de fiscalização e de que algo não estaria em conformidade. Contornando o estaleiro verifica-se que a parede do quintal dista menos de 10 metros da linha de água da maior maré viva e os edifícios distarão cerca de 20 metros. Percebe-se pois o que se pretende esconder já que o Plano de Ordenamento da Orla Costeira determina que as margens de águas do mar devem ser iguais ou superiores a 50 metros o que não acontece.Logo aquela construção entra em conflito com o dito Plano, e promotor imobiliatio vê aumentados os seus proveitos em dois milhões e meio de euros.
Ora é na politica de solos, na alteração dos Planos, no licenciamento e na falta de fiscalização que fermenta a corrupção. A interpretação abusiva dos Planos permite uma maior taxa de edificabilidade o que serve os interesses e a ganância dos especuladores,enquanto que aos proprietários das terras não lhes é proporcionada informação suficiente para ajuizar do real valor dos seus terrenos. O licenciamento é neste contexto peça fundamental. O trafico de influências, o jogo de interesses, o acesso fácil aos corredores do poder de decisão é meio caminho andado para a aprovação de projectos que ao comum dos cidadãos é negado. A fiscalização é utilizada regra geral contra os pequenos para reprimir a construção de um muro ou um simples reboco, enquanto aos grandes e poderosos se fecham os olhos.
É neste tipo de politica que parece navegar o leal Presidente da Câmara de Olhão e o seu séquito. Afinal que os faz correr na defesa de interesses alheios e contra os seus proprios eleitores?
A debilidade da Oposição é confrangedora para não dizer inexistente. Aparece em vésperas de eleições como salvadores do sistema, enquanto nos intervalos não fazem uma única denuncia mais parecendo partilhar da gamela do poder. è tempo de mudar, fazendo sentir que esta forma de poder velha e corrupta se está a esgotar.
Mais uma situação a desenvolver em:

(http://somosolhao.blogs.sapo.pt/)

domingo, 17 de agosto de 2008

E ACABOU O FESTIVAL DO MARISCO 2008...

O Festival do Marisco 2008 terminou e é altura de fazermos balanço. Várias são as questões que se levantam e que já vem do passado e às quais a câmara e a Fesnima devem procurar dar uma resposta satisfatória.
A primeira questão que levantamos tem a ver com o recinto. O Jardim Pescador Olhanense não é o local apropriado para este tipo de evento. Com os anos que o Festival do Marisco já leva, já era suposto ter um espaço próprio, a exemplo da FATACIL, com estacionamento que dê para algumas centenas de carros. Aos supermercados é exigido que tenham estacionamento e para estes eventos, as pessoas andam perdidas pelas ruas de Olhão à procura de um buraco para estacionarem o que é quase como procurar uma agulha num palheiro. Esse espaço seria aproveitado para outros eventos por forma a tornar-se rentável.
A segunda questão que levantamos tem a ver com o valor das entradas. Numa FATACIL, em Lagoa, onde os artistas são quase os mesmos que em Olhão, paga-se dois euros e meio. No Festival da sardinha, em Portimão, paga-se três euros e meio. Em Albufeira os eventos são gratuítos. O Festival do Marisco de Faro é gratuíto (também sabemos porquê e também achamos que tem os seus direitos).
Em Olhão é o entrar nos bolsos de quem lá vai, para suportar as comesainas e as borlas que o snr presidente e vereação concedem a pessoas que até podem pagar. É certo que a realização de um evento destes acarreta sempre despesas e que todos nós, mas são mesmo todos devemos contribuir. Acabem lá com os subterfúgios das canecas e dos camarões marrecos e o valor da entrada não deverá ultrapassar os cinco euros. Certamente que o Festival será visto por muito mais gente.
Em terceiro lugar, já é tempo de se fazer algumas criticas a quem está comercializando o marisco. Não está em causa a qualidade do marisco. O que está em causa é, sim, o assassinato à arte de cozinhar. A arte de cozinhar é como a música. Na música é preciso sensibilidade para que a combinação dos acordes soam bem aos ouvidos de quem quer ouvir. A combinação dos ingredientes nos diferentes pratos pode transformá-los em mais ou menos agradáveis ao palato e aquilo que temos vindo a assistir nomeadamente com o arroz de marisco, com a açorda de marisco, com a feijoada de marisco e o xarém, são autênticos assassinatos à arte de cozinhar. Alguns destes pratos mais parecem canja de galinha do que pratos de marisco. Os olhos também comem e, por vezes, mais que a boca. A apresentação dos pratos futuramente terá de ser mais cuidada.
Por fim, temos a ASAE, que entendemos ser muito útil que zele pela nossa segurança alimentar. Achamos despropositado que depois ande na caça ao dinheiro, exigindo contratos de trabalho a quem está ali só por uma semana, querendo saber que quantidades de arroz, marisco e tudo o que faz falta para se poder trabalhar, para depois se lançarem, com a sanha que os caracteriza, na cobrança dos impostos como IVA e outros...

sábado, 16 de agosto de 2008

DA VOZ DO BURGUEL

Pedimos desculpa pelo atraso na pulicação do texto em questão. O virús que nos mandaram causou alguns problemas que aos poucos temos resolvido. De qualquer forma o assunto merece-nos todo o respeito e, embora que tardiamente, aqui vai:


VOZ DO BURGUEL
INTERVENÇAO CIVICA
POSTO DA GNR PORQUÊ EM MONCARAPACHO?
A preocupação continua a invadir a população da Fuseta, pergunta o eleitor porquê a GNR na freguesia de Moncarapacho????. Porquê
As sociedades desde tempos remotos, reservam à Segurança de bens e pessoas uma das principais preocupações, na Fuseta embora conste nas promessas eleitorais os eleitos não comungam desta preocupação.
Passaremos a descrever os porquês, as incongruências do não empenhamento, da falta da GNR na Fuseta por parte da Entidades Publicas com responsabilidade sobre o assunto (Junta de freguesia e Câmara Municipal).
Desde os finais dos anos 80 que os eleitores devem estar recordados a GNR em cada Verão implementava no antigo Quartel da Ex-Guarda Fiscal um Posto Provisório/ de Junho a Setembro, o qual durante a época estival dava Segurança e servia o bem estar das populações.
Em 1996/97 foi criado em Diário da Republica o Posto da GNR da Fuseta, tendo este facto ficado a dever-se a um ilustre filho da terra “Exmº Coronel Viçoso naquela altura Chefe de Estado Maior da GNR” o qual contribuiu para colocar na terra um Cabo (Teixeira) e oito militares os quais estiveram de Maio a Fevereiro do ano seguinte, mais dispôs o governo em PIDAC (Plano Investimentos Estado) cerca de 8.000 contos para obras remodelação do Quartel da ex. Guarda Fiscal. Perante estas verdades, perguntamos aos eleitos actuais (pois a maioria eram os mesmos) incluindo a força politica.
A junta de freguesia que posição tomou sobre o atrás descrito e onde se aplicaram os 8.000 contos ? que reuniões teve com os organismos intervenientes neste processo????
Neste período que medeia até à implementação do Posto da GNR em Moncarapacho, quais as diligências/audiências pedidas pela Junta à Câmara Municipal, Governo Civil, Comando da GNR, etc, ???????????
Não basta prometer em campanha eleitoral com panfletos bem elaborados pelo marketing político, à que cumprir as promessas ou no mínimo justificar o porquê do seu não cumprimento.
Os nossos vizinhos de Moncarapacho demonstram ter uma Junta de Freguesia bastante activa e conseguiram nos corredores do poder, marcando audiências com o Comandante Geral da GNR, Sec. Estado da Administração Interna e outras entidades ( não sabemos se o Presidente da Junta da Freguesia da Fuseta já alguma vez durante estes cerca de 12 anos se deslocou a Lisboa tratar de assuntos da Freguesia)!!!!!!!!!!!, conseguiu o impensável o Posto na GNR em Moncarapacho, dispondo para o efeito de uma casa adaptada, e comprometendo-se com uma renda 1200 Euros mensais.
O caricato da situação é que o Concelho de Olhão é o único concelho no Algarve onde na sede do concelho não existe GNR Territorial, levando a que as pessoas quer sejam da Fuseta, de Mar e Guerra, de Pechão, Belmonte ou da Alicreneira sejam obrigadas a deslocarem-se a Moncarapacho sem transportes condizentes e prejudicando a sua vida particular, muitas vezes pessoas de idade que não têm meios de transporte enfim......... Ora perante isto é fácil concluir que a Câmara Municipal de Olhão e Junta Freguesia da Fuseta não investem em Segurança (Veja-se o caso do Município de Tavira a construir um edifício de raiz para a GNR).
É fácil pessoas ligadas à actual vereação da Junta de Freguesia dizerem que a Fuseta devia ter GNR, são os mesmos que não mexeram uma palha para que houvesse GNR. Há ainda alguns na sua imbecilidade brejeira até dizem que o ex-Posto Guarda Fiscal devia ser para o Museu do Mar!!!!!!!.
Face a tudo o atrás relatado a Voz do Burguel como entidade cívica, responsabiliza e convida os eleitores a responsabilizar, aqueles que embora democraticamente eleitos se demitem por omissão ou falta de capacidade para exercer a coisa publica, neste caso a temática GNR na Fuseta e pela inerente contribuição para a falta de Segurança na Freguesia.
Mais uma vez perguntamos então e a oposição o que tem feito? . As responsabilidades são idêntica!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
VOZ BURGUEL

RECEBEMOS DE UM LEITOR....

Do nosso leitor Jorge mmb recebemos esta crontibuição que achamos interessante:

Caros bloguistas Envio-vos esta pérola linguística. Neste nosso concelho, existe um parque para estacionamento automóvel "subeterranio". Talvez tenha sido concebido ao abrigo do novo acordo ortográfico. Não sei. Mas o que sei, é que no passado dia 31 de Julho estacionei lá o meu carro. Não foi a primeira vez. Mas foi a primeira em que, por não ter dinheiro trocado para fazer o pagamento na máquina, me dirigi ao guichet onde paguei e me foi dado um recibo muito especial (que envio em anexo juntamente com uma versão corrigida). Três erros ortográficos numa só palavra é obra!!!!!!!!!!!!! Tavez o autor seja já fruto da política educativa laxista do governo socialista. Mas o mais incrível é que ninguém com responsabilidades na autarquia tenha reparado neste atentado linguístico. O que não espanta, uma vez que a C.M.O., que é a entidade responsável pelo Parque "Subeterranio" do Levante, também não se responsabiliza por qualquer dano nos carros dos cidadãos que estacionem lá os seus carros, conforme fazem questão de avisar nos cartões de entrada no parque. O que não devem pensar os muitos portugueses que visitam a nossa cidade nesta época de férias e estacionam as suas viaturas neste parque. Pelo menos os que ainda conhecem o básico da língua materna...
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

RECEBEMOS DE UM LEITOR....

Este blog não é uma extensão de qualquer entidade ligada ao poder central ou autarquico mas pelo evento se prender com questões do ambiente foi considerado colaborar na divulgação:
Em primeiro lugar peço-lhes desculpas pela nossa "ausência" durante algum tempo, dado que estivemos a aguardar resposta por parte da C.M. de Faro, para o evento de Setembro o que nunca chegou a acontecer... Este ano a grande exposição de Setembro 2008 dedicada às energias renováveis e à mobilidade sustentável, intitulada “III EXPO ENERGIAS RENOVÁVEIS / MOBILIDADE SUSTENTÁVEL” bem como o “ALGARVE GREEN VEHICLE CHALLENGE 2008” terão lugar em Monte Gordo, internacionalizando-se esta prova que assim visitará nuestros hermanos.

Assim, numa organização conjunta da Associação Odiana, a C.M. de Vila Real de Santo António, C.M. de Castro Marim e a C.M. de Alcoutim, de 18 a 22 de Setembro 2008 a grande exposição de energias renováveis e mobilidade sustentável “III EXPO ENERGIAS RENOVÁVEIS / MOBILIDADE SUSTENTÁVEL” bem como o “ALGARVE GREEN VEHICLE CHALLENGE 2008” serão realizados no quadro da Semana do "BaixoGuadiana Sustentável" , com um variadíssimo conjunto de actividades desenvolvidas em três municípios portugueses e no Ayuntamento de Ayamonte.

Esta será uma exposição muito completa (com mais de 30 stands todos dedicados a estas temáticas ambientais), interactiva(com possibilidade de experimentar todas as novas formas de mobilidade sustentável), que no dia 22 de Setembro (dia europeu sem carros) terminará com o Algarve Green Vehicle Challenge, que este ano atravessará a ponte internacional sobre o Rio Guadiana, fazendo-se inclusivamente uma prova em Ayamonte com totos os veículos amigos do ambiente.

Esta mostra, pretende este ano desenvolver-se de forma sustentada com expositores de tudo quanto é ambientalmente correcto, numa forte divulgação de energias mais limpas e de veículos menos poluentes que ajudem Portugal a atingir os objectivos de Quioto e a diminuição da nossa dependência petrolífera.
Este ano algumas das palestras/conferências de especialistas nas diversas áreas das energias renováveis serão feitas ao ar livre no próprio local da exposição, numa zona reservada para esse fim, com um projector de grandes dimensões. Os temas fortes das conferências serão as energias renováveis e sua utilização por parte dos cidadãos em geral, mas também micro-algas para produção de biocombustíveis, e hidrogéneo (sua utilização prática nos veículos a gasolina e a gasóleo actualmente existentes).

AINDA O FESTIVAL DO MARISCO 2008

Já era de esperar que os comentários, tanto de olhanenses como de forasteiros, versassem sobre os preços praticados nas entradas e não só. Nós já sabiamos que à câmara não lhe interessa os comentários que os cidadãos de OLhão possam fazer mas pode sder que com o tempo as pessoas despertem para uma outra realidade.
Vejamos, então, o porquê dos preços praticados. Se olharmos para aquele camarão que nos dão à entrada, constatamos que em qualquer supermercado encontramos o mesmo camarão a um preço que não vai além dos 5 euros/kilo, ou seja, aquilo que o famigerado custa não vai além dos 50 cêntimos (isto, a preço de supermercado porque a preço de importador será mais barato, claro). As canecas encomendadas em grandes quantidades também não irão além dos 50 cêntimos, ou seja, entre o camarão e a caneca, a câmara não gasta mais do que um euro e serve-se desse subterfúgio para cobrar mais nas entradas. Acabem lá com as canecas e com o pratinho de "camarão marreco" que é para deixarem de ter o pretexto de nos comerem por parvos!
O que não sabemos é qual é o cachet dos artistas mas, segundo a voz do Povo, os cachets estão bastante empolados. Como a classe política, a nível central e a nível autárquico já nos habituaram à falta de transparência, este negócio dos artistas também não está nada claro e era bom que se soubesse quem os contratou e quanto é o cachet real de cada artista.
Toda a gente compreende que os patrocinadores devem ter algumas benesses mas também era importante, para que tudo fosse claro, que se soubesse qual o valor de cada patrocínio e as contra-partidas a troco desses patrocínos.
Pôr o "otário" a pagar, para entrarem milhares à borla, para os amigos e conhecidos se banquetearem à custa, é o mesmo que dizer que com o tempo o festival irá decaíndo. Não era preferível acabar com as borlas, acabar com as comezainas de quem pode pagar e não paga e tornar o festival acessível a mais gente?
Numa altura de jogos olimpicos vamos atribuir a medalha de cuspo ao snre presidente e à Fesnima...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

FESTIVAL DO MARISCO 2008

Que o snr presidente não gosta daqueles que lhe deram o voto e a cadeira do Poder, já há muito que sabíamos. A cada ano que passa, são cada vez menos os olhanenses que vão ao festival do marisco e, se calhar, o número de forasteiros também começa a declinar.
12 euros ou 12 e meio é um preço demasiado elevado para as fracas posses da maioria da população olhanense. Os milhares de "borlas" ao longo do festival, e de um modo geral, pessoas que até tem possibilidades de aguentar a pagar, poderiam transformar o festival acessível à bolsa dos olhanenses. E, ainda por cima, os "borlistas" até conseguem lugares que lhes permitam ver o espectáculo ao vivo, enquanto que os pagantes são relegados para os ecrãs (gigantes).
Mas, o festival não vive só de "borlas" nas entradas. Também vive de marisco à conta dos "otários", o marisco que vai para a mesa dos convidados e que são aos milhares de euros. O cidadão olhanense que labuta na sua terra e para a sua terra é que não tem boca (dinheiro) para comer marisco. As contas são tão simples quanto isto: um casal com dois filhos tem que desembolsar a módica quantia de 50 euros (dez contos) para as entradas e bem pode preparar mais outros 50 euros (mais dez contos) para comer lá dentro, ou seja 100 euros (20 contos).
O snr presidente e a sua corte de seguidores ganham o suficiente para pagarem e comem à borla enquanto que a maioria da população, que ganha o ordenado mínimo ou pouco mais, tem que se contentar a ver.
Veja lá snr presidente se em lugar das pulseiras de plástico, arranja umas pulseiras electrónicas para as pessoas que trabalham nos diferentes pavilhões do marisco. Devem ser eles os causadores das "borlas" nas entradas...

domingo, 10 de agosto de 2008

C.M.O.:Fermento de corrupção

Em 1995 foi publicado o PDM de Olhão, prevendo-se que se mantivesse inalterado durante dez anos, e obrigando-se a respeitar as normas constantes das REN e RAN (Reserva Agrícola Nacional).
Qualquer obra a executar dentro da área de intervenção das reservas obrigava-se a parecer prévio da respectivas Comissões,que condicionariam aos pareceres de outras entidades como a DGT ou o IDRA.
Acontece que a CMO à revelia do PDM e sem qualquer parecer da Comissão da RAN resolve autorizar a construção do empreendimento Colina Verde na Maragota.
Consumado o facto, à posteriori altera o PDM como forma de legitimar aquele empreendimento, conforme consta do mapa editado pela autarquia em 2007.
Ainda assim aquele empreendimento continuou a construção e novamente à revelia do PDM e da Comissão da RAN.
Naquele mapa pode constatar-se que a área desafectada, não se sabe quando nem como, corresponde à área impermeabilizada com o suposto hotel, parques de estacionamento,piscina e restaurante. Não estão, contudo, identificadas as áreas correspondentes aos novos blocos de apartamentos e às três vivendas porque há data não existiam, ou seja a construção continuou
sempre à margem das regras sendo certo que até mesmo o campo de golfe ainda que tendo o parecer favorável da DGT (e não sabemos se o tem) não vinculativo, teria sido feito de forma ilegal.
Sabemos também que o anterior proprietário, cidadão inglês, impedido de construir, teria posto à venda o terreno em causa por vinte mil contos (cem mil euros) quando se tivesse autorização de construção valeria cerca de milhão e meio de euros.
É necessário que o cidadão eleitor tenha a percepção que é na politica de solos, nas alterações convenientes do PDM, na falta de transparência opacidade das decisões, e na teia burocrática que fermenta a corrupção. Assim terrenos de pequenos proprietários mudam para as mãos de especuladores sem escrúpulos, enchendo-lhes as carteiras e quem sabe de quem detém o poder de decisão.
Normalmente são os miúdos quem a meio de um jogo alteram a seu jeito as regras do jogo. Mas o presidente Leal já não é propriamente um miúdo. Então que o leva a sistemática e reiteradamente a infringir as regras do jogo? Será apenas um pequeno candidato a ditador do quero, posso, e mando.
O silencio cúmplice da Oposição significa apenas que também por ali há rabos de palha e prometemos avaliar as obras do seu líder.
Por fim resta-nos a esperança de que o "SOMOS OLHÃO!" cumpra sua função de exercício de cidadania activa, questionando as entidades responsáveis por esta falta de transparência.
(http://somosolhao.blogs.sapo.pt/)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Festival do Marisco - Olhão 2008

Todos nós olhanenses, sabemos que Festival do Marisco em Olhão é sinónimo de confusão. A Av. 5 de Outubro torna-se um autêntico caos, em que os maiores sacrificados são os comerciantes locais e em geral todos os olhanenses, pois o trânsito é alterado e a zona da baixa torna-se um autêntico pandemónio.
Para além disso, um evento que foi pioneiro no Algarve, está a ser ultrapassado. Porquê? Primeiro porque o recinto não tem grandes qualidades para espectáculos ao ar livre, não é apropriado, nem para isso, nem para outras actividades que se organizam nesse espaço. Já se devia ter pensado em fazer um parque de feiras e exposições à altura de Olhão (pois a maior parte das cidades do Algarve já tem um), não só para o festival do Marisco mas também para a feira de S.Miguel e outros eventos que se têm realizado ao longo do ano. Com o dinheiro que se dá a ganhar a Expoalentejo, em poucos anos se recuperava o investimento.
Em segundo lugar porque o preço é, quanto a mim excessivo. Os 12 euros dão direito a uma caneca e a um pires de camarão (congelado??) e a assistir a um espectáculo que, na maior parte dos festivais de verão do Algarve, já é gratuito e em recinto apropriado. Se o F.Marisco de Olhão não se modernizar e se se continuar a insistir no local actual, está condenado.

Falando da Expoalentejo, … como é que se fazem esses contractos? São públicos? Os espaços para a venda do marisco e bebidas também vão a concurso? E as contas do festival, onde se podem consultar? Tem dado lucro ou prejuízo? Como é reinvestido esse dinheiro?
Quais os critérios para distribuição de convites? Por vezes são mais os convidados que os pagantes! São só para a família P.S. e amigos? (Veja-se os convites para a apresentação do filme “Floripes”, em que a primeira sessão foi para os VIPs cá da terra e seus amigos/apoiantes e a sessão da meia-noite foi a pagar, para o povinho que os colocou lá).

Tive conhecimento de uma pré-associação, denominada Somos Olhão, cujo objectivo é levantar algumas questões junto da autarquia, que levem a alguns esclarecimentos junto da população e que obrigue a um prestar de contas por parte daquela entidade. Pelo que li, levanta algumas questões em relação ao festival que vale a pena ler.

domingo, 3 de agosto de 2008

Perigo! Aqui ha bomba

Por falta de licenciamento o posto de combustíveis na Rua Almirante Reis encerrou portas.
Assim foram retiradas as bombas mas deixaram os tubos que as ligavam aos depósitos e estes.
Por falta de meios os tubos foram tamponados com cartão,o que e manifestamente insuficiente face ao perigo que representa pois qualquer um por incúria ou brincadeira de mau gosto pode destapa-lo ou ate mesmo jogar uma ponta de cigarro para dentro.
Os respiradores não dão garantias de não entupirem,e os gazes acumulados no seu interior estão sujeitos as oscilações de volume determinadas pelas variações da temperatura.Assim aquela bomba tornou-se de facto numa autentica bomba pronta a explodir.
Mandam as normas de segurança que nestes casos se encham os depósitos com areia para minimizar os efeitos dos perigos de que falamos. Só que o ex-concessionário não o faz de livre e espontânea vontade e a C.M.O. parece ignorar o assunto.
Esperamos que nada de mau aconteça mas a autarquia com a legião de vereadores, assessores e fiscais esta obrigada a intervir e repor a segurança da zona.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Olhão: Morte de Aves na Ria Formosa!

Todos os anos, por esta altura, há noticias de aves que aparecem mortas na ETAR poente de Olhão. Porque será que isto acontece? Não será por as águas dessa ETAR estarem de tal maneira contaminadas, que as aves que aí procuram abrigo morrem devido a essa contaminação?
Perante esta noticia divulgada pela televisão e pela impressa nacional e regional, pergunto o que fizeram às águas dessa ETAR depois das aves morrerem. Concerteza que deviam fazer análises e tratar essa água antes de ser despejada para a ria, para depois da morte das aves, não ir causar mortandade de ameijôas e ostras como já sucedeu mais uma vez.
Deixo no ar, mais uma vez, o desafio para serem divulgados publicamente os resultados das analises à água, presumivelmente tratada, análises essas que a lei comunitária obriga a fazer à boca das ETARS!
Se as ETARS estão a funcionar bem, porque morrem bivalves, peixes e outra fauna marinha incluindo as aves?
Para além disso, os esgotos sem tratamento continuam a despejar directamente para a ria, mesmo em pleno Verão. Um belo cartaz turístico para quem tanto clama que o turismo é essencial para o desenvolvimento do concelho (com afirma F.Leal).
Se, de um dia para o outro e de forma prepotente, se proibem práticas desportivas e outras actividades nas praias (como o kitsurf, o windsurf, massagens,...) porque motivo não se tomaram já medidas de forma a proibir estes crimes ecológicos que se arrastam há alguns anos e que destroem um bem comum?