quinta-feira, 31 de outubro de 2019

OLHÃO: O MENTIROSO PRESIDENTE DE CÂMARA

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O presidente da câmara municipal de Olhão já nos habituou à mentira repetida vezes sem conta julgando com isso transforma-la em verdade. E ontem mais uma vez aconteceu isso.
No telejornal de sete e meia da tarde, na RTP, houve lugar a uma noticia sobre a faixa de protecção aos esgotos, sobre a contaminação microbiológica na qual intervieram, para alem de outras pessoas, o presidente da câmara e uma engenheira da Ambiolhão.
A dita engenheira contradiz-se com o que consta da sua tese de mestrado, onde identificava os pontos de poluição e a forma como os resolver. Agora vem atribuir a escorrências das ribeiras e já não propriamente aos esgotos.
Acontece que a contaminação microbiológica pode ser de origem animal ou humana, sendo que infelizmente a produção animal acabou na província, restando por isso a de origem humana, como esgotos directos, ETAR ou fossas. Ou seja na maioria dos casos muito dependente do grau de desenvolvimento da rede de esgotos que é da responsabilidade da autarquia, assim como os esgotos directos. Depois temos as ETAR que todos dizem estar a funcionar no seu melhor, de tal forma que levaram as pessoas a bater palmas aquando da construção da nova ETAR Faro/Olhão.
O presidente da câmara, declinando as suas responsabilidades, uma das suas especialidades, veio atirar culpas para cima da ETAR. Esperemos então que como presidente da Associação de Municípios do Algarve, pressione a Aguas do Algarve no sentido de cumprir com as licenças de descarga; mas deve também questionar a APA sobre a validade dessas licenças.
Mas isso seriamos dar credito a um presidente manipulador. A verdade é que nunca como agora se viram resultados analíticos da contaminação nos bivalves. Mais, nem sequer é junto da ETAR que está  a área que apresenta piores resultados, já que ela fica mesmo em frente da saída do Porto de Pesca de Olhão que tem no seu topo norte, aquilo que deveria ser um linha de agua mas que é na realidade um ponto de descarga de esgotos sem qualquer tratamento.
Aliás, se o presidente não passasse de um mentiroso, reconhecia que as monitorizações feitas pela APA nos anos de 2014, 2015 e 2016 mostram bem do grau de contaminação junto dos esgotos directos, sejam eles no Porto de Pesca, junto ao T, na Marina e noutros lugares.
Quando o presidente leva os repórteres para o Cais T, em situação de maré cheia, foi no sentido de não lhes mostrar o esgoto junto ao extremo oposto do T em maré vazia para se ver os cagalhões a borbulhar.
Não há duvida que temos um presidente mentiroso mas que as pessoas aceitam como normal não percebendo como se estraga a vida a quem trabalha na Ria cada vez menos Formosa.
E assim se acaba com uma vasta zona de produção de bivalves.  

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

OLHÃO: CÂMARA AO SERVIÇO DE PRIVADOS?

De acordo com informação que carece de melhor confirmação, andou alguém que se terá apresentado como fiscal da câmara, aos moradores residentes entre os primeiro e segundo becos das antigas instalações da Fabrica Xavier, intimidando-os para abandonarem as casas no prazo de cinco anos, para no seu lugar serem construídos apartamentos de luxo.
Em tempos, vimos o presidente da câmara, acompanhado do ex-presidente da câmara municipal de Faro a rondar a mesma zona, sendo que já nessa altura se falava na possibilidade de correrem com os moradores para permitir a edificabilidade.
A câmara só tem um fiscal e normalmente quem surge na condição referida é o adjunto do presidente, conhecido como cão de fila do mesmo, importando por isso saber quem é o traste e como caiu de para-quedas em Olhão.
O adjunto tinha uma empresa de electricidade em Vila Real de Santo António cujo inicio de actividade é anterior a 2006 e encerrou-a  em Outubro de 2016; entretanto em Fevereiro de 2016 dá uma pequena entrevista a um órgão de comunicação regional onde se apresenta como tendo um casa de restauro de velharias; entre 2003 e 2011 foi secretário da Organização PS Algarve; nesta altura afirmava ter sido abandonado pelo Partido Dito Socialista.
Pelo meio, mantendo no entanto a sua actividade empresarial foi motorista do extinto Governo Civil; digam lá que não vale a pena ter um cartão do partido certo?
Assim como não podia ser abandonado, cai de para-quedas em Olhão para adjunto da presidência, leia-se cão de fila, assumindo pessoalmente tudo que seja contrario à população mas que a presidência não tem cara para se apresentar.
A questão que se coloca é a de saber a que propósito, algum funcionário da autarquia pressiona os moradores para abandonarem as casas quando elas são de propriedade privada e não ameaçam a segurança de quem quer que seja. Está a câmara ao serviço dos senhorios? Haverá algum negocio por detrás da atitude da autarquia? Se as pessoas abandonarem as casas, o espaço não custará muito menos dinheiro do que tendo que indemnizar os moradores?
Por outro lado, e após a requalificação da Avenida 16 de Junho, prevê-se para a zona a construção de apartamentos de luxo que o Povo de Olhão não pode comprar ou alugar por falta de rendimentos.
Que raio de autarquia é esta que continua a correr com os olhanenses para a periferia para os substituir por visitantes sazonais? Construir para segunda habitação, é a política autárquica?
No fundo trata-se de mais uma política neoliberal executada por falsos socialistas que condena a população de Olhão a viver em guetos e sem rendimentos. Até quando?

terça-feira, 29 de outubro de 2019

RIA FORMOSA: EM NOME DO CAVALO MARINHO...

De há uns tempos a esta parte que temos assistido à manipulação da opinião publica em torno do estado de decadência da colónia de cavalos marinhos, mormente por parte de quem tinha a obrigação de fazer um trabalho sério e honesto.
Se consultarem o histórico do Olhão Livre, vão verificar que já em 2009 anunciávamos o declínio da colónia de cavalos marinhos, talvez a maior do mundo.
À época, apontava-se como principal causa, a poluição na Ria Formosa e ainda dos ferros dos barcos que faziam fundeadouro nas zonas existiam as colónias. A poluição não deixava passar a luz solar para as plantas de fundo, a seba, que constituíam o habitat do cavalo marinho. Este peixe tem uma cauda preênsil que lhe permite agarrar-se às folhas de seba. É um peixe com pouca mobilidade, lenta, e de curtas viagens. Com o seu habitat destruído muito dificilmente serão recuperadas o que resta daquelas colónias. 
Aliás, no filme que a câmara municipal de Olhão encomendou, uma das causas apontadas prende-se precisamente com a forma como os barcos fundeiam e que destroem as pradarias marinhas. Sobre isto, os agora grandes defensores do cavalo marinho nada dizem, preferindo atirar as culpas para a sua venda para os mercados asiáticos, como se pode ler em https://expresso.pt/sociedade/2019-10-27-Cavalos-marinhos-vao-ter-dois-refugios-na-Ria-Formosa.
Em 2009, quando denunciámos o declínio, ainda não existia o tal mercado, sendo outras as razões que estão por detrás da decisão da criação de santuários, com o qual concordamos se…
Acresce que na costa da Ria Formosa também existem cavalos marinhos e sobre nada se diz, como ali pudessem ser apanhados e vendidos.
A criação do santuário junto á Fortaleza, a nascente da Ilha da Culatra, vai restringir a navegação naquele canal, uma restrição que já constava no Plano de Ordenamento da Orla Costeira, o qual só permitia a navegação a modus náutica a motor até nove metros mas que a Policia Marítima sempre vista grossa quando ali fundeavam iates com trinta metros de comprimento. Devem ter ido de helicopetro!
E os barcos de apoio à apanha de bivalves vão poder navegar?
No contexto em que são tomadas estas medidas, trata-se apenas de mais uma forma de ir reduzindo as condições ao sector das pescas. Se assim não fosse, os brilhantes cientistas que tanto dizem defender a Ria Formosa, batiam-se pelo fim dos esgotos directos e obrigavam a que as ETAR tivessem um tratamento superior para que a qualidade ecológica das aguas fosse melhor.
Falar na poluição sem apontar os pontos de descarga para não incomodar o Poder político, é que fazem certos cientistas castrados, que  levantando a bandeira  da defesa do cavalo marinho, mais não fazem do que ajudar o governo a acabar com as actividades económicas tradicionais e libertar a Ria Formosa para o turismo. 
Até ao dia em que...

sábado, 26 de outubro de 2019

OLHÃO: UNIÃO EUROPEIA QUER ACABAR COM A PESCA DE CERCO!

Segundo o jornal Publico, em https://www.publico.pt/2019/10/24/economia/noticia/bruxelas-quer-corte-50-pesca-carapau-2020-1891208?fbclid=IwAR14o1HTXHjo9VaU-632UJQhyuxZ5rmCod9fZjEGr3USehmSe0e50dI8rbc os ministros da pesca da União Europeia preparam-se para propor na reunião do próximo mês de Dezembro, uma redução das quotas de pesca que porão em causa a sobrevivência da frota de cerco.
Já aqui nos pronunciámos por diversas vezes que o objectivo da canalha que gere os nossos destinos colectivos passa pela continuada destruição de todo o sector produtivo, começando por aquele que na cadeia de valor, é o parente pobre, como é o caso da pesca ou da agricultura.
Os responsáveis portugueses, ao longo dos anos, mais não têm feito do que se porem de cócoras perante os ditames de uma União Europeia que entendeu que o nosso País tinha de ser o jardim da Europa, para eles passarem férias e fazer dos portugueses meros criados, de avental a servir copos de aguardente e a limpar a merda que cá vêm fazer.
Depois das quotas de sardinha, que já vimos pecarem por escassa, chega agora a vez do carapau com uma redução de 50%, e que porá em causa a sustentabilidade económica deste tipo de arte, que na prática se vê restringida quase exclusivamente à pesca da cavala.
Pode dizer-se que para alem da proposta de redução da quota do carapau, também o mesmo destino terá a pescada e o linguado. Por outro lado, aumenta-se a quota da arinca em 30% mais 12% para a de areeiro.
A arinca é parecida com a sardinha, pescada nos mares de Espanha, o que vai permitir aos nossos vizinhos, colocarem a sardinha na parte de baixo e tapa-la com a arinca, contornando assim as restrições impostas à captura de sardinha. Aliás diga-se também que o mesmo tipo de esquema é utilizado com a pescada pequena, tapada com verdinho. Os compradores espanhóis sabem o que está por baixo e compram, atribuindo um valor maior que aquele que a arinca ou o verdinho têm.
Mais, o sistema de venda em Espanha é privado, com muito menos fiscalização do que em Portugal, o que permite a venda de petinga, charrinho pipi ou outras espécies juvenis. muitas delas capturadas nas nossas aguas.
As autoridades portuguesas sabem dos esquemas, sabem como os nossos pescadores são prejudicados por esta política de pescas, e pactuam com estes esquemas, enquanto que para a pesca portuguesa anunciam o aumento de taxas.
No fundo o que se prepara, é o fim da pesca portuguesa, até porque daqui a pouco, o nosso mar passa a ser o Mar Europeu onde todos poderão pescar mas vender nos seus países onde não tem tamanhas restrições.
Que raio de merda de governantes temos que não são capazes de se bater pela nossa pesca?

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

OLHÃO: MUITA PUBLICIDADE, PRECISA-SE!

Não é de agora que vemos a aposta na publicidade como forma de desvirtuar a realidade da nossa terra. Para isso, a câmara municipal de Olhão aposta forte e feio na contratação de publicitários. Só que às vezes as coisas não correm como se pretende ali para as bandas do Largo Sebastião Martins Mestre.
Comecemos pelo novo contrato com a menina Jady Mikaelly Batista, que nos anos anteriores era feito directamente em seu nome, mas que por força do Código dos Contratos Publicos tinha atingido o limiar previsto para a prestação de serviços, na modalidade de ajuste directo. Pelo procedimento de consulta prévia, a autarquia estaria obrigada a convidar três entidades, o que não convinha porque o objectivo era, e é, alimentar a menina. Assim, ela criou uma sociedade unipessoal para proceder ao novo contrato de quinze mil euros, acrescidos de IVA, por mais dez meses. Claro que o objecto do contrato é a prestação de serviços de marketing, que fazem uma falta tremenda na ajuda na resolução dos problemas da cidade.
Nos últimos dias, a câmara municipal de Olhão tem vindo a anunciar a exibição de um filme no Auditório Municipal de nome Cavalos de Guerra, um documentário sobre o cavalo marinho. Não se diz é que a produção daquele filme custou ao Município 39.000,00 euros acrescidos de IVA. Claro que em principio questionaríamos a necessidade do filme, se ele não retratasse o problema do declínio do cavalo marinho, mas felizmente que o faz e de forma, sem apontar o dedo acusador, mas que vai dirigido às entidades publicas.
No filme, o biólogo que o faz, ainda que aponte o dedo a artes de pesca proibidas, particularmente da ganchorra, aponta como causas do declínio factores como a poluição ou o impacto da náutica de recreio, algo que há muito denunciamos, mas sempre negado por quem tem a responsabilidade de gerir estas situações.
Começado a ser rodado em Abril passado, já depois da entrada em funcionamento da nova "excelente ETAR" que pelos vistos não é tão eficaz quanto se dizia, mas quer serviu para calar a boca de alguns contestatários que não a nós.
Não se diz, mas quando se fala de poluição em Olhão, logo vemos os esgotos directos, no Porto de Pesca, junto ao Cais T, no Porto de Recreio, a quem a máfia política fecha os olhos, como se não existisse.
Quanto à náutica de recreio, sempre dissemos o impacto das hélices e dos ferros sobre as pradarias marinhas, algo que as entidades publicas fingem não saber, embora a sociedade Polis tivesse apresentado a intenção de elaborar o estudo sobre a capacidade de carga do tráfego marítimo na Ria Formosa, estudo que nunca foi feito, porque poderia colocar em causa um sector com forte peso no turismo, actividade elevada a eixo essencial do desenvolvimento mas que nada contribui para a melhoria das condições de vida das pessoas na Ria.
Julgava o Pina que o seu filme lhe era favorável, ou pelo menos tenta apresenta-lo como tal, mas parece que as noticias não são as melhores. Anda, anda e à própria da hora ainda vai proibir a exibição do filme.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

ALGARVE E A PRESIDÊNCIA DA AMAL

Nas eleições autárquicas de 2017, o falso partido socialista conquistou a maioria das câmara do Algarve, tendo sido indigitado para presidente da Associação de Municípios do Algarve, o então presidente da câmara de Tavira.
Este por sua vez, eleito deputado na sequência das eleições legislativas, acabou por integrar o actual governo como secretário de estado, deixando aberto o lugar da presidência da AMAL.
Entretanto, o presidente da câmara municipal de Loulé apresentou a sua candidatura à presidente da associação de municípios, até que o presidente da câmara de Olhão se meteu na corrida.
Reunidos, os presidentes das câmara socialistas acabaram por apostar na candidatura de António Pina, a que não terão sido alheias as pressões vindos do núcleo duro socialista, até porque o telemóvel do pai Pina funciona, e de que maneira, tendo contactos privilegiados com nomes sonantes. É a política de bastidores a funcionar. Cagando para o bem estar do Povo algarvio!
Pelo meio assistimos à nomeação de três secretários de estado, algarvios, qual deles o pior. Se perguntarmos o que fizeram pelas suas cidades ou pela região, conseguimos chegar à conclusão que a mediocracia supera a meritocracia.
Jamila já leva uns anitos na política, mas nunca se ouviu reclamar o quer que fosse nas suas funções, apenas se limitando a levantar bandeiras eleitorais; Apolinário como autarca foi de uma nulidade marcante e enquanto secretario de estado foi o pior que o País já teve e o Botelho não fez na sua cidade nada de jeito nem nunca usou da presidência da AMAL para questionar a necessidade de um novo Hospital Central Universitário.
É neste contexto que Vítor Aleixo se apresentava a candidatura à presidência da AMAL e de todos eles o que mais preocupações mostrava em relação ao Serviço Nacional de Saúde, o que era susceptivel de criar alguns embaraços à governação de Costa e Centeno.
A AMAL não tem poder executivo nem deliberativo, mas antes o Poder de pressionar o governo em questões essenciais para o Algarve, coisa que, como já vimos, o Pina nunca o fará sob pena de lhe tirarem o tapete como fizeram a outros. E ele agarrado que está ao Poder, até pelos benefícios que tem na sua actividade empresarial, jamais contrariaria quem lho dá.
Estes senhores deviam pôr os olhos no que se vai passando no Chile, um País posto a ferro e fogo, com o Povo chileno a sair às ruas, não pelos quatro cêntimos de aumento no metro, mas porque o que lhes foi prometido foi a melhoria das suas condições de vida. A divida chilena, que o Povo não criou nem dela beneficiou, a funcionar como um garrote que se aperta em redor do pescoço do Povo, conduzindo-o a uma situação de miséria. 
Em Portugal, a situação é semelhante. Para alem da divida, que foi criada por outros e da qual nada beneficiámos, os tratados orçamentais da União Europeia que obrigam a cortes (cativações) em serviços essenciais, uma fiscalidade demasiado elevada que retira competitividade à economia e em nome da qual se pagam salários de miséria, podem e devem a curto-médio prazo trazer as pessoas para a rua.
Que se cuidem as famílias político-mafiosas que a paciência do Povo tem limites. O Povo trabalhador já não tem dinheiro para pagar rendas de casa nem para comer. Até quando?

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

OLHÃO. DUPLICAÇÃO DE SERVIÇOS COM CONTRATOS DUVIDOSOS

Por muito que a autarquia se esforce por mostrar alguma transparência na sua gestão, a verdade é que cada vez se torna mais duvidosa.
As empresas municipais servem às mil maravilhas para a duplicação de serviços. Por exemplo a Ambiolhão tem calceteiros e pedreiros e a Câmara também; a Fesnima tem a exploração dos Parques de Estacionamento e a Câmara também os tem.
Na Fesnima, para se fazer o transporte das moedas dos parquímetros, é usado um carro da autarquia e não da empresa.
Quer dizer que ninguém sabe onde começam e acabam a autarquia e as empresas municipais, havendo uma promiscuidade entre si, quando deviam estar devidamente separadas. E se isto acontece com os serviços, acontece também com alguns eventos.
A Câmara Municipal de Olhão contratou a aquisição de serviços de sistemas de controlo e gestão de estacionamentos pela modica quantia de 54.156,40 euros, com IVA incluído, mal se percebendo a que estacionamentos se refere. Que saibamos, a exploração de parquímetros pela autarquia são o Parque do Levante e o da Bela Olhão e todos os demais são pela Fesnima. Todos eles já estão dotados de maquinas pelo que se torna duvidoso mais este contrato.
Ou será que está em vista a criação de mais um Parque de Estacionamento pago, que até pode ser o que está a ser instalado no terreno comprado pela autarquia na Rua Gonçalo Velho. Mas a ser assim, e tendo em conta a capacidade desse Parque será que se justifica ter outro equipamento que vá alem dos simples parquímetros? É que colocar uma pessoa tem custos que poderão ficar aquém dos proveitos.
Desde sempre que somos contra as empresas municipais e assim continuamos porque não vemos qualquer vantagem na sua manutenção, a não ser para arranjar empregos para os camaradas do partido e fazer negócios esquisitos.
No passado o argumento era de que com as empresas municipais poderiam recuperar o IVA, mas agora deixaram de ter essa preocupação, de tal forma que o novo equipamento poderia e deveria ser adquirido através da empresa municipal, mas não o foi. Será porque é necessário retirar despesas à empresa para a tornar rentável? 
Mas mais preocupante se torna quando vemos uma certa chamada oposição fazer coro com a autarquia, clamando pela manutenção da promiscuidade e falta de transparência na gestão da coisa publica. Até quando?

terça-feira, 22 de outubro de 2019

OLHÃO: CANALHICE EM PERSEGUIÇÃO POLITICA!

Não é para nós qualquer novidade quanto àquilo que o presidente da câmara municipal de Olhão pensa dos seus opositores e menos ainda daqueles que estiveram do seu lado, que o apoiaram, mas quem determinado momento entenderam que o mesmo já não reunia condições para ser o seu líder.
Liderança que manteve com a teia de amizades e influências familiares e que levaram ao afastamento de algumas pessoas, agora perseguidas sempre que surja uma oportunidade.
Está nesse caso, um antigo funcionário da autarquia que se sentiu pressionado a abandonar o seu trabalho, para não falar de um outro, hoje já na reforma.
Apesar de ter renunciado ao posto de trabalho, a perseguição continua. É que o dito funcionário tem um terreno no sitio das Fontes Santas, um artigo misto, urbano e rústico, para o qual foi permitida a passagem a vizinhos para encurtar caminho. Pois bem, na ânsia de prejudicar o dito ex-amigo, o presidente da câmara, tentou por todos os meios que a passagem ficasse como caminho publico, embora tal não conste das plantas da autarquia.
Para alcançar os seus objectivos, instigou alguns vizinhos que reuniram meia dúzia de assinaturas reclamando a abertura do caminho publico, um caminho em propriedade privada como se autarquia fosse a dona daquilo.
Não o podendo fazer, o presidente prepara-se agora para declarar o interesse publico municipal, que terá de ser em primeiro lugar aprovado em sessão de câmara e mais tarde em assembleia municipal.
Embora ainda não esteja declarado o interesse publico, o presidente vai tentar uma manobra de intimidação policial, o que pode constituir abuso de poder.
Será motivo suficiente o encurtar em 100 ou 200 metros motivo suficiente para um declaração da natureza que o presidente pretende ou trata-se antes de uma perseguição pessoal e política?
Será que os deputados municipais, até à pouco tempo amigos e camaradas do dito ex-amigo do presidente, vão subscrever a declaração de interesse municipal? Quem assim procede não será igual a qualquer verme rastejante?
E os vizinhos, será que não percebem que amanhã poderão vir a sofrer do mesmo tipo de perseguição, se deixarem de agradar ao presidente?
Isto já faz lembrar a situação da agora ministra que enquanto presidente de câmara levou á ruína um agricultor, em Abrantes. Que merda de política e de políticos temos nós, que usam e abusam do Poder para lixar quem lhes faça frente? Onde mora a justiça? Que miséria de Povo é este que cala, consente todos estes atropelos e não se revolta? É com o vizinho, não é com eles! Deixem-se ficar assim que um dia vão provar do mesmo!

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

RIA FORMOSA: O PODER, O NEPOTISMO E OS AGRADECIMENTOS

Nos últimos dias assistimos a uma manifestação de descontentamento por parte do ministro Cabrita, pelo facto da sua esposa, a ministra do mar não ser reconduzida no cargo no próximo governo.
Para tal manifestação, o Cabrita aproveitou um elogio, nas redes sociais, à esposa que mais não seria do que um agradecimento por algo que a dita senhora tivesse feito.
Hoje vivemos numa sociedade em que ninguém dá seja o que for sem haver por detrás algo. A classe dominante só dá alguma coisa quando pressionada a isso pelas lutas de quem trabalha, ou seja, que tenha por base a contestação ou a pressão das classes trabalhadoras. Se a ministra fez algumas concessões na Ria Formosa, foi por ter percebido que havia uma força enorme, uma grande determinação em conseguir alguns objectivos. Confundir a simpatia, ou a cedência com uma prestação política positiva. é um engano!
A actuação política da ministra do mar e o seu secretário de estado das pescas, foram o sector das pescas, particularmente na Ria Formosa, do pior que podia haver, não se encontrando motivos para tamanho elogio.
Foi com esta ministra e o seu staff que foi lançado o Plano para a Aquicultura em Aguas de Transição, como a Ria Formosa, que em lugar de obrigar a corrigir as fontes de poluição, acaba por as proteger, quando pretende criar uma zona de protecção aos esgotos com mais 2 mil metros de comprimento por quatrocentos de largura, na frente de mar de Olhão, onde será proibida a produção de bivalves; foi com esta ministra e o seu staff que o porto de abrigo foi concessionado a uma empresa privada, fazendo com que apenas uma percentagem mínima seja destinada ao estacionamento de embarcações da pequena pesca artesanal; foi com esta ministra e o seu staff que se preparou para que o lado poente do porto de pesca seja transformado em marina; foi esta ministra e o seu staff que assistimos à prostração de cócoras perante a União Europeia na questão das quotas de captura de sardinha, quando os cruzeiros científicos apontavam para o crescimento acentuado da biomassa de sardinha; foi ainda sob a égide desta ministra e do seu staff que a União Europeia propõe a criação do Mar Europeu que mais não é do que o imenso mar português, para permitir que todas as grandes frotas europeias venham delapidar os nossos recursos naturais.
Há razões para elogiar o trabalho político da ministra e do seu staff? Será pela campanha global de combate aos plásticos nos oceanos? Que mais fez de positivo a ministra e o seu staff?
Sim, Apolinário, há dez anos atrás, ainda presidente da câmara municipal de Faro, na mira de ganhar as eleições autárquicas, mandou depositar no fundo da barra da Armona a tubagem de agua e esgotos, uma obra dita provisória que veio para ficar e que tem contribuído fortemente para o assoreamento daquela barra, que tem como consequência a fraca renovação de aguas na Ria Formosa e obriga os barcos da pesca de cerco a fazer mais doze milhas para chegar ao mar de pesca, com inevitáveis custos e tempo.
E nem sequer nos vamos pronunciar sobre o nepotismo ou os negócios da Transetwork.
Se o ministro Cabrita aproveitou o elogio, que tenha agora a coragem de publicar também a critica.
Tenham dó e não batam mais no ceguinho!

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

OLHÃO: A REVOLUÇÃO DO PINA

Depois de muita discussão infrutífera, a chamada requalificação da baixa de Olhão passou a ser cartaz de publicidade e de campanha eleitoral. Foi e será!
Contando com a sociedade Polis como parceira, foi alterada a configuração da Avenida 5 de Outubro para que os passeios passassem a ser mais largos e a faixa de rodagem dos carros a ser nivelada com os passeios. Supostamente. o alargamento dos passeios destinavam-se a servir os peões que continuam a debater-se com alguns problemas de antes com a ocupação dos espaços públicos.
Para Janeiro prevê-se que comece a funcionara a policia municipal que apesar de ainda não existir já tem alguns elementos no seu quadro de pessoal, que ao contrario do que foi dito comportará mais pessoas do que foi anunciado. Sim, desde um engenheiro a um advogado, o fiscal que já existe e três funcionários administrativos, num total de quinze. Isto se o que consta na terceira alteração ao mapa do pessoal da câmara não engana. Se assim for, pode ser que surjam grandes broncas para aquelas bandas e depois se verá o impacto da dita revolução.
Depois de ter anunciado um primeiro concurso para a requalificação dos jardins e que ficou deserto, é agora anunciado que já se realizou o segundo e que a obra já foi adjudicada ao concorrente ganhador mas aguardando o visto do Tribunal de Contas. Mais um milhão e setecentos e cinquenta mil euros, ainda assim um valor abaixo da ultima estimativa de custos.
Mas vejamos o que nos diz a autarquia sobre o que se vai fazer no Jardim Patrão Joaquim Lopes, e que pode ser lido em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2750-requalificacao-dos-jardins-da-frente-ribeirinha-da-mais-um-passo.
Entre outras coisas, propõe-se a autarquia construir um monumento de evocação ao patrono Patrão Joaquim Lopes, como se já não existisse um tal monumento. Ora dito desta forma, parece que o actual monumento será para destruir, talvez porque na opinião do Pina, o Jardim apresenta sinais do "romantismo do Estado Novo". Ao criar novos estabelecimentos dentro do jardim, certamente que os espaços arbóreos serão afectados. Não, não façam fofocas que nada do Jardim será destruído!
Quanto ao Jardim Pescador Olhanense, em que não há qualquer monumento ao pescador que é a razão de ser da existência de Olhão, também vai sofrer profundas alterações, desde logo porque a venda ambulante vai ser relocalizada. Aos poucos a actividade económica em torno do Mercado vai sendo selecionada. E não é por acaso que diz que se vai construindo uma zona turística por excelência (pode ler-se no texto).
Acontece que, embora ao dispor de toda a população olhanense, a criação da tal zona turística de excelência vai fazer disparar os preços e correr com os olhanenses da frente ribeirinha. De facto, Olhão já Não Tem a Alma do passado, porque se a tivesse estes trastes políticos eram corridos.
O que está verdadeiramente em causa, é que ao recusar contemplar as propostas apresentadas na audição publica, o Pina não está mais do que dar corpo a um projecto de índole pessoal, indiferente àquilo que as gentes de Olhão pretendiam.
Quando é que este gajo é corrido da Câmara Municipal de Olhão?

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

OLHÃO: QUAL A QUALIDADE DAS AGUAS RESIDUAIS?

Há muito que não visitávamos o site da Aguas do Algarve, particularmente no capitulo da monitorização da qualidade do efluente despejado pelas ETAR.
Finalmente publicaram as monitorizações feitas nos anos de 2016, 2017 e 2018, ainda que, na nossa modesta opinião, deixem muito a desejar. As duvidas estão relacionadas com o facto de não se mostrar a quantidade de nutrientes, fosforo e azoto, que são descarregados para a Ria para depois se dizer que a sua presença nas aguas da Ria Formosa se devem às escorrências superficiais da agricultura; do mesmo modo que se diz quantas analises aos coliformes fecais estão dentro dos parâmetros definidos sem que se quantifiquem. Tudo isto é possível verificar em https://www.aguasdoalgarve.pt/node/414/.
Faltam a publicação das analises relativas ao ano corrente, mal se compreendendo que as mesmas não sejam publicadas com a regularidade que a lei determina, mas isto faz parte da política do Estado de esconder do cidadão qualquer informação útil que permita a critica do péssimo funcionamento das instituições. É bom não esquecer que a Aguas do Algarve integra o grupo Aguas de Portugal, uma empresa estatal.
Se as pessoas e os partidos ditos de defesa do ambiente se preocupassem mais com estas questões do que saber quem joga a ponta de cigarro para o chão, porque a má qualidade dos efluentes das aguas residuais põe em causa o eco sistema da Ria Formosa, embora a fabulosa Universidade do Algarve e os seus prestimosos cientistas estejam silenciados sobre os crimes cometidos pelas entidades publicas. Talvez porque se dissessem a verdade, não receberiam os fundos públicos para uma investigação séria e que servisse os interesses da população que vive da Ria.
Ainda há muita gente sem espinha dorsal que rasteja perante o poder político, mas é o Povo que temos!
Certo é que a vida na Ria Formosa, e as suas actividades económicas tradicionais, se degradam cada vez mais, com as pessoas a assobiarem para o lado porque não lhes bate directamente à porta. Até quando?
  

terça-feira, 15 de outubro de 2019

OLHÃO: NOVOS CONTRATOS ESQUISITOS

Da política de contratação da câmara municipal de Olhão já é de esperar tudo. Aliás na entrevista que recentemente concedeu a um órgão de comunicação social regional, o presidente da autarquia entendia mesmo que os concursos deviam ser substituídos pelos ajustes directos, uma forma bem mais escura do que em sido o regabofe das contratações.
Dos recentes contratos, procurámos no Portal do Ministério da Justiça o acto de constituição da empresa Algarbrinde que tem, de acordo com que o que está no contrato, como numero fiscal o 220200335, mas não tem qualquer registo. O objecto do contrato é mais uma compra de brindes, no montante de 10.000,00 euros mais IVA. Não há duvida que esta autarquia oferece muitos brindes, mas também premeia e bem os seus amigalhaços! Ver em http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=5934949.
Um outro que nos chamou a atenção, é da contratação de uma empresa de consultoria especializada em redes de baixa tensão e iluminação publica (será?) para elaborar o estudo para avaliar o impacto financeiro da não renovação do contrato de concessão com a EDP Distribuição. Ver em http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=5920966.
Pelo que temos visto, duvidamos que haja alguma empresa capaz de competir com a EDP, de qualquer das formas, ela deveria ser confrontada com a possibilidade com vista, não ao fim da concessão, mas sim a uma renovação com preços mais vantajosos para o município, até porque a grande maioria dos consumidores continua a estar na EDP e esta paga as taxas de ocupação do espaço publico.
Quanto à iluminação publica, lembramos ao presidente que tem como alternativa, o recurso a candeeiros com placas fotovoltaicas que requeriam mais investimento mas menos custos de consumo.
Não nos parece que este estudo seja para levar a serio, mais parecendo querer dar a ganhar dinheiro a terceiros à pala de um estudo que custa só 15.000,00 euros mais IVA.
Também como já vai sendo habitual, a contratação avulsa de funcionários, serve para garantir trabalho a amigos, camaradas, aos portadores de cartão do partido, mantendo a obediência total ao "chefe" do bando. Assim, procedeu-se à contratação de mais um técnico para o Grupo de Acção Local Pesca do Sotavento do Algarve (GAL), pelo valor de 9.744,60 isento de IVA para um período de um ano. Ver em http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/740112.
Tudo limpinho como dizia um conhecido treinador de futebol!

domingo, 13 de outubro de 2019

OLHÃO: PESCA DA SARDINHA VITIMA DE INTERESSES INTERNACIONAIS

Nos últimos anos temos vindo a assistir à fixação de quotas de captura da sardinha, que põem em risco a pesca de cerco. Concordaríamos com a políticas de quotas se ela não escondesse interesses alheios, poderosos interesses!
A pesca de cerco em Portugal tinha um rotulo ecológico, precisamente porque as artes utilizadas permitiam a libertação dos juvenis caso fossem apanhados. De um momento para o outro, as autoridades europeias, entenderam criar uma nova designação, a sardinha Ibérica. A área de pesca da chamada sardinha Ibérica vai de Málaga, em Espanha, até ao norte do pais apanhando uma parte do mar Cantábrico. 
Em toda a restante costa espanhola, a sardinha, por ter uma outra designação, pode ser capturada sem estar sujeita a estas restrições.
Em tempos que já lá vão, o IPMA, a entidade que faz as monitorizações, publicava os respetivos relatórios, sendo que estes mostravam que no sul de Espanha havia sardinha juvenil em abundancia, e que há medida que se contornava a costa portuguesa, o tamanho ia crescendo.
Não era na costa portuguesa que havia problema com a captura de juvenis, mas foi a pesca nesta costa a que mais sofreu com as ditas quotas.
Em Julho deste ano, conforme se pode ler em https://expresso.pt/sociedade/2019-07-15-Associacao-garante-que-stock-de-sardinha-esta-em-franca-recuperacao, o estado do stock de sardinha permitia passar das nove mil toneladas para as dezanove mil, quase o dobro do que fora fixado. Mas eis que o Director Geral das Pescas da União Europeia, mais um lacaio ao serviço de outros interesses, entendeu que se devia proceder a mais uma redução do esforço de pesca.
Os dados obtidos na monitorização efectuada este ano, segundo as associações do sector mostravam uma evolução muito favorável e por isso apontavam para o crescimento da quota, como se pode ver em https://www.tsf.pt/portugal/economia/organizacoes-da-pesca-da-sardinha-de-portugal-e-espanha-querem-aumentar-captura-11204306.html.
Na semana que agora findou, alguns pescadores de Olhão, tiveram o ensejo de filmar a quantidade de sardinha que viam á volta dos seus barcos, e lamentamos não termos um registo vídeo para o mostrar aos nossos leitores. Dizem eles que nunca viram tanta sardinha, a dias de acabar o prazo para a pesca.
É evidente que grandes potencias de pesca estrangeira, que operam noutros mares sem quaisquer restrições veem nesta medida, o aumento da procura por parte da industria nacional, que assim se vê obrigada a importar sardinha de Marrocos, ou de França.
Será que as preocupações com o estado do stock de sardinha tem a ver com a escassez ou antes trata-se de mais uma manobra para obrigar o nosso País a importar peixe, sabendo que somos dos maiores consumidores europeus e mundiais de peixe? E a nossa frota de pesca como é que fica?
Às zero horas de sábado acabou a pesca da sardinha este ano por imposição da UE. Quando temos um  português a condenar a actividade no nosso País, que podemos esperar?

sábado, 12 de outubro de 2019

OLHÃO: A ENTREVISTA DE ANTONIO PINA!

O presidente da câmara municipal de Olhão concedeu uma entrevista à Radio Gilão e esmolando por mais uma oportunidade para continuar a sua campanha publicitária, tal como se pode ver em https://www.facebook.com/radiogilao/videos/439933366644990/.
Naquela entrevista, António Pina volta a contradizer-se, o que já se tornou um habito. No inicio do ano dizia estar preparado para receber todas as competências a transferir pelo Estado, como se pode ler em https://jornaldoalgarve.pt/olhao-camara-quer-assumir-este-ano-todas-as-competencias-a-transferir-pelo-estado/, mas agora diz que devem ficar onde estão, porque as autarquias não têm capacidade para gerir algumas delas como são os casos da saúde, da educação, da justiça, entre outras.
O Pina aponta para as baterias para a Regionalização, o que é normal, dado que se trata do assalto ao pote com a criação de mais e novos tachos e panelas, embora diga o contrario. A Comissão Independente para a Descentralização, propõe a criação de Juntas Regionais, localizadas nas CCDR e de Assembleias Regionais. Uma das competências a atribuir a estas novas instituições é a de gerir os fundos europeus estruturais e de investimento, um pote bastante apetecível para os boys do PS e PSD. Para alem dos tachos, há uns dinheirinhos para distribuir pelos camaradas e amigos e depois digam que o pote não presta.
Fala dos municípios rurais, não querendo perceber que para construir hotéis no interior não é preciso que sejam criadas novas instituições, bastando para isso que o Plano Regional de Ordenamento do Território o permita. Está com muita pena dos concelhos interiores mal olhando para o dele!
Porque foi uma aposta sua, a promoção do Folar de Olhão, que de Olhão apenas tem o nome, já que ele é totalmente preparado em Quelfes, não lhe merecendo qualquer elogio o Folar de Pechão, também ele do concelho.
No campo do turismo, o Pina mais uma vez deixa escapar as suas verdadeiras intenções, quando diz que a Fuzeta precisa de um hotel, e lá se vai o Parque de Campismo.
Mas também aponta para a construção de dois novos hotéis na cidade, em terrenos que são da autarquia, um no extremo nascente e outro no poente. Se tivermos em conta os terrenos camarários existentes nestes dois pontos, fácil será perceber que a nascente tem as antigas instalações da Bela Olhão, o seu grande objectivo quando a comprou para fazer especulação imobiliária e o de poente na Horta da Câmara.
Aliás, aquilo que ele tem preparado para a Zona Histórica, ao abrigo do ORU, não é mais do que transformar a autarquia numa nova imobiliária, confiscando os imóveis degradados para os vender posteriormente. Isso é que está implícito nas suas declarações!
Respondendo a algumas criticas, nomeadamente no que concerne aos espaços verdes (jardins) o homem incha para dizer que ao fim de seis anos de mandato fez um jardim com 5.000 metros quadrados mas não diz que o Plano Director Municipal impõe a cedência de áreas para espaços verdes e que a câmara transforma em áreas de cedência a pagar à autarquia. Ou seja. os espaços verdes foram pagos pelos promotores e a autarquia não os fez, porque no fundo não os quer.
Faria melhor figura se ficasse calado, mas sabe que ainda tem muita gente que não sabe da missa uma pequena parte. Acordem!

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

OLHÃO: COMO SE DESTROEM ACTIVIDADES ECONOMICAS TRADICIONAIS

 Não é de agora que vimos lançando alertas sobre o que se passa com a Ria Formosa e que a pretexto da poluição se prepara a destruição de actividades económicas tradicionais.
Como se pode ver na imagem de cima, e para que alguns anti-críticos não venham dizer que são meras insinuações, de um extracto do documento do Plano para a Aquicultura em Aguas de Transição,  o principal constrangimento é a falta de tratamento adequado de esgotos. Está escrito no Quadro 52.

Partindo desse pressuposto, a DGRM em estreita colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente, integra a proposta desta ultima pela qual são criadas zonas de protecção, não aos viveiros de ameijoa mas sim às fontes de contaminação, como se pode constatar pelas imagens.
Significa isto que a APA em lugar de combater as causas, combate o efeito. Não é a poluição que incomoda mas sim a produção de bivalves, então há que criar uma zona com mais de dois mil metros de comprimento por quatrocentos de largura onde não podem ser produzidos ou apanhados bivalves.
Quando foi determinado que se procedesse à monitorização das possíveis fontes de poluição, em 2014, era suposto que as mesmas se destinassem a corrigir e eliminar as fontes de poluição. Mas tal não acontece e por isso os esgotos directos e sem tratamento vão continuar,como é o caso das descargas da caca no T em Olhão:
Para elaborar este Anexo, a APA fundamenta-o com um livro encomendado, chamado de Forward, concebido pela Polis Litoral da Ria Formosa e com a colaboração de algumas associações socioprofissionais do sector.
Acontece que tal livro está cheio de erros e omissões que ninguém quer reconhecer por ser conveniente ao Poder político. Aliás, também o Parque Natural da Ria Formosa que participou nesta tramoia, e que deveria obrigar a Câmara Municipal de Olhão a acabar com os esgotos directos, dá a cobertura a mais este crime contra os produtores de bivalves.
Mas as zonas de protecção não se resumem à protecção dos esgotos mas também da náutica de recreio, portos e estaleiros, como se houvessem viveiros nessa zona. Protege-se tudo menos o sector produtivo, uma actividade económica tradicional da Ria Formosa.
Sabe-se também que serão cruzados os dados da DGRM, inquéritos à produção, da APA, taxa de recurso hídricos e ainda do Parque, as licenças, o que vai determinar o desaparecimento de N viveiros cabendo por isso aos viveiristas organizarem-se para dar luta a mais esta ameaça.
Por hoje ficamos-nos por aqui porque ainda há muito para dizer e não é nada bom embora as pessoas não estejam preparadas para perceber o que se trama nas suas costas.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

OLHÃO: A CÂMARA E A HABITAÇÃO

É um assunto que se comenta à mesa dos cafés para o qual não há uma resposta por parte das entidades publicas, pelo contrario, da mesma forma que não há qualquer movimentação ou organização para combater a crise na habitação.
A propriedade não é um bem absoluto, tendo uma função social que cabe ao Poder político regular por forma a acautelar um direito constitucional e proteger o cidadão que necessita de uma casa.
Bem se pode desculpar, o governo, com a Lei Cristas mas a verdade é que as leis fazem-se e desfazem-se pelos actores, e que actores que eles são, políticos.
Com um salário mínimo de 600,00 euros é impossível pagar uma renda de igual valor, mas é aquilo que constatamos no dia-a-dia. em Olhão e no resto do País. Só que aqui, os próprios serviços sociais da autarquia não encontrando outra resposta sugerem como alternativa a quem precise de uma casa para dar guarida à família, o aluguer de uma ao preço citado!
Nos últimos anos, particularmente depois da eleição de António Pina para presidente da câmara, e com toda a publicidade e promoção da cidade, e a incontida ganancia de senhorios, as rendas de casa não param de subir, tornando-se incomportáveis.
A preocupação da autarquia tem sido privilegiar a construção de casas para segunda habitação, promovendo a especulação imobiliária, esquecendo por completo a necessidade da construção de primeira habitação. Não faz nem deixa fazer, a não ser que daí resulte o enriquecimento de alguma amigo ou camarada.
Os olhanenses são enxotados para os guetos da periferia, acumulando-se em casas de família, sem que vislumbrem um futuro decente para os seus sucessores. Daqui a pouco, os olhanenses, vão viver como refugiados ou emigrantes de países asiáticos, apenas faltando pagar salários ainda mais baixos do que os de miséria que já recebem.
Não se vê no Costa qualquer intenção de fazer crescer os salários para níveis mais elevados, nem se vê uma política de solos que permita a construção de casas de primeira habitação e de rendas acessíveis, sendo esta ultima, uma responsabilidade das autarquias.
Se António Pina se preocupasse mais com os residentes do que com os visitantes, desenvolveria outro tipo de políticas, procurando dar respostas às necessidades dos olhanenses, mas mais guloso pelo dinheiro do que macaco por bananas, prefere a construção de apartamentos de luxo, onde a grande maioria da população não pode entrar.
Continuem a bater-lhe palmas e não se juntem, não se organizem para questionar a autarquia e depois verão o que o futuro lhes reserva!

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

OLHÃO: AMBIOLHÃO EM MAIS UM CONTRATO DUVIDOSO!

A empresa municipal Ambiolhão celebrou mais um contrato, por consulta prévia, para a elaboração do projecto de especialidades de construção de rede de aguas residuais e pluviais, no montante de 21.250,00 euros, acrescidos de IVA, como se pode ver em http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/737662.
Já o dissemos e mantemos que o procedimento de consulta prévia obriga ao convite de pelo menos três entidades, o que mais uma vez não aconteceu, o que também não é admiração alguma, tal o clima de impunidade com que os actores políticos vivem neste sistema. Diga-se em abono da verdade que não são as empresas e empresários quem tem de se preocupar com estes procedimentos, mas sim as entidades que promovem as consultas.
Maia a empresa convidada já tinha um contrato, também ele por consulta prévia, em que apenas foram convidadas duas entidades, a que celebrou o contrato e uma outra, que disputam entre si os contratos para segurança em obras.
Por outro lado, o contrato não diz para que zona ou sitio se destina o objecto do projecto, que tanto pode ser para uma rua ou para uma urbanização de algum amigo do regime de Olhão. Isto de fazerem contratos sem indicarem a localização onde se pretende fazer obras, tem muito que se lhe diga.
Não admira pois, os níveis de abstenção verificados nas ultimas eleições e do sentido de voto em forças políticas de caracter populista. Os indícios de corrupção ou de crimes que lhe estão conexos na contratação publica. no urbanismo, o nepotismo, e a constante degradação das condições de vida das pessoas, que não veem na alternância de poder sinais de qualquer mudança, o descrédito nestes políticos e políticas, são o caldo,  o fermento para o distanciamento de um dever cívico como é o de votar.
E isto é do maior interesse para a classe política dominante porque basta os seus votos para se eternizarem no poder. Acontece é que estão a abrir a porta para todo o tipo de populismos, particularmente os de direita.
Tudo isto representa um retrocesso. Cuidado com o que aí vem! 

terça-feira, 8 de outubro de 2019

OLHÃO: E O GRANDE VENCEDOR É A ABSTENÇÃO!

Com algum atraso mas que mesmo assim merece algum reparo, é o balanço das eleições legislativas em que o grande vencedor é a ABSTENÇÃO.
Para que as pessoas passassem a ter direto a votar morreu muita gente, facto que seria suficiente para que aqueles que reclamam uma vida melhor se deslocassem às assembleias de voto e cumprissem o seu dever cívico. Não o fizeram por alguma razão, o que não os desculpabiliza.
A elevada abstenção é um grito de descontentamento de uma parte significativa da população com a partidocracia instalada e a forma de funcionamento de todo o sistema. As pessoas não acreditam nas instituições, não acreditam nestes políticos, não acreditam na justiça, veem a saúde cada vez mais destruída, as reformas de miséria, salários de miséria, no fundo a degradação das condições de vida do Povo explorado e trabalhador. 
Á chantagem do partido no governo em torno da estabilidade política, com os partidos à sua direita incapazes de se redimir das políticas de empobrecimento do Povo, ao apoio de partidos ditos de esquerda, que aprovaram orçamentos sem se assegurarem do cumprimento dos mesmos, e com o presidente da republica a falar nas dificuldades que se adivinham para a próxima legislatura, quem votou fê-lo de forma condicionada.
Por um lado o descrédito e por outro o medo da mudança ditaram os resultados que agora se verificam.
A chantagem vai continuar com o Costa a pretender que os partidos da geringonça mantenham o seu apoio na forma de abstenção, abdicando dos seus programas para satisfazer os do partido da governança, ou seja prosseguir as políticas dos últimos quatro anos.
Atribuir ao governo de Passos Coelho a responsabilidade dos cortes quando este governo fez a mesma coisa de forma diferente, procedendo a cativações que inviabilizaram o investimento em sectores tão vitais como a saúde ou em infraestruturas, aumentando a carga fiscal na forma de impostos indirectos com os quais penalizou os que menos recursos têm, tudo ajudou à festa.
Pela nossa parte, nem que fiquemos sozinhos a falar para o deserto, continuaremos a defender o que sempre defendemos, um trabalho com direitos, uma Serviço Nacional de Saúde em condições, um salário mínimo mais elevado, reforma mínima equivalente ao Salário Mínimo Nacional.
Outras terão outras opções, procurando fazer dos trabalhadores, escravos sem direitos.
A luta continua!

sábado, 5 de outubro de 2019

OLHÃO: TABLETES É O QUE ESTÁ A DAR!

Há uns meses atrás, o presidente da Câmara Municipal de Olhão, depois de um concurso publico, anunciava uma parceria com a MEO para o fornecimento de 1440 tabletes, no valor de pouco mais de 220.000 euros (ver em http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=5670492), para o projecto Bom Sucesso.
Algo deve ter corrido mal, cálculos mal feitos ou por mau feitio, de tal forma que já depois do ano escolar ter começado, surge agora um novo contrato por ajuste directo para fornecimento de mais 170 tabletes no valor de 28.000 euros, como se pode ver em http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=5899710.
Pensamos nós que no inicio do ano escolar, a autarquia que tem a gestão do parque escolar, soubesse o numero de alunos e professores que iriam receber o tablete prometido por forma a inclui-los no concurso publico. Uma vez que foram adquiridos mais 170 tabletes quer dizer que alguém não os tem e está prejudicado em relação aos demais que os receberam.
Não devemos esquecer que no órgão Câmara estão três vereadores que foram professores e dois deles com cargos de direcção nas escolas e que têm a obrigação de saber como calcular o numero de alunos e professores que seriam abrangidos pelo projecto Caíque Bom Sucesso, ou será que eram mais burros que os alunos?
Como vão ser distribuídos os novos tabletes? Será que o presidente vai mais uma vez às escolas exibir-se para a fotografia na entrega? Será que vai deixar para o Natal a distribuição?
Uma coisa é certa, tabletes é o que está a dar nesta Câmara Municipal de Olhão! Bons negócios.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

ALGARVE: PORQUE VOTO!

Hoje é o ultimo dia de campanha eleitoral e sobre ela devo tecer algumas opiniões, sabendo de antemão que não agradará à maioria dos nossos leitores mas que nem por isso devem ser omitidas.
Em 2008, assistimos à eclosão de uma crise financeira internacional que afectou seriamente o nosso País, de tal modo que houve uma intervenção do FMI e obrigou a um resgate e às suas consequências, os conhecidos cortes, porque o País estava a viver acima das suas posses.
Quando se diz que o País estava a viver acima das suas posses é porque as importações eram, e são ainda, muito superiores às exportações, desequilibrando as contas.
Este défice, que é estrutural, resulta da liquidação do sector produtivo com particular incidência na agricultura, nas pescas, industria ou extracção mineira. Grosso modo, a situação mantém-se e o défice estrutural também, não estando o País preparado para uma nova conjuntura internacional desfavorável.
Como é do conhecimento geral, está em curso uma guerra comercial entre as duas grandes super potências EUA e China que vão provocar uma recessão à escala global, trazendo à tona de agua outra vez a questão das dividas publicas e soberanas. No entanto os partidos do arco da governação, conseguem passar uma campanha eleitoral sem tocar no assunto, quando há a forte possibilidade de no curto prazo sermos confrontados com novo resgate e os habituais cortes em salários, reformas e outras medidas que prejudicam, e muito, os trabalhadores deste País.
Entretanto, sabe-se que são dezenas de milhares de milhões que estão depositados em off-shores, seguros de que haja o que houver não serão confiscados, todos eles de patrões, que os trabalhadores não têm condições para isso, mas que são os únicos que são chamados a pagar as crises.
Aquilo que se prepara, e para isso serve perfeitamente a alteração da legislação laboral oportunamente aprovada pelo governo Costa como o apoio dos partidos de alternância de Poder, são despedimentos em massa, redução de salários e reformas, cortes nos apoios sociais e aumento de impostos.
A campanha eleitoral tem-se desenrolado como se só houvessem dois partidos, a disputarem entre si qual deles vai ter a maioria e a governação, mas completamente indiferentes ao futuro do Povo trabalhador. Nenhum deles merece o meu voto. Votar como se pretende será no mínimo escolher a raposa que vai atacar o galinheiro!
Nenhum deles fala no combate à corrupção, na saúde, nas reformas ou no aumento do salário mínimo, refugiando-se no tratado orçamental e outras misérias que a CEE nos impõe. Por mais que digam que a UE mandou dinheiro para este País, seria necessário quem o recebeu e como o gastou mas nenhuma entidade que se preze está virada para isso. O clientelismo e o voto foram o objecto para a atribuição dos fundos, cujo beneficio não chegou às populações.
O Mar Europeu, não é outro que não o nosso mar que assim passa a ser do domínio das grandes potências pesqueiras, que nos roubam o peixe e deixam os nossos pescadores na miséria.
Na agricultura promovem-se as culturas super-intensivas de produtos para a exportação, mas não se produz para a satisfação das necessidades da população e que acabam por ser importados.
Muitas mais razões haveriam, mas bastam-me essas para votar no PCTP/MRPP, o único partido que levanta estas questões.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

OLHÃO: VIVA A CHIQUE-ESPERTICE!

A Câmara Municipal de Olhão na pessoa do seu presidente, continua na sua senda de chique espertice pensando que come tudo e todos por parvos, porque sabe que a maioria das pessoas não liga patavina às patifarias dos autarcas.
Vai sendo habitual o recurso a contratos mais que duvidosos, alguns com contornos em que não se distingue a autarquia do parido que dá suporte à maioria que o sustenta.
Assim a Câmara Municipal de Olhão contratou mais um serviço de publicidade no montante de 19.000,00 euros, acrescidos de IVA, para a impressão em lona e afixação em locais apropriados. A empresa contratada, "apresentou" a proposta em 6 de Setembro e o contrato mantém-se em vigor até ao final do ano, se antes não tiver esgotado o valor.
A contratação deste tipo de serviços serve como mel na sopa para a campanha eleitoral já que não se vendo publicidade em nome da autarquia, é com alguma espectativa que encaramos a hipótese de ela vir a ser utilizada para a campanha partidária.
Se nos lembrarmos do que aconteceu em 2017, em que um cartaz do presidente António Pina foi transformado em cartaz do partido socialista, sendo tapada a referencia ao Pina por um autocolante socialista, cartaz instalado junto ao cruzamento das Quatro Estradas, tudo leva a crer que o estratagema pode ser do mesmo tipo.
Afinal que outra necessidade de gastar este dinheiro em publicidade até ao final do ano se não o da participação na campanha eleitoral.
Até quando os munícipes aceitam ser espoliados com o aumento de taxas e impostos municipais para cobrir estas vaidades alheias? 

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

OLHÃO: A ONDA ROSA E A CAMPANHA ELEITORAL

O falso partido socialista, como é do conhecimento publico, trocou a sua cor de origem, o vermelho pela rosa, usando-a sempre que pode e por vezes de forma tão oportunista como aquela que é visível no site da câmara Municipal de Olhão, em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2742-municipio-de-olhao-associa-se-a-5-edicao-do-outubro-rosa.
Obviamente que também nós entramos na Onda Rosa, uma boa iniciativa da Liga Portuguesa contra o Cancro e da Associação Oncológica do Algarve. Esta iniciativa tem data marcada com inicio para 15 de Outubro e termina a 30 do mesmo mês.
Cavalgando a onda, a Câmara Municipal de Olhão, de forma absolutamente oportunista, entendeu mergulhar no pântano da campanha eleitoral socialista, antecipando o inicio da campanha para já, mandando afixar um laço rosa no edifício da autarquia e obrigando os funcionários do balcão único, onde são atendidos todos os munícipes a também eles usarem um laço rosa.
É evidente que a autarquia está no seu direito de apoiar a iniciativa, mas o que está a fazer é a aproveitar a cor em beneficio indirecto da campanha do partido no Poder autárquico. Não podendo utilizar símbolos do partido, a campanha Onda Rosa, cai como mel na sopa para toda a espécie de oportunistas sem escrúpulos, que nunca revelaram a mais pequena preocupação com a luta contra o cancro, para vir agora, em pleno período de campanha eleitoral, de forma encapotada, usar a mesma cor com que se identifica o partido, também ele um bando de oportunistas. Porque não esperou mais uns dias, deixando passar o acto eleitoral que se realiza muito antes do inicio da campanha Onda Rosa.
De acordo com a Lei Eleitoral para a Assembleia da Republica, ficam-nos duvidas quanto à legalidade da acção que bem poderá violar o principio da neutralidade e imparcialidade, até por não se fazer qualquer referencia aos demais partidos com assento nos órgãos autárquicos.
Tudo serve para a canalha se mostrar. Enfim é a ditadura dos falsos socialistas.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

OLHÃO: ESTACIONAMENTO ILEGAL?

Em data que já não posso precisar desloquei-me ao Parque de Estacionamento situado frente ao Hotel e constatei que havia um parquímetro fora da área concessionada à Verbos do Cais, a empresa concessionaria do Porto de Recreio de Olhão. tendo tirado um talão que mais tarde viria a ser utilizado para apresentar queixa junto dos serviços do Ministério Publico, por ser susceptivel de configurar os crimes  de participação económica em negocio e de concussão.
Depois da investigação levada a cabo pela Policia Judiciaria, que concluiu que o estava em pleno funcionamento o Parque de Estacionamento 1 enquanto que o Parque de Estacionamento 2 se encontrava concessionado à Verbos do Cais, conforme consta do despacho de arquivamento do qual apresentamos apenas a parte final.
A própria Docapesca confirma que o Parque de Estacionamento 1 estava sob gestão da Câmara Municipal de Olhão. Simplesmente nenhuma entidade, Câmara, Verbos do Cais, PSP ou PM faziam a fiscalização, e apesar da alteração da sinalização vertical no decorrer deste ano com vista a informar que se tratava de uma zona de parqueamento livre.
Termina o despacho recomendando que seja retirado o Parquímetro em causa.
A verdade é que eu tirei um talão e muitos foram os condutores que ali estacionaram e pagaram, embora as entidades visadas e particularmente a Verbos do Cais como beneficiária o neguem. e seja reconhecido que estava em pleno funcionamento.
Estando fora da área concessionada, a Verbos do Cais não poderia ter ali qualquer parquímetro e por mais que diga que não fiscalizava, bastava-lhe recolher as moedas depositadas nas maquinas.
Claro que o Ministério Publico, quando se trata de entidades publicas e de certas figuras com algum estatuto social, vacila. É muito mais simples quando se trata de um pilha galinhas, alguém vai roubar um lata de conservas para comer. Quanto aos poderosos há que ter calma.
Deve dizer-se que o principal acionista da Verbos do Cais, é o cônsul alemão para a zona a sul do Tejo., percebendo-se a postura do MP, que até pode ser, do ponto de vista jurídico correcto, mas que para o cidadão anónimo torna-se incompreensível como podem uns usar e abusar da posição que ocupam na sociedade para beneficio próprio e o mesmo cidadão ser obrigado a cumprir com as leis deste País.
Justiça para pobres, mordomias para os poderosos!