quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

RIA FORMOSA: CRIME REPETIDO

As entidades oficiais já há muito que nos brindaram com uma sequência de crimes que põem em causa a sustentabilidade das actividades económicas tradicionais da Ria Formosa, encontrando em gente que apenas vive na mira do lucro e sem qualquer pudor em respeitar o futuro das novas gerações.
Na Ria Formosa apareceram uns novos produtores de ostras com o actual vice-presidente da câmara e o seu camarada à cabeça numa lista onde consta também o ex-director regional das pescas e que sabe da poda. Aparentemente tudo estaria bem se por detrás da sua actuação não estivessem a comprometer o futuro da Ria Formosa e da própria produção de ostras.
A historia conta-se assim: na Bacia de Arcachon, França, encontra-se o maior centro produtor de ostras, mas que devido à poluição e a patologias a ela associadas tem visto as ostras juvenis serem dizimadas por vírus, com percas de produção que oscilam entre os 80% e 100% (perda total). Por isso procuram novas zonas de produção, onde possam continuar os seus lucros sem se preocuparem em combater a origem da doença e a sua transmissão.
Em toda a costa portuguesa e particularmente na Ria Formosa os produtores franceses encontraram comparsas que logo se prestaram a tal frete, fornecendo a ostras juvenis e comprometendo-se a ficar com toda a produção. Obviamente que os produtores portugueses se jogaram de cabeça face ao lucro imediato não cuidando de saber das consequencias.
Assim passámos a importar ostras mas também, e ninguém quer falar nisso, os vírus, à semelhança do que aconteceu com  o Perkinsus Atlanticus, que encontram na poluição da Ria Formosa o ambiente adequado à sua proliferação, repetindo-se, não erros mas sim os crimes do passado.
O ICNB que proíbe a introdução de espécies exóticas na Ria Formosa encobre este atentado, não por acaso uma vez que o objectivo principal é acabar com as actividades económicas tradicionais da Ria como forma de afastar aquilo que para eles são os feios, porcos e maus, para direccionar a Ria Formosa exclusivamente para o uso balnear, o que é bem patente na elaboração dos planos de ordenamento.
Esquece esta cambada que o valor económico da Ria é de cerca de 150 milhões/ano enquanto o uso balnear de 300.000 pessoas a 100 euros/dia não excederá os 30 milhões, o que nos dá uma noção dos crimes contra a economia local e regional.
Mas que dizer de instituições como o IPIMAR que encobrem este crime em lugar de defender a produção da bem melhor ostra portuguesa? Todos sabemos que a ostra portuguesa é bem mais frágil do que a "giga" japonesa já tratada geneticamente e por isso mais resistente à poluição. Ou seja o IPIMAR dá cobertura, branqueia a poluição na Ria para fazer fretes à comandita politica que tem desgraçado este País.
Bom, mas as ostras juvenis ou não, são importadas e por isso deveriam ser sujeitas ao controlo fito-sanitário da autoridade veterinária que também finge ignorar o assunto, sendo certo que existem regulamentos próprios, só que não são cumpridos.
Os produtores de bivalves devem de perceber que aquilo que está a ser feito é um crime que no futuro vai pôr em causa a sustentabilidade da sua actividade, mais valendo ganhar agora pouco do que nenhum amanhã. Que futuro terão os seus filhos e netos?
Por tudo isso, devem revoltar-se.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

OLHÃO: A FALSA DEMOCRACIA SOCIALISTA

Que nos bastidores do partido dito socialista de Olhão não havia democracia já nós sabíamos, bastando para isso analisar a forma como é feita a gestão camarária. Um partido onde impera o caciquismo que tem os seus expoentes máximos em Francisco Leal e António Pina (pai) não é de espantar que os seus mais proximos sintam a tentação de proceder de igual forma.
Vem isto a propósito do pedido de demissão apresentado pela presidente da Assembleia de Freguesia da Fuzeta que acusa o presidente da Junta de falta de democracia e não só.
Mais uma vez se levantam as vozes contra as contas mal explicadas e que já vem muito de trás, recuando mesmo ao tempo em que o cacique-mor Francisco Leal era o presidente de Junta. E como às boas contas estes socialistas são avessos não admira pois que haja esterco.
O presidente da Junta da Fuzeta é ainda acusado de agravar as taxas de ocupação do espaço publico utilizado pelos pescadores não tendo a mesma atitude em relação às praticadas no Parque de Campismo. A Fuzeta sempre foi e continuará a ser um centro piscatório, com tradição, realidade que os novos políticos tentam mudar, não para melhor, degradando as condições de vida dos pescadores, começando por asfixiá-los economicamente como forma de os obrigar a mudar de actividade.
A concelhia socialista presidida por António Miguel Pina (filho de peixe sabe nadar) mantém-se mudo e finge ignorar a situação. Afinal a presidente da Assembleia de Freguesia até é independente e por isso não incomoda as hostes socialistas, a não ser que resolva pôr a boca no trombone e despejar tudo o que sabe.
Mas será que António Miguel Pina sabe mesmo abanhar ou ainda é amparado pelo pai que certamente não  o deixará morrer afogado no mar turbulento em que se encontra o partido socialista de Olhão?
Tudo isto numa altura em que as individualidades socialistas que conduziram a ACASO a uma situação de falência viram o Tribunal indeferir a sua pretensão condenatoria de alguém que os acusava de funcionarem como um Polvo, perseguindo funcionários e abusando do poder.
Parece que, apesar de tardiamente, a Justiça reconhecer que estes socialistas olhanenses são de facto execráveis, funcionando como uma organização tentacular que se apodera de tudo que mexa politicamente, criando dependências como os apoios sociais para garantir que nas urnas não sofram uma derrota pesada, capaz de acabar com um dos últimos bastiões rosa.
Entretanto os partidos ditos da oposição nada dizem e muito menos tomam posição quando é certo que quem está no Poder tudo tem feito para cair, mas que na falta de alternativas, a dita oposição nada faz para empurrá-los do poleiro para fora.
A população do concelho é que já não aguenta mais e daqui apoiamos claramente o gesto da presidente da Assembleia de Freguesia que no fundo representa um gesto de revolta contra o funcionamento de instituições que deveriam estar ao serviço da população que os elegeu.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

OLHÃO: A QUEDA DO DITADOR

O presidente da Câmara de Olhão, Francisco Leal, a completar um ciclo de três mandatos, fez de “guia” durante o passeio matinal à beira da ria Formosa, no mercado de peixe. Uma vendedeira, sua conhecida, atirou-lhe: “Não gosto de ti, já gostei”. O autarca fez que não ouviu e sempre que Seguro se perdia numa conversa mais prolongada, ou politicamente não desejável, acenava: “Vamos, vamos…”. Num breve comentário ao PÚBLICO, justificou: “Se não lhe digo nada, nunca mais descola”
O texto acima foi retirado de http://www.publico.pt/politica/noticia/seguro-sobre-costa-lisboa-tem-um-bom-presidente-1582169#/0 .
Comentário do Olhão Livre:
Há uns anos a esta parte era impensável que alguém se atrevesse a contestar a forma como Francisco Leal gere os destinos da autarquia, que mantinha fechada a cadeado e dirigida com pulso de ferro, não fossem os bisbilhoteiros encontrar mais indícios do que aqueles que já vieram a lume sobre crimes conexos aos de corrupção, abuso de poder e ambientais.
O jornal Publico não é uma agência do Olhão Livre nem este tem qualquer influencia dentro do jornal, sendo por isso de registar a atitude descomplexada de informar com isenção o publico em geral.
É que um Povo informado não permite exercícios de poder como tem acontecido em Olhão e é significativo que o ainda presidente da Câmara pretendesse manter na ignorância o seu chefe, desviando-o do contacto com o Povo, porque sabe bem os crimes que tem cometido.
Olhão precisa de uma mudança profunda. Enquanto o partido no Poder tudo faz para merecer o descrédito dos eleitores, a oposição nada faz para capitalizar o descontentamento popular e provocar uma mudança de politicas.
O principal partido da oposição, o PSD, governado na sombra por Alberto Almeida, tem servido todos estes anos de muleta do Poder, como jogador suplente, aprovando tudo quanto o partido no poder queira. Alberto Almeida soube aproveitar bem a sua passagem como autarca, aproveitando-se o máximo que pode, porque neste País, a Lei só funciona contra os pequenos e desprotegidos.
O Povo, esse, está farto desta cambada de parasitas que lhe rouba o sangue e suor para gastos supérfluos, vazio de ideias, e usando e abusando da impunidade.
Os tiques de ditador de Francisco Leal e do seu acólito António Pina estão a desvanecer-se perante o sentimento de indignação e revolta do Povo. O fim está próximo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 27 de janeiro de 2013

OLHÃO: CRISTAS???

A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território foi ao Parlamento anunciar aquilo que há muito vínhamos dizendo: a privatização do grupo Águas de Portugal.
Argumentava a Ministra com o esforço financeiro que era necessário para executar a distribuição de agua e recolha das águas residuais urbanas, o que obviamente não passa de uma batota para justificar os crimes danosos cometidos pela administração publica ao longo dos anos.
A verdade, é que desde o inicio da década de 90 e obedecendo a directivas comunitárias que o sistema de distribuição ou recolha em alta, seja ele de agua ou saneamento, vem sendo ou deveria ter sido executado de acordo com os prazos estipulados, o que não aconteceu.
Senão vejamos o decreto-lei 152/97 ( http://dre.pt/pdf1s/1997/06/139A00/29592967.pdf ) que estipulava como prazo o ano de 2005 para que os sistemas colectores de recolha de águas residuais urbanas estivessem concluídos. Para isso a CEE disponibilizou fundos em quantidade suficiente para levar a bom termo o projecto. Só que a administração publica avessa à temática do ambiente, encarando-a mais como uma oportunidade de negocio do que uma necessidade para o desenvolvimento sustentável, protelou e protela quanto baste para que as coisas não funcionem, mesmo apesar das sucessivas condenações no Tribunal Europeu de Justiça.
Uma coisa é certa, os munícipes pagaram ás autarquias a cobrança pelo fornecimento de agua e recolha de saneamento básico, enquanto as autarquias utilizaram indevidamente esse dinheiro e não pagaram às entidades gestoras do sistema em alta, as empresas do grupo Águas de Portugal.
A ERSAR, uma entidade reguladora que como todas as suas congéneres vivem num plano inclinado dando ao explorador todas as vantagens e diminuindo o espaço de intervenção dos consumidores, apresentou uma recomendação que a generalidade das autarquias adoptou, onde visava as sanções para os incumpridores, sem que tivesse a mesma atitude para com as entidades explorados do sistema em baixa.
Assim as autarquias construíram uma divida para com o grupo Águas de Portugal,razão pela qual a Ministra Cristas vem invocar a falta de dinheiro para os investimentos que faltam e que já deveriam estar concluídos. O Povo pagou o que tinha a pagar, foi assaltado ao longo dos anos pelas entidades publicas e vê agora um recurso natural, bem essencial à vida, impenhoravel e que por isso mesmo não pode ou não deve ser objecto da falta de acesso por ausência de meios económicos.
A privatização da Águas de Portugal é pois mais um crime contra o Povo, não sendo sequer referendavel, mas sim objecto de uma luta tenaz contra este governo e todos aqueles que defendem a sua privatização, nos quais se incluem os socialistas.
A Agua não pode ser um negocio para encher os bolsos de alguns contra a maioria do Povo, que deve revoltar-se contra mais esta medida e exigir a dissolução do Parlamento e novas eleições, com o objectivo da criação de um governo democrático e patriótico, ao serviço da maioria do Povo.
REVOLTEM-SE, PORRA!


sábado, 26 de janeiro de 2013

RIA FORMOSA PÕE EM RISCO SAUDE PUBLICA

Sempre defendemos e continuamos a defender a Ria Formosa mas não podemos deixar passar em claro os crimes cometidos pelas entidades publicas contra a saúde publica.
Em principio, todos os anos, é declarada a classificação das "Zonas de Produção de Moluscos", com a atribuição de categoria A, B, C consoante a quantidade de coliformes fecais presentes na carne dos bivalves. A categoria A, que não existe na Ria Formosa, permite a venda directa ao consumidor sem necessidade de qualquer tratamento ou afinação; a categoria B implica o tratamento em depuradoras para poder ser comercializada; a categoria C, implica a transposição para outras zonas por um período prolongado a fim de se fazer uma afinação natural. 
A categoria C desapareceu na Ria Formosa, por obra e graça divina, como se não existissem coliformes fecais em quantidade suficiente para criar problemas para a saúde publica. As entidades envolvidas omitem que não há fiscalização, e partem do pressuposto de que os viveiros estão localizados em zonas de categoria B, o que é correcto. O que não será correcto, e toda a gente sabe-o, é que há muita gente a apanhar bivalves um pouco por toda a Ria, nomeadamente em zonas que obrigavam à sua transposição para outros terrenos.
Também todos sabemos que há comerciantes com poucos escrúpulos que não querem saber da proveniencia, mas que compram aqueles bivalves ao desbarato, relaxando preços em prejuízo dos produtores oficiais, sem cuidarem de saber até que ponto estão a pôr em causa a saúde publica, já que aqueles bivalves vêm contaminados e muitas das vezes nem são objecto de depuração.
O que as autoridades estão a fazer, é um autentico crime contra a saúde publica. Ao não classificar todas as zonas da Ria Formosa, mas apenas aquelas onde há produção controlada, estão a abrir a porta para a apanha descontrolada de moluscos contaminados, sem exercer qualquer fiscalização. E com que argumentos a fiscalização vai impedir a apanha, se as zonas não foram classificadas como proibidas?
O branqueamento das entidades publicas, no qual se insere mais esta medida, passa por esconder a real situação da Ria Formosa.
Quem consultar as analises do efluente tratado pode constatar que os níveis de fosforo e azoto tem vindo a aumentar; que os sólidos suspensos totais são em quantidade suficiente para turvar a agua da Ria e não permitir a fotosintese das plantas de fundo, servindo apenas para degradar os fundos. O IPIMAR reconhece a presença de macro algas oportunistas que impedem a renovação da agua, que consomem o oxigénio e que são causa de morte dos bivalves. Em resumo, a Ria Formosa enfrenta um problema designado de Eutrofização.
Apesar de todos os indicadores apontarem para que a Ria Formosa seja declarada como Zona Sensível Sujeita a Eutrofização as autoridades recusam-no. E porquê? Porque tal classificação, implicava um nível de tratamento superior ao efectuado, mas para isso era necessário um outro tipo de ETAR.
Depois de levarem anos a roubar os munícipes com o pagamento de um tratamento que não fazem e de terem gasto dinheiro de fundos comunitários, vêm agora dizer que não há dinheiro para resolver o problema.
Quem acredita na boa fé de um Estado que se comporta como um criminoso?
REVOLTEM-SE, PORRA

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Faro não é o Fareoeste.Mas Olhão será terra de Padrinhos?

Luís Graça. líder dos socialistas de Faro
O PS de Faro já reagiu às declarações de Macário Correia e considera que o autarca “colocou-se hoje fora da Lei e contra os Tribunais”, ao afirmar que não pretende abandonar a autarquia e que já solicitou ao Tribunal a aclaração do acórdão que o condenou à perda de mandato.
“Dois Tribunais Superiores confirmaram as sentenças e a pena decretada ao eng. Macário Correia por violações repetidas, sistemáticas e deliberadas às normas de planeamento e ordenamento do território e às leis ambientais”, dizem os socialistas em comunicado enviado às redações e assinado por Luís Graça, líder do PS da capital algarvia.
Tal como já tinha feito há seis meses, o PS volta a desafiar PSD e CDS-PP (partidos que integram a coligação que detém a maioria em Faro), para “sem subterfúgio, dizer se o eng. Macário Correia, por ser do partido do Governo, está acima da Lei e acima dos Tribunais”.
“Lamentamos que a estratégia do eng. Macário Correia passe por ‘isaltinar’ a capital do Algarve, recorrendo a todos os expedientes para adiar o que já está decidido e sentenciado pelos tribunais”, referem os socialistas, sublinhando que “Faro não é o ‘faroeste’ e os farenses não merecem passar por este vexame”.
O PS frisa que Macário Correia “violou deliberadamente o princípio democrático da igualdade – tratar igualmente o que deve ser igual – e o princípio da imparcialidade – o decisor público não pode decidir contra a Lei.”
Para os socialistas “não existem ilegalidades boas e ilegalidades más”, devendo os políticos “deixar à justiça o que é da justiça, abstendo-se de tentar condicionar os tribunais”.
O PS Faro volta a disponibilizar-se para “ajudar os autarcas da coligação de direita em funções a chegar até ao fim do seu mandato com dignidade” e exorta a maioria “a concentrar-se na resolução dos problemas e tarefas do Município em vez de tentativas de vitimização e manobras dilatórias para explicar o que está claro e decidido pelos tribunais.”
Noticia do Jornal do Algarve on Line
Nota do Olhão Livre:
Saberá António José Seguro que todas as infracções que Macário cometeu em OLhão ,o ainda presidente da CMO ,o Cacique Francisco Leal, fez muito pior, acompanhado por alguns vereadores da actual vereação?
Infracções ao PDM em Olhão são mais que muitas!
A começar pelas construções na Fuzeta do filho do  Camarada Segundo,que O PNRF dizia que só podia construir 36m2 e ao presidnete da CMO autorizou mais de 300M2, passando por cima dos pareceres contrários dos técnicos da CMO, não falando de dezenas para não dizer centenas de novas  construções em  terrenos da REN e RAN como as construções a norte da Rotunda, na  Urbanização Quinta João DOurém.,assim  como o de dezenas de construções construídas, em cima do traçado previsto no PDM, para a Variante Norte à E.N.125 em Olhão?
Saberá que António José Seguro que o PS em Olhão pagou a sede de uma campanha autárquica com um cheque da autarquia?
Saberá António José Seguro que a CMO continua a aprovar construções  de edifícios em Dominio Publico Maritimo, na Fuzeta,sabendo de antemão da ilegalidade dessas construções?
Saberá António José Seguro que há quase 100 queixas sobres as ilegalidades da CMO, no ministério publico?
Saberá António José Seguro que a CMO insiste cometer crimes diários ao  mandar esgotos Tóxicos  directos para a ZPE da Ria Formosa, em OLhão,destruindo assim toda a biodiversidade na Rede Natura 2000 da qual a Ria Formosa faz parte?
Saberá António José Seguro que o vice presidente da CMO  António Pina (junior)andou a oferecer bilhetes  de divertimento infantil ,em nome pessoal para os alunos do 1ª ciclo,mas em troca,será que em troca,  isentou o pagamento de ocupação de via publica à firma que lhes deu os bilhetes?Se isso aconteceu, não será isso peculato?
Bom Faro não será o Faroeste  mas e Olhão será o quê???? Será Terra de Padrinhos???Ou de afilhados?

O ROUBO NA FACTURA DA ÁGUA CONTINUA

A AmbiOlhão (ou RoubiOlhão, como lhe queiram chamar) já nos habituou aos seus desmandos e não deixaremos de continuar a lutar por aquilo que julgamos ser os interesses dos munícipes. Para manter gente que não trás nada de novo ao concelho, que só está ali, pago por todos nós, para tentar projectar a imagem de um puto, mal educado, vaidoso, pretensioso e prepotente, que será o potencial candidato do P"S" à câmara de Olhão.
O que apresentamos hoje é uma factura de água de um munícipe, que não estando em casa, não tendo qualquer consumo de água, como a imagem da factura mostra, não fazendo lixo nem se servindo do saneamento básico, acaba por pagar 6,83 euros. Admitindo que os munícipes tenham que pagar uma taxa fixa, como forma de contribuir para a manutenção, aqui dá para perceber no exagero (roubo) em que caímos. Daquilo que deverá ser um valor simbólico, transforma-se numa enormidade para muito boa gente.
É o País que temos, é o concelho que temos, são os governantes que temos, são os políticos que temos. Tirar de uns para pôr nos outros, é tirar do sal para meter em salmoura. Quem aprova, ou quem se abstem, quando estas coisas são votadas deveria pensar que fo eleito para servir os interesses da comunidade e não para se servirem a eles próprios. P"S" e PSD mancomunados na câmara são os responsáveis por estas situações.
 
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

OLHÃO: DOCAPESCA UM PERIGO


As imagens acima mostram-nos o exterior das instalações da DOCAPESCA em Olhão, onde diariamente trabalham um avultado numero de trabalhadores e operadores.
O Estado, detentor da empresa, que é muito lesto a exigir dos privados, é ao mesmo tempo demasiado lento em cumprir com as suas obrigações, nomeadamente em matéria ambiental. Senão vejamos, todo o telhado daquelas instalações é de amianto que contem células cancerígenas, expondo assim a saúde de todos os que ali trabalham. E já se fizeram ouvir vozes de descontentamento com a situação, mas a administração faz orelhas moucas.
Mais, para alem dos que por ali trabalham, ali são processados produtos alimentares não se sabendo até que ponto não poderão interferir com a saúde dos consumidores.
E porque o que está em causa é a saúde de cada um, a Docapesca tem um sistema de tratamento de águas no qual utiliza cloro sem conta nem peso e muito menos medida; vai a olho. Qualquer um sabe que o cloro é incompatível com os géneros alimentares, pondo em causa a qualidade do pescado.
Percebe-se que a Docapesca queira dar a perceber que trata as suas águas com este tratamento, atribuindo aos coliformes fecais todos os males, mas perguntamos nós, e então os hidrocarbonetos que estão presentes  nas águas da doca e com muito fraca renovação?
Andam a querer tapar o sol com a peneira!
Mas mais, não há muito tempo, que foi levantada a questão dos esgotos da docapesca por estes descarregarem dentro do porto, e resolveram-se por umas obras para calar as más línguas que diabolizavam o facto. Pois bem, passados os primeiros tempos, eis que volta tudo à mesma, com as descargas continuas.
Esta Docapesca é realmente um perigo para a saúde de todos nós, os que lá trabalham, dos operadores, dos consumidores de peixe e de todos aqueles que fruto da poluição vêem os seus rendimentos baixarem dia.a-dia. Não nos bastava um Gaspar; afinal são muitos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

RIA FORMOSA: RESCALDO DISCUSSÃO PUBLICA

Como previsto, realizou-se ontem no Auditório do IPIMAR a discussão publica sobre a petição "SALVEM A RIA FORMOSA", não com tanto publico como o desejado, mas com uma plateia interessada na discussão dos problemas que afectam a Ria.
Nunca é demais realçar o facto de a Câmara Municipal de Olhão ter recusado instalações capazes para o fim em vista, até por ser uma das entidades com graves responsabilidades no que à poluição diz respeito.
Também uma palavra de desagrado para o sectarismo dos representantes do Sindicato dos Pescadores, por não se verificar a presença do deputado que eles entendiam dever estar presente, sobrepondo os interesses partidários acima dos problemas dos profissionais que diz representar, quando os subscritores da petição estão disponíveis para discutir estes problemas com qualquer força politica.
A sessão, como não podia deixar de ser, foi presidida pelo deputado Cristóvão Norte, nomeado relator pela Comissão Parlamentar de Ambiente que fez questão de frisar que era nessa qualidade que ali estava e não em representação do partido pelo qual foi eleito.
Da discussão, com três partes distintas, a erosão e medidas de mitigação da erosão costeira, poluição e ordenamento, foi possível concluir que as autoridades publicas, não têm o mínimo de preocupação com a degradação ambiental, económica e social das populações da Ria Formosa.
Ficou demonstrado que a destruição da Península de Cacela não visou melhorar o quer que fosse, mas sim causando mais prejuízos do que aqueles que já tinha, sintetizado numa frase chave do representante da ADRIP, uma associação de defesa do património daquela povoação: "SEM CORDÃO DUNAR, NÃO HÁ RIA". Esta frase define bem o problema essencial da Ria, uma vez que sem o cordão dunar desaparece toda a actividade económica tradicional, perdem-se valores naturais imensuraveis e põe em risco as populações ribeirinhas.
Sobre a poluição ficou provado que a Ria Formosa sofre o impacto das descargas das ETAR, publicas, que está em risco de eutrofização tal como entendido pelo Tribunal Europeu de Justiça e que as entidades publicas que já deviam ter atribuido tal classificação há muitos anos, continuam a recusar, numa prova evidente de que não querem resolver o problema.
Em termos de ordenamento ficou demonstrado a forma como o Estado português discrimina as populações em função das suas condições sociais e económicas, dando a interpretação mais conveniente dos interesses daqueles que usando e abusando do Poder se servem do património publico, em detrimento da população em geral.
Pena que não tivesse uma maior participação das populações, assumindo daqui a nossa culpa por não termos conseguido fazer passar a mensagem. No entanto e porque somos teimosos e convictos das nossas razões, já estamos a estudar uma outra forma de comunicação que seja capaz de mobilizar as pessoas para a luta, posto que sem luta não há vitoria. E pode o Poder politico ficar ciente de que não deixaremos cair em saco roto,as reivindicações apresentadas, que no fundo devem representar não um acto de indignação mas sim de revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Ruben Faria ganha a ultima etapa do Dakar 2013 e é o melhor piloto português de sempre na mitica prova! Parabéns Ruben Faria.

Ruben Faria (KTM) alcançou este sábado o melhor resultado de sempre de um piloto português no Dakar, ao terminar a mítica prova de todo-o-terreno na 2. posição, atrás do companheiro e líder da equipa, o francês Cyril Desprès.
Noticia do Record on line 

O “motard” Ruben Faria tornou-se hoje o melhor português no Dakar, ao terminar a prova rainha de todo-o-terreno no segundo lugar, numa edição que consagrou pela quinta vez os franceses Cyril Despres (motos) e o Stephane Peterhansel (automóveis).
    Imagem
Aos comandos de uma KTM, Ruben Faria terminou a prova em grande estilo, ao ganhar a 14ª e última etapa, beneficiando da penalização de 15 minutos imposta ao chileno Francisco Lopez, também em KTM, que tinha o tempo mais rápido na chegada a Santiago e terminou no terceiro lugar do pódio.

Ruben Faria, que completou em 1:43.06 horas os 346 quilómetros cronometrados entre La Serena e Santiago, tornou-se o melhor português de sempre na prova, melhorando o terceiro lugar conquistado por Hélder Rodrigues nos dois últimos anos.

Despres, colega de equipa de Ruben Faria na KTM, sagrou-se virtual campeão do Dakar pela quinta vez, depois dos sucessos em 2005, 2007, 2010 e 2012, quando falta cumprir a “formalidade” de 150 quilómetros na capital chilena, no domingo.

Peterhansel (Mini) também celebrou o quinto título ao volante de um automóvel (2004, 2005, 2007, 2012 e 2013), aos quais se juntam mais seis na categoria de motos (1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998), o que faz do piloto francês o mais sucedido da história da competição.

«Hoje o que me apetece dizer é: nada mau para um aguadeiro», disse Ruben Faria, resignando-se ao posto de número dois, numa equipa em que Despres, que detém 10.43 minutos de vantagem no topo da classificação, era o chefe de fila incontestado.

A edição de 2013 da prova rainha de todo o terreno correu bem aos portugueses, com Hélder Rodrigues (Honda) a terminar na sétima posição da geral e Paulo Gonçalves (Husqvarna) a fechar os 10 primeiros, depois de hoje terem sido terceiro e sexto posicionados na etapa, a 24 segundos e 2.32 minutos, respetivamente. 

 Noticia retirada daqui:

Os autores do Olhão Livre querem endereçar ao Ruben Faria,e a todos os seus fãs e familiares, os parabéns por essa melhor classificação de sempre ,e pela vitáoria da ultima etapa viotória essa que há muito lhe lutava por ela.
Um  um piloto de Olhão é 2ª da classificação geral da final da maior prova Internacional  dessa categoria,prova essa que há partida tinha 196 concorrentes , todos de nivél internacional,e que o Ruben a todos superou ,menos ao seu chefe de equipa,que só não superou por ordens da própria equipa,e Ruben como  verdadeiro Filho de Olhão  cumpriu a sua palavraabrandou e prestou sempre a devida ajuda,ao rancês Cyril Desprès.para ganhar a prova pela 5ª vez.
Ruben  Faria elevou bem alto o nome de Olhão a nível internacional.esperamos que tenha da parte da autarquia e da região do Algarve e do governo, o reconhecimento que lhe é devido.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

RIA FORMOSA: O CAMINHO É O DA LUTA!

A dois dias dias da realização da sessão publica sobre a Petição Salvem a Ria Formosa, preparada para o auditorio do IPIMAR, no Sabado à tarde entre as 15 e as 18 horas, e contra a vontade da Câmara Municipal de Olhão, que recusou a cedencia do espaço, ignorando a importancia que qialquer discussão sobre a Ria Formosa tem para a população da cidade e da região, cabe-nos levantar algumas questões que certamente serão abordadas por serem do interesse geral.
Quando as entidades publicas promovem os planos de ordenamento devem estabelecer claramente quais os obectivos a que se propõem, tendo em vista uma correcta utilização e transformação dos solos, por forma a salvaguardar o futuro das novas gerações.
Os terrenos junto ao litoral, em regra são de excelente aptidão agricola, até por serem o ultimo ponto de chegada dos aluviões, aquando da epoca de chuva. Tambem é sabido que são demasiado apreciados pela sua proximidade ao mar, muito especialmente pela cobiça dos especuladores imobiliarios que a unica coisa que pretendem é lucro facil e rapido, contando com a cumplicidade das autoridades que transformam santuarios de diversidade numa teia escura com indicios de trafico de influencias e solos e sinais, suspeitas de corrupção.
Quando planos de ordenamento como o POOC ou o POPNRF criam áreas de urbanização programada ou areas urbanas consolidadas em servidões administrativas, sujeitas a processo judicial para fazer prova da titularidade dos terrenos, estã na pratica a reconhecer ou a incentivar à edificação em áreas que deveriam ser preservadas. E são as mais valias provenientes desse trafico, em que o anterior proprietario nada podia fazer e se vê obrigado a vender os solos por uns trocados, que alimentam todo este sistema.
 É assim na Quinta do Lago, como se vê nesta imagem, com uma construção a oito metros da linha de agua, mas aqui e porque os interesses instalados eram mais que muitos os nossos governantes, fizeram uma "vaquinha" isto é um acordo para que tudo fosse possível. Alias neste território, neste concelho e sob a presidência do actual presidente da Comissão Parlamentar de Ética foram cometidos inúmeros crimes contra a Reserva Ecológica Nacional ao ponto de, e para que o senhor pudesse construir a sua "casinha" fosse alterada a cartografia daquela reserva. Ele há com cada coisa!
Mas as autarquias, particularmente os seus gestores, porque neste País, inventado, não há justiça foram à boleia, porque o imobiliário movimenta muitos milhões e sempre podiam cair alguma coisa para os netinhos, que assim e apesar de ainda estarem nos alforges dos progenitores, já nasciam ricos.
Quem diz que este prédio na Fuzeta não está em Domínio Publico Marítimo? Se o pretenso proprietario não  desencadeou a acção judicial para ver reconhecida como sua, a propriedade, pergunta-se como pôde a Câmara Municipal de Olhão emitir a licença de construção? Vou eu dizer que Francisco Leal é corrupto? Longe de mim tal ideia, que não vi passar o quer que fosse, mas que há coisas esquisitas. há!
Também um tal João Alves, coordenador das áreas protegidas do sul do ICNB, em declarações prestadas ao programa BIOSFERA, terá dito que aquele era um "Espaço Urbano Consolidado" porque estava infraestrurado, e tinha razão. vejam então como:

Foram colocar um colector de esgoto no meio da Ria, prevendo promover o aterro da zona, apesar de estar em plena Zona de Protecção Especial, e de o POOC o proibir.
Significa isto que as restrições ao uso e transformação dos solos só é aplicável para os mais desprotegidos, com menos conhecimentos, mas que toda a espécie de trafulha nos diversos níveis do Poder pode amealhar mais uns trocos.
Enquanto isso, afiando a faca como não podia deixar de ser, criaram com os malfadados planos de ordenamento, "áreas a renaturalizar" ou seja demolir o edificado em cimas das ilhas barreira.
Não sendo por razões ambientais, que já nem as invocam perante os imensos crimes por eles cometidos, nem por razões da dominialidade que apenas tem um destinatario, o do costume, que outras razões senão politicas de subserviencia aos poderosos interesses turístico-imobiliários?
Desta imagem recolhida na Praia de Faro, que casas pensam que irão demolir? Obviamente as dos pescadores.
Está mais que provado que estes planos de ordenamento não trouxeram qualquer espécie de desenvolvimento económico ou social para a população da Ria Formosa e como tal deve ser exigida a sua imediata revogação. Foi com os condicionamentos provocados ``as actividades económicas tradicionais e a promoção do uso balnear quase em exclusivo que degradaram as condições de vida das pessoas que têm todos os motivos para estarem indignadas e revoltadas com o Poder politico.
REVOLTEM-SE, PORRA! LUTEM!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

RIA FORMOSA: QUEM QUER COMBATER ESTE CRIME?



Não pensem que as imagens em cima são de alguma publicidade de creme para a barba. Elas reportam a descarga das águas da ETAR POENTE de Olhão, motivo mais que suficiente para pôr em causa a eficácia do tratamento efectuado naquela suposta ETAR.
Apesar de a Comissão Europeia se prepara para fazer sentar no banco dos réus o Estado português por incumprimento das normas europeias sobre as descargas de águas residuais urbanas; apesar de já estar no Ministério Publico uma queixa crime contra a Águas do Algarve por estar a poluir a Ria Formosa, apesar da   própria Inspecção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território reconhecer que há um incumprimento nas descargas desta ETAR, nada é feito para acabar com a poluição.
Mas não pensem os nossos leitores que se ficam por aqui os crimes ambientais cometidos contra a Ria Formosa. Temos mais e mais para mostrar.
Esta imagem é da ETAR Nascente de Faro e como se pode ver o efluente desta ETAR não é compatível com a massa de agua receptora. As partículas em suspensão não deixam passar a luz solar sem a qual não há fotosintese, a principal fonte do oxigénio, indispensável à vida aquática.


E mais, regressando à ETAR de Olhão, que no meio tem um poço. Estando as telas que deveriam impermeabilizar os solos, imaginem como estará o lençol freático seguramente contaminado pela poluição da ETAR. Se um dia voltarmos a precisar de utilizar massas de agua subterrâneas, imaginem o estado em que se encontram e que tratamento não será preciso para a repor em condições.


E como os nossos autarcas, são exímios a botar discursos pró-ambientais aqui mostramos imagens de esgotos directos para a Ria Formosa, sem qualquer tratamento. As duas primeiras fotos desta sequência são de Olhão, uma na Marina e outra junto ao cais de embarque para as ilhas. E porque nesta matéria, normalmente só se refere Olhão, mostramos na imagem de baixo, a saída de um esgoto directo sem tratamento em Faro cujo presidente, alem de ser um pseudo-ambientalista é presidente do Comité de Ambiente para as Regiões da Comunidade Europeia.
Todos bons malandros, mas quem paga as favas são os pescadores,viveiristas e mariscadores e também a população em geral que imagina, perante o marketing politico, que as águas balneares reúnem as melhores condições, o que é falso. É todo o ecossistema da Ria Formosa que está a ser posto em causa, com o objectivo de afastar aqueles que vivem de e na Ria Formosa e fazer imergir o sector turístico-imobiliário, aquele que pode proporcionar dinheiro não ao País, não às pessoas mas a eles próprios decisores políticos.
Por essas e outras é de extrema importância de todos na sessão publica a realizar mo auditório do IPIMAR, Sábado, dia 19 entre as 15 e as 18 horas.
Divulga, partilha com os teus amigos nas redes sociais, comparece e participa para que todos juntos possamos dar a volta a esta situação. 
LUTEM! INDIGNEM-SE PORRA!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

RIA FORMOSA: QUE DEMOLIÇÕES?



A Ria Formosa está regulada, mal, por dois planos de ordenamento, o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) e pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa, e supostamente os critérios que presidiram à sua elaboração, deveriam ser ambientais, dado tratar-se de uma zona "protegida", pelo menos para a população indígena.
Na verdade quando dentro de uma Zona de Protecção Especial se coloca um colector de saneamento básico e se prepara um aterro; quando se admite construções supostamente legais porque autorizadas, mas com o mesmo impacto ambiental que todas as outras; quando se permite a construção de campos de golfe poluentes em Domínio Publico Marítimo; quando se permite a edificabilidade em Domínio Publico Marítimo, não são razões ambientais as que estiveram no espírito de quem elaborou estes planos de ordenamento. Foram sim, razões estritamente politicas.
É certo que não há dinheiro para mandar catar um cego, mas por vezes e quando se trata de perseguir as populações indefesas, ele aparece vá-se lá saber de onde. Devido à crise financeira em que os actores políticos meteram o País, muitas são as pessoas que acreditam que as casas nas ilhas barreira não serão demolidas e que por isso deixaram de procurar uma solução politica.
O Domínio Publico Marítimo é pertença do Estado e envolve uma faixa de cinquenta metros, contados a partir da Linha de Maré Viva de Águas Equinociais, e mesmo as parcelas de terreno do domínio privado constituem servidão administrativa, isto é estão sujeitas a uma autorização, precária, para a sua utilização.
Mal se compreenderá então, que os Planos de Ordenamento ao criarem as áreas a renaturalizar (demolir) se tenham "esquecido" de todas as outras áreas, particularmente as abrangidas pelo Domínio Publico Marítimo. As autoridades envolvidas, como não podia deixar de ser, face às contradições ambientais, que invocavam, mudaram de estratégia e passaram a invocar a segurança de pessoas e bens, mas confrontadas com soluções mais económicas e amigas do ambiente, vêm agora invocar a dominialidade inquestionavel.
Acontece porem, como se percebe com facilidade, que a dominialidade é ou deveria ser invocada de igual para todos, não discriminando as populações de acordo com as suas condições sociais e económicas, como é o caso. Em boa verdade, o que estes planos de ordenamento fazem é promover, habilitar a especulação imoboiliaria com contornos sugestivos de actos que podem configurar crimes.
Essa é uma das questões a ser levantada na Sessão Publica a realizar no próximo Sábado, dia 19, entre as quinze e as dezoito horas, no Auditório do IPIMAR em Olhão, sessão essa que contará com a participação do deputado relator da Comissão Parlamentar de Ambiente.
A participação da população é tanto mais importante quando estão em causa a degradação ambiental, social e economica da Ria Formosa, e só a união de todos pode resultar na reversão politica. Por isso daqui apelamos à divulgação, partilha de todos os nossos leitores.
PARTICIPA e mostra a tua INDIGNAÇÃO! COMPARECE.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

RIA FORMOSA EM DISCUSSÃO

Dia 19 pelas 15 horas em Olhão vai decorrer uma audição dos subscritores da Petição Salvem a Ria Formosa e que conta com a presença do deputado relator da Comissão Parlamentar de Ambiente, Cristóvão Norte.
Uma primeira palavra para a actuação da Câmara Municipal de Olhão ao recusar a cedência do auditório da Biblioteca Municipal. A audição não é um acto de um partido, mas de um representante de um órgão de soberania ao qual a edilidade devia prestar todas as condições para a realização de um trabalho decente e com a participação do maior numero possível de pessoas. A Câmara Municipal de Olhão e o seu presidente assim não o querem, porque sabem os crimes que têm cometido contra a Ria Formosa. O Parlamento devia manifestar o seu repudio pela afronta declarada de um presidente em final de mandato.
As imagens que trazemos dizem respeito à situação de Cacela Velha, mas que podia ser na Praia de Faro ou num outro qualquer ponto do cordão dunar da Ria Formosa e que ninguém deseja ver não só pelo rasto de destruição como pela segurança das pessoas.
Nesta faixa, outrora península, que a Valentina Calixto transformou em ilha, adivinha-se que a não ser feita uma intervenção urgente existe o perigo real de as águas oceânicas chegarem à arriba de arenite onde existe um pequeno povoado histórico em que o Forte, a Igreja e o próprio Cemitério correm o risco de derrocada.
Com relativos baixos custos é possível corrigir a situação, assim haja a vontade politica que tem faltado. Nos dias de hoje e já com alguma experiência noutros pontos, como em Leirosa, é possível dotar o cordão de mais altura com recurso às mangas de geotexteis, enchidas no local e que após essa operação são recobertas com areia e revegetadas.
Esta intervenção deve ser acompanhada de uma outra, também ela com recurso aos geotexteis, mas para a criação de recifes artificiais multi funcionais que alteram a dinâmica das ondas, o que permite o aumento da mancha de areal da praia.
Mais importante se tornam as intervenções desejadas, se deixarmos de ver as ilhas barreira apenas como zonas de lazer mas também como uma protecção às zonas ribeirinhas da Ria formosa, em que a diferença da cota da  linha de marés vivas de águas equinociais à cota dos solos é mínima e em situação de vendaval todas essas zonas poderão ser alagadas. Prevenir o risco, é do que se trata.
As pessoas não podem ou não devem continuara pensar em acções quando o mal as atinge. O facto de em dado momento as praias apresentarem um pouco mais de areia não é impeditivo de, na conjugação de um vendaval forte com o preia mar de marés vivas equinociais, todo o cordão dunar ser objecto de um galgamento oceânico que tal como aconteceu na Fuzeta, varreu tudo o que estava em cima da Ilha.
Assim e daqui apelamos à participação de todos, os que têm interesses materiais e também dos que têm interesses difusos, na sessão programada.
Por fim, cabe aqui dizer que a Comissão Parlamentar de Ambiente não tem o poder decisório, mas elaborará um Relatório que enviará ao respectivo Ministério.
Está na hora da população indígena mostrar a sua indignação pela passividade das entidades com responsabilidades nesta matéria e que votaram a Ria Formosa ao abandono.
INDIGNEM-SE!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

POLUIÇÃO NA RIA FORMOSA


As imagens acima são bastante elucidativas quanto à qualidade das águas da Ria Formosa. É bem visível a gordura e a poluição com que estão matando a nossa Ria, dispensando as imagens mais comentários.
Cumpre-nos de qualquer das formas chamar a atenção para o facto de no decorrer do ano de 2005 e perante a insistência de um Movimento designado de Avisar Toda a Gente ter encetado uma serie de diligencias junto das entidades responsáveis, que nada fizeram.
A Câmara Municipal de Olhão sob a presidência de Francisco Leal nesse ano passou a posse da ETAR para o domínio da Águas do Algarve, entidade gestora do sistema multi municipal e a partir daí, lavou as mãos como Pilatos, declinando as responsabilidades pela instalação de uma infra estrura já nessa altura, obsoleta.
A Câmara Municipal de Olhão é accionista da Águas do Algarve, embora ainda não tenha cumprido como é sua obrigação, com o a parte que lhe cabe no capital social daquela empresa, Deve à Águas do Algarve cerca de dez milhões e isso faz com que não tenha muita moral para exigir o funcionamento correcto de uma ETAR que tem o efeito contrario ao pretendido, precisamente o de poluir a Ria, matando toda a espécie de vida aquática, seja peixe, marisco e plantas.
As principais instituições em matéria de ambiente fingem não saber ou branqueiam os crimes cometidos por toda esta cambada.
Já aqui demonstrámos que apesar de reconhecerem o incumprimento de normativas de descarga, mandam arquivar uma queixa apresentada. Durante a discussão publica do Plano da Agua foi apresentada pela ARH, serviços desconcentrados da Agência Portuguesa da Poluição (Ambiente) as excelsas qualidades das águas da Ria Formosa, quando todos nós sabemos do contrario.
Todos os anos se registam a morte pela poluição de aves migratórias que fazem escala na Ria, espécies protegidas e pela quais o Estado assumiu o compromisso de as proteger.
A Polis, uma empresa estatal do faz de conta depois de ter cometido toda a espécie de crimes contra o ambiente, também veio dar uma penachada, tornando-se madrinha de pradarias marinhas, uma outra forma de branquear o licenciamento das ETAR o incumprimento dos normativos de descarga.
A população indígena da Ria Formosa pode e deve revoltar-se contra as más praticas das entidades publicas que gerem os nossos destinos
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

OLHÃO: AMBIENTE E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA




A Câmara Municipal de Olhão e os seus autarcas, já nos habituaram às suas concepções em matéria de ambiente e conservação da natureza. Ainda recentemente fizeram um grande alarde de um seminário sobre o voluntariado ambiental que decorreu na cidade. Para quê, se depois somos confrontados com situações como as que as imagens documentam?
Decorria o ano de 2010, quando a Câmara Municipal resolveu proceder ao aterro da zona, o que foi prontamente denunciado, tendo a CCDR Algarve tomado um posição "didáctica" sobre o assunto.
Dois anos depois é o que se vê.
Na primeira vez, o aterro partia de fora para dentro, mas agora de uma forma mais subtil e demorada, de dentro para fora, aproveitando os resíduos da actividade da salicultura. E é de tal forma que não se coibiram de arrancar a vegetação que dava abrigo ao Caimão, a célebre galinha emblema do Parque Natural da Ria Formosa, espécie protegida.
Em contrapartida puseram a descoberto um cano que o SEPNA, a brigada do ambiente da GNR, não quis ver quando chamada a intervir, apesar de a denuncia assim o apontar.
A zona está classificada como Reserva Ecológica e dentro dos limites do Parque Natural da Ria Formosa, que parece também sofrer de miopia.
Uma outra linha de agua perto do local e que a CCDR mandara vedar ou proteger, vê os marcos fora do sitio, prevendo-se que no curto prazo, toda a zona venha a ser aterrada, sem o mínimo respeito pelas especies protegidas que ali habitam.
A cumplicidade muito conveniente entre a autarquia e o prevaricador que procedeu ao aterro, é por demais evidente. Aliás a Câmara Municipal de Olhão tem vindo a ampliar a sua Horta de tal forma que também agora faz de parque de sucata, visível aos olhos de quem ali passeia, numa clima de clara impunidade.
Obviamente que daremos conhecimento à CCDR para os fins tidos por convenientes e que desta vez se deixem de lamechices didácticas e apliquem as coimas previstas, ou será que essas são para ser aplicadas apenas ao cidadão comum, sem ligações aos titulares de cargos políticos.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

OLHÃO: AQUI HÁ RATO E RATAZANA!


A Câmara Municipal de Olhão e os seus autarcas em particular somam atropelos atrás de atropelos aos planos de ordenamento e não só, tal o clima de impunidade instalado no País, para os detentores de cargos políticos.
A obra que as imagens documentam, à partida e por falta do Aviso a que está obrigada a colocar de forma visível da rua, parece tratar-se de uma obra clandestina, mas não. É que a parcela ou lote está situado por detrás da desactivada ETAR da Fuzeta e a menos de cinquenta metros da Linha de Preia-Mar de Águas  Vivas Equinociais, o que de acordo com a Lei da Agua, do POOC, do POPNRF constitui Servidão Administrativa.
Mais, a fazer fé na Lei da Agua, este espaço está sujeito à prova, em processo judicial próprio, da titularidade da propriedade, sem o qual a Câmara Municipal de Olhão não poderia sequer aprovar, em sede de informação prévia, a sua utilização para operações urbanísticas.
Tudo indica que os pretensos donos do espaço e da obra sejam de Braga, sendo que de há uns anos a esta parte a edilidade olhanense e o clube de futebol local, têm seguido uma postura negocial pervilegiada com sectores daquela região, o que cremos será pura coincidencia. Será?
Dada a localização do espaço, tem de haver outras entidades envolvidas no processo, desde logo a Capitania do Porto de Olhão que tem a jurisdição sobre as águas naquela zona. Mas também o Parque Natural da Ria Formosa, porque o espaço está ao abrigo do POOC Vilamoura-VRSº António. A Agência Portuguesa do Ambiente, serviços desconcentrados da ARH, que tem a tutela dos recursos hídricos.
No seu conjunto, as três entidades, fazem parte do aparelho repressivo de quem trabalha na Ria Formosa, perseguindo pescadores e mariscadores, mas ao mesmo tempo são cúmplices nestas negociatas, por omissão dos seus deveres. Senão vejamos:
O Parque Natural da Ria Formosa (ICNB) foi o autor do POOC e devia fiscalizar a sua área de intervenção. Não o faz, argumentando com a falta de vigilantes da natureza. Ao contrario, na elaboração do POOC, o Parque criou zonas destinadas ao imobiliário em Servidões Administrativas, misturando a Zona de Protecção Especial e o Sitio de Interesse Comunitário, Como organização que devia pervelegiar o ambiente tal desiderato é criminoso. Aliás, o Parque existe para acabar com as actividades económicas tradicionais da Ria, habilitando, promovendo, omitindo a poluição da Ria Formosa. Em suma, é um daqueles institutos que já devia ser extinto, tal a sua inutilidade para a população da sua área de intervenção.
A Capitania de Porto, essa então apenas sabe abordar, fiscalizar os pequenos barcos dos mariscadores e apesar de ter uma delegação na Fuzeta não consegue ver os crimes contra o Domínio Publico Marítimo na sua jurisdição, talvez por miopia dos seus responsáveis.
A ARH onde pontificava a Valentina Calixto e agora substituída pelo filho de um ex-secretario de Estado PSD, sabe bem das razões que levaram ao encerramento da barra aberta pelo mar em 2010 e que tem a ver precisamente com as construções nesta zona.
Quem em boa verdade, pode dizer que há corrupção, se ninguém viu alguém a pagar/receber o quer que seja? Que há ilegalidades, irregularidades, passiveis de constituir crime, há! E ninguém corre riscos desnecessários, sem contra partidas, também é verdade a não ser que seja para uma causa de beneficiencia.
Dos autarcas de Olhão, da classe politica local, tudo é de esperar, o que não seria de esperar é a ausência do funcionamento da maquina da justiça, quando temos processos pendentes há cerca de quatro anos.
Mas que a luta vai continuar até que as pessoas se revoltem e corram com esta cambada, vai. Disso podem ter a certeza!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Ratos à solta na Mercados de Olhão!

Os Ratos desta história não são os ratos de duas pernas que roem o dinheiro público na  empresa Municipal Mercados de Olhão, empresa mais que falida que diz o povo à boca cheia, deu 75 000€ (vindos da CMOlhão), como contribuição da sua parceria no evento da  Cartomante Maya.
A história que vos vou contar é de uma verdadeira Rata, que hoje invadiu os bares e cafés dos Mercados de Olhão, colocando todos os clientes em alvoroço e os donos dos bares indignados com o perigo que é para a saúde pública.
Essa Rata  que já é  conhecida como cliente habitual das toldas dos comerciantes que vendem nos Mercados de Olhão, lembrou-se hoje de vir passear aos bares e cafés da Mercados de Olhão se calhar atrás do cheiro do mijo da bruxa Maya que se andou a pavonear num desses bares, na presença de um dos vogais da  mais que falida empresa Municipal Mercados de Olhão.
A Administração desta empresa não liga às queixas que os comerciantes fazem dos ratos à solta dentro do mercado e depois acontecem cenas  tristes como estas. Era ver os turistas que comiam alguma coisa nos estabelecimentos indignados por haver ratos a passear serenamente entre os seus pés.
Que a referida administração faça ouvidos de mercador às vozes dos comerciantes da zona já é habitual. Os turistas é que irão fazer propaganda para os seus países da cidade de Olhão cidade que tem como atração, ratos a passear nos bares e cafés  e, claro,  bem perto da zona de esgotos directos para a Ria Formosa.
Será que quem manda na CMOlhão, que usa e abusa dos dinheiros públicos, como se diz à boca cheia em Olhão, não tem um pingo de vergonha, destes e doutros tristes episódios do quotidiano de Olhão?
Não terão dinheiro, não para lançar mais veneno para a Ria (como é mais fácil e habitual), mas  sim  dinheiro para  colocar armadilhas em toda a zona envolvente ou tomar outras medidas adequadas? 
Têm dívidas, mas esbanjam o dinheiro com Mayas, CR20, Reais Marinas! E o resto? E o que realmente é do interesse e da sua responsabilidade para com os munícipes contribuintes de Olhão?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

OLHÃO: ANO NOVO, CRIMES VELHOS

A Câmara Municipal de Olhão era ou é, a proprietaria da ETAR da Fuzeta, pois não se sabe muito bem se o espaço foi ou não alienado o que não a iliba da responsabilidade que tem em matéria ambiental no processo de desmantelamento da dita cuja.
Para alem de necessitar de um cartaz identificativo, visível do exterior para se saber que tipo de obra ali se prepara e que na sua ausência a transforma numa obra clandestina, as obras ali encetadas carecem do parecer prévio do Parque Natural da Ria Formosa.
Ontem fomos confrontados com a situação que a imagem documenta, verificando-se que recentemente foi aberto um dreno directo para a Ria cada vez menos Formosa.
Escusado será dizer que, como sempre, o Parque Natural da Ria Formosa que nestas situações se comporta como cúmplice dos crimes contra a Ria, nada viu, nada sabe sobre o que ali se passa. Tudo quanto diga respeito a poluição da Ria, o Parque Natural ignora, ou nos mesmos moldes de certos partidos, usa e abusa da retórica ambientalista quanto se trata de reprimir quem dela vive, mas perseguir quem a polui, quem a está matando, é mentira. Discursos e mais discursos para nada. Documentos só se for para substituir o papel higiénico.
Os serviços desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente - ARH que têm a responsabilidade de assegurar a qualidade das massas de agua, quaisquer que sejam, também finge não saber ou pior, consegue mentir e omitir este tipo de situações. Estou a lembrar-me do agricultor que despejou as águas da fossa e teve de pagar uma coima de cinco mil euros, mas que em relação às entidades publicas não mexe uma palha. Para que queremos nós organismos, que não cumprem nem fazem cumprir as normas de protecção ambiental? No fundo, trata-se de alimentar uma certa classe parasitaria que vive à custa do sacrificado Povo, neste caso pescadores e mariscadores da Ria Formosa (Fuzeta). Diga-se tambem que por se situar em Dominio Publico Maritimo, a ARH teria de emitir parecer previo.
Ou seja, crime na maior das clandestinidades, com a cumplicidade das principais entidades com responsabilidades na materia. Quem diria?
Olhão, de momento, apenas tem um candidato à presidência da Câmara Municipal, António Miguel Pina, também ele viveirista (de ostras) que pelos vistos só percebe dos cifrões, não tem uma palavra para explicar o crime cometido na Fuzeta, indo a reboque do cacique-mor, Francisco Leal.
Com esta canalha no Poder autárquico em Olhão, não se esperam melhores dias para a Ria Formosa, pelo contrario, estão matando a galinha de ovos de ouro da região. Ao Povo, resta-lhe dar luta sem quartel contra este bando sob pena de ser trucidado pelo rolo compressor da classe dominante.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

OLHÃO: CÂMARA TRAPALHONA

"O organizador do evento, Carlos Rosário, defendeu o mesmo, revelando que “a maior parte dos restaurantes da baixa de Olhão, que normalmente costumam fechar na noite de 31 de Dezembro, este ano vão estar abertos e já com muitas reservas. Todos ganhamos!, disse o empresário, que garantiu que este é um investimento exclusivamente privado, de sua iniciativa, e que implica um investimento de 75 a 80 mil euros"
Este trecho foi extraído de http://www.cm-olhao.pt/listar-artigos/621-este-ano-o-maior-reveillon-do-algarve-e-em-olhao e portanto não podem dizer que estamos a inventar, porque nessa matéria não há como os eleitos locais na CM Olhão.

A questão é que a Câmara Municipal através da sua empresa municipal, a Mercados de Olhão, "comparticipou" com 75 mil euros, ou seja pagou a totalidade do investimento. Estando a Câmara Municipal à beira da falência, recorrendo sistematicamente aos dinheiros da Ambiolhão que nós, munícipes, pagamos na factura da agua, e que põe os olhanenses à beira de um ataque de nervos, não se compreende que a autarquia assuma os custos de um investimento "exclusivamente privado".
Tal só será compreensivel, à luz da campanha eleitoral que para o partido no poder autárquico já encetou. Roubam ao Povo para gastos em festas, festinhas e festarolas, como se o Povo não estivesse à mingua dos tostões que lhe sobram.
Já o dissemos por varias vezes que nada temos contra este ou outros eventos de iniciativa privada, desde que sejam salvaguardados os interesses públicos, ou seja o nosso dinheirinho.
Aumentos da agua e do IMI como recentemente foram aprovados para gastar em campanhas eleitorais que apenas servem o partido de poder é criminoso, o que não espanta.
Curiosamente o empresário que prestou tais declarações e que assume a responsabilidade pela realização do evento, foi funcionário da autarquia e é cunhado do presidente do concelho de administração da Fesnima, outra empresa municipal. Haverá quem diga do trafico de influencias, que não nós. Simples coincidencia.
António Pina, pai e filho, um ex que teve grandes responsabilidades politicas regionais e o outro enquanto candidato á presidência da Câmara Municipal, bem se esmeraram, desdobraram, para o sucesso do evento, que afinal resultou num flop de tal modo que desta vez não divulgaram os resultados à comunicação social regional.
De flop em flop vai andando a gestão autárquica. Não tiveram dinheiro para realizar a centenária Feira de S. Miguel por causa da Lei dos Compromissos, mas souberam-na contornar para gastar este dinheiro.
Os olhanenses estão fartos desta cambada, que vive na maior, que esbanja os parcos recursos disponíveis, que assalta os munícipes em tudo quanto é taxas, para depois se deliciarem com almoços e jantares de comitivas e em representações mui duvidosas.
O Povo de Olhão está indignado com os seus autarcas mas vai larvando o sentimento de revolta, até que um dia...
REVOLTEM-SE, PORRA!