OLHÃO: O FEUDO DITO SOCIALISTA NA ACASO

 

Como se pode ver na imagem acima, na lista dos órgãos sociais da ACASO, não há nem um dito socialista, todos têm, grandes preocupações como bem estar social de quem teve uma vida de trabalho intenso.

Curioso é ver o secretário da direcção, João Calão, que é ao mesmo tempo director de serviços, o que vem colocar uma outraquestão que é a de saber quem fiscaliza o director de serviços. Será ele próprio? Tudo leva a crer que sim, dada a natureza dos comentários feitos sobre a enfermeira chefe.

Não somos ninguem para julgar a senhora, mas são os trabalhadores que trabalham sob a sua alçada que se queixam, e atingem mesmo a direcção de serviços.

Para fugir ao pagamento do subsidio de alimentação, servem uma alimentação intragavel e de péssima qualidade, segundo nos é relatado. E de nada serve apresentar uma queixa junto do ACT que a ACASO é avisada ainda antes do colaborador chegar ao serviço; mas se for para um órgão de comunicação social, também não será muito diferente, dadas as perigosas ligações ao poder politico.

Desta vez, os trabalhadores da ACASO, denunciam a incompetência e má vontade da enferemira chefe na elaboração das escalas, não respeitando osdias dedescanso semanal a que os trabalhadores têm direito.

Por outro lado, na valência da deficiência, que conta com cerca de 40 utentes, na maioria das vezes apenas têm três ou quatro trabalhadores, o que não assegura um tratamento de qualidade ou pelomenos desejavel.

Bem podem os Pinas e Calões, porque são mesmo uns calões, começar a caça às bruxas, porque jamais saberão a nossa fonte de informações. E se mais trabalhadores se dispuserem a tal, terão em nós, umaporta sempre aberta para isso.

Uma instituiçãoque recebe  elevados montantes da segurança social para cobrir as despesas de funcionamento com os utentes,mas que a corja de falsos socialistas transformou num hotel de cinco estrelas para os beneficiados dos sistema e do cartão partidário, deixando de fora aqueles que mais contribuiram  para a segurança social. Um lar de ricos feito com o dinheiro dos pobres.

Filhos da mãe! Não há meio de serem corridos!

OLHÃO: CALDEIRADA DUVIDOSA. O PEIXE JÁ DEVE ESTAR ESTRAGADO!

 1 - Ninguem melhor que o conjunto de especialistas de publicidade e marketing contratados pela câmara municipal de Olhão, mas que na prática estão ao serviço do Pina, para perceber a importância da comunicação.

E é tão simples. Se as empresas gastam e a comunicação social cobra milhões pela publicidade que fazem a um detergente, é pela capacidade que aquela comunicação tem para influenciar as pessoas, alterando-lhes a maneira de pensar e agir, moldando-as para aceitarem a nova versão.

Só quem parece não compreender a importância da comunicação são precisamente aqueles que mais dela precisam, a oposição, porque no fundo estão todos de acordo com o poder, apenas havendo duvidas quanto à reparticção do bolo, se a houver!

Se não fosse assim, toda a oposição, cada um por si, trataria de denunciar as peripécias do poder, algumas tão duvidosas que roçam o crime.

2 - Como se lembram, há uns meses atrás dos muitos outdwors espalhados pela cidade, dois diziam " Aqui Vai Nascer Um Parque Infantil", umpara a Quinta das Flores e outro na Urbanização Maria Teresa LopesViegas.

Para tal, a cãmara municipal de Olhão assinava um contrato, no dia 26/10/2020, no montante de 136.457,30 euros, resultado do concurso publico efectuado para o efeito.

Obviamente que os trabalhos a efectuar foram  previamente definidos e do conhecimento de quem os iria executar.

Esta importante obra, estruturante para o concelho, esteve prevista a sua inauguração para as comemorações do dia da cidade, 16 de Junho, mas não o foram, vá-se lá saber o porquê. E assim o Parque continua sem utilização e com alguns dos brinquedos ainda cobertos de plastico, a aguardar uma nova data para inauguração, talvez mais perto das eleições. A justificação será da necessidade de adaptações, não previstas porque o projecto de concepção não seria o melhor. Mas será mesmo isso?

Como sedisse atrás, comemorou-se o dia da cidade, 16 de Junho, sem estas inaugurações mas dias depois, a 28 de Junho era celebrado novo contrato, no montante de 14.750,03 euros, com um prazo de execução de quinze dias, conforme se pode na imagem.

Acontece que todos os dias passamos por aquela urbanização e não se vê nenhuma alteração, apesar de já ter passado mais de um mês. Talvez se tenham esquecido de comprar o brinquedo.

3 - Tendo em conta a falta de transparência reinante na gestão autarquica, o "incumprimento" destes contratos são propicios ao levantamento de muitas duvidas. A primeira questão prende-se desde logo com a necessidade da adaptação e porque não foi pensada antes?

A segunda questão é a de saber se o contrato vai ou não ser cumprido? Já terá sido pago, ainda que incumprido?

Pina e companhia devem vir explicar, também na comunicação social, o imbroglio deste contrato tão escuro quanto temsido a gestão da autarquia.

4 - A oposição tem a obrigação de contribuir para o esclarecimento da população sob pena de não conseguir captar o voto dos descontentes, se é que querem uma mudança.

OLHÃO: QUEM PROCURA CONSENSOS E QUEM ESPALHA A DISCORDIA

 Depois da Junta de Freguesia Moncarapacho/Fuzeta ter exigido a igualdade de tratamento para todas as Juntas, no cumprimento do protocolo celebrado com a câmara a respeito da limpeza urbana e espaços verdes das freguesias, as duas entidades entraram num braço de ferro com a câmara a cortar tudo quanto possa à Junta.

A celebração de contratos com empresas para executar os mesmos trabalhos que antes eram feitos pela Junta, aliada à falta de conhecimento do que se passa no terreno, tem levado à troca de mimos entre os dois presidentes, situação que só prejudica as populações.

Num video recente, o presidente da câmara vem dissertar sobra a falta de dialogo entre as duas entidades, aproveitando para fazer campanha a favor do candidato do seu partido, apelando ao voto, prejudicando claramente o seu adversário. Não tive acesso ao video porque se o tivesse visto, teria de imediato apresentado queixa na CNE.

Para alem da guerrilha verbal entre os dois presidentes, importa ver do comportamento em relação às populações e de como elas são penalizadas.

Nos principios do mês, foi colocado no site da câmara a celebração de um protocolo entre aquela entidade e a Junta de Freguesia de Olhão para a criação de uma mercearia social e um outro pra o acompanhamento das colonias de felinos, como se pode ver o pioneirismo do contrato em http://www.cm-olhao.pt/listar-artigos/2993-camara-e-junta-de-olhao-assinam-protocolos-pioneiros .

Julgávamos nós que qualquer dos sectores, o social e o dos felinos errantes, eram um problema de todo o concelho, mas parece que para a câmara se restringe apenas à freguesia de Olhão. Ignorar a existencia de associações existentes na freguesia de Moncarapacho Fuzeta, ignorar as necessidades das populações, é uma forma de fugir ao dialogo e alimentar a guerrilha.

Como pode então a aberrante figura presidencial falar de dialogo quando promove a guerra?

Certamente que o Povo de Moncarapacho Fuzeta, no dia 26 de Setembro se irá lembrar doque este cretino lhes tem feito.

OLHÃO: ELEIÇÕES ATÉ À PRIMAVERA?

 

De acordo com o contrato do qual reproduzimos a 2ª pagina,  a câmara municipal de Olhão adquiriu serviços e materiais de apoio às eleições. Este contrato foi assinado em 26/07/2021 e tem a duração de um ano após a data da ultima assinatura.

Julgávamos nós que as eleições seriam a 26 de Setembro,pelo que seria inutil estar a adquirir serviços e materiais que vão para alem daquela data. Mas isso eramos nós a pensar. Depois daquela data, o presidente e os demais autarcas eleitos pelo partido dito socialista que supostamente pensam manter-se no poder eternamente, vão continuar a precisar de limpar o cu e como tal necessitam de muito papel ao longo do próximo ano, unica razão para adquirir serviços e materiais que se esgotam daqui a menos de um mês.

Algumas mentes mais sensiveis, acriticas em relação ao poder, acéfalos e mentecaptos politicos, vão ficar agoniados com a nossa escrita, mas isso até nos dá um certo gozo, porque não é a eles que queremos chegar. 

Seguidores acefalos, incapazes de ver no poder qualquer erro, defensores de tachos, tachinhos e panelões, ainda são capazes de achar correcto que se faça um contrato para aquisição de serviços para apoio a um acto eleitoral, quando o prazo de vigência desse contrato se estende porquaseum ano a mais.

Ou será que de forma encapotada, a câmara está a financiar a recandidatura do seu presidente, aquirindo materiais e serviços de apoio sim, mas à lista do presidente, mas cuja factura vai ser apresentada após as eleições?

E se o falso partido socialista perdesse as eleições como seria?

Os partidos da oposição nos órgãos autárquicos devem preparar-se para exigir uma auditoria à gestão camarária ao longo dos ultimos dois mandatos, cujos resultados devem ser remetidos para o Ministério Publico para avaliação de possiveis práticas criminais.

OLHÃO: ESCRAVATURA EM IPSS?

 A escravatura dos tempos modernos é bem diferente da do passado, mas ainda é imposta por pessoas ligadas ao Poder, porque de outra forma, rapidamente seria desmantelada. Revela-se pelos maus tratos, que podem ser de violência verbal sobre subordinados. E isso vem acontecendo numa IPSS da cidade, a ACASO!

A situação é de tal forma que uma secção daquela IPSS, que há quatro anos atás se dizia ser a mais sustentavel, a Unidade de Cuidados Continuados está agora em risco de encerrar um piso por falta de pessoal.

Falta de pessoal que tem origem na debandada provocada pela atitude da enfermeira chefe, com tiques de rainha e que trata todos os subordinados como se seus escravos fossem.

Como surgiu esta enfermeira chefe? Ele foi feito um concurso para o lugar, que a actual chefe ganhou quando na altura não tinha a habilitação profisssional exigida mas tinha uma outra que suplanta todas as outras. A enfermeira chefe é nem mais nem menos que a"esposa" do director de serviços.

Embora se tenha deixado de falar do nepotismo familiar, ele está presente em tudo quanto sejam organismos publicos ou dependentes do Estado, ou do partido que detiver no momento o Poder.

A  ACASO tem um rico património imobiliário, em parte por herança, mas uma boa parte conseguido à custa de fundos publicos, que permitiram a construção de algumas unidades; também são publicos os dinheiros que alimentam a instituição, que ao ser transformada numa unidade de luxo, impede que os menos afortunados lhe tenham acesso.

Certos cavalheiros que por aqui vegetam, esquecem que foram precisamente os menos afortunados, aqueles que criaram a riqueza que permite a criação deste tipo de instituições, para ver depois aqueles que nasceram de barriga cheia usufruirem da riqueza criada por terceiros.

Aquilo que se passa na ACASO só é possivel pela cumplicidade/promiscuidade do partido dito socialista, ao nomear os dirigentes e definindo politicas em que os mais pobres são os mais afectados.

O director de serviços é da responsabilidade indirecta do partido dito socialista e a sua "esposa" só é chefe por ser sua esposa. Mais, uma pessoa que trata os seus subordinados da forma como aenferemeira chefe o faz, não terá as melhores condições humanas para lidar com idosos muito fragilizados.

É de lamentar é que sendo do conhecimento geral entre a população trabalhadora da ACASO, só agora nos chegue esta informação. O medo, o terrorismo do falso partido socialista!

Merdosos!

OLHÃO: PORQUE SE PROTEGEM UNS E SE PÕEM EM RISCO OUTROS?

 Já tem tempo mais que suficiente para ser corrigido mas mantem-se porque a intenção é transmitir segurança a uma habitação quando são várias as que estão na mesma situação.

Passa-se na Rua Antonio Henrique Cabrita, no lado direito para quem circula no sentido sul-norte, quase em frente à antiga central, um pequeno prédio onde foram colocados pitões para que as pessoas possam entrar e sair de casa em segurança, o qual não seria de reparo se todos os restantes moradores da zona beneficiassem do mesmo tipo de tratamento.

Esta Rua até tem a particularidade de chapas limitativas da velocidade (40km) e bandas sonoras para evitar riscos de acidente, dada a quantidade de transito que por ali circula.

Se a entrada e saída das casas podem representar algum risco, então que dizer dos peões que são obrigados a fazer aquele caminho?

A Rua Antonio Henrique Cabrita foi, no passado, um caminho de terra batida, que funcionava como linha de agua, junto da qual foram construidas algumas habitações. E porque era um caminho de terra batida, e não haviam tantos carros, nunca a autarquia se preocupou em construir passeios. Tal como agora não se preocupa!

Tudo indica, pelos sinais postos em boa parte da Rua, vai a mesma ser beneficiada com um tapete de alcatrão, para melhorar as condições de velocidade mesmo que isso ponha em risco os peões, que continuarão sem ter um passeio que os abrigue dos carros.

Nas zonas turisticas, promove-se o fim da circulação automovel, tornando as ruas em pedonais, mas noutras zonas nem um pequeno passeio fazem, porque as pessoas que moram na zona não pagam impostos municipais.

Mas não se preocupem que daqui a quatro anos logo farão nova promessa, a da construção do passeio!

OLHÃO: PARTIDO DITO SOCIALISTA, UMA UNIVERSIDADE DE FALSEADORES!

 Não se passaram muitos dias, mas o bastante para a retirada de um video que ajudava a desmascarar as mentiras de certos candidatos a mafiosos politicos. Estamos a falar deum video editado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), no dia 3 deste mês o que pode ser confirmado em https://www.bing.com/search?q=ccdr+algarve+e+obras+nas+escolas&qs=n&form=QBRE&sp=-1&pq=ccdr+algarve+e+o&sc=0-16&sk=&cvid=04D6F74AA7FD499FB5E9DC2489EE80BE .

Aqueles que nos acompanham, quer gostem ou não daquilo que dizemos, certamente que estão lembrados dos videos do nosso amigo Pina a fazer a publicidade à retirada do amianto das esvcolas, como se fosse obra sua, sem dar a conhecer onde e como foi arranjar o dinheiro para essa intervenções.

Mas a CCDR divulgou que o governo ao transferir competências da administração central para as autarquias, transferiu também dinheiro para possibilitar a sua gestão, como era a questão da retirada do amianto, bastando para isso a apresentação de candidaturas a fundos comunitários, como se pode ver em https://www.ccdr-alg.pt/site/info/algarve-2020-financia-retirada-de-amianto-nas-escolas . 

Não se pense que a retirada foi um acto isolado de um qualquer concelho mas antes, resultado de uma acção concertada entre a entidade gestora do Programa CRESC ALAGARVE 2020 e as autarquias. É obvio que isto não retira algum mérito ao Pina, porque teve de apresentar uma candidatura, mas melhor seria que estando a receber o vencimento e mordomias nada fizesse quando tem todos os mecanismos para fazer, mais e melhor.

Certo é que não se percebe a retirada de videos ou outras fontes de informação ou será que estavam errados? Ou será para que as pessoas, neste ano eleitoral, não tenham a percepção de onde vem o dinheiro para as obras, sendo que a confraria de trastes do PS detem a maioria de autarquias?

OLHÃO: OS PATINHOS DO PINA

 Depois de tantos anos a chamar ao Jardim de Patrão Joaquim Lopes, verificamos que afinal estávamos errados, porque de acordo com a câmara municipal de Olhão, ele chama-se efectivamente Jardim dos Patinhos.

Também não espanta que assim seja já que o nosso amigo na presidência da autarquia apenas se serve das homenagens quando elas o ajudam a promover a sua imagem. Homenagem às operárias conserveiras com direito a estatua, despois de ter dito que cheiravam a peixe; homenagem aos pescadores quando tudo faz para acabar com a pesca; homenagem aos aquacultores quando polue a maior zona de produção de bivalves; estatua do cavalo marinho quando nada faz para o proteger nomeadamente, elaborando um plano de erradicação da caulerpa; homenagens  e mais homenagens, e depois?

Com o avançar das obras de requalificação dos jardins na 5 de Outubro, pensávamos que até o monumento aoPatrão Joaquim Lopes seria beneficiado, mas nunca pensámos que depois de destruir o tanque dos patinhos, os fosse recuperar para fazer a guarda de honra ao heroi que merecia melhor tratamento por parte dos nossos politicos.

Não será demais lembrar que o edificio Ondas e o Parque do Levante têm bombas a esgotar agua 24 horas por dia, desperdiçando-a, quando podiam, a custo zero, manter o tanque os patinhos (vivos) a funcionar.

Ou será antes a derradeira homenagem aos patinhos desaparecidos do Jardim?

Como se pode ver na imagem acima, a câmara adquiriu, não uma, mas nove, obras de arte em bronze, nove patinhos, não para o Jardim Patrão Joaquim Lopes mas para o Jardim dos Patinhos.

É o romantismo do Estado novo a ser substituido pelo do Pina, que já vai com mais estatuas e estatuetas no concelho do que aquela que foram feitas no regime anterior. Que mais irá inventar?

FUZETA: DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA.

 Tomámos conhecimento da criação de uma associação civica na Fuzeta, a DT - Tansparência e Democracia, e que pode ser acompanhada em https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=112769231087820&id=110832777948132 , com o objectivo de contestar o Plano de Urbanização da Fuzeta, o que desde já apoiamos!

Ao longo dos anos, a Vila da Fuzeta, particularmente a sua zona histórica, tem sido objecto de completa descaracterização.emparedando-a por blocos debetão, concebidos apenas na mira do lucro facil e contando com a cumplicidade da câmara municipal de Olhão. Foi assim no passado como o é no presente, ao aceitar negociar um plano de urbanização com uma superficie comercial, cuja area que detem é apenas uma pequena fracção da area total do dito plano.

E como não podia deixar de ser, a autarquia lava as mãos como Pilatos porque quem vai elaborara o Plano é uma empresa contratada pela supereficie comercial, para satisfação os interesses daquela.

Não se trata de um acto de corrupção porque a lei foi alterada de modo a permitir a celebração de contratos deste tipo.

DE qualquer das formas, daquilo que foi possivel descortinar do esboço do projecto de plano, haverá algumas pessoas prejudicadas porque o uso que irá ser dado ao solo poderá não ser compativel com a edificabilidade e sofrer por via disso uma desvalorização muito grande, bastanto pôr os olhos no futuro parque de estacionamento da Fuzeta, quando na realidade será o parque da superficie comercial.

Este processo tras desde logo, ao de cima questões em torno do que deverão ser as discussões publicas. As autarquias, avessas que são à transparência, recorrem ao formato utilizado para desmotivar à participação das pessoas; se por acaso estivessem interessados em auscultar o sentir da população, teriam ido ao local para ouvir de viva voz, aqueles que defendem uma Vila com história! A isso chama-se audição publica.

Temos ainda a questão do Parque de Campismo, envolto que está numa cortina de fumo. É que com a transferência de competências, uma das que passa para as câmaras é a gestão dos espaços da Docapesca sem utilização portuária, como é o caso do actual Parque de Campismo. A encomenda do plano de urbanização visa desonerar a câmara das responsabilidades que lhe cabem nesta matéria.

Cabe pois, aos proprietários dos terrenos encostar o Pina à parede e lembrar-lhe que estamos a dois meses de um acto eleitoral que pode alterar tudo, bastando para isso votar de forma diferentedo que têm feito.

LUTEM!

OLHÃO: VIOLAÇÃO DA LEI SEM PUNIÇÃO!

 No passado dia 20, alguma comunicação social regional, fez-se co de noticias repetidas, ver em https://www.sulinformacao.pt/2021/07/ha-uma-nova-variante-a-caminho-e-olhao-ja-sabe-tudo-sobre-ela/, com origem na câmara municipal de Olhão e ou da Infraestruturas de Portugal. E se dizemos repetidas é porque a mesma noticia surgiu inicialmente no dia 15, ver em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2997-proposta-de-tracado-final-da-circular-de-olhao-apresentada-ao-presidente-da-autarquia, embora não fosse tão apelativa quanto a noticia de agora, a roçar mesmo acampanha eleitoral.

Algumas pessoas, especialmente daquelas que incapazes de pensar pelas suas próprias cabeças, vão a reboque das mentiras das forças detentoras do poder, mesmo que violem a Lei. Aos canalhas tudo é permitido e os outros que se lixem!

Importa por isso saber oque pensa a Comissão Nacional de Eleições sobre certas formas de publicidade, bastando ver o esclarecimento enviado para todas as entidades publicas, precisamente para evitarem a violação da Lei.

 Na pequena moldura que fizemos, pode ver-se que a propaganda politica indirecta é aquela que é dissimulada, em que a sua natureza propagandistica se encontra camuflada, em que se esconde a verdadeira intenção de levar o cidadão a aderir a uma determinada opção em detrimento de outra.

Dada  a natureza e forma das duas noticias, não se achará outra coisa que não a intenção de camuflar de levar o cidadão comum a aceitar como amelhor solução aquela que é apresentada.

Não se pense que a infracção é apenas da câmara, já que contou com a cumplicidade da Infraestruturas de Portugal, pelo que ambas vão ser objecto de queixa junto da CNE. Em principio não devemos chatear os privados, porque a luta é contra quem detem o Poder, mas há privados a fazer o jogo do Poder, e neste aspecto a imprensa regional tem muitas culpas no cartório ao fazer de caixa de ressonância do Poder politico, veiculando tudo quanto digam, sem ter em conta o contraditório minimo. É obvio que a imprensa também pode ser alvo deuma queixa se persistir neste tipo de subserviência canina ao poder politico. Vamos estar atentos aos dois lados da violação da Lei e se caso disso, faremosas necessárias queixas sem qualquer hesitação.

A imprensa regional pode e deve ter um papel muito importante na denuncia do que está errado mas quando se põe de cu para o ar perante politcos de merda, não merece outro tratamento que não seja o mesmo. Um dia serão jogados todos no caixote do lixo!

OLHÃO: A AUTARQUIA E OS CRIMES CONTRA A ARQUITECTURA CUBISTA!

 Já se passaram alguns anos desde que algumas pessoas interessadas na arquitectura da cidade se manifestaram contra a descaracterização da mesma e na medida do possivel, trataram de promover a classificação de edificos históricos.

Se alguém pensa que os autarcas são meninos de coro, desenganem-se,eles são uma cambada de piratas, que na mira deencherem os bolsos se aliam aos patos bravos da construção, àvidos de construir em tudo quanto permita um lucro facil e rápido!

A classificação dos edificios implicava um zona de protecção ao abrigo de umplano de salvaguarda, coisa que competia à autarquia mas que nunca fez, porque tal lhe permitia autorizar a uns o que negava a outros, o que era desde logo uma canalhice dada a desigualdade no tratamento.

Mas pior do que isso, ao longo dos anos, a câmara municipal de Olhão, sob batuta de Leal ou do Pina, procederam à completa descracterização da cidade, em violação da Lei, e muito especialmente a sul do caminho de ferro.

Como é do conhecimento de quase todos, as ruas a sul do caminho de ferro são estreitas, algumas delas com uma largura inferior a dez metros.

O Regime Geral da Edificação Urbana, publicado em 1951, ainda em vigor apesar das alterações ao longo dos anos, e que pode ser visto clicando em cima do link a seguir, http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1217&tabela=leis&ficha=1&pagina=1&so_miolo= , impunha a regra dos 45º para as novas construções, medidos a partir do edificio dianteiro, conforme artigos 59º e 60º.

Da aplicação daquela regra, as novas construções poderiam subir sim, mas acompanhando aquela linha,o que na prática ditava que a altura do novo edificonão fosse superior à largura da rua e os pisos superiores recuariam, mantendo no essencial a caracteristica do edificado da chamada zona histórica.

Se atentarmos na largura das ruas a sul do caminho de ferro, facil se percebe os crimes cometidos por engenheiros, arquitectos e especialmente autarcas que se vendem por trocados, enchendo o cu a patos bravos.

Aqueles que nos acompanham e não percebem o "excesso de verbalismo" não querem mesmo outra coisa que não seja a manutenção do actual estado de coisas. Na prática desportiva, os agentes serão adversários mas na politica não, ainda que haja alguns, aqueles que alternam no poder, pela simples razão de que quem tira (rouba) o pão da boca de quem trabalha jamais poderá ser considerado um adversario mas sim um inimigo.

Quem descaracterizou a cidade foram os nossos autarcas do falso partido socialista.

RIA FORMOSA: O CAMINHO DA DESTRUIÇÃO!

 Em Março de 2010, o mar galgou a Ilha da Armona, frente à Fuzeta, tendo espraiado o cordão dunar pela Ria, provocando o desaparecimento das pradarias marinhas.

Para alem das peripécias ligadas à intervenção de emergência com a qual evitaram que a barra aberta pela natureza se mantivesse no sitio, outras houve que deixaram muito a desejar, comofoio caso da Caulerpa Prolifera, uma alga exótica, invasora, infestante e que põe em causa toda a biodiversidade da Ria.

Os plantadores ficaram muito ofendidos quando foram denunciados por ter plantado quatro metros quadrados de alga na Fuzeta, mas depois disso também se veio a saber que a haviam plantado frente à Culatra.

Em Maio de 2011, a Sociedade Polis, de parceria com o CCMAR, fazia uma apresentação onde se dizia que aCaulerpajánão era avistada há mais de cinquenta anos, mas pelos beneficios que lhe encontraram, diziam ser uma espécie a preservar.

Quando há quatro anos atrás, os responsaveis pelo CCMAR foram confrontados com a presença da alga e das suas implicações,não só rejeitaram a paternidade da alga como dissertaram sobre os tais beneficios. E os beneficios estão bem à vista!

Até que no passado dia 2 deste mês, o CCMAR acaba por publicar o estudo que se reproduz na imagem e em que chama a atenção para o facto da propagação da alga poder alterar a estrutura e biodiversidade da Ria Formosa.

Ainda assim, a sua preocupação maior contionua a ser o cavalo marinho embora reconheça que onde se instala a Caulerpa desaparece o alimento para aquele peixe, esquecendo o impacto económico e social que a continua degradação da Ria Formosa comporta.

Mas se é compreensivel que uma associação imbuida de um fundamentalismo ambientalista se pronuncie nos termos em que o faz, já amesma coisa não se poderá dizer das autarquias reinantes na Ria Formosa e está na altura de começarem a explicar para que quiseram a cogestão desta area protegida.

A Ria Formosa tem a classificação de Parque Natural e como tal, no âmbito da transferência de competências para os municipios, passou a ser cogerido pelas autarquias, que passaram a ter responsabilidades na matéria.

Importa por isso, levar as autarquias a elaborarem um plano de erradicação da Caulerpa Prolifera, sob pena de os fundos areno-ludosos deixarem de ter vida. Mas como já percebemos que as principais autarquias desta zona da Rianão está interessada em resolver este problema, no dia 26 de Setembro devem mostrar-lhes o cartão vermelho. 

OLHÃO: VERDADE OU MENTIRA, TUDO SERVE PARA CAMPANHA

 Na semana que findou, foi noticia a apresentação do projecto final da circular de Olhão, parecendo que a obra vai começar no imediato. Desenganem-se porque nem tão cedo tal vai acontecer se é que alguma vez será feita!

O acto de apresentação foi apenas de participação na campanha eleitoral, dando vantagem ao executivo camarário. Já todos sabem que estes organismos ditos independentes mas cujas direcções são nomeadas pelo poder politico e como tal devem obediência ao dono, ou seja, num momento em que o partido precisa do socorro deles para ganhar mais uns votos, é conveniente dizer que se vai fazer, mesmo que nada se faça.

Em 2017, ainda a anedota ministerial era outra, teve direito a tenda montada na 125 para anunciar a circular. Passsaram quatro anos e está tudo na mesma.

Em 2019, de formamuito conveniente, o governo alterou a Lei em matéria ambiental, criando o Titulo Unico Ambiental, no qual estão expostos todas as fases do processo. No caso da circular, aquele titulo mantem-se valido até 2023, pelo que se aproxima do fim da sua validade, deixando duvidas quanto à concretização da obra. É que, de acordo com a noticia vinda a lume, para alem da elaboração do projecto final, ainda terá de ser submetido a concurso publico e esperar pelo visto do Tribunal de Contas, o que pode arrastar o processo para além do prazpo de validade do TUA.

Sendo assim, a apresentação do traçado final, com a exibição de imagens e direito a publicitação na imprensa regional, não é mais do que uma operação de campanha eleitoral, em que é violado o principio de neutralidade e imparcialidade a que estã obrigadas todas as entidades publicas e neste caso a Infraestruturas de Portugal.

Mais importante que a circular era a criação de postos de trabalho em cada concelho por forma aque as pessoas não tivessem a necessidade de migrar todos os dias para sustentar a familia, e bem assim terem de se fazer à estrada porque não há uma rede de transportes publicos capazes.

As grandes infraestruturas localizam-se todas em Faro, não sendo distribuidas pela região por forma a levar a empregabilidade a outras cidades.

Se pensarmos na quantidade de postos de trabalho do Hospital de Faro, da UALG, do Aeroporto para não falar em todas as direcções regionais de institutos publicos ou serviços do Estado, percebe-se bem a razão do fluxo de transito a caminho de Faro.

Já vem muito de trás, o abandono a que os governos têm votado a região, não dinamizando ou promovendo a empregabilidade de forma harmoniosa por toda a região, concentrando todos so seus serviços numa só zona. No fundo é a capital e o resto, a paisagem. Quem corrige esta assimetria?

OLHÃO: UM MÊS E NADA SE SABE?

 Faz hoje um mês que o presidente da câmara, na sessão solene das comemorações do dia da cidade, disse que o Plano de Intervenção e Requalificação da Armona estaria aprovada na semana seguinte.

Pois bem, passado um mês nada transpira cá para fora, independente de estar ou não aprovado, porque de uma forma ou de outra, o presidente da câmara sabe do seu conteúdo e só não o divulga porque não será a melhor noticia para as pessoas de Olhão, aquelas que votam no concelho!

Sabe também, ou será suposto saber que tem ainda um processo em Tribunal por causa da discriminação feita com as taxas aplicadas consoante os concessionarios dos lotes sejam residentes em Olhão ou Carcavelos.

Certo é que, para a renovação da concessão. a Agência Portuguesa do Ambiente está renitente, mantendo a recusa sem que antes estejam aprovados o PIR e construida a rede de agua e saneamento.

Sabe o Pina, que a aprovação do PIR vai determinar a demolição das casas fora da area concessionada à autarquia, com o pagamento de indemnizações, que não sabemos quem terá de as pagar. E essa será sem duvida uma das razões porque está calado quando adora exibir-se.

Por outro lado, da construção das redes de agua e saneamento, sabemos que foi assinado o contrato para a sua construção esta semana, num montante a roçar os três milhões e meio, acrescidos de IVA, mas que terá de aguardar o visto do Tribunal de Contas. Está previsto que a obra esteja pronta dois anos depois de obter o necessario visto. 

Porque estamos em 2021 e a concessão termina em 2023, pergunta-se porque razão o Pina não tratou deste processo, preferindo correr o risco de perder a concessão? É que a obra nunca estará pronta antes do final da concessão. Será que se sente confortavel pelo facto de no governo estar o chefe mor da quadrilha?

Algo não vai bem no reino!

OLHÃO: CIDADE ENTREGUE A UM GANG!

Nos grandes meios urbanos, os gangues procuram ter o controlo das zonas sob sua influência, onde só pode exercer uma actividade semelhante se autorizada por eles.

Ao longo dos anos, os partidos que normalmente dominam as autarquias, têm práticas semelhantes às dos gangues, procurando ter o controlo sobre tudo quanto se passe no seu concelho, seja a nivel de obras ou de empregos. Para esses partidos, o Estado é deles e só os seus sócios terão acesso a um emprego no aparelho e mesmo assim é preciso que o partido esteja no Poder.

Olhão não foge à regra colocando portadores do cartão rosa, amigos e protegidos em lugares que de outra forma jamais o conseguiriam. Veja-se por exemplo, que o Eduardo Cruz, de quem se diz nada receber da Mercados de Olhão, viu um familiar seu arranjar um lugar na Casa da Juventude. Pura coincidência!

E maior é a coincidência, quando alguem que tinha exercido funções na Junta de Freguesia de Quelfes, consegue ser promovido, pela mão do Eduardo a chefe da fiscalização dos Mercados.

Depois de algumas hesitações, surgiu à ultima da hora o cabeça de lista para a  Junta de Freguesia de Olhão. Não foi nada combinado; pura coincidência, só que os putativos candidatos foram apanhados de calças nas mãos e sem capacidade de reacção, viram a futura presidência escapar-lhes por entre os dedos. Se existem amuos não sabemos mas é natural que sim. Pode ser que até à entrega das listas no Tribunal ainda surjam mais algumas situações.

Daquilo que nos é dado apreciar, não há qualquer duvida quanto ao facto do candidato-funcionario ser um homem do aparelho partidário, ou de outra forma não teria conseguido a colocação na empresa municipal. Autarquia e o seu grupo empresarial são território e negócio do gangue socialista. Só eles é que têm direito ao trabalho neste concelho! Bem haja quem os mete lá!

Nas ultimas eleições autarquicas, houve uns desentendimentos na elaboração das listas, com ex-militantes socialistas a mudarem provisoriamente de bandeira e que por isso foram perseguidos pelo Pina.  João Estrela foi exilado para a Escola de Moncarapacho porque teve a ousadia de contrariar o Pina.

O actual candidato à presidência da Junta de Olhão,no seu local de trabalho e dentro do horário de trabalho, andou a tentar recolher declarações de aceitação de candidatura junto de operadores dos Mercados.

Alguem consegue imaginar o que faria o Pina se um trabalhador, filiado noutro partido, fizesse o mesmo que o candidato socialista? Talvez o suspendesse de imediato até ao processo disciplinar. Mas o seu candidato pode fazer que não há problema.

Digam lá qual a diferença entre este partido dito socialista e um qualquer gangue mafioso?

OLHÃO: POLÉMICA POLITICA COM FUTUROS MORTOS NA EXPECTATIVA!

 

A imagem acima é o projecto de alargamento do cemitério da Fuzeta, proposto pela Junta, mas só se torna conhecido devido à guerra entre ela e a câmara municipal.

Junta e Câmara andam em guerra  desde que a Junta pediu mais dinheiro para tratar dos espaços verdes e limpeza urbana, num acordo possivel pelas excelentes relações então existentes entre os dois órgãos autarquicos, Mas a partir do momento em que a Junta pediu mais dinheiro, entornou o caldo e daí para cá temos vindo a assistir a uma guerra entre as partes, a propósito de tudo.

Nos ultimos dias veio a lume mais um episódio, desta vez com o cemitério da Fuzeta ao barulho. Não é novidade para ninguem que a capacidade daquele cemitério está nos limites e que se torna necessário e urgente fazer algo sob pena de um dia destes os mortos da Fuzeta serem enterrados em Olhão ou Moncarapacho.

Pelas palavras do presidente da câmara ao jornal Barlavento, em https://barlavento.sapo.pt/politica/moncarapacho-e-olhao-nao-se-entendem-no-cemiterio-da-fuseta poderá depreender-se que a sua posição ficará conhecida após as eleições autarquicas e se houver uma mudança na presidência da Junta.

Não nos cabe a nós fazermos de advogados de quem quer que seja, mas também não podemos ficar indiferentes perante a prática de politicas chantagistas, como o dá a perceber António Pina.

Quando se chega ao desplante de condicionar o alargamento ou qualquer alternativa que ajude a que o cemitério cumpra a sua função, à mudança de liderança num órgão democraticamente eleito porque não se sujeita à sabujice de quem acha que deve ter tanto poder quanto qualquer ditador, não será demais pedir que os eleitores do concelho mudem o seu sentido de voto e que tem dado a este gajo a maioria absoluta.

Sempre defendemos, e continuamos, que as cidades devem crescer a pensar nos seus residentes mas de tal forma que quem as visite sinta vontade de a elas regressar. Para isso, não basta entregar a um "especialista" a elaboração de um esboço de projecto sem saber antes o que pensam as pessoas. Os ditadores é que têm tendência para os projectos que preencham os seus egos.

Claro que o crescimento/desenvolvimento das cidades contemplam também o crescimento de infraestruturas sociais como o são os cemitérios e que deveriam constituir uma prioridade. Lamentavelmente, António Pina parece não compreender que a situação do cemitério da Fuzeta é de grande prioridade. Vamos ver até onde leva o braço de ferro.  

OLHÃO: QUAIS AS ULTIMAS DA CMO?

1 -  Na semana que findou, foi noticia a celebração de um protocolo entre a câmara e a junta de freguesia de Olhão para a criação da mercearia social e o acompanhamento dos felinos.

O presidente da câmara lá terá a sua opção mas ficamos sem perceber se o acompanhamento dos felinos é um exclusivo da freguesia de Olhão ou se ele será estendida a todas, porque todas elas têm esse tipo de problema. Mas o presidente é que sabe!

Já quanto à mercearia social, a maioria dos bairros onde a situação de ruptura social é na freguesia de Quelfes mal se percebendo porque sendo a mercearia social uma entidade de proximidade tenha que ser instalada onde a crise social é menor. Por outro lado, desta vez já não falam nas verbas disponibilizadas, talvez por se saber que é mais o que vai ser consumido entre rendas e ordenados do que na compra de produtos. Ou será que aquilo vai ser mais uma agência do Banco Alimentar?

2 - Também nos apercebemos da iniciativa dos deputados socialistas eleitos pelo circulo do Algarve, procurando aprovar um projecto de resolução na assembleia da republica a propósito da requalificação da Nacional 125 entre Olhão e Vila Real de Santo Antonio, ou melhor dizendo, para vir defender a construção da Variante Norte à 125.

O que esta cambada não diz é que a CMO nunca esteve interessada na construção da Variante e foi preciso o Socrates avançar com a requalificação da 125 para que as variantes fossem se pudessem concretizar.

A CMO durante anos permitiu a edificabilidade em cima da faixa de protecção do traçado da Variante, e quando quiseram fazer a Variante deu barraca.

Alteraram o traçado que em sede de avaliação de impacto ambiental viria a chumbar. Nova proposta de traçado e não há fumo branco na avaliação de impacto ambiental.

Mas não deixaram de incluir as verbas para a construção da Variante no Plano de Recuperação e Resiliência.

Porque não dizem a verdade estes deputados trafulhas? É que se a Variante não foi feita foi por culpa unica e exclusiva da câmara, ao aprovar construção onde não devia.

OLHÃO: O QUE VALEM AS PROMESSAS ELEITORAIS?

 Em Dezembro de 2016, antecedendo o ano eleitoral autárquico, foi realizado o unico orçamento participativo, numa manobra que visava apresentar alguns projectos para o ano seguinte.

Orçamento participativo que ajudou a acabar com a circulação automovel no lado sul dos Mercados e que prometia a construção do Parque José Marcelino em Moncarapacho, recentemente inaugurado.

Oque não se diz é que a inscrição da verba para a execução da obra foi inscrita no Orçamento da autarquia para 2017 e que como de costume, procede-se à cativação das verbas para as gastar num momento mais oportuno, como o é este, um ano de eleições. Tão oportuno quanto oportunista quem assim trabalha.

Mas porque há muita boa gente com memória curta, aqui deixamos o link para a noticia de 16 de Dezembro de 2016 e que pode ser vista em https://www.sulinformacao.pt/2016/12/ja-sao-conhecidos-os-projetos-vencedores-do-orcamento-participativo-de-olhao/?fbclid=IwAR0Jzti3niXAppAjBt36xo_gYelruwctIlokUL_z4FBOkntCuq8EV5KCua0.

Curioso é verificar que nessa altura o actual "dono" dos Mercados era vereador eleito pelo PSD, um exemplar tipico do camaleão que abunda nesta região. E ainda houve quem dissesse que era uma espécie em vias de extinção.

O actual "dono" dos Mercados tem-se notabilizado pela sua postura anti-democrática, não procurando o consenso e impondo o seu pensamento pessoal. E nada melhor que a pandemia para se exceder nas suas propostas, mas que depois de contestação é capaz de dar o dito por não dito, com uma miseravel rectificação.

Com data de 2 de Julho, o "dono", manda que os estabelecimentos no exterior dos Mercados, cafés e outros, só abrissem a partir das oito horas da manhã, quando, desde sempre, abriam a partir das seis da manhã, para servir pequenos almoços a operadores e clientes que esperavam a chegada dos produtos. Antes das oito o virus estava bastante activo!

Com iluminados destes, outra coisa não seria de esperar senão uma forte contestação e porque estavam em causa as esplanadas que sempre defendeu, sentiu a necessidade de arrepiar caminho, elaborando um novo comunicado.

Mas atenção para os mais distraídos já que as restrições quanto ao resto dos Mercados se mantêm, até que a outra "pandemia", a da falta de dinheiro, os feche.

Aproveitamos ainda para informar que este pequeno ditador, que arrancava peles em Africa, vai ser o candidato para a presidência da Assembleia Municipal e os deputados ou cidadãos já eram maltratados pelo Pina, muito pior serão com este individuo a controlar as assembleias.

Mas esta merda não muda? 

RIA FORMOSA: A ALGA DESTRUIDORA

 Já se passaram mais de quatro anos sobra a denuncia da presença da alga Caulerpa Prolifera na Ria Formosa. Esta alga não era avistada na Ria há mais de cinquenta anos, mas em 2011 a Polis e o CCMAR "descobriram" uma mancha e consideraram ser uma espécie a preservar. Há quatro anos, o CCMAR defendia a utilização da Caulerpa na descarbonização da agua, embora as comunidades piscatórias e associadas revelavam o perigo que aquela alga representava.

Pois bem, volvidos quatro anos, o mesmo CCMAR, num rasgo de coerência vem agora dissertar sobre aqueles riscos, tal como se pode ler em https://www.ccmar.ualg.pt/news/expansao-de-alga-verde-invasora-pode-afetar-biodiversidade-da-ria-formosa?fbclid=IwAR3HmiHVrKCBN69NWpfER_UuJ_Xrmgk_lSpYxJiXxj5Gk_81N4KJNKXqg8Q.

Trata-se apenas da constatação, tal como sempre defendemos, que a alga não serve de abrigo para espécie alguma, contribuindo mesmo para a falta de alimento do cavalo-marinho e não servindo de abrigo para espécies como o linguado, o sargo, a dourada mas tambem de chocos e polvos.

No fundo é a biodiversidade da Ria Formosa e o equilibrio do ecosistema que é posto em causa, face à presença da alga. É curioso verificar que depois de tanto dizerem que a erva não era invasora e como tal exótica, e infestante, vêm agora reconhecer tudo aquilo que levaram anos a negar.

Infelizmente ainda não se fala nos impactos económicos e sociais que a presença da Caulerpa vai criar, cingindo-se na prática às questões ambientais, como o da ocupação de espaços que eram da seba, erva marinha que constituiu o habitat do cavalo marinho. Afinal parece que a Caulerpa consegue ser mais prejudicial que a apregoada pesca por "arrasto" no caso do cavalo marinho.

A alga invade terrenos que eram de viveiros e onde se instala, desaparece quase toda a vida, como é o caso do lingueirão.

Chagada à conclusão, resta saber que medidas propõem para combater a "epidemia" Caulerpa, uma vez que estão em causa muitos investimentos, postos de trabalho, sustento de inumeras familias, e muitos anos de trabalho arduo.

Mais vale tarde do que nunca, mas só a constatação de facto é curto, precisando-se da tomada de medidas urgentes. Será que só há dinheiro para promover o segmento turistico e para a defesa das actividades tradicionais da Ria não existe? Será que o presidente da câmara da zona mais afectada não tem nada a dizer? Ou gastou o dinheiro todo nas homenagens?

OLHÃO: ELEIÇÕES AUTARQUICAS E AS CAMPANHAS DA CÂMARA

 No passado dia 1 deste mês, o governo dito socialista, marcou a data das eleições autárquicas para dia 26 de Setembro.

O mesmo governo, menos de um mês antes, alterou a LEOAL, a Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, introduzindo algumas alterações, que beneficiam o seu partido, neste momento com a maioria das autarquias do País.

A alusão à publicidade institucional desapareceu e quase todo o capitulo da propaganda eleitoral foram substancialmente alterados, por forma a que as autarquias lideradas pelo partido dito socialista possam usar a publicidade institucional para divulgação das obras feitas ou a fazer, como se isso não ferisse os principios da neutralidade e imparcialidade.

Os outdoors espalhados pela cidade e a utilização dada ao centro de vacinação não é mais do que a promoção de uma lista, a que gere os destinos da câmara, prejudicando as demais listas concorrentes e em especial, aquelas que não têm qualquer representatividade no órgão câmara.

Diz a Lei: ...os respectivos titulares, não podem intervir directa ou indirectamente na campanha eleitoral nem praticar actos que de algum modo favoreçam ou prejudiquem uma candidatura ou uma entidade proponente em detrimento ou vantagem de outra, devendo assegurar a igualdade de tratamento e a imparcialidade em qualquer intervenção nos procedimentos eleitorais. 

Se antes da marcação da data das eleições, o presidente da câmara se podia auto-promover, usando para isso o poder em que foi instituido, parece logico que para manter a neutralidade e imparcialidade perante as demais candidaturas, se deveria abster de se pronunciar até às eleições e bem assim, mandar retirar toda a publicidade institucional, já que com ela, não precisa sequer fazer campanha porque já está feita.

Ainda que não acreditemos na forma de funcionamento das instituições, mas entendendo que de alguma forma a publicidade institucional viola os principios da neutralidade ou imparcialidade, apelamos aos nossos leitores para que nos façam chegar imagens e a localização de toda a publicidade da câmara, com vista à apresentação de uma queixa junto da Comissão Nacional de Eleições, à semelhança dos anteriores actos eleitorais.

OLHÃO: MEDO, MEDO E MAIS MEDO, É O QUE NOS TENTAM INCUTIR

Durante a semana que terminou, foi noticiado que 23% das pessoas convidadas por SMS para serem vacinadas contra a Covid não responderam, conforme se pode ver em https://www.facebook.com/groups/2570365786515151/permalink/2862970697254657/.

Ainda que seja extemporâneo fazer uma afirmação, a verdade é que as pessoas desconfiam da eficacia das vacinas, porque já perceberam que ela não garante a dita imunidade nem a transmissão do virus. Pessoas que foram infectadas e que depois de tratadas seria suposto, a fazer fé nas declarações dos responsaveis, estarem imunizadas mas que voltaram a ser infectadas; pessoas que receberam a vacina e mesmo assim foram infectadas.

Por outro lado, as mutações do virus colocam em causa também a eficacia das vacinas. É que à semelhança do que se passa com o virus da gripe, que todos os anos é de uma estirpe diferente, pelo que o combate a este SARCOV 2 não deverá ser muito diferente. O futuro o dirá!

A forma como as entidades responsaveis apresentam os numeros da doença, é de molde a incutir o medo e terror nas pessoas, servindo melhor objectivos politicos do que sanitários.

Segundo o Região Sul, em https://regiao-sul.pt/2021/07/02/saude/covid-19-rt-e-incidencia-sobem-213-novos-casos-no-algarve/544509, que reporta os numeros fornecidos pela DGS, no dia 2 haviam 35.855 doentes mas só 532 estavam hospitalizados, ou seja 1,5%. Ainda que seja preocupante, o empolamento destes numeros cai que nem uma luva para a aplicação de restrições e direitos sociais, talvez o verdadeiro objectivo. Não há doenças boas, todas são ruins, sendo algumas piores que outras!

Mas não se ficam por aí os numeros da desgraça. É que já tivemos 884.442 pessoas infectadas, das quais 831.479 recuperaram e temos os tais 35.855 em recuperação. Afinal a taxa de recuperação é bem alta e não só é melhor porque os numeros foram trabalhados nesse sentido, atribuindo a morte de mais de 17.000 pessoas devido ao Covid, quando a mesmo DGS comunicou ao Tribunal Administrativo de Lisboa que no periodo compreendido entre 1 de Janeiro de 2020 e 18 de Abril de 2021 teriam morrido por Covid 152, conforme as certidões de óbito emitidas pelo IML.

Aproveitar a morte de pessoas com morbilidades associadas para as apresentar como sendo causadas pelo Covid. Não dizem é quantas pessoas morreram por falta de assistência por não terem consultas, consultas adiadas, cirurgias adiadas mesmo em oncologia para não falar de outras, deixando as doenças seguirem o seu percurso até não haver solução.

As pessoas devem tentar perceber que a virologia, a ciência que estuda os virus, é de grande interesse militar, politico e económico, dependendo apenas dos objectivos previamente definidos. Fazer uma bomba, não com efeitos destruidores mas de propagação de virus, não será assim tão dificil e menos ainda se for utilizado algo que se transmita pelo ar, como é o SARCOV 2. 

Tambem devemos ter em conta que uma bomba desta natureza pode ser feita num local  e ser largada noutra onde a cadeia de transmissão seja mais facil, devido à aglomeração de pessoas.

OLHÃO: ABAIXO O FEDOR A PEIXE! DIZEM ELES

 Se alguem tem duvidas de que há anos que o desmantelamento da pesca em Olhão vem sendo feito aos poucos, de forma a que as pessoas não tenham a percepção disso, um episódio recente vem mostrar ao que anda a nossa classe politica.

Na segunda feira passada, porque a administração da Docapesca, à revelia dos seus trabalhadores, pescadores e compradores, decidiu que as vendas de pescado seriam feitas na parte da tarde, um decisão com largos meses, mas que agora é contestada.

E de tal forma foi, que cerca de 60% dos compradores abandonaram o leilão de peixe, deixando que os restantes oferecessem um preço baixo pelo peixe. Ao constatarem o oportunismo daqueles que furavam a contestação, logo se revoltaram o que levou o responsavel da Docapesca em Olhão a chamar a Policia Maritima.

O leilão acabou por ser anulado procedendo-se a outro com a presença de todos os compradores.

Aparentemente, tratou-se de um pequeno incidente para alguns que não querem perceber a teia que vão tecendo para acabar com a pesca, para que a cidade não cheire a peixe. Vejam as declarações de responsaveis politicos sobre os cheiros na cidade. Só o cheiro a merda junto ao Cais T não incomoda!

Toda a gente quer o peixe mais fresco possivel pelo que quanto mais cedo e depressa for vendido, mais fresco chega às bancas de venda. Peixe apanhado de noite ou pelo romper do dia tem de esperar pela tarde e pela subida das temperaturas para ser vendido, porquê?

O que leva a Docapesca a tomar um tal tipo de decisões em Olhão e não o faz nos restantes portos? Porque não reune com pescadores, armadores, compradores e procurar um consenso quanto à melhor hora para proceder ao leilão do peixe, um produto bastante perecivel?

Por mais que discordem das nossas opiniões, não deixaremos passar em claro as manobras que visam destruir a identidade do Povo de Olhão. algo que tem vindo a ser trabalhado com alguma intensidade nos ultimos vinte anos.

A Docapesca é uma empresa publica, dependendo do Estado e do partido que o governa, devendo-lhe obediência. Quando a aposta do governo e dos seus cumplices é quase exclusiva no turismo, todos os sectores que, nao pinião deles, possam de alguma forma serem incompativeis com os padrões de desenvolvimento por les padronizado, então há que jogar de recursos administrativos para lhes por termo. Esse é o papel da Docapesca em Olhão!

O cheiro do peixesó não afugenta o turista no prato! E quem o apanha?

OLHÃO: QUEM PAGA E QUEM ESTÁ LIVRE DE PAGAR A AGUA DA REDE?

 Terminado o periodo em     que as pessoas podiam adiar o pagamento da agua, falta agora saber quem está obrigado a pagar e quem está à margem daquela obrigação.

Não faz sentido cortar o fornecimento de agua, um bem essencial e indispensavel à vida, a quem não tem dinheiro para pagar e depois perdoar ou protelar o pagamento de terceiros.

Por muito que desagrade a alguns fanáticos do pontapé na bola, a SAD do Olhanense deve a agua de dois anos e a empresa municipal Ambiolhão tem fechado os olhos ao atraso e aproveitou até a pandemia para protelar ainda mais o pagamento da divida.

Qualquer pessoas que devesse dois anos de agua, há muito que lhe teriam cortado o fornecimento mas como se trata de futebol, onde se gasta agua sem lhe dar a utilização mais essencial, beber e utilizar na alimentação, já se pode atrasar, adiar ou até perdoar a divida.

Isto mostra bem da promiscuidade do futebol com a politica, porque se cortassem o fornecimento da agua à SAD, poderiam perder uma série de votos. Mas como já vimos até na forma como a banca perdoa o pagamento das dividas de clubes e SADs, o grau de promiscuidade é demasiado elevado.

O futebol deixou de ser aquele desporto de paixões e transformou-se na maior industria do País, mas também num cancro de fanatismo exacerbado, não pela pratica desportiva mas por todo o negócio criado à sua volta.

E como não podia deixar de ser, os politicos, nem todos, fazem uma colagem tremenda aos clubes e SADs, como forma de criar a imagem da "ajuda" que dão aos clubes. A Câmara Municipal de Olhão também entra nesse rol, apesar de ter grandes responsabilidades na forma como foi destruido o património de um clube, que o colocava junto dos quatro grandes do futebol português.

Foi-se o património e hoje o clube e o seu jornal vivem das esmolas que a autarquia lhes concede, a mesma esmola que é negada àqueles que por vicissitudes da vida, não podem a factura da agua.

Que outras razões podem levar a empresa municipal, presidida pelo Pina, a conceder à SAD  o que nega aos mais necessitados?

OLHÃO: A NOVA QUARTEIRA?

 Os nossos autarcas de tudo têm feito para convencer dos beneficios da modernização do concelho sem ter em conta a situação de quem aqui vive.

A população do concelho precisa que sejam criadas as condições para a empregabilidade, e essa tem de ser a principal prioridade, gostem ou não.

Até agora o eixo do desenvolvimento passou pela promoção turistica da frente ribeirinha, com o qual alimentaram os patos bravos da construção civil e alguns grupos económicos com maior poder. Este é um eixo essencialmente sazonal, sendo o segmento sol/praia o seu principal motor. Baixa empregabilidade e tão sazonal quanto a sua actividade.

Já aqui chamámos a atenção por diversas vezes para a necessidade de apostar noutras frentes, nomeadamente no sector produtivo, como a agricultura, pesca e industria, aquele que mais trabalho pode criar. Infelizmente o processo de desmantelamento do aparelho produtivo continua sob a batuta do amestro Pina. 

É certo que a câmara municipal não tem essa função, mas tem um papel muito importante em todo o processo, senão vejamos. O Plano Director Municipal aprovado em 1995 previa a construção da Zona Industrial de Quatrim que não começou sequer, porque ao que parece a intenção era mesmo acabar com todas as industrias. Nos ultimos anos, o Pina tem vindo a proceder a alterações avulsas daquele Plano e faz contratos com amigalhaços para a elaboração de Planos de Pormenor para areas empresariais de baixa empregabilidade mas de muita valorização dos terrenos.

Uma das formas de promover a empregabilidade, seria a da criação de uma zona industrial cujos lotes fossem cedidos a um preço simbolico, na condição de manterem os postos de trabalho e que mantivessem a actividade pelo menos durante dez anos. Essa atitude podia captar novos investidores.

Aquilo que nos é dado perceber, se inserirmos toda a actuação da câmara, no que à frente ribeirinha diz respeito, leva-nos a pensar que até a Zona Industrial antiga está em risco com tudo que isso implica.

Como sabem, a Bela Olhão vai para hotel e imobiliario de luxo mas tem um inconveniente que é a fabrica do sal. O barulho ali produzido é susceptivel de incomodar os turistas pelo serão aconselhados a procurar outro lugar.

Mas não se ficarão por aí, bastando-lhes fazer um Plano de Pormenor que altere o uso do solo, à semelhança da Bela Olhão, para toda a zona industrial, transformando aquilo num bairro residencial de luxo.

Mas isso significa o fim dos ultimos resquicios da industria na zona mas também da pesca, o que permitirá, no futuro, transformar o porto de pesca numa enorme marina. Lá mais para o final do próximo mandato, caso o Pina seja reeleito, vamos ouvir falar nisso, porque certamente vai continuar a sua aposta turistica.

Já agora, aproveitamos para lembrar que em 2009 foi outro presidente de câmara também socialista, quem deu o maior contributo para a situação da pesca. José Apolinário, presidente da câmara de Faro, recandidato, em vesperas das eleições e tentando ganha-las, mandou depositar as condutas de agua e esgotos no leito da barra, contribuindo para o seu assoreamento. Uma obra dita provisória mas que já leva doze anos! 

Se a barra da Armona fosse navegavel, ela permitia chegar ao mar de pesca mais rapidamente e com menores custos. Tal, foi o contributo desta cambada para acabar com a pesca em Olhão.

A concretizar-se a nossa visão do que se programa nas costas do Povo de Olhão, toda a zona a sul do caminho de ferro será uma nova Quarteira!

Cuidem-se!